INTRODUÇÃO

Neste texto ilustrarei o que é o salário, sua importância para as pessoas e para a organização, seus objetivos, demonstrando porque está é uma área que afeta o desempenho das pessoas e também acaba influenciando nos resultados da organização.

Serão apresentadas as diferenças entre salário e remuneração, os meios utilizados para se chegar ao salário, e o porquê dessa troca entre organização e funcionário ser uma peça chave para o funcionamento das organizações.

Fundamentação teórica

 Os planos de compensação monetária são um dos pontos mais importantes para manter ou captar os recursos humanos de uma organização. Quando um funcionário executa suas tarefas determinadas pela empresa ele é remunerado com recompensas, seja na forma  direta através do pagamento em dinheiro ou equivalente do salário, bônus, prêmios e etc, que é dado em troca do seu serviço ocupado no cargo,  seja na forma indireta através de planos de benefícios ou convenção coletiva onde se inclui férias, adicionais, contribuição com transporte.

O salário é capaz de fazer com que o funcionário se comprometa com uma rotina diária de realização de atividades, dedique seu tempo e esforço em troca do dinheiro. Então o trabalho é o meio utilizado pelas pessoas para chegar ao  seu objetivo que o salário, através do qual conseguimos o poder aquisitivo necessário para satisfazer necessidades pessoais. Em contrapartida, para as organizações o salário é ao mesmo tempo um custo e um investimento, um custo porque seu valor é agregado ao produto ou serviço, mas ao mesmo tempo é um investimento, pois trás um retorno através de um fator de produção que é o trabalho.

Para que a organização tenha uma política salarial justa os salários internos devem ter um equilíbrio com relação a cada cargo, e também devem ter um equilíbrio com relação aos salários de outras empresas que atuam no mercado. Porém o salário não deve ser apenas justo  para o funcionário, mas também deve ser adequado ao seu desempenho e dedicação com relação às tarefas propostas pela organização. Pelo lado da empresa, a política salarial deve ser também favorável aos interesses financeiros da organização, evitando altos custos com remuneração.

A política salarial reflete os princípios e a filosofia da organização com relação à remuneração. Dentro desta política estão inclusos a estrutura de cargos e salários da organização, os salários iniciais para cada classe, e também toda a questão de reajustes salariais, que podem ser reajustes por determinação legal, como os dissídios coletivos, ou reajustes individuais, que podem ser fruto de alguma promoção ou mesmo por mérito do funcionário.

A globalização da economia e as dinâmicas e rápidas mudanças do mercado fazem com que os programas de compensação para os funcionários estejam em constante mudança. Como as empresas não podem ir aumentando os salários sem critérios de seus funcionários de forma fixa à medida que o custo de vida das pessoas vai aumentando sem que haja um aumento proporcional na produtividade e desempenho, elas acabam tendo que utilizar de novos sistemas de remuneração mais voltados para o desempenho.

Estes novas abordagens de remuneração incluem planos de remuneração mais flexíveis que utilizam, por exemplo, o alcance de metas e objetivos para recompensar os funcionários.

Dentre estes métodos podemos citar:

Remuneração variável - utiliza fatores como desempenho e atitudes para recompensar o funcionário complementando sua remuneração fixa.

Remuneração por habilidades - as recompensas e o aumento de salário são em função de o funcionário demonstrar domínio dos conhecimentos necessários para desempenhar suas funções através de certificados e etc.

Remuneração por competências - as recompensas estão ligadas ao desenvolvimento de atividades que tem processos bastante variados e criativos nas soluções de problemas das organizações. É mais utilizada para cargos gerenciais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após a conclusão deste estudo, visualiza-se que o salário é a forma de a empresa recompensar seu funcionário pela realização de tarefas, e que isso está ligado diretamente com a produtividade e qualidade da realização das tarefas dos funcionários. De acordo com Chiavenato, grande parte das pessoas tem o salário como objetivo principal, utilizando o trabalho apenas como meio de atingir seu objetivo e para isso se compromete com a rotina e as atividades propostas pela empresa, porém isso vem mudando cada vez mais e o salário não tem mais tanto peso na decisão das pessoas na hora de decidir aceitar ou não um emprego, pois acabam levando em conta fatores como oportunidades e clima da organização por exemplo.

Portanto, segundo constatado, as organizações precisam atingir o "ponto de equilíbrio" que fica entre a satisfação pessoal do seu funcionário e a vantagem que a empresa terá com resultados melhores em relação à produtividade e lucros.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos, O Capital Humano das Organizações. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.

Fontes de Pesquisa

http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-da-administracao-de-cargos-e-salarios-no-poder-publico/13814/

http://www.dmr.com.br/adm1010/pdf/ADM1010_RH.pdf