Não contes

Meus versos

São desabafos

D’alma amante

Não espalhe meus contos de amor

Nem penses em sussurrar ao vento meus dizeres

São pérolas do oceano de sentimentos

Contidos na alma cálida

Não contes te peço

Os devaneios de amor galante que a ti confessei

Das tardes longas que contigo tive...

Não dê detalhes da minha fala ofegante em declamar o amor

Do meu olhar marejado de lágrimas que denunciavam minha paixão

Por favor, não conte! É um grande segredo.

È intimo

É platônico

É pulsante

É doloroso

Ah, amigo não conte a ninguém

Que confessei o meu amor...

Não posso vive-lo

Não posso dizê-lo

Só posso sonhá-lo!