SERVOS & FUNCIONÁRIOS, SOLDADOS & MERCENÁRIOS

A profissionalização do Evangelho, a valorização de títulos e a busca por cargos sempre produziu homens  despidos do Espírito Santo. Objetivo errado, alvo errado.

Envaidecidos pela glória terrena,  a obra de Deus desvirtua-se das metas centrais estabelecidas por Cristo. Mas o que fazer, quando as metas do evangelho se perdem no tempo? 
Muitos já não vem a Cristo por convicção e fé, mas pela decisão de seguir uma profissão rentável. Nesse contexto, Jesus Cristo têm pago ótimos salários a seus funcionários. São os melhores já vistos. Resta saber se é possível ao homem receber duas glórias, uma no céu e outra na terra, e se também é permitido amar a Deus e as riquezas... Pois estribam-se nelas como o sinal visível da aprovação de Deus à fé que anunciam. Falta-lhes a ciência no entendimento da Palavra: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom(riquezas). -Mat 6:24

O profissionalismo na obra de Deus não representa conversão à fé cristã e ao Evangelho. Antes, aponta para a necessidade do novo nascimento, como no caso de Nicodemos, em João 3.

Balaão

A obra objetivando a recompensa também é vista no exemplo de Balaão, falso profeta, dono de uma jumenta que recebeu mais visão  e entendimento espiritual do que ele próprio. Ela pôde alertá-lo que naquele caminho seu destino seria trágico: encontrar-se com o anjo justiceiro de Deus. Falsos profetas, falsos mestres e falsos obreiros sempre erram o caminho: Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça;-2º Pe 2:15. Erramos também quando passamos a amar exageradamente a recompensa, ou seja, a riqueza que o Evangelho pode produzir em troca do nosso trabalho.

O ensino do Evangelho segundo Paulo: por amor

Para o apóstolo Paulo, cujos olhos e mente foram iluminados pelo Espírito Santo,  alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; outros anunciam a Cristo por contenção, não puramente. Mas outros, por amor. E conclui: Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo, e me regozijarei ainda. Fp 1:15-18

E outros palavras, o melhor Evangelho é o levado por amor a Cristo. Mas também importa que o nome do Senhor Jesus Cristo seja anunciado mesmo que por objetivos pouco nobres. Essa decisão é particular e pertence de cada um de nós, obreiros de Cristo. A recompensa será dada por Jesus segundo a obra de cada um e as intenções com as quais a executamos.

É algo parecido  com a comparação entre  servos e  funcionários, soldados e mercenários.

O servo

A palavra servo indica alguém que trabalha em regime de escravidão,  e se dedica a um senhor simplesmente pelo fato de que sua vida lhe pertence. Ele já não é dono de si mesmo. Sua vida pertence ao seu senhor e por ele foi comprado. Por isso não trabalha por salário, mesmo porque não tem direito a isso. E, como servo e  propriedade daquele senhor,  em troca de seu trabalho tem as garantias, como ensinou o Mestre:.... Leia na íntegra clicando aqui