Paulo César Moreira
Ricardo Adalberto de Carvalho
Talita Rocha

Belo Horizonte 20112 

1. INTRODUÇÃO

O termo sensoriamento remoto significa a obtenção de informações sem o contato direto com o objeto de estudo. Trata-se de uma técnica que se iniciou com a utilização de fotografias da superfície da Terra, tomadas a partir de balões, para a elaboração de mapas ainda no século XIX, pouco tempo depois da invenção da fotografia (SANTOS, 2008).
Na década de 1980, com a invenção do microcomputador e dos monitores coloridos, começou-se a generalizar o uso do computador para interpretar os objetos existentes nas imagens enviadas pelos satélites.
Atualmente, imagens de satélite são utilizadas nas aplicações mais variadas, como meio ambiente, vegetação, agricultura, mineração e geologia, clima, planejamento urbano e regional, entre outros.
A imagem obtida por meio digital é denominada um raster, ou seja, mapeada por bits. Isto significa que a imagem está organizada em uma série de linhas e colunas (forma matricial) formadas por pixels. Cada pixel (picture element) possui uma cor e dimensão (tamanho de pixel).
A classificação de imagens no presente trabalho baseou-se em imagens do satélite LANDSAT/TM5 (órbita/ponto: 227/062), na região do rio Tocantins, situado no estado do Paraná.
Dividiu-se a classificação das imagens em 2 (dois) tipos: supervisionada e nãosupervisionada.
A Classificação supervisionada depende de amostras de treinamento que sejam representativas das classes presentes na imagem. Assim, o algoritmo classifica os pixels para cada classe. As amostras de treinamento devem ser em número representativo e uniforme. 5 A Classificação não-supervisionada dispensa a definição do número de classes e das amostras de treinamento, uma vez que o algoritmo agrega pixels e o intérprete identifica as classes geradas pelo algoritmo...