Santa Luzia do Itanhi: Conhecendo nossa história.

Fátima de Matos

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Resumo: O objetivo desta pesquisa será verificar o surgimento e colonização do município de Santa Luzia do Itanhi e a importância de sua influência econômica e do seu desdobramento territorial, bem como analisar a contribuição da mão-de-obra escrava, à época da ascensão do açúcar no século XVI, quando funcionavam os engenhos, verificando se hoje, século XIX, ainda existem descendentes de escravos no município e qual a sua representação quantitativa, biotípica, cultural e econômica. Por se tratar de uma pesquisa histórica, de base política e sociológica, a sua natureza exige uma análise documental dos dados, através de recursos bibliográficos, acrescidos da investigação dos depoimentos e relatos, para que possam proporcionar resultados significativos. Para a generalização dos dados, o estudo priorizará a amostragem aleatória, estendendo o alcance do estudo para o levantamento e sondagens em campo, considerando as suas especificidades.

Palavras - Chave: Colonização, economia, Engenhos.

Abstract: The purpose of this research will determine the emergence and colonization of the municipality of Santa Luzia Itanhi and economic importance of its influence and its territorial extension, and analyze the contribution of labor-slave, at the time of the rise of sugar in the sixteenth century, when operating the devices, there is today, the nineteenth century, there are still descendants of slaves in the city and what its quantitative representation, biotype, cultural and economic. As a historical research, the basic political and sociological, of its nature requires a documentary analysis of data through library resources, plus research reports and the depositions in order to provide meaningful results. For generalization of data, the study favor the random sampling by extending the scope of the study to the survey and opinion polls in the field, whereas their specificities.
Keywords: Colonization, Economics, Engineering.

Os engenhos têm sido ao longo dos anos objetos de análises e pesquisas de estudiosos brasileiros, desejosos de vasculhar os aspectos históricos que marcaram um período incomparável da nossa história.

Com base nessas informações, considero de relevante importância esta pesquisa para o nosso município de Santa Luzia do Itanhi.

Analisar a importância da mão-de-obra escrava na economia de Santa Luzia do Itanhi nos séculos XVI e XIX, verificando nos dias atuais a existência e contribuição de remanescentes de quilombos para o município.

É importante ressaltar que Santa Luzia do Itanhi constitui-se uma das povoações mais antigas de Sergipe, colocando-a assim em lugar de destaque devido às suas marcas deixadas pela história, contribuindo para o enriquecimento da cultura do povo sergipano. Destaca-se a primeira missa celebrada em terras sergipanas em 28 de fevereiro de 1575 pelo padre Gaspar Lourenço e pelo auge da economia sergipana no século XVI sendo o maior produtor de farinha de mandioca da província. É no século XVII que inicia o crescimento da produção canavieira, tornando a base econômica de então Vila de Santa Luzia, hoje os engenhos ainda de pé retratam a veracidade dessa história.

Assim inicialmente tentaremos evidenciar a importância do engenho na economia ao longo do processo histórico de Santa Luzia do Itanhi.

Conforme Freire (1977), a Sede do Município de Santa Luzia do Itanhi constitui-se uma das povoações mais antigas de Sergipe, e sua fundação está relacionada com as primeiras tentativas de colonização das terras sergipanas pelos portugueses no final do século XVI. O objetivo central da conquista e ocupação estava vinculado diretamente à posição geográfica de Sergipe, pois, facilitaria a expansão econômica das fazendas canavieiras dos dois focos de colonização já estabelecidos ? Bahia e Pernambuco, simultaneamente os maiores centros populacionais do Brasil, bem como favorecer a criação de gado. Nesta ocasião, as terras de Sergipe pertenciam à capitania hereditária da Bahia, e representava um perigo, não só pela presença dos franceses que tinham grandes influencia na região, mas por se constituir moradia para escravos e índios, inclusive essa área estava sob controle desses últimos que, aliados aos franceses resistiam às dominações dos portugueses ao mesmo tempo, os franceses com ajuda dos índios realizavam o contrabando do pau-brasil, sem maiores dificuldades.

Com isso, o governador geral do Norte do Brasil, Luiz de Brito, autoriza Garcia D'Ávila, um dos homens mais abastados em termos de fortuna da colônia, a explorar e iniciar o povoamento dessas terras. Entretanto, devido aos vários conflitos com os indígenas, este rico fazendeiro não correspondeu aos intuitos do governador; abandonou a povoação, temendo enfrentar os nativos fortes e aguerridos, que não suportavam o homem branco, pelo habito que tinha de prendê-los e cativá-los em suas fazendas. Assim, foi em busca de garantir os interesses da Bahia e Pernambuco no aspecto segurança, comunicação e garantir a expulsão dos franceses que o governo colonial em 1575, tentando estabelecer o domínio português na área, enviou a primeira missão a Sergipe sob o pretexto de catequizar os indígenas ao catolicismo, liderados pelos Jesuítas, Padre Gaspar Lourenço e do seu irmão de habito João Salônio, acompanhados de alguns colonos e de um grupo de soldados. Os padres acamparam em uma aldeia, denominada por eles de São Tomé. Para alguns historiadores esta povoação teria sido abandonada por Garcia d'Ávila e reconquistada pelos índios.

Esta primeira missão foi bastante proveitosa, o padre Gaspar Lourenço percorreu grandes extensões de terras com o auxilio e simpatia dos índios, que aos poucos iam sendo catequizados.

Possivelmente tenha sido essa a principal causa do fracasso da missão religiosa, que culminou no final de 1575 em uma matança generalizada entre os índios e os portugueses, comandada pelo governador Luiz de Brito.

O processo de violência contra os nativos sergipanos atinge seu ápice em 1590, com a expedição de Cristóvão de Barros para realizar a conquista definitiva da área, executada através do combate aos índios e a submissão destes ao domínio colonial. A partir de então começa, de fato, a ocupação de Sergipe com terras distribuídas aos participantes às expedições, ou seja, o regime sesmarias.

Em 1600 conforme SILVA (2000), a antiga aldeia de São Tomé foi elevada à categoria de povoado, com o nome de Santa Luzia do Itanhi, ficando sua paróquia pertencente à Bahia. Daí por diante, a história não informa notícias da povoação de Santa Luzia do Itanhi, nada registrada sobre o seu desenvolvimento e somente em julho de 1680, quando então retorna a mencioná-la para relatar que a sua paróquia foi separada da Bahia.  Dezoito anos após, 1698, o povoado de Santa Luzia foi elevado à categoria de Vila, por ordem do governador da Bahia Dom João Lencastro, com a denominação oficial de Vila Real de Santa Luzia, e, em 1704 a câmara de Santa Luzia do Itanhi envia um ofício ao rei solicitando a transferência da sede da vila de Santa Luzia do Itanhi para o sítio de Estância, mas o rei discorda.

 Depois de vários pedidos negados, a Câmara de Santa Luzia, em 1831, por Lei de 25 de outubro consegue que Santa Luzia perca autonomia para povoação de Estância, onde residiam quase todas as autoridades da Vila de Santa Luzia e conseguem juntamente com a Câmara Municipal transferi-la para Estância, ficando Santa Luzia reduzida à condição de um simples povoado. Somente quatro anos após (1835), uma resolução da Assembléia Provincial restaurou a sua categoria, desmembrando-a de Estância, a qual permaneceu como povoação independente.

 Entretanto, sua emancipação como município ocorreu em 1848, mediante resolução provincial de 04 de maio. Pelo Decreto Lei Estadual nº 377, de 31 de dezembro de 1943, revogado pelo de nº 533, de 07 de dezembro de 1944, foi modificado o nome de Santa Luzia para Inajaroba. Contudo, em 1948, pela Lei Estadual nº 88 de 25 de novembro de 1948, retorna a se chamar Santa Luzia, acrescido do topônimo Itanhi que significa em tupi "rio de pedras". Itanhi era o nome que os indígenas chamavam o Rio Real.

Desde a sua criação em 1575, pelos padres jesuítas, praticava-se em Santa Luzia do Itanhi a criação de gado e produzia lavoura para consumo interno e comercialização. Entre os cultivos, a mandioca ocupava destaque.

No Brasil a exploração da atividade canavieira iniciou-se no século XVI, objetivando o atendimento do mercado exterior e a ocupação efetiva de grandes áreas no espaço brasileiro, como também promover surgimento de centros urbanos. A cultura da cana se prestava economicamente a grandes plantações.

 A atividade agrícola de Sergipe até meados do século XVIII estava também direcionada para a criação de gado e lavouras para consumo interno e para atender ao mercado, ambas servindo para abastecer os Estados da Bahia e Pernambuco.

O gado foi à primeira atividade desenvolvida nos primórdios da colonização em Sergipe, quando era utilizado na alimentação básica e como meio de transportes entre a população trabalhadora nos centros de produção açucareira da Bahia e Pernambuco. A criação de gado determinou a economia colonial de Sergipe, contribuindo para aumentar os interesses expansionistas do capitalismo em sua primeira fase, quando o crescimento do comércio provocou a lenta desintegração das economias internacionais. Conseqüentemente, a conquista e ocupação das terras em Sergipe foi um mero capítulo da colonização brasileira pelos portugueses, que visavam expropriar os indígenas e atender as solicitações do mercado europeu, inicialmente com metais preciosos e em seguida com a cultura de produtos tropicais.

Quando iniciou o crescimento da produção canavieira em Sergipe, nos meados do século XVIII e início do século XIX, a cana de açúcar passa a ser a base da economia de Santa Luzia do Itanhi que procurou aproveitar esse novo ciclo da cana do comércio nacional, aumentando sua produção, objetivando a comercialização no mercado interno e externo.

Conforme LOUREIRO (1999), em Santa Luzia do Itanhi existiu sete engenhos:

O Engenho São Felix foi fundado, em 1632, por um ancestral dos Vieira, família que até hoje administra a propriedade.

Nas primeiras décadas do século XIX, era seu proprietário o Tenente-Coronel Paulo de Souza Vieira. Sua esposa, D. Joaquina Hermelinda da Costa, pois enviuvar, contrai matrimonio com José de Oliveira Leite, o Barão de Timbó. A propriedade do São Felix passa por diversos membros da família Vieira, como o Major Cizenando de Souza Vieira e sua esposa Adelaide Souza Leite. O engenho foi inicialmente movido à roda d'água, produzindo açúcar mascavo. Em 1914, tornou-se usina, passando a produzir açúcar cristal. Suas maquinas pararam entre as décadas de 60 e 70 deste século.  P.23

O Engenho Cedro possui uma das mais antigas tradições patrimoniais de Sergipe, pois sua propriedade permaneceu restrita a apenas duas famílias. "A primeira escritura do Engenho Cedro remonta a 1815, em nome de José de Bittencourt Calazans e Dona Antonia de Vera-Cruz Braque. A propriedade, por herança, passou para seu filho, o Tenente-coronel Joaquim José de Bittencourt Calazans, na primeira metade do século XIX". P.44.

O Engenho Antas teve sua primeira escritura lavrada no ano de 1825, em nome de Manoel da Trindade Braques.

A família Costa Carvalho foi proprietário sucedânea, através de João Batista Costa Carvalho, e, por herança, de seu filho Clementino Costa Carvalho, e de seus netos, os dois sócios ? irmãos, Pedro Costa Carvalho e João Batista Costa Carvalho, este conhecido como Banga. O conjunto arquitetônico era composto pelo engenho, uma capela e três casas, das quais a mais antiga era assobradada, implantada no alto de uma das suaves encostas que emolduram o vale. P. 48

O Engenho de Ferro,

É muito antigo e foi mantido pelos escravos. Seu primeiro dono teria sido o Major Libânio Cardoso de Menezes. Seu filho primogênito, também Libânio, foi embora de Sergipe, fixando residência no Sul do País, em Santa Catarina. Seu outro filho, João Fontes, tornar-se-ia o dono do Engenho Priapu. Herda o engenho de ferro seu terceiro filho, Alípio Fontes de Menezes, por volta de 1860. Sob a gestão de Alípio, a propriedade torna-se usina no inicio da década de 20 deste século, quando a moeda passa a operar com tração mecânica, funcionando até o inicio dos anos 50. A propriedade foi posteriormente agregada a outra, de nome Santo Antônio. A Fazenda Santo Antônio foi depois vendida à Indústria Amido Glucose S/A, sediada em Estância, e o Engenho de Ferro, ao Sr. Jorge do Prado Leite, que aí administra uma fazenda de gado. P. 77.

O engenho Priapu transformou-se em usina a vapor desde a segunda metade do século XIX e integrava, junto com o engenho Félix Independente, um complexo industrial açucareiro. "O Priapu foi à penúltima usina a fechar na região sul de Sergipe, e, nos últimos dez anos, sob a propriedade da família, as terras destinaram-se à criação de gado. Com a desapropriação do Priapu, contam que a casa grande, abandonada, foi sendo aos poucos desmantelada pelos sem-terra para reaproveitamento de seu material no assentamento rural vizinho, desmantelando-se com ela, a memória de um lugar que, no passado, abrigou pujante atividade açucareira

Do engenho São José, que antes existiam 9.000 hectares de terras e atividade produtiva com abrangência regional, hoje apenas 5% da área do antigo São José, 450 hectares, remanescem de sucessivos desmembramentos da propriedade por divisões de espólio, sendo parte explorada com criação de gado e parte ainda recoberta com vestígios de mata atlântica.

O engenho Castelo localiza-se geograficamente vizinho à cidade de Estância e justaposto à cidade de Santa Luzia do Itanhi. Na propriedade do engenho havia escola, banda de música e até um jornal, "O Pirilampo", um importante ponto de referência cultural para a época. Em 1964 a usina Castelo encerra a sua produção. Em 1989 a propriedade é vendida, a qual atualmente é explorada com pecuária. "O conjunto arquitetônico do Castelo é um dos mais preservados da memória açucareira sergipana".p. 91.

Contudo, na análise de FREIRE (1995), no século XIX, com a decadência da indústria açucareira em Sergipe, face às condições desfavoráveis do mercado externo, leva alguns produtores de cana a desenvolverem as atividades algodoeiros e a dar destaque à pecuária que passam a ser as novas fontes de lucros em Sergipe.

Em meados do século XX, Sergipe iniciou um novo período de expansão da pecuária e das pastagens. Em Santa Luzia do Itanhi a efetivação desse novo período se processa paulatinamente, após a crise da cana de açúcar que se consolidou na década de 1960, com a substituição desta atividade pelo expansivo aumento da pecuária e da cocoicultura. A partir de 1980 ao lado do coco ocorreu também a invasão da citricultura, como uma forma de reduzir os impasses gerados pela queda da produção de cana de açúcar.

Como no final do século XIX a economia de Santa Luzia do Itanhi, girava basicamente em torno da cana de açúcar, a decadência deste produto no mercado e a crescente força política e industrial de Estância ingressou Santa Luzia do Itanhi na decadência e atraso.

Outro fato a ser considerado é que na análise da distribuição da terra do município, evidencia elevado índice de concentração de terra. É um município onde observa-se um número significativo de fazendas improdutivas. As atividades econômicas desenvolvidas nas antigas fazendas de cana de açúcar estão quase que inteiramente explorando a pecuária e a produção de coco, ambas as atividades exigem ocupação de grandes extensões de terra e dispensam de muita mão-de-obra.

Conforme LOUREIRO (1999), em 1812 a população era de 10.000 habitantes, sendo que 3000 eram brancos, 3.000 negros e 4.000 de diversas raças.

Hoje, os habitantes do município vivem da agricultura e pesca de subsistência, e do Fundo de Participação do Município que a prefeitura recebe. Santa Luzia, antes uma das maiores riquezas do País, é hoje um dos 50 municípios mais pobres do Brasil. Sua população estimada é de 15 mil habitantes, dos quais, 24% estão localizados na zona urbana, e os demais na zona rural. A área total do município é de 336,20 Km2, e, possui 51 povoados.

Segundo os autores SANTOS E OLIVA (1998), em Sergipe, foi no começo do século XIX que registrou-se o maior número de escravos no conjunto de sua população, o que coincide com a fase de mais rápido crescimento dos engenhos. Naquele período, os escravos chegaram a representar mais de 1/3 dos habitantes. E, apesar da sua participação nas mais diversas atividades, o trabalhador escravo foi principalmente utilizado nas tarefas agrícolas, especialmente naquelas relacionadas com o cultivo da cana e produção do açúcar.

Ainda conforme SANTOS E OLIVA (1998), a cana-de-açúcar exigiu braços, sendo crescente a importância do africano, como mão-de-obra escrava.

Segundo LOUREIRO (1999), "abolida a escravatura, ex-escravos optavam pelo trabalho junto aos antigos donos. Esse foi o caso, por exemplo, do Engenho Cedro, onde atuais trabalhadores ainda descendem de antigos escravos de outrora." p. 9.

Também deve ser considerada a contribuição biotipológica, ou seja, cor da pele, cabelos, nariz, lábios e olhos, legada pela larga miscigenação ocorrida desde os primórdios da colonização, bem presentes nos remanescentes de quilombolas, os quais, no município de Santa Luzia do Itanhi, migraram para localidades litorâneas, que compreendem a sede do município (representado por 3.324 habitantes), e os povoados: Rua da Palha (1.167 habitantes), Pedra Furada (519 habitantes), Crasto (1.571 habitantes), Cajazeiras, Pedra D'Água, Bode (554 habitantes), Taboa (397 habitantes) e Botequim (823 habitantes), totalizando 8.355 habitantes.

Para os povoados acima citados, em decorrência do histórico do município, da forte da existência de remanescentes quilombolas, no dia 12 de julho de 2005, através da Fundação Cultural Palmares, conforme Registro no Livro de Cadastro Geral nº 003, Registro 270, f.76, e Portaria nº 32 de 12 de agosto de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 19 de agosto de 2005, foi reconhecida a Comunidade Remanescente de Quilombos do Território Luziense.

Desta forma, nota-se que aproximadamente 34% da população é reconhecida como remanescente quilombola, respaldando a importância da contribuição da mão escrava no comércio açucareiro, na constituição dos sete engenhos, bem como na permanência deste povo, contribuindo na formação biotípica, econômica e cultural do município de Santa Luzia do Itanhi.

Considerações Finais

Com este breve, trabalho de pesquisa tentaremos recuperar e justificar-se pela necessidade que sentimos enquanto acadêmica, de aprofundar os estudos acerca do surgimento do município de Santa Luzia do Itanhi, considerando sua economia no séc. XIX, comparando aos dias atuais, bem como verificar a existência de remanescentes de quilombos, e qual a sua influência para o município.

A formação da cidadania de um povo dar-se quando se conhece e valoriza as suas origens, perpetuando sua história, passando de pai para filho, de educador para o aluno e de cidadão para cidadão. Podemos conhecer a história de um povo através de livros, fotos, monumentos, artes. Para tanto é necessário um amplo movimento político e social dando estrutura e condição para conservação do seu patrimônio.

Com base nas informações aqui alcançadas, consideramos de relevante importância desta pesquisa para a construção da memória histórica do nosso município, a qual agregará valor a este trabalho e a outros que poderão vir a surgir.


Referência Bibliográfica

FÉLIX, Loiva Otero. História e Memória: a problemática da pesquisa/ Loiva Otero Feliz. Passo Fundo Edinapj, 1998.

DANATAS, Orlando Vieira. Vida Patriarcal de Sergipe, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

LOUREIRO, Kátia Silva. A Arquitetura Sergipana do Açúcar. Aracaju: 1999

ASSOS SOBRINHO, Josué Modesto dos. Reordenamento do trabalho: trabalho escravo e livre no nordeste açucareiro, Sergipe 1850/1930: Aracaju, Funcaju-2000

FREIRE, Felisbelo Firmo de Oliveira. A História de Sergipe. Aracaju-1891