Saraus, Serestas E Seresteiros
Publicado em 12 de dezembro de 2007 por Marcelo Cardoso
Antes da luz elétrica, que só chegou em 23 de agosto de 1920, as noites de Paquetá só eram iluminadas quando a lua e as estrelas apareciam no céu ! ...
Até então, em cada poste de esquina havia um lampião, a gás ou a querosene, que sempre era aceso à noite e apagado de manhãzinha, a mando de cada um dos Inspetores de Quarteirão daquela época ...
Foi o tempo áureo dos saraus, das serenatas e dos seresteiros de Paquetá ... Tempo de Augusto Alves, o popular “Nordeste”, o maior de todos os seresteiros de Paquetá, de todos os tempos ...
Tempo de João Paulino, cujo violão ficou de herança para o Anibal, o menino que o via cantar e que, certamente, inspirou-se nele para se tornar também, além de ótimo compositor, um excelente seresteiro ... Era o Anibal do armazém do “seu” Diogo que, depois, passou para o seu filho, Wilson Leivas ...
Tempo do Freitas, que morava na Rua de Santo Antônio, na esquina com a Comendador Lage, e que também foi um grande seresteiro, lembrado ainda pelos mais antigos ...
Só bem depois é que chegaram Catulo, Silvio Caldas e Orestes Barbosa ...
Catulo da Paixão Cearense é citado num dos livros de Humberto de Campos como tendo participado de uma seresta em Paquetá, com 100 violões, enquanto Silvio Caldas e Orestes Barbosa foram parceiros em “Chão de Estrelas”, uma das canções mais famosas do cancioneiro popular brasileiro.
E todos eles foram sólido alicerce para os que vieram depois:
O Conjunto dos Sete Gambás, com “seu” Hernesto, “dona” Honorina, Luso, Wilson “Papinha”, Oswaldo “Massa Bruta”, Alfredo “Maravilha” e Ivo “da escola” ...
Roque Freire, Osmar “come-gato”, João Benevenuto (o saudoso “Bené”), Zé Fisher, Vadinho, o Coral da Terceira Idade, o Grupo de Seresteiros Ilha dos Amores, e outros ...
Até então, em cada poste de esquina havia um lampião, a gás ou a querosene, que sempre era aceso à noite e apagado de manhãzinha, a mando de cada um dos Inspetores de Quarteirão daquela época ...
Foi o tempo áureo dos saraus, das serenatas e dos seresteiros de Paquetá ... Tempo de Augusto Alves, o popular “Nordeste”, o maior de todos os seresteiros de Paquetá, de todos os tempos ...
Tempo de João Paulino, cujo violão ficou de herança para o Anibal, o menino que o via cantar e que, certamente, inspirou-se nele para se tornar também, além de ótimo compositor, um excelente seresteiro ... Era o Anibal do armazém do “seu” Diogo que, depois, passou para o seu filho, Wilson Leivas ...
Tempo do Freitas, que morava na Rua de Santo Antônio, na esquina com a Comendador Lage, e que também foi um grande seresteiro, lembrado ainda pelos mais antigos ...
Só bem depois é que chegaram Catulo, Silvio Caldas e Orestes Barbosa ...
Catulo da Paixão Cearense é citado num dos livros de Humberto de Campos como tendo participado de uma seresta em Paquetá, com 100 violões, enquanto Silvio Caldas e Orestes Barbosa foram parceiros em “Chão de Estrelas”, uma das canções mais famosas do cancioneiro popular brasileiro.
E todos eles foram sólido alicerce para os que vieram depois:
O Conjunto dos Sete Gambás, com “seu” Hernesto, “dona” Honorina, Luso, Wilson “Papinha”, Oswaldo “Massa Bruta”, Alfredo “Maravilha” e Ivo “da escola” ...
Roque Freire, Osmar “come-gato”, João Benevenuto (o saudoso “Bené”), Zé Fisher, Vadinho, o Coral da Terceira Idade, o Grupo de Seresteiros Ilha dos Amores, e outros ...