Gerenciar grandes obras não é uma tarefa fácil. Existem muitos aspectos que precisam ser minuciosamente analisados e monitorados. Fornecedores, equipamentos, trabalhadores, prazos e muito mais. Condomínios de luxo, por exemplo, já têm os apartamentos esgotados quando o imóvel ainda está na planta. Nestas ocasiões, o consumidor já conta com uma estimativa de prazo para a entrega das chaves.

O que fazer neste cenário? Obviamente, a maior responsabilidade é da construtora, que precisa zelar pela qualidade da marca e pela segurança de seus funcionários e dos futuros consumidores. Outro exemplo: obras de linhas do metro ou trens. São milhões de passageiros todos os dias. É crucial que toda a estrutura mantenha-se de pé e assegure o transporte à população.

Ambas as demandas tem uma característica em comum: apresentam prazos, precisam ser estruturalmente perfeitas e também oferecem riscos à integridade física do funcionário que trabalha na obra. Assim como profissionais do setor já sabem, existe uma série de regras de procedimentos e equipamentos a serem seguidas. Quando realizadas de acordo com os procedimentos pré-estabelecidos, o profissional fica praticamente imune a qualquer risco.

Por outro lado, é justamente nessa parte que muitas empresas negligenciam os procedimentos de segurança. E é justamente aí que a organização se torna a virtude mais importante.

O empregador e o supervisor da obra precisam ser extremamente organizados para manter a segurança do trabalho funcionando. Em primeiro lugar, é necessário conferir com órgãos responsáveis e profissionais especializados os equipamentos que serão necessários. Obras em altura, por exemplo, devem contar com a utilização da cadeira suspensa e equipamentos suplementares, como cinturão de segurança, corda apropriada, trava quedas, talabarte, óculos de proteção e outros mais específicos.

Tendo tantos itens como este para inspecionar, é provável que líderes menos experientes possam se atrapalhar. Porém, como destacado, não pode haver erros nestes casos. Dessa forma, é muito recomendável que independentemente da experiência, ele utilize uma ficha de EPI (equipamento de proteção individual).

A ficha para controle de EPIs elenca os equipamentos necessários para a realização da obra com segurança, além de também poder montar uma base de dados para a fornecedora escolhida, a validade do material, quantas vezes o protetor pode ser usado, quando é necessária uma manutenção periódica, entre outros pontos.

Para mais informações, também é interessante consultar os sites do Ministério do Trabalho e da ABNT. Ambos são referências para o assunto. Somente com a organização é possível assegurar a integridade de todos.