Schopenhauer.
Publicado em 24 de setembro de 2012 por Edjar Dias de Vasconcelos
Schopenhauer.
1788 - 1860.
Filosofo pós-Kantiano, muito pessimista e essencialmente crítico, o seu grande livro, O mundo como vontade e representação.
Seu valor popularizou as obras de Kant e procurou atacar veementemente Hegel, com quem tinha profunda antipatia.
Schopenhauer procura desenvolver a ideia da impossibilidade de conhecer qualquer fenômeno, aquilo que chamamos da coisa em si.
O sujeito não tem capacidade para compreender a realidade que está por detrás do mundo da fenomenalidade na verdade, é impossível conhecer o mundo.
Atacando a Hegel, Schopenhauer aceita o que defendera Kant que a realidade por trás do mundo das aparências é incognoscível ao aspecto subjetivo do pensamento.
O objeto conhecido de certa forma antes de tudo é uma ideologização do sujeito, ele projeta a sua própria realidade, como se o objeto fosse apenas essa projeção.
Com efeito, o desejo da vontade é apenas a manipulação do desejo, o conhecimento é totalmente subjetivo e necessariamente ideológico. O conhecimento é apenas uma representação do desejo.
A ideia de fundamental de Schopenhauer, o eu subjetivo só nos é revelado no mundo dos fenômenos, mas o mundo fenomenológico, não constitui a essência real do homem, por que o mundo dos fenômenos são as coisas em si.
A essência real do homem é à vontade, mas a mesma é a ilusão, o homem representa aquilo que ele não é, porque o ser do homem, representa o mundo das ideologias, a vontade representa aquilo que de certo modo não pode ser.
Schopenhauer não consegue explicar bem o mundo da subjetividade, mesmo ele rejeitando as ideias de Hegel, naturalmente que o objeto não representa o que significa o mundo estrutural da lógica subjetiva.
Com efeito, conhecer é negar, não saber as possibilidades do mundo dos fenômenos, tudo que representa a mente, é apenas o significado do mundo das aparências.
A vontade de viver é revelada no mundo da subjetividade, de forma imediata, o mundo é apenas a particularidade da análise do que é complexo, mas não totalmente objetivo, a representação dessa forma não é sinal de saber obsoluto.
Schopenhauer nunca explicou bem qual é o significado da chamada consciência imediata, ele apenas afirma que a vontade não pertence ao individuo, o que é lógico. A vontade é tão somente uma força universal.
Isso significa que a pessoa sozinha não tem grande significado para ela mesma. Apenas uma força universal, mas que manifesta no individuo, pelo desejo insaciável da vontade.
O mundo é essa manifestação interminável, que constitui a cada passo ao desenvolvimento do homem, ele deseja superar a si mesmo, mas se prende pela relação dos fatos fenomenológicos.
Muito diferente do Filosofo Nietzsche, que posteriormente retornaria e tomaria a ideia da vontade como forma de vencer e até desenvolver uma situação política favorável a melhor sociedade.
Schopenhauer não vê a vontade como algo a ser glorificada, como fora proposta pelo filosofo Nietzsche. A vontade em Schopenhauer, é um procedimento negativo, por esse motivo deve ser renegado.
O homem inteligente deve resistir à vontade, mas ela realiza como fenômeno universal. Estamos à mercê dela, mas a mesma permeia tudo que pensamos e fazemos, o desejo é a realização da vontade.
A verdadeira vontade de tudo, como se define, a razão subjetiva, se dá pela realização da verdadeira ideia do universo, o mundo se realiza por essa ideologia, independentemente ao desejo do homem.
A vontade assim como pode desenvolver essência do universo, numa perspectiva saudável, política e social, conhecer para entender a concepção correta.
Mas a mesma pode proporcionar todas as formas de sofrimento. Uma vez que somos escravos de tudo aquilo que desenvolvemos, ele acreditava como explica aos fatos.
Existe apenas uma forma de superar a vontade, isso do ponto de vista de Schopenhauer, uma vez que ela é negativa, só possível por meio da arte, da música e do desenvolvimento intelectual.
É na contemplação que alcançamos a felicidade, o meio pelo qual superamos as formas de alienação. A nossa vida individual não pode ser avaliada, dado o desejo de existir no mundo das aparências.
O que dá de certo modo, a origem da existência individual, consequentemente, o motivo da causa do sofrimento, por isso o motivo da rendição do intelecto, voltar para o mundo da contemplação no qual as alienações são mais aceitáveis.
Edjar Dias de Vasconcelos.
1788 - 1860.
Filosofo pós-Kantiano, muito pessimista e essencialmente crítico, o seu grande livro, O mundo como vontade e representação.
Seu valor popularizou as obras de Kant e procurou atacar veementemente Hegel, com quem tinha profunda antipatia.
Schopenhauer procura desenvolver a ideia da impossibilidade de conhecer qualquer fenômeno, aquilo que chamamos da coisa em si.
O sujeito não tem capacidade para compreender a realidade que está por detrás do mundo da fenomenalidade na verdade, é impossível conhecer o mundo.
Atacando a Hegel, Schopenhauer aceita o que defendera Kant que a realidade por trás do mundo das aparências é incognoscível ao aspecto subjetivo do pensamento.
O objeto conhecido de certa forma antes de tudo é uma ideologização do sujeito, ele projeta a sua própria realidade, como se o objeto fosse apenas essa projeção.
Com efeito, o desejo da vontade é apenas a manipulação do desejo, o conhecimento é totalmente subjetivo e necessariamente ideológico. O conhecimento é apenas uma representação do desejo.
A ideia de fundamental de Schopenhauer, o eu subjetivo só nos é revelado no mundo dos fenômenos, mas o mundo fenomenológico, não constitui a essência real do homem, por que o mundo dos fenômenos são as coisas em si.
A essência real do homem é à vontade, mas a mesma é a ilusão, o homem representa aquilo que ele não é, porque o ser do homem, representa o mundo das ideologias, a vontade representa aquilo que de certo modo não pode ser.
Schopenhauer não consegue explicar bem o mundo da subjetividade, mesmo ele rejeitando as ideias de Hegel, naturalmente que o objeto não representa o que significa o mundo estrutural da lógica subjetiva.
Com efeito, conhecer é negar, não saber as possibilidades do mundo dos fenômenos, tudo que representa a mente, é apenas o significado do mundo das aparências.
A vontade de viver é revelada no mundo da subjetividade, de forma imediata, o mundo é apenas a particularidade da análise do que é complexo, mas não totalmente objetivo, a representação dessa forma não é sinal de saber obsoluto.
Schopenhauer nunca explicou bem qual é o significado da chamada consciência imediata, ele apenas afirma que a vontade não pertence ao individuo, o que é lógico. A vontade é tão somente uma força universal.
Isso significa que a pessoa sozinha não tem grande significado para ela mesma. Apenas uma força universal, mas que manifesta no individuo, pelo desejo insaciável da vontade.
O mundo é essa manifestação interminável, que constitui a cada passo ao desenvolvimento do homem, ele deseja superar a si mesmo, mas se prende pela relação dos fatos fenomenológicos.
Muito diferente do Filosofo Nietzsche, que posteriormente retornaria e tomaria a ideia da vontade como forma de vencer e até desenvolver uma situação política favorável a melhor sociedade.
Schopenhauer não vê a vontade como algo a ser glorificada, como fora proposta pelo filosofo Nietzsche. A vontade em Schopenhauer, é um procedimento negativo, por esse motivo deve ser renegado.
O homem inteligente deve resistir à vontade, mas ela realiza como fenômeno universal. Estamos à mercê dela, mas a mesma permeia tudo que pensamos e fazemos, o desejo é a realização da vontade.
A verdadeira vontade de tudo, como se define, a razão subjetiva, se dá pela realização da verdadeira ideia do universo, o mundo se realiza por essa ideologia, independentemente ao desejo do homem.
A vontade assim como pode desenvolver essência do universo, numa perspectiva saudável, política e social, conhecer para entender a concepção correta.
Mas a mesma pode proporcionar todas as formas de sofrimento. Uma vez que somos escravos de tudo aquilo que desenvolvemos, ele acreditava como explica aos fatos.
Existe apenas uma forma de superar a vontade, isso do ponto de vista de Schopenhauer, uma vez que ela é negativa, só possível por meio da arte, da música e do desenvolvimento intelectual.
É na contemplação que alcançamos a felicidade, o meio pelo qual superamos as formas de alienação. A nossa vida individual não pode ser avaliada, dado o desejo de existir no mundo das aparências.
O que dá de certo modo, a origem da existência individual, consequentemente, o motivo da causa do sofrimento, por isso o motivo da rendição do intelecto, voltar para o mundo da contemplação no qual as alienações são mais aceitáveis.
Edjar Dias de Vasconcelos.