O mercado automotivo no Brasil se manteve estável no primeiro semestre de 2013, sofrendo apenas uma leve queda de 0,27% nas vendas de todos os seguimentos (caminhões, motocicletas, automóveis etc.). O número de emplacamentos foi de 2.627.910 veículos nesse período. 

A Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - divulgou nesta quarta feria 31 de julho, a lista contendo os  dez veículos mais vendidos nesses seis meses iniciais do ano.

VW Gol continua líder em vendas

            O VW Gol mantem a tradição de 26 anos como o carro mais vendido no país. Esse veículo ocupa a primeira colocação na lista desde 2002, quando o levantamento da Fenabrave começou a ser feito e tem o maior número de emplacamentos da lista, com 21.581 no primeiro semestre de 2013. O Fiat Uno vem em segundo lugar com 17.463 emplacamentos seguido pelo também fabricado pela Fiat, o Pálio com 16.654  

            Lançado em outubro do ano passado, o HB20 da Hyundai, estava janeiro deste ano, em nono lugar, subindo para a quarta colocação em Fevereiro e Março, ocupando o lugar do Fox da Volkswagen

          O ranking da Fenabrave considera, como números do Volkswagen Gol, as vendas das versões Novo Gol e Gol G4. Para o Fiat Uno, são contados o Novo Uno e o Mille.

 O mercado de motocicletas no primeiro semestre de 2013

       No caso das motocicletas, o mercado sofreu uma queda um pouco maior em relação ao primeiro semestre de 2012, com o índice 11,83% mais baixo.  Mesmo com essa baixa, foram comercializadas até o final de Junho, 748.252 unidades de motocicletas em todo o país, tornando o Brasil um expressivo mercado consumidor desse tipo de veículo.

        Entre as motos mais emplacadas, a CG 159 da Honda domina com 33.631 vendas. Assim aumenta a diferença em relação a Biz que emplacou 21.659 motos em Junho.

        As montadoras mantiveram as mesmas posições do ano anterior, tendo a Honda dominado com mais de 80% de mercado, seguida por Yamaha, Suzuki e Dafra.

            A redução do mercado automobilístico nesse primeiro semestre ocorreu devido a perda da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, o IPI, que possibilitou em 2012 o aumento do consumo desse tipo de bem. Não contando mais com essa isenção, houve a contribuição para a diminuição no volume de compras, já que as financeiras fazem mais exigências e a classe C não consegue ter o mesmo estimulo do ano anterior para comprar o tão sonhado carro zero.