Ruptura e Inovação

Décadas tem se passado e continuamos nos portando gerencialmente como meros imitadores.

Não significa que seguir um bom procedimento não tenha valor. Porém, copiá-lo fielmente sem as devidas adaptações que podem ser fundamentais, deixa de ser gerenciamento e passa a ser puro exercício de condicionamento.

Só porque alguém formado “lá fora”, que não tem o menor conhecimento da cultura local, que não conhece os valores do nosso povo, nem a geografia do nosso país; num truque de marketing genial, trabalhou muito bem com as palavras e convenceu seus patrícios que ele era o novo marco da produção e manutenção; não quer dizer que devamos segui-lo incondicionalmente, sem olharmos a nossa volta, a nossa realidade, as nossas aspirações.

Devemos romper a submissão mental que nos é imposta pela velha e ultrapassada cultura, que não foi sequer capaz de prever os fatos mais relevantes que aconteceram a eles próprios.

Exemplos:

Queda do muro de Berlim.

Término da URSS, sem uma única bala disparada.

Atentado do 11 de setembro.

Surgimento da União Européia.

Crise do Capitalismo.

 

Vai aí uma previsão minha:

Término da União Européia.

 

Se outros países não conseguem prever o que vai acontecer com eles próprios, não é estranho que sigamos orientações para dirigirmos nossas empresas de pessoas que nem nos conhecem.

Administradores e Gerentes; descubram-se, criem.

Não tenham medo de inovar; não pela vaidade de deixar sua marca, mas pelas boas consequências que a inovação pode trazer.

Não sejam imaturos, todos erramos. O importante é aprendermos com a experiência.

Aprendam a ouvir; de onde menos se espera surgem verdadeiras pérolas.

Aprendam a delegar; os verdadeiros especialistas não sabem tudo, mas em suas áreas sabem muito.

O “eu acho” é normal; só os presunçosos têm certeza absoluta.

Visitem o chão da fábrica, a operação de campo; surpreendam-se, vale mais que muitas reuniões de gerenciamento.

O crescimento profissional é importante, mas não esqueçam que é da saúde da empresa que todos tiram seu sustento. Não sejam como gafanhotos que devoram a plantação até esgotá-la, depois saem em revoada procurando outra para depredar.

O funcionário gosta de ser reconhecido; mas não há maior reconhecimento para um profissional que a promoção, afinal ele é profissional e não gosta de ser tratado como o amador que ganha a cervejinha ou o velho tapinha nas costas.

 

Por último, segue um pensamento meu, para refletir se valer apena:

“FAÇA DA QUALIDADE O SEU MARKETING,

NÃO DO MARKETING A SUA QUALIDADE.”

JNBS

 

Um abraço

Jorge Nei