SABERES NECESSÁRIOS AO EDUCADOR

 

Cléia da Silva Barros

PALAVRAS-CHAVE: Educador, Ensino, Formação Pedagógica.

      O presente artigo aborda os saberes necessários ao educador, sendo que existe saberes indispensáveis à prática docente de educadores que utilizam o construtivismo que também esses saberes são necessários de igual maneira aos educadores tradicionais (FREIRE, 1997). A formação de educadores se tornou grandes desafios a partir da Lei n 9.394/96, onde a formação docente é algo que constrói uma condição inacabada que pulsa em direção em mudanças e transformação da área.

Inacabada significa que o conhecimento está em construção continua e não está acabado e pronto, o ser humano é um ser cultural histórico e consciente de que não está pronto, para o autor o ser inacabado é um inconcluso de sua própria experiência vital. É necessário que o educador fuja da inércia da identificação das faltas e constatação de erros e dificuldades. (FREIRE, 1997, p.59)

     Segundo Paulo Freire (1997, p.59) afirma que gosta de ser gente porque, inacabado sei que sou um ser condicionado, mas consciente do inacabamento, sei que posso ir além dele está é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado, um grande desafio da formação de educadores visa garantir uma boa qualidade nessa educação, pressupõe um profissional que busque o saber, que seja um pesquisador de sua própria prática educacional, o educador deve ser um participante que almeja as necessidades de construir e reconstruir o seu próprio conhecimento, para que esteja apto a atuar de forma construtiva com a criança que é um sujeito ativo no processo de construção e de seu conhecimento.

      Os professores ocuparem, na escola uma posição fundamental em relação ao conjunto dos agentes escolares: em seu trabalho cotidiano com os alunos, são eles os principais autores e mediadores da cultura e dos saberes escolares, em suma, e sobre os ombros deles que repousam no fim das contas, a missão educativa da escola, nesse sentido interessa-se pelos saberes e pela subjetividade deles é tentar penetrar no próprio cerne do processo concreto de escolarização, tal como ele se realiza a partir do trabalho cotidiano dos professores em interação com os alunos e com os outros atores educacionais.

sua formação, o educador deve perceber que a escola é um ambiente educativo onde trabalhar e de forma que estejam unidos e não sejam atividades distintas. (FREIRE, 1997, p. O momento fundamental na formação e educadores é o da reflexão critica sobre pratica, durante 43)

     Os professores ocupam umas posições estratégicas porem socialmente desvalorizados, entre os diferentes grupos que atuam de uma maneira ou de outra, no campo dos saberes. Segundo TARDIF (2008, p. 34):

 “Os processos de produção dos saberes sociais e os processos de formação podem, então, ser considerados como dois fenômenos complementares no âmbito da cultura moderna e contemporânea”.

     De fato os saberes da formação profissional, curriculares dos professores parecem sempre mais ou menos de segunda mão. Portanto, seja como corpo eclesial ou como corpo estatal, os professores sempre estiveram subordinados a organização e poderes maiores e mais fortes que eles, que os associavam a executores. O professor faz da importância da formação do professor para magistério, ele projeta os aspectos que gostaria de aprofundar na sua própria formação como importante para todos os professores, por tanto é preciso analisar as propostas que fazem dentro de um contexto, o professor seleciona aspecto que julgam relevantes e rejeita outras em função de suas próprias necessidades no momento em que projeta sugestões para a formação de professores. De qualquer forma vale considerar que os nossos interlocutores representam a ideia do BOM PROFESSOR que representam hoje, no concreto relações-sociais pedagógicas, isto assume uma fundamental importância para aqueles que estão preocupados em interver no processo de formação de professores na perspectiva da transformação social.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 16 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessário a prática educativa. 30. Ed, São Paulo: Paz e Terra, 2004.

NOVEA, A. Os professores e a sua formação. 2. Ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995.

TARDIF, Maurice. Saberes docente e formação profissional. 9. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes,2008.