Paixão por dinheiroUma breve análise da história de grandes inovadores muito bem sucedidos financeiramente leva a uma observação no mínimo intrigante: a maior parte deles não tinha de início o dinheiro como prioridade.

É o caso de Steve Wozniak quando fundou a Apple, ou de Nolan Bushnell quando deu seus primeiros passos para praticamente inventar o video-game. Digg, Yahoo e facebook são outros exemplos grandiosos de empreendimentos inciados pela paixão, não por uma busca imediata pelo dinheiro.

A grande diferença se faz quando o dono da inovação, após verificar o sucesso da mesma, consegue direcionar o negócio para a geração de lucros.

Naturalmente isso não significa que a priorização do dinheiro seja um impedimento do sucesso, ou que a paixão por criar algo seja uma garantia, mas daí podemos tirar uma lição interessante: A priorização prematura do lucro desvia o foco da inovação.

Mas o que fazer se a motivação for mesmo o dinheiro? Deve-se desistir e deixar o bolo inteiro para os grandes idealizadores desinteressados? Talvez não.

A motivação do dinheiro pode levar a um interesse maior pelo que está acontecendo à nossa volta. Observar tendências, entender modelos de negócios e identificar demandas não atendidas é um bom começo. Esta observação pode aumentar a chance de se apontar para a direção certa.

A partir do momento que uma inovação promissora é identificada, aí sim, pode ser o momento de esquecer por um tempo o dinheiro, e se dedicar à boa execução da idéia, buscando sempre aprender mais, aperfeiçoar mais e ouvir opiniões valiosas. (Ler mais...)

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