Ruptura e inovação
Publicado em 18 de maio de 2012 por Jorge Nei Botelho de Souza
Ruptura e Inovação
Décadas tem se passado e continuamos nos portando gerencialmente como meros imitadores.
Não significa que seguir um bom procedimento não tenha valor. Porém, copiá-lo fielmente sem as devidas adaptações que podem ser fundamentais, deixa de ser gerenciamento e passa a ser puro exercício de condicionamento.
Só porque alguém formado “lá fora”, que não tem o menor conhecimento da cultura local, que não conhece os valores do nosso povo, nem a geografia do nosso país; num truque de marketing genial, trabalhou muito bem com as palavras e convenceu seus patrícios que ele era o novo marco da produção e manutenção; não quer dizer que devamos segui-lo incondicionalmente, sem olharmos a nossa volta, a nossa realidade, as nossas aspirações.
Devemos romper a submissão mental que nos é imposta pela velha e ultrapassada cultura, que não foi sequer capaz de prever os fatos mais relevantes que aconteceram a eles próprios.
Exemplos:
Queda do muro de Berlim.
Término da URSS, sem uma única bala disparada.
Atentado do 11 de setembro.
Surgimento da União Européia.
Crise do Capitalismo.
Vai aí uma previsão minha:
Término da União Européia.
Se outros países não conseguem prever o que vai acontecer com eles próprios, não é estranho que sigamos orientações para dirigirmos nossas empresas de pessoas que nem nos conhecem.
Administradores e Gerentes; descubram-se, criem.
Não tenham medo de inovar; não pela vaidade de deixar sua marca, mas pelas boas consequências que a inovação pode trazer.
Não sejam imaturos, todos erramos. O importante é aprendermos com a experiência.
Aprendam a ouvir; de onde menos se espera surgem verdadeiras pérolas.
Aprendam a delegar; os verdadeiros especialistas não sabem tudo, mas em suas áreas sabem muito.
O “eu acho” é normal; só os presunçosos têm certeza absoluta.
Visitem o chão da fábrica, a operação de campo; surpreendam-se, vale mais que muitas reuniões de gerenciamento.
O crescimento profissional é importante, mas não esqueçam que é da saúde da empresa que todos tiram seu sustento. Não sejam como gafanhotos que devoram a plantação até esgotá-la, depois saem em revoada procurando outra para depredar.
O funcionário gosta de ser reconhecido; mas não há maior reconhecimento para um profissional que a promoção, afinal ele é profissional e não gosta de ser tratado como o amador que ganha a cervejinha ou o velho tapinha nas costas.
Por último, segue um pensamento meu, para refletir se valer apena:
“FAÇA DA QUALIDADE O SEU MARKETING,
NÃO DO MARKETING A SUA QUALIDADE.”
JNBS
Um abraço
Jorge Nei