Segurança Coletiva de Woodrow Wilson ao nossos dias
Publicado em 07 de abril de 2011 por Daniel Cruz de Andrade Flôr
Daniel Cruz de Andrade Flôr
Rio de Janeiro 2007
DANIEL CRUZ DE ANDRADE FLÔR
Trabalho apresentado ao Curso de pós-graduação lato senso em História das Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) como requisito parcial para a obtenção do diploma de conclusão do curso.
Dedico esse trabalho a todas as vítimas dos erros da comunidade internacional. Que ele ajude de alguma forma a diminuir o número de órfãos e refugiados de guerra civis espalhados pelo mundo
Agradeço acima de tudo a Deus por permitir a conclusão desse curso colocando em meu caminho as pessoas certas com quem pude contar. A meus pais e minha irmã pelo apoio incondicional a todos os meus sonhos, por mais distantes que pareçam. A minhas avós Lena e Lucy pelo apoio e carinho que sempre me acolhem.
Aos meus avôs Maciel e Guilherme pelo amor, torcida e alegria que sempre demonstraram com as minhas vitórias.
A minha tia Emília, Bilina e tio Marcos pelo carinho e preocupação comigo dispensados. Aos meus tios Marcelo e Mônica pela torcida e preocupação, mesmo distantes. A minha namorada Elisa pela paciência, amor e compreensão com que me acolhe e compartilha de meus sonhos. Aos meus professores que souberam entender minhas ausências, conseqüência da minha profissão. Ao Contra Almirante Wilson Barbosa Guerra pelo incentivo ao meu crescimento profissional e intelectual. Ao Capitão-de-Mar-e Guerra Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante do Navio-Aeródromo São Paulo, pelas discussões e apoio para a realização deste trabalho. Ao Capitão-de-Fragata Raimundo Medeiros Filho, imediato do "São Paulo", pelo apoio e preocupação desde meus anos como aspirante da Escola Naval.
INTRODUÇÃO
Muito discutida e criticada a Segurança Coletiva é apresentada nesse trabalho desde o nascimento de sua idéia com Woodrow Wilson até os dias atuais. Após a definição de alguns conceitos no capítulo 1 veremos como a partir de Wilson a Segurança Coletiva se deparou com erros e acertos até os dias de hoje. Como evoluiu da idéia "um contra todos" para as atuais missões de paz espalhadas pelo mundo aplicadas por forças multinacionais sob a responsabilidade da ONU. Para tanto seguiremos uma ordem cronológica.
No capítulo 2 veremos como a idéia inicial proposta através Liga das Nações se deparou com os interesses conflitantes das potências da época. Estudaremos o porquê da falência da idéia e como a experiência das décadas de vinte e trinta influenciaram a concepção da criação da Organização das Nações Unidas.
Após sua criação em 1945 analisaremos como a concepção de segurança coletiva vislumbrada na Carta da ONU ficou travada pela lógica bipolar da Guerra Fria. Novas alternativas à aplicação clássica da segurança coletiva foram, então, criadas dando início a outras interpretações e ações que culminariam nas missões de paz da ONU como trataremos ao longo do capítulo 3.
No capítulo 4, por sua vez, o foco de nossa análise se volta para o reaparecimento do conceito no pós-Guerra Fria. Os conflitos internos latentes durante quase toda a segunda metade do século XX aflorariam diante da queda da União Soviética, dando vez a novos desafios e ameaças a paz e a estabilidade mundial. O crescimento abrupto de guerras civis e, paralelamente, das missões de paz da ONU - agora com um novo caráter bem distante dos observadores militares pouco armados - levantariam grandes discussões acerca dos direitos humanos, soberania e intervenção.
Esses três aspectos, por sua vez, serão aprofundados no capítulo cinco quando
apresentaremos a nova proposta à comunidade internacional para a discussão, a chamada "Responsabilidade em proteger". Assim encerraremos, então, nossa análise da evolução do conceito de Segurança Coletiva ao longo do século passado até os dias de hoje.
Rio de Janeiro 2007
DANIEL CRUZ DE ANDRADE FLÔR
Trabalho apresentado ao Curso de pós-graduação lato senso em História das Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) como requisito parcial para a obtenção do diploma de conclusão do curso.
Dedico esse trabalho a todas as vítimas dos erros da comunidade internacional. Que ele ajude de alguma forma a diminuir o número de órfãos e refugiados de guerra civis espalhados pelo mundo
Agradeço acima de tudo a Deus por permitir a conclusão desse curso colocando em meu caminho as pessoas certas com quem pude contar. A meus pais e minha irmã pelo apoio incondicional a todos os meus sonhos, por mais distantes que pareçam. A minhas avós Lena e Lucy pelo apoio e carinho que sempre me acolhem.
Aos meus avôs Maciel e Guilherme pelo amor, torcida e alegria que sempre demonstraram com as minhas vitórias.
A minha tia Emília, Bilina e tio Marcos pelo carinho e preocupação comigo dispensados. Aos meus tios Marcelo e Mônica pela torcida e preocupação, mesmo distantes. A minha namorada Elisa pela paciência, amor e compreensão com que me acolhe e compartilha de meus sonhos. Aos meus professores que souberam entender minhas ausências, conseqüência da minha profissão. Ao Contra Almirante Wilson Barbosa Guerra pelo incentivo ao meu crescimento profissional e intelectual. Ao Capitão-de-Mar-e Guerra Carlos Augusto de Moura Resende, Comandante do Navio-Aeródromo São Paulo, pelas discussões e apoio para a realização deste trabalho. Ao Capitão-de-Fragata Raimundo Medeiros Filho, imediato do "São Paulo", pelo apoio e preocupação desde meus anos como aspirante da Escola Naval.
INTRODUÇÃO
Muito discutida e criticada a Segurança Coletiva é apresentada nesse trabalho desde o nascimento de sua idéia com Woodrow Wilson até os dias atuais. Após a definição de alguns conceitos no capítulo 1 veremos como a partir de Wilson a Segurança Coletiva se deparou com erros e acertos até os dias de hoje. Como evoluiu da idéia "um contra todos" para as atuais missões de paz espalhadas pelo mundo aplicadas por forças multinacionais sob a responsabilidade da ONU. Para tanto seguiremos uma ordem cronológica.
No capítulo 2 veremos como a idéia inicial proposta através Liga das Nações se deparou com os interesses conflitantes das potências da época. Estudaremos o porquê da falência da idéia e como a experiência das décadas de vinte e trinta influenciaram a concepção da criação da Organização das Nações Unidas.
Após sua criação em 1945 analisaremos como a concepção de segurança coletiva vislumbrada na Carta da ONU ficou travada pela lógica bipolar da Guerra Fria. Novas alternativas à aplicação clássica da segurança coletiva foram, então, criadas dando início a outras interpretações e ações que culminariam nas missões de paz da ONU como trataremos ao longo do capítulo 3.
No capítulo 4, por sua vez, o foco de nossa análise se volta para o reaparecimento do conceito no pós-Guerra Fria. Os conflitos internos latentes durante quase toda a segunda metade do século XX aflorariam diante da queda da União Soviética, dando vez a novos desafios e ameaças a paz e a estabilidade mundial. O crescimento abrupto de guerras civis e, paralelamente, das missões de paz da ONU - agora com um novo caráter bem distante dos observadores militares pouco armados - levantariam grandes discussões acerca dos direitos humanos, soberania e intervenção.
Esses três aspectos, por sua vez, serão aprofundados no capítulo cinco quando
apresentaremos a nova proposta à comunidade internacional para a discussão, a chamada "Responsabilidade em proteger". Assim encerraremos, então, nossa análise da evolução do conceito de Segurança Coletiva ao longo do século passado até os dias de hoje.