Esta pesquisa parte do princípio de que a semiótica peirceana também é uma  teoria  a comunicação e cognição fundamentada filosoficamente. Irei, dessa forma, apresentar alguns princípios e conceitos essenciais que fundamentam a semiótica cujo alto grau de abstração, generalização e sistematização teórica nos permite a aplicação em diversos e distintos sistemas de discussões relativas à construção das obras de arte como complexos sígnicos. Tais complexos são frutos de processos de pensamento e construção artística que se originam a partir da busca de materialização do ideal estético emanado da obra arte. Esse estudo se apoia na semiótica peirceana para enfrentar essas discussões e propor três categorias que possam analisar as obras de arte, tanto em suas dimensões sígnicas como a partir de relações experimentais estéticas. Antes de apresentar tais categorias expor de forma sintética, categorias de dois autores (Paulo Laurentiz (1991) e Nelson Goodman que analisam os processos de invenção artística, fundamentados pela semiótica peirceana que por sua vez estão engendradas com as categorias fenomenológicas de Charles S.). Peirce; a observação da natureza e constituição em signos dos sistemas de linguagem.