O cerco sobre os grupos terroristas no sara  e no deserto obrigou os líderes destes grupos, depois que as forças francesas bombardearam suas bases nas grandes cidades financeiras de Kgao e Kidal, a fugir nos campos de Polisario na fronteira entre Argélia e Mali.

 Depois que Argélia fechou sua fronteira terrestre com seu vizinho Mali,  informações  da inteligência argelina revelaram a infiltração de grupo de líderes de Al-Qaeda  e de grupo de Tawhid islâmico e Jihadistas adeptos da religião islâmica, escondidos nos campos de Tindouf, sudeste de Argélia. 

 Dezenas de pessoas destes  grupos terroristas encontraram o cominho junto aos campos dos separatistas, tratando do Hamada Ouald Jairo, um dos responsáveis da ceita do Tawhid e Jihad, aliado do Mokhtar Belmokhtar e do 

Hamada Ben Jairo, todos compartiliam a mesma filosofia separatista do grupo de polisario. 

 Por isso que os campos de Tinfouf vão servindo estes grupos, principalmente após o Conselho do Mujahideen Shura, realizado imediatamente, após a intervenção francesa no norte do Mali.

 Tindouf foi transformado como  um viveiro de terroristas a uma base de retaguarda para os separatistas. Isto confirma os contínuos relatos de centros de pesquisa internacional, o mais recente relatório do Centro baseado  em Virginia Estados Unidos, emitido no final de dezembro passado.

 Tal relatório alertou sobre o perigo da infiltração de grupos de Al Qaeda, formado como uma ameaça à segurança do Magrebe e dos países do Sahel, e uma nova aliança consolidada cada vez mais entre militantes separatistas e combatentes pertencentes aos grupos terroristas. Isso reforça sem dúvida seus controles sobre o norte de Mali, como um novo Afeganistão.

 Os desafios da segurança na Líbia e na região do Sahel constituem  o título do relatório, cujo resumo  confirma os sinais da penetração de grupo de Al-Qaeda nos campos de Tindouf, sobretudo com a chegada de dezenas de elementos de (Polisario) a norte do Mali para apoio a estes grupos terroristas.

 O relatório salientou sobre a pressão diária dos detidos nos campos de Tindouf, tornando estas pessoas, especialmente os jovens como moeda nas mãos de grupos terroristas, informando que muitas vozes em Washington chamam para fechar os campos, considerados como um ponto de fraqueza na frente de combate ao terrorismo e uns trechos estratégicos do Magrebe para a região do Sahel. 

 Antes disso, o Centro Internacional de Estudos sobre o Terrorismo, do Instituto Potomac revelou ainda, através de uma publicação  sob o título «terrorismo na África do Norte, na África Ocidental e Central:  de 11 de setembro a primavera democrática» que «os campos de Tindouf,  sob a influência das milícias de Polisário, são um terreno fértil para o recrutamento e  redes de terroristas e contrabandistas de todos os tipos, favorecendo os grupos criminosos, e, portanto, o fechamento das fronteiras é cada vez mais um assunto de  prioridade.

 Mais uma vez a relação dos terroristas com os  separatistas se confirma, de acordo com o mesmo relatório, explicando uma série de detenções ocorridas no ano passado, via uma relação estreita de cooperação entre  Al-Qaeda do Magrebe Islâmico e as redes criminosas da América Latina, implementando  uma vasta operação de contrabandear de drogas  para a Europa, através da região do Sahel,  envolvendo membros da Frente Polisário.

 Por outro lado o grupo de pensadores americanos alertou, em um relatório emtido anteriormente, sobre o aumento de actividades criminosas e das tensões sociais nos campos de Tindouf, constituíndo uma verdadeira  ameaça  para a estabilidade e a segurança da África do Norte e da região do Sahel como um todo. 

 De acordo com este relatório,  Al-Qaeda no Magreb Islâmico e as máfias de tráfico de drogas aproveitam estes conflitos regionais, apesar do rol dos estrategistas e das analistas que insistem para encontrar uma solução da disputa sobre o Saara, estimulando as partes a negociar um foco tendo em conta o presente e o futuro, ao invés de ficar sob ideologias herdadas da Guerra Fria, levando em conta o plano de autonomia apresentado por Marrocos, como uma boa terra para negociação de uma solução douradura para a disputa territorial.

 Muitos jovens da Frente de polisario estão a merece das diferentes organização, objetivando servir para uma causa perdida na região desértica e na fronteira entre Mali, Argélia e Mauritânia, em razão da expansão do movimento salafista contagioso nos campos. 

 O Centro Europeu de Inteligência Estratégica e da Segurança, em 2008, publicou um relatório no qual ele alertou sobre o  avanço deste movimento séptico, considerado uma verdadeira ameaça  a estabilidade regional. Consolidando a relação de integração entre a frente de Polisário e a organização terrorista  de (Al-Qaeda no Magreb Islâmico),  trabalhando com os centros de reservistas do movimento separatista. O apoio financeiro e a manipulação  ideológica constituem um parâmetro através de um Islã radical, para recarregar suas base e promover promessas irrealizadas. 

 Por isso precisa diminuir esta tensão na região, que alimenta ideologia da Frente de Polisário, considerada hoje como  um câncer que ataca estes campos vía a propagação do terrorismo e caos  que desestabiliza a segurança e a paz.

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universtário

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