Se todo mundo fizer ...
Publicado em 28 de dezembro de 2011 por Ale Esclapes
... vai fazer uma grande diferença. Esse é um "slogam" muito recorrente na atualidade. De comercial de televisão a sermão de padres, é um argumento tido hoje como muito convincente. Mas qual seria o apelo psíquico desse tipo de argumento?
Primeiro que uma andorinha faz verão. Esse tipo de argumento infla o ego de quem ouve, elevando-o a ter uma importância em termos de mudança social que não têm. Mas é um apelo narcisista muito eficaz, ainda mais que os pinpolhos da ultima geração cresceu acreditando que tem uma importância somente justificada dentro de seus lares. Então o apelo nesse vértice parece ser muito útil contra a depressão pós-moderna. Pena que dura pouco, pois uma andorinha NÃO faz verão.
Outro argumento é que um punhado de pessoas faz alguma diferença em termos de organização social. O que se denomina hoje em dia de ONG, salvo raras exceções, me parece um lado um delírio "inconsciente a céu aberto" (tautológico), e de outro, uma bela forma de distribuição de renda. Iniciativas nesse sentido sempre existiram, mas nunca mudaram o mundo.
Voltando ao velho e bom Freud, as únicas organizações sociais que realmente fizeram alguma diferença foram o Estado, a igreja e o exército (Psicologia de massas e análise do ego). Fora dessa esfera, podemos ter marola, mas jamais uma onda. Talvez poderíamos levar em consideração o efeito que a tecnologia nos últimos 200 anos, mas isso é para outro artigo.
Portanto, se quiser realmente fazer alguma diferença, vote bem, participe da política, cobre os políticos ? sem achar que o Estado é o grande pai que vai resolver tudo. Sem participação ativa na política mesmo, em todos os seus níveis, em termos de mudança social, nenhuma iniciativa pessoal vai fazer muita diferença.
Primeiro que uma andorinha faz verão. Esse tipo de argumento infla o ego de quem ouve, elevando-o a ter uma importância em termos de mudança social que não têm. Mas é um apelo narcisista muito eficaz, ainda mais que os pinpolhos da ultima geração cresceu acreditando que tem uma importância somente justificada dentro de seus lares. Então o apelo nesse vértice parece ser muito útil contra a depressão pós-moderna. Pena que dura pouco, pois uma andorinha NÃO faz verão.
Outro argumento é que um punhado de pessoas faz alguma diferença em termos de organização social. O que se denomina hoje em dia de ONG, salvo raras exceções, me parece um lado um delírio "inconsciente a céu aberto" (tautológico), e de outro, uma bela forma de distribuição de renda. Iniciativas nesse sentido sempre existiram, mas nunca mudaram o mundo.
Voltando ao velho e bom Freud, as únicas organizações sociais que realmente fizeram alguma diferença foram o Estado, a igreja e o exército (Psicologia de massas e análise do ego). Fora dessa esfera, podemos ter marola, mas jamais uma onda. Talvez poderíamos levar em consideração o efeito que a tecnologia nos últimos 200 anos, mas isso é para outro artigo.
Portanto, se quiser realmente fazer alguma diferença, vote bem, participe da política, cobre os políticos ? sem achar que o Estado é o grande pai que vai resolver tudo. Sem participação ativa na política mesmo, em todos os seus níveis, em termos de mudança social, nenhuma iniciativa pessoal vai fazer muita diferença.