No acampamento, no sudeste de Argélia,  artérias conhecidas por " Lahmada e Rabouni" conhecem diariamente protestos  sob controle das mílicias de polisário e militares argelinos.

Não se pode fechar os olhos e conter as lágrimas sobre o que se passa nesses lugares sem uma ação para denunciar os abusos e violações dos direitos humanos nesses acampamentos caracterizados de vergonha.

Tal situação reflete o estado dos jovens sarauís que não podem responder, agoniados e alienados sem nenhumaperspectiva de vida, suas casas destruídas  por ilusão de um país inexistente, desesperados e impacientes face à explosão que escondem nas dores devoradores e desmemoriadores por um estado aleio.

Depois de quarenta anos do impasse, os jovens unistas se sentem não poder ficar a vida desorientados e desamparados face a uma conjuntura dramática e cuja evolução assusta o Regime argelino e Frente de polisário.

O que os jovens refugiádos pensam?

Feridos em suas almas e fisicamente, resultado da tortura nas prisões de Rabouni, impotentes face ao terror exercido pelos separatista da Frente de Polisário e o poder militar argelino.

Incapaz de trabalhar, vivem do contrabando de produtos roubados ou de ajuda alimentar da ONU, vendida  nos mercados às pressas deixando Rabouni, e mesmo uma parte de cupons de ajuda alimentar utiliada para alugar um piso térreo cego em um subúrbio de Lahmada, no sudeste da Argélia.

Entre um dos acampamentos continua a afundar na guerra e no refúgio onde há futuro e que se toma forma, as regiões do sul, Dakgla e Laayoune de Marrocos, eles se mudam por um desespero crônico.

Os jovens não podem aceitar mais este estado de impasse, os  refugiados cada vez mais  fortalecidos, preocupados pelo futuro de sua crianças e por um país estavél diante da expansão do estado islâmico (EI) e dentro de suas fronteiras.

 Em novembro de 2014, Marrcos apelo  novamente para que os refugiados ter acesso a um censo e ter um cuidado capaz de escolher integrar a pátria, onde podem viver sem risco de vida e ter empregos decentes. A fronteira com Marrocos  é "rigidamente controlada", dizem organizações internacionais.

Lahcen EL MOUTAQI