Riller























Vinte e oito de novembro de 1933

Trecho do jornal londrino Daily Mail:

"Os jovens nazistas da Alemanha são os guardiães da Europa contra o perigo comunista.[...]A Alemanha precisa de campo livre de ação[...]O escoamento das reservas de energia da Alemanha na Rússia poderia ajudar o povo russo a restaurar uma existência civilizada [...]Pelo mesmo processo, a necessidade de expansão da Alemanha seria satisfeita , e essa crescente ameaça que escurece o horizonte seria removida para sempre"











O menino maltrapilho
Que joga bola
Tanta algazarra
Cheira cola
Era apenas um garoto
Não um garotinho
Menor que um grão de areia
Apenas um menino
Encolhido pelo medo, pavor
Sujo pela fuligem , pó
Mas que importa?
Com a Morte iminente
Sozinho
Como um gatinho abandonado
Seus olhos azuis escuros pelo terror e medo
Era um menino
Que dava vontade
De carrega-lo no colo
Protege-lo contra o perigo
Tão solitário
Se eu pudesse afastá-lo
Desse sonho louco,
Que é a guerra
Tão pequeno ,
Tão frágil
Seu chinelinho saia dos pequenos e pretos
Ora os trazem descalço
O rosto triste,
Medo
Onde está sua mãe , meu pequeno?
Um lar eu queria lhe dar
Devolver-lhe o sorriso
E os brinquedos de criança
E as algazarras de menino
Queria lhe devolver no rosto a alegria
Nos seus olhos o riso de criança
Devolver-lhe a esperança do sonho
De reencontrar seus pais
Mas meu pequeno é fantasia
Não vou poder apagar
Da suas lembranças o abandono, a fome
E que tudo não passou de um sonho

Menino sem rosto
É só mais um indigente
Com roupas gastas
Com olhar carente
Um menino pobre
Sem rosto, sem nome
Entre tantos que passam pela rua
Não sei porque ele atraia o olhar
Não sei seus olhos tristonhos


O rosto cansado apesar de tão jovem
Descalço andava pelas ruas, desesperançoso ,esfomeado
A vitrine olhava guloso as guloseimas


Muitos quando caminham pela rua não o vêem
É mais estorvo do que um menino
Seu corpo coberto de pancadas
É só uma sombra
Uma margem na sociedade
Só lágrimas por um futuro perdido...












Prólogo

A Europa até então não conheceu uma guerra tão longa e desastrosa .
A Alemanha desapareceu um quinto dos homens de 20 a 40 anos ...
Assim mulheres como Olga , mãe da menina de tranças vermelhas tinha que ir trabalhar.
Berlim era destroços da antiga cidade importante do continente europeu.
No ar cinzento da Alemanha esfomeada,esgotada era um povo sem esperança de um dia diferente,frustado pois o desemprego e a inflação castigante.
As constantes revoltas e o Tratado de Versalhes os impedia de poder sonhar ...
Só a cerveja na taverna permitia voltar nos dias antes da guerra que agora eram mais belos que foram,pois agora com a pontada da saudade ,da melancolia faziam ser belos e perfeitos do que foram....
 Década de 20, na Alemanha. Europa pós - I Guerra Mundial;
 Cidades destruídas, desemprego, fome;
 Insatisfação, frustração, desesperança e pessimismo.


Capitulo um

Rudolf suas lembranças mais antigas da infância era das pancadas que deixou tantas marcas roxas em seu corpo e as mais profundas, que nunca apagaram que permaneceram mesmo após quando no rosto mal se via os traços do menino que ali um dia esteve.
Como uma escultura de areia se apagou...os traços infantis ,mas se olhasse bem fundo em seus olhos profundos veriam dois lagos de magoa ora nevoentos das lembranças que apesar de sempre afastá-las sempre voltá-las ,ora gélidos .
Jamais soube quem foi seu pai ,teve várias figuras paternas que nos dias que remontavam sua memória, confusas mas talvez por isso mesmo mais dolorosas.
Eram empurrões ,chutes ,mãos que escorregavam por lugares que... feriam que nunca conseguiu reviver em palavras ...
Tantos pais,todos debochavam falando que era filho Riller, nem parecia com ele tanto assim... pelo menos era assim que seu coração lhe dizia nem olhava no espelho para este não o enganar.
Capitulo dois
Herr Hiller lutou na primeira guerra mundial,ultimamente com a dispensa do exercito alemão deixou de ser soldado eram contratados por mês.Assim como Hermann Göering era a Freikorps homens que mataram confomre ordens.

Dele ganhava alguns suados marcos senão vinha o que esperava sabia que esperava chutes ,pontapés e vassouradas...
Do estomago dolorido, que nunca esqueceu da fome...
E o orgulho de vestir o uniforme pardo e vestir com estomago cheio e todos olhando com temor ... e respeito.
De ter dignidade essa palavra que não conhecia mas sentia no momento que entrara na Juventude.
Do frio que o paletó de lá pequeno com alguns furos que ali mesmo que entrava mais ar gélido,aprendeu odiar os frios
Que para aquecer so tinha um tijolo quente,jornais e uma fogueira improvisada aquele cheiro de fumaça podia ser desagradável mas pelo menos conseguia dormir um pouco sem virar um picolé.

Teve uma juventude marcada por mágoas, mas não deixou de sonhar ,fracassos, mas não deixou de acreditar,mas não deixou de acreditar,dificuldades financeiros, mas não abandonou seus sonhos.





Capitulo três
Desses dias só guardou no coração tão ferido que nunca conseguiu se cicatrizar um sorriso que jamais esqueceu e guardou com a única coisa parecida com amor que sentiu na vida sem ser por aquele cão ,Mayanna, a filha de Riller que lhe dava mesmo faminta um pedaço de seu pão.
A protegia como "homem" de seu Riller mesmo que na maioria das vezes os dois acabavam com marcas no corpo todo e alguns ossos quebrados.
Partem com o orgulho que defendem a pátria.
Os números de mortes guando olhamos hoje não dão a dimensão desses dias.
A única luz não são as estrelas ,nem fogos artifícios,nem razões.
São bombas ...
Isso dá um desespero e uma angustia...
Um medo, uma incerteza só sabe que quem sabe viveu.
Destruída ....
Não apenas pelos objetos , pelos anos de esforço....
Mas entre entulhos pedaços de historia ...
Familias inteiras dúzias que mesmo com o armistício não seriam devolvida.
Em cada família pelo menos uma perda.Uma não parece dá conta de toda dimensão que esse sofrimento carrega.
Mesmo quando a morte ronda , mas não leva ...
É sombrio e desolador ...
Entre escombros, a voz sumida de uma vida ...
Por um fiapo apenas a prendia.
Tão perto a vida ...
Por um instante pode por tudo se perder ...

Tantos desabrigados... A Alemanha foi o pais que mais foi destruído na Grande Guerra.
Mais isso é só uma sentença...
Trágico é ter crescido nesse cenário.
O frio como Riller logo percebeu aumenta a fome.

Riller cresceu nesse ambiente de desesperanças ... de magoas.
Em que tudo se rompe ,constantemente.
Laços o mais forte que teve foi com a mãe.
Teve uma infância povoada de pais.
Karl,Markus, homens nomes que se confundiam em suas lembranças antigas.

Capitulo quatro
A guerra ao contrario dos livros de História que é carregado de heróis.
É feita de homens que partem, deixam suas famílias ,tudo para trás .
Jamais esqueceu Davi,se tivesse como todos os outros garotos rido dele talvez nem lembraria de seu rosto nem seu nome mas aquele assassino de Jesus ficou com pena dele isso não poderia aceitar e jamais perdoar.
Quando os moleques lhe zoaram mais uma vez das roupas mal cuidadeas,da mãe...
Davi estendeu a mão e sua amizade .
No seu coração não acostumado com gesto de ternura viu como afronta.
E guardou aquela ajuda como afronta ao seu orgulho ferido.
"Aquele maldito judeu"
Sentia inveja de Davi, tinha família, vivia numa casa boa ...
Ele nada ...
A inveja não deixava perceber que Davi sempre quis ser seu amigo.
Cada gesto de aproximar palavras eram mal interpretadas.
Um gesto de solidariedade era visto com pena e guardava no coração cheio de ressentimentos.
É estranho hoje vê os caminhos desses dias e saber que caminhavam para um desfecho trágico.
Mas se pudessem todos voltarem no tempo outros teriam se vivido não como seus.

Isso se misturava na sua mente confusa,pertubada com outros ressentimentos sem nexo mas que se unia criando um desrepito um ódio perante ao judeu.Ao judeu.
Paranóico enxergava os judeus como uma ameaça
Na sua loucura os via como culpados pela crise, da fome que vivia ,do frio...
Que os alemães sofriam e eles os judeus estavam nadando em dinheiro e vivendo da desgraça dos verdadeiros alemães .
Via os judeus ...
Como uma lembranças comunista...
Joseph era judeu praticante mas nunca foi comunista antes os abominava tanto que ele com Enrique a amizade esfriara
E os poloneses que entravam na Alemanha como uma ameaça comunista, Rosa foi comunista e polonesa
Mas Frau Schweinszteiger jamais foi comunista antes pertencia a elite alemã casada com um dos homem mais influentes e importantes da direita alemã
Capitulo quatro
Deixavam no máximo algum troco
Para saciar a fome de seu estomago dolorido os frutos tiravam das arvores
Nemam o cão lhe escapou da vizinha
A única esperança era o sol de inverno
Palido e triste
Faz tanto frio
Que a roupa esfarrapada
Não era suficiente protegê-lo do frio
O vento frio feria o rosto rígido de frio
Os lábios pálidos partidos...
Estava trêmulo,castigados pelos ventos gélidos
Esse pobre menino,só queria se afastar do frio
Os lábioss pálidos partidos
Estava tremulo,castigado pelo vento gélido
Esse pobre gélido, esse pobre menino,só queria se afastar do frio
Tomar algo quente
E se envolver num abraço de alma
Era sedento de afeto
Carente
Se tivesse recebido afeto teria sido tudo diferente?
De um transeunte caridoso, do homem da loja
Alguem lhe dado abrigo
E afastado das pancadas,cruéis do pai, que o fazia só encolher só de lembrar
Mas todos preocupados mais preocupados com seus próprios problemas que só em sonhos comeria.
Se lambuzava
Eram sonhos
Despidos das fantasias rançados pela força de casa.
Para com a mão pequena e calosa.
Pedir esmola
Tão pequeno e franzino, Hertzberg.
O homem se aproximado espantado o menino, preocupado s dele roubar a sua loja.
O menino sugismundo
Se afasta, com a fronte baixa.
Era loiro,de pequenos cachos que emolduravam o rosto
Sujos pareciam de ouro velho
Os olhos úmidos pareciam dos lagos
O rosto do judeu, guardou no seu coração
Naquele coração sofrido
Martirizava as palavras ásperas
Como um espinho cravou em seu coração
Não era a primeira nem a última que seria traçado como um cão sem dono.


A sopa rala de batatas mal dava para sustentar o garoto sobre as pernas...
Capitulo cinco
Rudolf cresceu nas ruas , cruzava com muitos soldados que contava os grandes feitos do exercito e a grandiosidade da Alemanha de jamais de ter sido invadida...
Assim via o soldado como herói,tinha muito respeito por estes homens que não tinha culpa da derrota da Alemanha na recente grande guerra ouvia os na taverna ou quando engraxava seus sapatos que a Alemanha tinha tudo para vencer mas por culpa dos comunistas que ela perdeu.
Que enfraquecia a Alemanha internamente a desunindo, ao invés de todos se unirem por amor a nação contra grandes inimigos como a França e a Inglaterra.
Detestava comunistas so viam no mundo para badernar a sociedade.
Viviam fazendo greves ,revoltas ,desunindo...
Ao invés de agradecer o emprego que tinha pra sustentar a família,ficavam reclamando do tanto que ganhava
Se tantos como ele nem emprego nem tinha vivia de bicos e conheceu a fome.
Reclamavam da riqueza de homens como Herr Schweinszteigger como se fosse injusta mas so teve cabeça de se dar bem.
Tudo bem tinha inveja de gente assim e respeito, mas é longe de mais querer roubar deles e partir bens de sua família era ilegal,um crime.

Percebia em todos a incredulidade do armistício inusitado e da derrota desmerecida.
Sentia a insatisfação desses homens até no seu pai da Alemanha de ter sido "empunhalada pelas costas" por socialistas e judeus.
Judeus e comunistas para ele era uma coisa só ...
"Rosa, Marx judeus malditos..."

Riller os culpava de tudo o que vivia ...
Em sua mente em que não comprendia a realidade que vivia misturava conhecimentos populares da sua vivencia com fragmentos aprendidos na escola .
Muitas vezes judeus e comunistas se confundiam
Para aquele espírito que por rios que jamais voltam,tortuosos por causa das pedras






























Capitulo seis
Esse menino crescia com o coração carregado de magoas.
Tudo poderia ter sido diferente... se tivesse tido afeto do pai, pelo menos da mãe...
A mãe ... que palavra dolorosa carregada de magoas.

Capitulo sete

Cresceu num ambiente cercado pela sombria da guerra.
Marcado pelas mortes , pelos mutilados que andavam pelas ruas,soldados fazendo mendicância.
Destroços,escombros...
Tragédia testemunha de tão jovem...
Dor em tantos rostos...
Dona Olga Riller não foi a única que perdeu o noivo...
Mayanna não foi a única que perdeu o pai.
Não foi apenas Hermann voltou da guerra com a alma carregada de sombras ...

Capitulo oito

O cão era de pequeno porte, seu corpo era como seu coração cheio de marcas que fazia quando olhar o pequeno com medo e encolher,um gesto inútil contra a fúria humana.
Essas marcas eram as trilhas de tudo que passou nas ruas.
Lembrava do cão com os olhos pedindo seu último pedaço de pão.
Faminto,com os olhos gulosos ...
Mal sabia que era seu último pedaço de pão.
Magrela,em que via saindo as costelas...
Ele sem malicia do rancor que cães ,só um pouquinho desconfiado mas cheio de amor para dar, se tornou seu amigo ...
Assim pensou que seriam amigos inseparáveis.
Brincavam como graveto ...
Apesar do frio interno e da fome ...
Não se afastaram
Denominou-o de Klein,"meu pequeno"
A sopa quando comia dividia ...

Era o seu melhor amigo...
Infelizmente esse amigo foi duramente rançado de seus braços ...










Capitulo nove
Paranoico enxergava os judeus como uma ameaça
Na sua loucura os via como culpados pela crise
Via os judeus
Como uma lembranças comunista
Joseph era judeu praticante mas nunca foi comunista antes os abominava tanto que ele com Enrique a amizade esfriara
E os poloneses que entravam na Alemanha como uma ameaça comunista, Rosa foi comunista e polonesa
Mas Frau Schweinszteiger jamais foi comunista antes pertencia a elite alemã casada com um dos homem mais influentes e importantes da direita alemã
Capitulo dez
)Deixavam no máximo algum troco
Para saciar a fome de seu estomago dolorido os frutos tiravam das arvores
Nem o cão lhe escapou da vizinha
A única esperança era o sol de inverno
Palido e triste
Sombrio

Capitulo onze
Na juventude tinha sido artista no cabaré...
Capitulo
Erika jovem foi atriz do cabaré em que se envolveu com homens importantes como Herr Schweinszteigger.
Em que apresenta a dança sensual do go-go- girls
A mãe dormia até as altas horas ... depois da noite cansativa.
Era diferente despida da maquilagem pesada.
A infância solitária mesmo povoada de tias...
Era seu desgosto, se fosse menina pelo ganharia algo por ele.
A tarde sua mãe era mal humorada,com ressaca e dor de cabeça.
A noite transformava na dama da noite um mulher alegre e risonha.Uma mulher fatal entre uma bebida e outra.
Quando artista teve relacionamentos importantes como Herr Scheinszteigger mas os anos passaram só sobrando clientes como Hermann ou rudes e brutos como Hans Riller





Capitulo doze
Hans Riller voltou após participar de tantas cenas desprovidos de humanidade ... de compaixão ...
Perdeu algo que torna os homens humanos em uma das trincheiras ...
Com a guerra sua alma se tornou sombria, com as lembranças mórbido, não se importava muito com o outro.
Achava que as coisas não se resolviam por palavras mas pela força...
As lembranças tomavam seus sonhos em pesadelos.
Estas tomavam-no homem duro.
A esperança frustada do amor de Olga...
Tornou-o um homem, possessivo com Olga inseguro sentia perto de qualquer homem que se aproximava dela.
Esse amor obsessivo e doentio que transferiu para a filha.
Não suportava nenhum garoto perto dela.Nem Rudolf era seu.
Mayanna era sua.
Capitulo treze
Riller do pai que lhe renegou o nome de lhe o grande peso que levou par vida a fora
" de ser bastardo" .Motivo e gozação entre os colegas do bairro.
Entre sombras surgia...
Podia ter apaga muito dos traços de seu rosto.
Mas jamais seus olhos duros e frios ...
Nem a sua risada debochada que lhe perseguia como fantasma.
E as mãos cerradas ... que duramente lhe atingiu.
Os pontapés na barriga.. sobrou desses dias terríveis muitas mágoas , que lhe marcou seu coração ferido.
Podiam ter desaparecido os hematomas no rosto,no corpo...
Apenas algumas cicatrizes nas costas ...
Mas não no coração ...
Apanhou tantas vezes por suas peraltices,as vezes sem motivos mas não aplacava a fúria do algoz.E quando não conseguia dinheiro como engraxate.
Provavelmente se apaixonou... por Mayanna quando lhe cuidava do ferimento com tanto carinho ou lhe levava um prato de comida que surripiara na cozinha.
Nesse dia não importava o que fosse comia com o maior prazer.


A maior parte das lembranças eram pancadas ,humilhações ,desvio do que recebia como engraxate.
Capitulo catorze
Taverna é onde se reuniam e tudo em volta
Sebastian ali na mesa com Hermann, cada dia mais bebado também a vida não estava fácil um homem como ele que sempre sustentou a casa, cada dia mais precisava do emprego da mulher
Se sentia humilhado ...
Nada entendia de política .
Não sabia porque a comida estava tão cara que cada dia faltava e tinha se contentar com a sopa que saia amarga em sua boca
Só sabia que tinha haver com o maldito tratado de Versalhes

Mariah estava a vida muito dura pensava enquanto costurava.
O emprego estava muito difícil mas parecia que para imigrantes poloneses,não estavam viam e tomavam seus empregos.
Por isso não gostava muito de imigrantes.
Só contava com os trocos que ganhava como costureira a maior parte de suas clientes eram judias ricas como Frau Ester Landsofer Hertzberg parece que eram os únicos que não tinham sentido a miséria que abatia sobre toda a Alemanha.
Cada vez mais os preços subiam...
Não era só ela que sofria muitos outro
Não passou fome graças a Mayanna, para quem tinha um imenso carinho e respeito apesar dela ser comunista era ela legal.
Capitulo quinze
Sebastian estava entre a multidão atraída pelo Hitler que passava.
Sabia que não era perfeito
Tinha na noite desaparecido muitos conhecidos , mas uns baderneiros a favor da greve.
Mas para ele apesar de tudo era um herói , um grande estadista tinha acabado com a fome, com os conflitos políticos na rua
Devolveu-lhe a dignidade com o emprego
E o lugar que trabalhava que diferença do lugar antes de Hitler ,tão limpo e agradável, fazia-se sentir um novo homem

Capitulo dezesseis
Adormecido ... em seus braços o cãozinho
Esse coração sedento de afeto e de carinho.
Recebia suas lambidas como o carinho que precisava no coração carente.
Não tinha uma pata.
Mas isso não o deixava menos bonito.

Capitulo dezessete
Herr Hiller lutou na primeira guerra mundial,ultimamente com a dispensa do exercito alemão deixou de ser soldado eram contratados por mês.
Hermann Göering era da Freikorps homens que mataram conforme as ordens.
Assim como Riller também participou no começo o bico os negócios não iam bem.Mais tarde como renda.
Capitulo dezoito
Sebastian era um ex-emrpegado de Herr Schweinsteinger , era mais um na fila dos sempregados
Ao entrar na taverna de Thomas se sentia homem novamente
Não era aquele homem imprestável que agora dependia do emprego da mulher
Ao sorver o gole da cerveja sentia suas forças renovarem


Soube aproveitar as oportunidades inteligente soube se tornar um homem rico.
A única esperança de mudar a infância miserável, uma chance apenas para esse mundo que o impedia de sonhar.
Uma chance ao menos num país,cercado de revoltas e desemprego.
Aquele homem tirano mas forte parecia a esperança e poder voltar a sonhar e ser livre desses países que queriam dominar a Alemanha
Seu avô também econômico soube economizar para construir seus bens

Capitulo dezenove
Faz tanto frio ...
Que a roupa esfarrapada...
Não era suficiente protegê-lo do frio
O vento frio feria o rosto rígido de frio
Os lábios pálidos partidos...
Estava trêmulo,castigados pelos ventos gélidos.
Esse pobre menino,só queria se afastar do frio ...
Os lábios pálidos partidos...
Estava tremulo,castigado pelo vento gélido
Esse pobre gélido, esse pobre menino,só queria se afastar do frio
Tomar algo quente ...
E se envolver num abraço de alma...
Era sedento de afeto
Carente...
Se tivesse recebido afeto teria sido tudo diferente?
De um transeunte caridoso, do homem da loja...
Alguem lhe dado abrigo...
E afastado das pancadas,cruéis do pai, que o fazia só encolher só de lembrar...
Mas todos preocupados mais preocupados com seus próprios problemas que só em sonhos comeria....
Se lambuzava
Eram sonhos
Despidos das fantasias rançados pela força de casa.
Para com a mão pequena e calosa.
Pedir esmola ...
Tão pequeno e franzino, Hertzberg.
O homem se aproximado espantado o menino, preocupado s dele roubar a sua loja.
O menino sugismundo...
Se afasta, com a fronte baixa.
Era loiro,de pequenos cachos que emolduravam o rosto ...
Sujos pareciam de ouro velho ...
Os olhos úmidos pareciam dos lagos...
O rosto do judeu, guardou no seu coração...
Naquele coração sofrido...
Martirizava as palavras ásperas
Como um espinho cravou em seu coração
Não era a primeira nem a última que seria traçado como um cão sem dono.


Capitulo vinte
Hans Riller sabia que o preço da carne estava difícil.
Descobriu o cão de Rudolf que se tornou seu objeto de cobiça e desejo
Tomou-o do menino e chutou-o.
Rudolf jamais pode esquecer a cena pois era mais que um animal,um cachorro era seu amigo, o melhor , o único que teve.
Para ele o pequeno ser lhe representava toda a fonte de carinho que recebeu.
Seu amigo inseparável ...
Com ele dividiu a comida ausente.
Com ele a fome ...
O frio da noite ...
Agora por causa daquele bruto que não podia ser seu pai...
Via ele sendo ferido...
Procurou defende-lo mas era apenas um garotinho frente a fúria de um homem.
Aquele homem vil se alimentou do cão...
Ele nada pode fazer...
Aquilo marcou seu coração que sangrava ...
Da perda do amigo sincero.
Jamais conseguiu entregar seu coração tão plenamente de novo.
Nem para Mayanna ...
Jamais aceitou nem se abriu para contar ...
As lágrimas quentes escorreu pelo rosto foi a ultima vez que chorou...
As palavras ferem mais que uma surra:
"Homem não chora ..."disse Rilller
Jamais voltou a chorar ...
Mas o seu pequeno coração pesava como chumbo.
Capitulo vinte e um
A sopa rala de batatas mal dava para sustentar o garoto sobre as pernas...

Capitulo vinte e dois
"Acima de tudo a Alemanha
Unidade e direito e liberdade para a pátria alemã!
Isso queremos alcançar
Fraternamente, com coração e mão!
Unidade e direito e liberdade
São a garantia da felicidade
Floresça na luz dessa felicidade
Floresça pátria alemã"
Não compreendia as palavras mas sempre se emocionava quando ouvia o hino nacional.
Capitulo vinte e tres
A fila de desemprego era imensa.
A desesperança o abatia ao esperar naquelas vagas muitos queriam aquelas vagas
Rudolf sentia-se péssimo andava se alimentando mal,com um prato de sopa dado pelo governo.
Sentia-se humilhado pelo Tratado de Versalhes, ele um alemão .
Já estava farto de filas enfrentará outra.
Hermann contava a sua dor...a Mayanna e a todos que estavam dispostos a ouvir em Berlim.
Estranho que eu Mayanna nascemos na mesma cidade mas viviamos em mundos diferentes.
Talvez cruzei com ela pela rua...
Riller ... se eu mais ele não tivessemos nos reencontrado talvez jamais me lembraria dele e de seu nome.
Ele que bateu em Davi uma vez pelo seu carrinho
Penso que o poema de Werner foi tirado de Hermann , mas na verdade jamais saberemos.
Foi provavelmente
Capitulo
Hans Riller particpou da freikorps no começo para ganhar um pouco a mais os negócios na sapataria não iam bem.
Depois para se manter.
Não entendia nada de política.
Mas entendia a importância da freikorps para acabar com a bagunça que virou na Alemanha depois de uma derrota inexplicável .
Sacudia revoltas,assim instalaria a ordem de volta apoiado pelo ministro de defesa.Nao sabia que o nome era Gustav Noske.
Desligava sempre o radio quando começava falar de política era massante
Capitulo vinte e quatro
Depois do dia que perdeu o seu melhor amigo.
Jamais conseguiu se aproximar de outro animal.
A dor de perder era terrível.
Nenhum animal substituiria por Klein.

Capitulo vinte e cinco
Rudolf cresceu nas ruas , cruzava com muitos soldados que contava os grandes feitos do exercito e a grandiosidade da Alemanha de jamais de ter sido invadida...
Percebia em todos a incredulidade do armistício inusitado e da derrota desmerecida.
Sentia a insatisfação desses homens até no seu pai da Alemanha de ter sido "empunhalada pelas costas" por socialistas e judeus.
Judeus e comunistas para ele era uma coisa só ...
"Rosa, Marx judeus malditos..."

Riller os culpava de tudo o que vivia ...
Em sua mente em que não comprendia a realidade que vivia misturava conhecimentos populares da sua vivencia com fragmentos aprendidos na escola .
Muitas vezes judeus e comunistas se confundiam
Capitulo vinte e seis
A única pessoa que amou foi Mayanna que entregou seu afeto e paixão.
Mas apesar de ama-lo.Via mais com amor do que paixão.
Era mais um irmão mais velho.
Sempre o tratou com afeto , não gesto,nem palavras,mas terna...
Capitulo vinte e sete
Quando foi para Munique...
Ficou um pouco em Berlim não aguentou de saudade.
Foi para Munique...
Era um grande freqüentava da taverna de Thomas...
Ali era um lugar alegre em que interage todos os moradores do bairro Fritz que era açougueiro, Michael era o padeiro

Capitulo vinte e cinco
Novamente ,Cristo e Marx, dois judeus, pregavam a igualdade entre os homens e a resignação, idéias que Hitler considerava nocivas ao povo alemão.
O homem era naturalmente desigual até ele pensava ele um homem tosco percebia,ao comparar a grandeza da civilização européia com a selvageria que a distante Africa vive.
Capitulo vinte e seis

A Europa até então não conheceu uma guerra tão longa e desastrosa .
A Alemanha desapareceu um quinto dos homens de 20 a 40 anos ...
Assim mulheres como Olga tinha que ir trabalhar
Capitulo vinte e sete
Via os judeus para badernar a Alemanha ...
E esses poloneses cada dia mais em seu pais ...
Traziam o comunismo para a Alemanha


Capitulo vinte e oito
Não pertencia e jamais pertenceu a esse grupo ,encarava os sindicatos com desprezo e desconfiança.
Sindicatos estavam atrás das greves e dos movimentos que só atrapalham o crescimento e o progresso do país.
E da vida de gente de bem.
Capitulo vinte e nove
Sua mente não era de pensar ou refletir...achava isso de gente louca.
Era assim e pronto , nunca mudaria.
Partia para murros e ponta quando alguém contrariava do que dizia ou pensava diferente.
Seu orgulho de ser alemão andava meio ferido com esses dias duros que passava.
Lembrava com orgulho dos dias de antes em que Alemanha era um pais prospero e desenvolvido em que foi levar cultura para a gente atrasada da Africa e da Asia ,que ainda viviam no estado selvagem.
Capitulo trinta
Mayanna sempre a viu com afeto.
Toda mágoa da rejeição jogou em cima de Heinrich Schweinszteigger e os comunista .
Capitulo trinta e um
A fila de desemprego era imensa.
A desesperança o abatia ao esperar naquelas vagas muitos queriam aquelas vagas
Rudolf sentia-se péssimo andava se alimentando mal,com um prato de sopa dado pelo governo.
Sentia-se humilhado pelo Tratado de Versalhes, ele um alemão .
Já estava farto de filas enfrentará outra.
Hermann contava a sua dor...a Maynna e a todos que estavam dispostos a ouvir em Berlim.
Estranho que eu Mayanna nascemos na mesma cidade mas viviamos em mundos diferentes.
Talvez cruzei com ela pela rua...
Riller ... se eu mais ele não tivessemos nos reencontrado talvez jamais me lembraria dele e de seu nome.
Ele que bateu em Davi uma vez pelo seu carrinho
Penso que o poema de Werner foi tirado de Hermann , mas na verdade jamais saberemos.
Capitulo trinta e dois
Sebastian era ex-emrpegado de Herr Schweinsteinger , era mais um na fila dos sempregados
Ao entrar na taverna de Thomas se sentia homem novamente
Não era aquele homem imprestável que agora dependia do emprego da mulher
Ao sorver o gole da cerveja sentia suas forças renovarem


Soube aproveitar as oportunidades inteligente soube se tornar um homem rico.
A única esperança de mudar a infância miserável, uma chance apenas para esse mundo que o impedia de sonhar.
Uma chance ao menos num país,cercado de revoltas e desemprego.
Capitulo trinta e tres
Desprezava a escola ficar lá sentado sem poder se mecher enquanto o professor despejava em sua cabeça um monte de conteúdo que não tinha nada a ver com sua vida.
Assim nas aulas seu corpo podia estar ali mas sua mente estava nas ruas,no parque na praça...
Não entendia porque tinha tanta gente perdia tempo com os livros como o Joseph Hershel.Era esquisito não e á toa que era judeu,



Capitulo trinta e quatro
1923
Putsch de Munique
Riller viu a ocupação francesa no vale do Ruhr ,só sabia que era da dividas que pesavam na Alemanha desde a guerra.
Por causa de ter assinado um tratado injusto ...em que era vista como única culpada e por quanta disso tinha que assumir tudo.Isso quando ouvia falar seu espírito não entendia o que era um "tratado" e como isso podia pesar sobre a vida.
Sem leitura sua mente não conseguia acompanhar o significado.
Só via a França como culpada de tudo pesar mais sobre as suas vidas.
Nem o que isso tinha a ver com os preços que disparavam e o que ganhava como engraxate nada valia.
Amontoava de greves que mais atrapalhava arrumar novos sapatos para engraxar.
Um dólar valor quatro bilhões de dólares ...


Sobre o putsch pouco ouviu, na taverna alguns comentários de jovens rebeldes que tentaram tomar o poder.



Capitulo trinta e cinco
Esse homem tinha um sonho
E mesmo os dias tristes , solitário que passou por tras das grades
Não deixou de sonhar
E acreditar em seus sonhos
Seus sonhos sonhos renascia suas esperanças ao escrever Mein kampf
)Hitler não era mais um sonhador seu sonho se realizara
)
"Acima de tudo a Alemanha
Unidade e direito e liberdade para a pátria alemã!
Isso queremos alcançar
Fraternamente, com coração e mão!
Unidade e direito e liberdade
São a garantia da felicidade
Floresça na luz dessa felicidade
Floresça pátria alemã"


Capitulo trinta e seis
Putsch de Munique
Cervejaria Bürgerbräu
Sobre o Putsch de 1923,
"Trajado com uma longa casaca negra, a cruz-de-ferro pregada ao peito, Hitler tomou lugar na Mercedes vermelha comprada havia pouco. (...) Com aquele gosto peculiar por cenas exageradas e teatrais, brandiu um copo de cerveja e, enquanto uma pesada metralhadora era posta em bateria ao seu lado, engoliu dramaticamente um último gole, arremessando em seguida com estrondo o copo aos pés".
(Fest)

A expressão "Putsch (golpe em alemão) da Cervejaria" origina-se de que Hitler teria exortado seus partidários à ação baseado na cervejaria Burgebräukeller, uma das mais famosas de Munique. Tendo reunido um grupo de seguidores, ele sinalizou o início da "revolução" com um tiro no tecto. Na refrega com as forças da ordem, 16 nazistas foram mortos. A propaganda nazi transformou esses mortos, posteriormente, em "heróis" da causa nacional-socialista.

Herr Hans sabe do Putsch em Munique, comenta que são um monte de baderneiros ao servir um cliente na taverna, iguais aos comunistas.
Só vieram para atrapalhar a ordem
Durante o nazismo procurou-se proteger a sua família.
Furioso com a esposa que Anna que tinha que salvar a vida de um refugiado.
Era nazista? Era apenas humano com o mundo

Capitulo trinta e sete

Taverna é

onde se reuniam e tudo em volta
Sebastian ali na mesa com Hermann, cada dia mais bebado também a vida não estava fácil um homem como ele que sempre sustentou a casa, cada dia mais precisava do emprego da mulher
Se sentia humilhado
Nada entendia de política
Não sabia porque a comida estava tão cara que cada dia faltava e tinha se contentar com a sopa que saia amarga em sua boca
Só sabia que tinha haver com o maldito tratado de Versalhes

Mariah estava a vida muito dura pensava enquanto costurava.
O emprego estava muito difícil mas parecia que para imigrantes poloneses,não estava
Só contava com os trocos que ganhava como costureira a maior parte de suas clientes eram judias ricas como Frau Landsofer parece que eram os únicos que não tinham sentido a miséria que abatia sobre toda a Alemanha.
Cada vez mais os preços subiam...
Não era só ela que sofria muitos outro
Não passou fome graças a Mayanna, para quem tinha um imenso carinho e respeito apesar dela ser comunista era ela legal.


Esse homem tinha um sonho
E mesmo os dias tristes , solitário que passou por tras das grades
Não deixou de sonhar
E acreditar em seus sonhos
Seus sonhos sonhos renascia suas esperanças ao escrever Mein kampf
Hitler não era mais um sonhador seu sonho se realizaria


Herr Hans sabe do Putsch em Munique, comenta que são um monte de baderneiros ao servir um cliente na taverna, iguais aos comunistas.
Só vieram para atrapalhar a ordem
Durante o nazismo procurou-se proteger a sua família.
Furioso com a esposa que Anna que tinha que salvar a vida de um refugiado.
Era nazista? Era apenas humano com o mundo
Os garotos da juventude nazista
Pareciam em harmonia
A beleza e a perfeição de seus
Na parada ouvia-se o barulho ritmado do tambor
O hino nacional fazia quem os ouvia e via se emocionar.
Sentia-se genuinamente alemães
Ouvia-se a
A musica em coro emocionava quem ouvia, o coração agitado pela musica e o arrepio na espinha.
Capitulo trinta e oito
Thomas era dono da taverna temia os comunistas como se fossem loucos e quisessem usurpar algo quer não era seu proppriedades que não eram suas, fruto de trabalho de outros cidadãos honestos.
Que foram inteligentes e souberam administrar seus bens e se dar como seu ex-patrão Herr Schweinsteiger
Sentiu que estava com sorte quando sur
Era um homem ligado a tradições conservadoras tanto que lembrava com saudosismo da monarquia recente.
O passado para ele era sempre melhor
Era um homem rude ,de mente arcaica.
Ele jamais foi amigo de Heirinch eram muitos diferente mas jamais foram inimigos pois apesar desse ultimo sempre tenta-lo convencer que o comunismo era a solução.
Temia em sua mente abandonar seu modo de vida e se as coisas sempre teve propriedades isso que era certo.
Não iria perder o único bem que tinha a sua tavernNa.
Ainda mais a propriedade acabar era justo fruto de um trabalho justo e honesto.
Não via homens como Herr Schweinsteiger não via como um burguês explorador que pagava mal seus funcionários assim que se tornou um homem rico.
Era um homem inteligente e sagaz...
Capitulo trinta e nove
Teve uma juventude marcada por mágoas, mas não deixou de sonhar ,fracassos, mas não deixou de acreditar,mas não deixou de acreditar,dificuldades financeiros, mas não abandonou seus sonhos.
Apesar de tudo Hitler acreditava.
Capitulo quarenta
Vai para Munique...para tentar a vida .
Não gostava de Max achava que corrompeu Mayanna.
Com as idéias diabólicas de Marx e de Rosa.



Capitulo quarenta e um
Via com ressentimento Davi...
Ele e os outros dessa raça de...generada,achava que era isso nome essas palavras difíceis não faziam parte do seu vocabulário restrito de homem sem estudo, eram os culpados de tudo de ruim que vivia e os outros alemães.
Ele um estrangeiro vestia roupas bonitas e ele roupas mal cerzidas e rasgadas.
A sapataria de seu tio crescia , enquanto a do velho Riller não resistiu a concorrência e faliu.
Não conheceu o frio, a fome .Era muito injusto mesmo.
Enquanto ele ,um ariano passava fome ...
Teve "ele mesmo" pedir emprego para um judeu.
Capitulo
Não era muito de fazer amigos...
A única amizade sincera que lhe estendeu a mão...
Seu coração já tinha sido muito ferido .
Não soube aproveitar...

Capitulo quarenta e dois
Raras vezes perdia tempo olhando no espelho isso pra ele era coisas de moças e não de homens.
Quando se via na maioria das vezes era na vitrine da sapataria do judeu.
Mas ali não via o que os outros via um "eu" distorcido que se descrevesse ninguém o reconheceria.
Não via os seus cabelos vastos ,escuros que não negava o sangue bávaro da mãe.Sangue latino.Via um ariano.
Não via que não tinha a altura avantajada dos lendários arianos.
Não era muito alto perdia até para Davi.
Mas no olhar via o que seus olhos queria ver seus olhos azuis era de um ariano puro.

Capitulo quarenta e tres
Não que pensasse muito não fazia muito isso .Passava mais tempo com outras baboseiras que para ele eram mais importantes.
Mas quando passava de frente à sinagoga que o pai de Davi era rabino.
Lembrava que não acreditavam em Jesus.
Pior mataram-no, na cruz o filho de Deus que crueldade.Jamais houve tanta crueldade.
Tinham costumes estranhos não apreciavam a preciosa costeleta.Se dependesse dele comeria todos os dias ...nem a lingüiça branca...hum delicioso.
Não acreditavam na verdadeira fé...o protestantismo.
Não que entendesse profundamente disso .Mal sabia quem foi Lutero .Ia muito raro na missa.
Jamais leu o evangelho...nao o entendia falava coisas obscuras que sua mente não acompanhava.
Mas se o pastor falava era verdade.
Capitulo quarenta e quatro
Não tinha muita confiança mas para mostrar para os outros tinha que beber chopp.
Capitulo quarenta e cinco
Contou-lhe quando conheceu o escritor Karl Heinrich Schweinszteigger que para ele não passava de um playboy.
Com ele teve antipatia a primeira vista.
Além de rico de uma família tradicional.Jamais sofreu ,teve tudo o que quis nas mãos.
Ainda lhe roubou o que foi mais precioso nessa vida cinzenta isso jamais lhe perdoou ficou atravessado na garganta.
A amava e ficaria com ele se não fosse esse intruso na sua vida.
Se pudesse os tinha separado...
Capitulo quarenta e seis
Mas Mayanna sempre continuou a amando.


Ainda lhe roubou Mayanna... isso jamais lhe perdoou.
A amava e ficaria com ele se não fosse esse homem
Se Heinrich a ferisse era capaz de mata-lo






Capitulo quarenta e sete
O seu ódio aos comunistas misturava ao ciúme e magoa de ter sido novamente desprezado e rejeitado, agora por Mayanna a menina que tantas vezes brincava,tantas surras levou por defende-la do sapateiro.



A fila de desemprego era imensa.
A desesperança o abatia ao esperar naquelas vagas muitos queriam aquelas vagas
Rudolf sentia-se péssimo andava se alimentando mal,com um prato de sopa dado pelo governo.
Sentia-se humilhado pelo Tratado de Versalhes, ele um alemão .
Já estava farto de filas enfrentará outra.
Hermann contava a sua dor...a Maynna e a todos que estavam dispostos a ouvir em Berlim.
Estranho que eu Mayanna nascemos na mesma cidade mas viviamos em mundos diferentes.
Talvez cruzei com ela pela rua...
Riller ... se eu mais ele não tivessemos nos reencontrado talvez jamais me lembraria dele e de seu nome.
Ele que bateu em Davi uma vez pelo seu carrinho
Penso que o poema de Werner foi tirado de Hermann , mas na verdade jamais saberemos.
Foi provavelmente

Não entendia o que queria dizer esta palavra igualdade,mas para ele isso não existia,onde já se viu era claro que homens são diferentes.
Os índios da distante America viviam na barbárie.Esses poloneses que viviam na Alemanha,alem de roubar empregos pregava essas idéias absurdas em que fazia o povo se revoltar.
Capitulo onze
A Europa até então não conheceu uma guerra tão longa e desastrosa .
A Alemanha desapareceu um quinto dos homens de 20 a 40 anos ...
Assim mulheres como Olga tinha que ir trabalhar

Vinte e três de março de 1933


Capitulo quarenta e oito
A extrema direita era preferível aos comunistas.
Pelo menos devolveu o emprego com a dignidade de cada homem.
Controlou a inflação alemã, em que para um pão tinha que levar milhões de moedas
Perdeu a" liberdade" mas devolveu ao povo condições dignas de vida...
Liberdade... essa que fazia o vermelho vim para a Alemanha, faze-la sacudida de revoltas e greves que impedia seu crescimento e progresso de antes









Capitulo quarenta e nove

Capitulo cinqüenta
Esse menino cinzento ...
Com o passar das noites frias ... e dos dias de trabalho exaustivo...
Menino ainda que saia pelas ruas para engraxar sapatos.
Se tornou um rapaz que pela esbeltez parecia mais alto que era.
Na infância sua pernas pareciam dois paus,o braços finos não sabiam se defender dos meninos cruéis do bairro mas agora sabia.
Já rapaz de tanto apanhar aprender se defender dos outros garotos.
De vitima se tornou o agressor, das risadas que ouvia agora era ele que ria.
Era seu sonho quando menino que com isso aplacaria a ânsia de alguém.
Pertencer a juventude nazista achava que aplacaria a sua ânsia de ser alguém.mas nada aconteceu.
Era o mesmo menino cinzento ...
Mesmo com o uniforme mostarda que usava orgulhoso.
Se sentia o mesmo menino cinzento e carente de afeto...
Mas esses pensamento jamais deixava concluir julgava fraquesa,e como alemão tinha que ser forte.
Era bom pertencer a raça dos arianos pois lhe devolvia auto-estima e confiança que estava longe de sentir.

Capitulo cinqüenta e um
Hino Nazista

Deixe-me cantar uma bela canção

enquanto marchamos para gloria

esse dia será lembrado por todos

e ficara marcado na historia

hoje você acordou disposto?

disposto a morrer pela nossa nação?

pois e isso que vamos fazer

lutar pela paz em vão

então ponha seu uniforme

e abandone seu lar

diga a sua família

que não vai mais voltar

E quando o sol encontrar o oriente

ergueremos a bandeira novamente

Então deixe-me cantar uma outra canção

em quanto marchamos para o fim

e que se morrer em combate nao e uma escolha

entao que assim seja."
Essa canção no sono distante o despertou da letargia agora tinha um caminho, um objetivo numa vida sem graça.
Quando entrou na Juventude Hitlerista não compreendia o que era política,nem achava importante.
Mal sabia ele que atrás de tantos dissabores que experimentou na curta existência estava ela.
Entrou mais para ganhar a comida que ofererciam do que por convicção política.
Inculto,não era muito dado a reflexões profundas , seus pensamentos eram caóticos não parava para pensar muito ,logo se cansava.
Não era muito dado a leitura,os textos lhe revelavam um mundo desconhecido que não compreendia e nem queria perder tempo tentando entender.
Era quase um analfabeto.
Não achava a escola,tanto conheceu as primeiras letras.
Era muito raro ler ,quando o fazia era silaba por silaba e escrever tão pouco ,quando muito seu nome numa letra miúda,mal-feita e incerta Riller.
Nãoachava importante o dialogo, provavelmente nem sabia que existia jamais o conheceu.
Achava como aprendeu no sótão úmido e frio que viveu ou nas ruas que tudo era resolvido na lei do mais forte.
Apanhou muitas vezes dos estranhos visitantes de mãe Erika Vaugnaut.
No inicio lembrava muito bem que era ele que apanhava...
Depois cansou de ser o saco de pancadas,de ser o deboche de todos e virou o jogo.
Quando pequeno era alto, mas magrela se sobressaia os ossos,obra da fome que vivia.
Era alvo de piadas por ir com as roupas rasgadas, mal passadas e cuidadas.
Os sapatos usados por outro garoto agora era os que usava mostrava as marcas de já terem sido usados ,pra tampar o garoto páginas de jornal que nem olhava duas vezes.
Com o tempo e não foi longo percebeu que era melhor viver nas ruas do que no sótão do bordel em que nasceu.
Ganhava uns trocos engraxando sapatos
O dono da sapataria era o Hans Hiller ,ex-combatente da Grande Guerra.
Não o achava tão parecido com ele como ouvia comentários debochados.
Dele nunca recebeu um sorriso.


Hoje usava um uniforme mostarda, no braço esquerdo , a cruz suástica.
Encontrou um novo emprego,com o novo regime que faziam todos o olhavam com temor e porque não respeito.
O estomago que até então nunca comeu uma refeição decente.Tinha café e pão com pedaços de toucinho.
As canções patrióticas para ele eram ininteligíveis sentia arrepio na espinha.
Sentia orgulho de lembrar a sua infância do menino maltrapilho que andava pelas ruas.
Os cantos patrióticos enchiam de orgulho...
Adorava ouvir e canta-los ...
Não conseguia apreender o significados das palavras decorava-os e recitava-os como um papagaio.
Depois de sair da Associação Nazista.
Partia pelas ruas com o peito estufado de orgulho entregava panfletos , perseguia os tolos que eram inimigos do nazismo.
Seu sonho era pertencer a gestapo.
Pertencer a elite nazista.
Via o orgulho que sentiam os que tinham algum membro a pertencer a esse grupo.
Vestiria um uniforme preto,pertencia ao topo da elite nazista vigiando até os ministros e oficiais do exercito



Capitulo cinqüenta e dois

Os garotos da juventude nazista
Pareciam em harmonia
A beleza e a perfeição de seus
Na parada ouvia-se o barulho ritmado do tambor
O hino nacional fazia quem os ouvia e via se emocionar.
Sentia-se genuinamente alemães

A musica em coro emocionava quem ouvia, o coração agitado pela musica e o arrepio na espinha.
Mal compreendia as palavras mal completara o primário e mal conseguia ler algumas palavras de um papel imagine as letras de um hino tão bem elaborado.



Capitulo cinqüenta e tres

Foi ele que denunciou que fugiriam na calada da noite.
Queria Heinrich padeceria tudo o que sofreu...
Não se importou muito com a morte de Mayanna...
Era como um consolo amargo .Não seria sua mas de ninguém.
Se chorou ninguém soube...
As lagrimas deve ter secados no coração árido.

Capitulo cinqüenta e quatro

Alexei Poldoski era membro do exercito.Tinha ciúme da sua honra e prejuízo.
Possuia vestimentas melhores que a dele.
Os alimentos que lhe eram destinados eram reforçados era um simples toucinho com pão ,mas o dele eram ovos,leite, queijo e vinho.
Ele merecia muito mais que Poldoski.

Capitulo cinqüenta e cinco
Não sabia nem quem foi Darwin,nem jamais compreendeu o absurdo da evolução que o homem surgia do macaco.Sabia que Deus fez o homem
Nem quem foi o francês Conde de Gobineau, nem leu ou conheceu que m leu "Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas" publicado em 1858,livro muito velho,sem importância diria se fosse interpelado do assunto.
Mas mesmo a sua idéia que a raça alemã era superior e raças como dos judeus e negros era inferior.
Fazia parte de seu vocábulo não que compreendesse tão bem os mecanismos que levasse o povo alemão a ser a raça superior mais evoluída.
Friedrich Ratzel , nem sabia quem era ele conhecia muitos Friedrichs mas nenhum era esse.
Mas ao referir a povos de outros países usava termos como selvagens e ao referir a Europa como civilizados.
Apesar de achar o Mein Kampf uma obra fenomenal e admirar seu escritor em que achava um herói ,um grande homem que lhe devolveu a dignidade e ao povo alemão .Deu-lhe um emprego na industria farmaceutica.
Jamais leu, um dia tentou começou apesar de não confessar de não ter passado do primeiro parágrafo alem da preguiça mas por não entender também o que estava ali escrito

Achava uma obra de suma importância e todo alemão devia conhece-la


Capitulo cinqüenta e seis
Riller se tornava um homem ,e seu caráter se definia como a de um que não achava que resolvia com palavras.
Mas pela força bruta e pelo dinheiro.
Por isso admirava ricos como o dono da Industria Farmaceutica Schweinszteigger e a ao mesmo tempo os desprezava tinha o que queria.E a vida lhe negava.
Imitava nos gestos ,nas palavras o que lembrava do empresário
Via que as pessoas o admiravam e o respeitavam e se tornavam submissas ao poder do seu dinheiro.
Assim queria ser igual...
Por isso enchia a boca para contar vantagens das suas proezas.
O que ganhava enganava aos olhos dos ouvintes mas não do estomago vazio.
Com o tempo muitos perceberam que mentia
As suas falas se contradiziam uma com as outras.
As vezes se pelo absurdo do exagero da descrição.
Poiss sabiam que podia pertencer a Juventude Hitlerista não era tão rico assim.
O salário que ganhava da Industria Scheinszteigger não era tão bom assim.
Mal dava para pagar suas dividad por isso vivia atolado .As contas era para sustentar a aparência que ganhava mais do que recebia.
Umas esquecia como um conta antiga da taverna do Thomas outras mais urgentes e renegociava.Assim ia levando a vida

De rapaz se tornou um homem.
Não era muito bonito.
Mas daquele menino cinzento hoje podia ?se orgulhoso pertencia ao topo da policia alemã.
E ainda podia perseguir os velhos fantasmas que o seguiam, os judeus e os comunistas.
Muitas vezes assim judeus e comunistas para ele era uma coisa só.Estes em sua mente que não tinha conhecimentos sólidos,fragmentos que ouvia se uniam pra formar falsas verdades.
Capitulo cinqüenta e sete
Noite dos Cristais
Passou de frente da sinagoga destruída pelos outros membros do partido.
Tantas vezes ali passaria...
Nem parecia o mesmo.
Mas era o mesmo menino ressentido apesar de crescido.
Apedrejou a vitrine que tantas vezes observou Davi.
Protegido da fome,do frio...
Afastado dos perigos ...
Agora seu mundo de cristal...
Davi Hertzberg desde o dia que lhe estendeu a mão lhe odiava
9 a 10 de novembro de 1938
Noite dos Cristais...
Reichskristallnacht ou simplesmente Kristallnacht
"Eu não gostaria de ser judeu na Alemanha."
H.Goering, 12 de novembro de 1938


Tudo começou em Paris, bem longe de Munique,lugar em que Rudolf vivia ,um judeu de dezessete anos desempregado ,Herschel Grynszpan, um judeu de 17 anos desempregado e aparentemente sem nenhum suporte.
Seria o estopim de algo que estava no seu coração e de muitos outros jovens que viam como o judeu culpado de todos os problemas que viviam na Alemanha. No dia 7 de novembro de 1938, Herschel Grynszpan andou até a embaixada alemã em Paris e atirou 5 vezes no diplomata alemão Ernst Von Rath de 31 anos.
Isso serviu de razão para algo que estava escondido na aparente civilidade da convivência com judeus.
Riller como outros jovens ao ouvir isso , com incentivos que mostravam a vilancia do gesto foi pra cima de sinagogas .Tratava-se de pogroms, de destruição de sinagogas, de lojas, de habitações e de agressões contra as pessoas identificadas como judias.
Não deixou de ir na sapatia de um antigo colega de infancia ,Davi, rico ,filho de uma imensa sapataria que fez Rilller pai falir e quebrar fazendo seus dias de menino ficarem mais frios ,violentos e esfomeados.
Davi.... o odiava como todos dessa raça que fez aumentar a miseria na Alemanha,como fungos enriqueciam em cima do apodrecimento alemão.
Para o regime podia ser a resposta ao assassinato de Ernst von Rath, um diplomata alemão em Paris, por Herschel Grynszpan, um judeu polaco, condenado múltiplas vezes a deportação da França.
A pedido de Adolf Hitler, Goebbels instiga os dirigentes do NSDAP e os SA a atacarem os judeus. Heydrich organiza as violências que deviam visar as lojas de judeus e as sinagogas.
Mas um semi-analfabeto como ele mal entendia algo profundo assim.
Numa única noite, 91 judeus foram mortos e cerca de 25.000 a 30.000 foram presos e levados para campos de concentração. 7500 lojas judaicas e 1600 sinagogas foram reduzidas a escombros.
Capitulo cinquenta e oito

A noite das vitrines destruídas

Quando na manhã de dez de novembro de 1938 a viúva Susannah Stern, de 81 anos, atendeu às batidas na porta da sua casa na pequena Elberstadt, um lugarejo no interior da Alemanha, provavelmente intuíra que não se tratava de boa coisa. Era um dos seus vizinhos, um fazendeiro chamado Adolf Frey, convertido em chefe da milícia nazista local. Ele e mais alguns partidários que o seguiam pediram-lhe, sem cerimônias, que vestisse qualquer coisa e os acompanhasse. A velhinha negou-se, não sairia do lar! Frey impaciente renovou a ordem. De nada serviu.
Foi então que ele disparou-lhe o primeiro tiro no peito jogando-a no sofá. Seguiu-se um outro na cabeça. Depois de revistar a casa, ao sair, deu-lhe mais um na testa, bem entre os olhos. A pobre senhora Stern tornou-se assim uma das tantas outras vítimas do pogrom nazista da Kristallnacht (a noite dos cristais).



Capitulo cinquenta e nove
As ordens determinavam que os SA deviam estar vestidos à paisana, a fim que o movimento parecesse ser um movimento espontâneo de uma população furiosa contra os judeus.
Na verdade, as reações da população como Thomas quando Riller e seus colegas comentavam os ataques entre um chopp e outro foram pouco favoráveis, pois os alemães não apreciam que se ataque ou tome a propriedade alheia. Os incêndios também chocaram uma parte da população, mas não o fato de que os judeus tivessem sido atacados fisicamente pois realmente eram os culpados de grande parte dos problemas que viviam pois assim se sentiam ,ainda assim Thomas não concordou era antes de tudo religioso acreditava no catolicismo.Sabia que judeus eram o assassino de judeus mas dai matar é um passo muito grande.
A alta autoridade nazista cobrou uma multa aos judeus de um bilhão de marcos pelas desordens e prejuízos dos quais eles foram as vítimas.
O nome Kristallnacht deriva dos cacos de vidro (vitrinas das lojas, vitrais das sinagogas, entre outros) resultantes deste episódio de violência racista.[1]


Capitulo sessenta

? Queima dos Livros: Na noite de 10 de maio de 1933, em torno da meia-noite, milhares de estudantes com archotes na praça Unter den Linden, fronteira à Universidade de Berlim, colocaram fogo em pilhas de livros de autores judeus e outros "utermensch", onde foram destruídos em torno de 20.000 livros. Entre os autores mais destacados estavam Thomas Mann, Heinrich Mann, Walter Benjamin, Bertold Brecht, Lion Feuchtwanger, Robert Musil, Carl von Ossietzky, Nelly Sachs, Kurt Tucholsky, Sigmund Freud, Albert Einstein e Karl Marx
? Eram autores Riller sabia que corrompia os jovens deviam mesmo ser destruidos
? Como de Schweinszteigger
? Jamais os leu nao se deixaria se corromper com algo sujo assim mas sabia que eram nocivos por traz de greves,revoltas sempre havia esses nomes malditos.
?
? . Lá encontra-se o dr. Goebbels, ministro da propaganda, falando "O espírito do povo alemão pode exprimir-se novamente, estas chamas não apenas iluminam o final de uma velha era, mas lançam suas luzes sobre uma nova". Cenas semelhantes ocorreram em várias outras cidades. Um estudante disse que livros deveriam ser queimados "desde que atue subversivamente contra nosso futuro ou fira as raízes do pensamento alemão, da pátria alemã e das forças dirigentes do povo".
? Também foi proibida a circulação e publicação de centenas de livros.







Capitulo
Assim como policial não era dado a pensar,nem percebeu isso pois não era muito disso.
Tinha que acatar ordens ,jamais pensou em não segui-las se era lei, era a verdade era o pais que representava.
Cumpria ordens sem pestanejar.
Via os que não cumpria como traidores que mereciam o destino incerto que lhes aguardava.
Não sabia para onde iam não lhe importava.
Tinha que cumprir seu dever de cidadão e de policial.
Era um bem ao seu pais ,ao seu povo faria.
Não exitia para esse espírito sofria a reflexão as coisas eram assim porque eram.
Não questionava.Nao discutia.
Comunistas como Heinrich Schweinszteigger que organizava greves e revoltas contra a ordem do pais era o responsável pelo atraso do pais.
Conspiram contra seu pais com a Russia,inimiga da Alemanha.
Junto com judeus como Joseph Hershel.
Alex contou que tinham destruído a vitrine da sapataria do pai de Sarah.
" Tinha sido aquele malandrinho que sempre foi metido em encrencas Rudolf Riller"



Capitulo sessenta e um

Sebastian estava entre a multidão atraída pelo Hitler que passava.
Sabia que não era perfeito
Tinha na noite desaparecido muitos conhecidos , mas uns baderneiros a favor da greve.
Mas para ele apesar de tudo era um herói , um grande estadista tinha acabado com a fome, com os conflitos políticos na rua
Devolveu-lhe a dignidade com o emprego
E o lugar que trabalhava que diferença do lugar antes de Hitler ,tão limpo e agradável, fazia-se sentir um novo homem
Riller pelo esforço foi chefe de um batalhão da SS

Thomas era dono da taverma

temia os comunistas como se fossem loucos e quisessem usurpar algo quer não era seu prppriedades que não eram suas, fruto de trabalho de outros cidadãos honestos.
Que foram inteligentes e souberam administrar seus bens e se dar como seu ex-patrão Herr Schweinsteiger
Sentiu que estava com sorte quando sur
Era um homem ligado a tradições conservadoras tanto que lembrava com saudosismo da monarquia recente.
O passado para ele era sempre melhor
Era um homem rude ,de mente arcaica.
Ele jamais foi amigo de Heirinch eram muitos diferente mas jamais foram inimigos pois apesar desse ultimo sempre tenta-lo convencer que o comunismo era a solução.
Temia em sua mente abandonar seu modo de vida e se as coisas sempre teve propriedades isso que era certo.
Não iria perder o único bem que tinha a sua tavernNa.
Ainda mais a propriedade acabar era justo fruto de um trabalho justo e honesto.
Não via homens como Herr Schweinsteiger não via como um burguês explorador que pagava mal seus funcionários assim que se tornou um homem rico.
Era um homem inteligente e sagaz

Capitulo sessenta e dois
Sebastian era um ex-empregado de Herr Schweinsteinger , era mais um na fila dos sempregados
Ao entrar na taverna de Thomas se sentia homem novamente
Não era aquele homem imprestável que agora dependia do emprego da mulher
Ao sorver o gole da cerveja sentia suas forças renovarem


soube aproveitar as oportunidades inteligente soube se tornar um homem rico.
A única esperança de mudar a infância miserável, uma chance apenas para esse mundo que o impedia de sonhar.
Uma chance ao menos num país,cercado de revoltas e desemprego.
Aquele homem tirano mas forte parecia a esperança e poder voltar a sonhar e ser livre desses países que queriam dominar a Alemanha
Seu avô também econômico soube economizar para construir seus bens



Capitulo sessenta e tres
A extrema direita era preferível aos comunistas.
Pelo menos devolveu o emprego com a dignidade de cada homem.
Controlou a inflação alemã, em que para um pão tinha que levar milhões de moedas
Perdeu a" liberdade" mas devolveu ao povo condições dignas de vida...
Liberdade... essa que fazia o vermelho vim para a Alemanha, faze-la sacudida de revoltas e greves que impedia seu crescimento e progresso de antes
Capitulo quinze
Via os judeus para badernar a Alemanha ...
E esses poloneses cada dia mais em seu pais ...
Traziam o comunismo para a Alemanha...
Assim fragmentos sem nexos se união formando um jovem revoltado ,agressivo,decidido mas não tinha uma formação definida coerente misturava frases mal compreendidas de diversas fontes,misturava ideias politicas ,racistas num todo para um critico sem sentido mas na pratica adquiriam formas violentas como na tragica noite de Cristal.
Joseph Hershell como a maioria do povo estava mais preocupado com o pereço da batata do que com a política.
Não gostava dos comunistas por causa da baderna que fazia.
Um caos a vida parava por causa da guerra.
E quando fazia protestos armados.
Nesses dias periféricos até a Ditadura a confusão toda.
Seus conheceria de políticas ,era fraco, não freqüentava a escola,a largura.
Não sabia julgar os fatos com coerência.
Seu conhecimento era mais político no fundo da taverna do que real,Herr Hiller.
Suponha sua opinião e achava que os outros tinham que obedeça.
Ah! De quem se punha no meio de caminho.


Capitulo sessenta e quatro
Tinha orgulho de pertencer a Juventude Nazista ,esta tinha lhe dado algo até então que não tinha respeito com homem ali parado na frente com respeito.
Fazer com que o olhassem com temor não como um qualquer saído da sarjeta.
E lhe devolvido sonhos que a guerra , a fome , o desemprego e o " Ditado de Versalhes " tinham lhe tomado.
Queria pertencer um dia a Schutzstaffel (em português "Tropa de Proteção"), abreviada como SS, ϟ ϟ ou (em Alfabeto rúnico) Seu lema era "Mein Ehre heißt Treue" ("Minha honra chama-se lealdade") [1].
Pois é isso que tinha que ter lealdade a Alemanha, a patria.
Queria estar sob as ordens de comando de Heinrich Himmler, homem que tinha muito apreço e respeito.
Um dia queria ser como ele um herói que lutou para limpar a Alemanha de todos os que atrapalhava seu crescimento.
O comunismo praticamente tinha sido varrido da Alemanha,com isso florescia a economia forte alemã,dando emprego para essa nação faminta,acabando com os esfomeados e soldados que eram lembranças da antiga infância.

Capitulo sessenta e cinco
Carta das Testemunhas de Jeová Para Adolf Hitler
Odracir

Há dias venho trabalhando na tradução de um documento que, creio, desfere um golpe certeiro e mortal na suposta idoneidade da Watchtower. Trata-se da carta (de bajulação) a Adolf Hitler, datada de 1933. De lá para cá são mais de 60 longos anos de esquecimento, tempo mais do que suficiente para os fatos serem esquecidos e encobertos ou, quando vêm à tona, "branqueados". A Torre de Vigia tem o hábito nada salutar de lançar pesadas críticas a outras religiões por sua conivência ou covardia perante os nazistas, ao passo que oculta o seu próprio passado.
Está ela até mesmo a fazer uma campanha mentirosa de exposição de sua entidade como opondo-se a Hitler desde o princípio, quais mártires em campos de concentração, por meio de vídeos ("triângulos roxos"). De fato, muitas TJ foram enviadas a tais campos. Todavia esta é apenas uma parte da história, pois o Corpo Governante estremece só em pensar na possibilidade de a parte oculta deste episódio vir a público.
Mesmo as pobres vítimas da STV não têm qualquer conhecimento de que a sua organização também tentou, a exemplo de outras religiões, apaziguar Hitler por fazer-lhe "cócegas nos ouvidos", com expressões de apoio e lisonjas ao "führer", bem como ataques à Grã-Bretanha, aos Estados Unidos e aos judeus. Muitos não sabem que, na verdade, os líderes da STV tentaram "lamber as botas" dos nazistas e que, Rutherford, após breve visita a Alemanha, partiu de volta à América, deixando a "raia miúda" entregue à própria sorte, a defender com sua vida uma integridade organizacional que não existia. Estes pobres coitados -- juntamente com judeus, ciganos, comunistas, homossexuais e dissidentes, entre estes pessoas de outras religiões, que a STV não gosta de mencionar -- foram lançados aos campos de concentração, pagando, ignorantes, com sua dor, o preço do mito, do grande mito que é a Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados.
Passo a expor, na íntegra o conteúdo da tal carta, bem como comentários sobre o mesmo. Vejam, por si mesmos QUEM de fato é a STV. Eu enumerei os parágrafos de 1 a 25, de modo a facilitar a consulta do leitor.
A carta mostra alguns pontos flagrantemente comprometedores para quem professa ser o "escravo fiel e discreto", escolhido por Deus desde 1919, portanto, 14 anos ANTES da publicação desta infame carta. Vamos a eles:
1) A "sociedade" estranhamente, no parágrafo 2, chama os clérigos católicos de "cristãos" e não de "cristandade", como é costumeiro encontrar em sua literatura ao atacar outras religiões. Este inesperado e subreptício "ecumenismo" dificilmente se harmonizaria com a doutrina da única religião verdadeira, os únicos e autênticos cristãos, separados do "mundo" (João 15:18, 19) e de "Babilônia" (Apocalipse 17:5).
2) Nos parágrafos 7 e 8, a "sociedade" se diz extremamente amigável à Alemanha, afirmação que não seria de se estranhar caso não proviesse de uma organização que se diz apolítica, não distinguindo as pessoas por nação, raça ou etnia. Por outro lado, ataca os Estados Unidos (irônicamente, o seu país-sede), a Igreja Católica e os judeus, chamando a estes dois últimos de perseguidores de seu trabalho, num discurso, sem dúvida, bem agradável aos nazistas, os quais pretendiam exterminar os judeus da face da terra e dominar o mundo. A Torre de Vigia não teve aqui a coragem de informar aos nazistas que, para Deus, "não há nem judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre..." (Gálatas 3:28), mas que, "..em cada nação, o homem que teme [a Deus] e que faz a justiça lhe é aceitável" (Atos 10:35) Adicionalmente, queira notar o leitor que a própria STV afirma que sua organização tomou uma posição CONTRA (e não neutra) a propaganda desfavorável à Alemanha naquele período, reconhecidamente "negro" de sua história. Não incorre tal afirmação em uma violação do princípio da "neutralidade cristã"?
3) Nos parágrafos 14 e 15, A STV diz que NÃO HÁ DIVERGÊNCIAS ENTRE SEUS OBJETIVOS E OS OBJETIVOS DO GOVERNO NAZISTA. Chega, inclusive, ao ponto de classificar os princípios de Hitler como "elevados ideais". Embora, num linguajar altamente dúbio, ela mencione ideais "apolíticos" e "religiosos", é difícil para alguém com um mínimo de honestidade para com a História, dizer que ideais nazistas são estes que se harmonizam com o pensamento de Cristo. A "sociedade", no entanto, não parece aqui encontrar dificuldade em harmonizar Hitler e Jesus Cristo. Ademais, ela não pode, em sua defesa, alegar desconhecer os objetivos do Terceiro Reich à aquela altura, pois, cerca de uma década antes (1923), Hitler e os Nazis tentaram um golpe de estado, sendo que Hitler, durante o período em que esteve na prisão, escreveu seu livro "Mein Kampf" ("Minha Luta"), que é a própria "bíblia" do nazismo, disponível a quem quisesse tomar conhecimento dele. Era a STV ignorante destes fatos? A história mostra que não, pois, mais adiante a própria STV menciona parte do estatuto nazista.
4) No parágrafo 16, a STV centra o seu ataque agora à Grã-Bretanha, em especial à Inglaterra, apesar de neste país não ter havido perseguição à sua entidade, a exemplo do que acontecia àquela época na Alemanha. A despeito de se dizer "neutra" em assuntos políticos e "separada do mundo", a Torre de Vigia acusa a Inglaterra e os Estados Unidos de tratarem injustamente a Alemanha e de imporem-lhe pesados "fardos". Pode-se classificar estas declarações como expressão da assim chamada "neutralidade cristã"? Deve o leitor notar que ela própria afirma que, "quer em sentido financeiro, POLÍTICO ou católico romano", o conteúdo de seus livros é dirigido contra os "opressores" do povo alemão, ou seja, os Estados Unidos e a Inglaterra.
5) No parágrafo 18, a STV expressa a decisão de seus próprios membros de se submeter às proibições impostas pelo governo, na suposição de que Hitler logo mudaria o decreto. Uma posição bastante estranha se considerarmos o princípio de "obedecer a Deus como governante antes que aos homens" (Atos 5:29) Estariam os cristãos a temer os nazistas antes que a Deus? Deveriam os verdadeiros cristãos obedecer, ainda que só por um tempo, ordens contrárias à sua consciência?
6) No parágrafo 20, a STV afirma que o documento entitulado "Declaração de Fatos" foi lido perante os 5.000 congressistas e aprovado UNANIMEMENTE. Apesar de, no anuário de 1975, ser dito que muitos irmãos discordaram do teor deste documento, relata-se que, mesmo assim, providenciaram que fosse distribuído aos milhões. Por que razão não protestaram e exigiram um esclarecimento dos fatos? Seria por temor de Hitler? (em breve, exporei a íntegra deste documento também altamente comprometedor)
7) No parágrafo 21, a carta classifica de "JUSTOS" os princípios do partido nazista, os quais ela própria passa a transcrever nos parágrafos 22 e 23, mostrando NÃO desconhecer os objetivos do Terceiro Reich. Deve o leitor notar que tais princípios exaltam a raça germânica e expressam o mais puro anti-semitismo. Aqui, a STV não teve sequer o cuidado de omitir, ao menos, a segunda parte do estatuto nazista, onde se faz um ataque preconceituoso e criminoso contra o povo judeu. No afã de ser agradável a Hitler, os "homens de Brooklyn" acabaram por converter-se, na prática, ao nazismo, seja por endossarem a glorificação da raça ariana, seja por endossarem o anti-semitismo.
8) No parágrafo 24, não considerando suficiente o endosso do estatuto nazista, a Watchtower pede para ser julgada, primariamente, pela Bíblia e, secundariamente, pelo programa nazista, como se fosse possível a harmonia entre estes dois compêndios. Ora, o que pode haver em comum entre o cristianismo e o nazismo? Não é um a negação do outro? Na prática, isto é o mesmo que alguém pedir para ser julgado, em parte, pela palavra de Deus e, em parte, pela palavra de Satanás.
9) Finalmente, no parágrafo 25, a Watchtower despede-se do "führer" com lisonjas, dizendo-se desejosa de ter a aprovação dele. Em nenhum trecho desta carta, seguiu ela o exemplo dos hebreus Sadraque, Mesaque e Abednego (Daniel 3:13-18), os quais, diante do poderoso rei da Babilônia, negaram-se a cumprir o seu decreto, mesmo ao preço de suas vidas. Em nenhuma parte deste documento, tiveram os "homens de Brooklyn" a bravura de mostrar o conflito óbvio entre os ensinos de Cristo e o programa do partido nazista. Fizeram isto por receio? Jesus Cristo disse:
"Todo aquele que ficar envergonhado de mim e das minhas palavras, nesta geração adúltera e pecaminosa, deste o Filho do homem também se envergonhará, quando chegar na glória de seu Pai, com os santos anjos." (Marcos 8:38)
Assim sendo, conforme afirmou o professor James Penton, em sua carta à Watchtower, a STV praticou prostituição espiritual, a exemplo das irmãs Oolá e Oolibá, mencionadas por um profeta bíblico. Seria exagero classificar tal documento como "fornicação espiritual com o nazismo"?
É também digno de nota que o conteúdo desta carta, bem como da "declaração de fatos", é tão devastador para a "organização", que ela jamais o expõe por inteiro em sua literatura, limitando-se à publicação apenas de um trecho do parágrafo 7 e omitindo as partes mais comprometedoras. Como o outro documento (a declaração de fatos) alcançou distribuição em larga escala, não sendo possível sua ocultação, ela tratou de "sanear" o episódio por culpar o Sr. Balzereit, o qual redigiu a carta juntamente com o próprio Rutheford. O curioso é que, além de não apresentar provas de tal fato, ela ainda afirma não ter sido a primeira vez que esta pessoa "amainava" o conteúdo de declarações da STV às autoridades. Estranho é que tal pessoa, diante de tais acusações, ainda estivesse de fato, a ocupar posição de direção da sede na Alemanha. De sobremaneira estranho, tendo em vista que tais designações são supostamente feitas sob a orientação do Espírito Santo.É também, da mesma forma, intrigante que ela não tivesse providenciado em tempo hábil a supressão de tal documento espúrio nem tenha emitido nenhuma nota pública dando a conhecer tal suposta "fraude". Sabe-se ser típico das grandes corporações lançar a responsabilidade por seus atos condenáveis a pessoas individuais, a atos isolados, eximindo-se, assim, da culpa por tais atos. Seria este o caso? Os leitores poderão ler a íntegra desta tentativa de "branqueamento" da história no Anuário de 1975.
Eis o conteúdo da famigerada carta, um conteúdo claramente anti-semita e hostil à Grã-Bretanha e aos Estados Unidos e, no entanto, bastante "simpático" à Alemanha nazista. Tirem suas conclusões...
http://corior.blogspot.com/2006/02/carta-das-testemunhas-de-jeov-para.html acessado dia vinte e nove de maio de 2011.
Capitulo







Capitulo sessenta e cinco



A necessidade da propaganda

É possível que em nosso país nem tudo ande como tudo deveria andar.
Mas ninguém pode negar que a propaganda é boa.
Mesmo os famintos devem admitir
Que o ministro da Alimentação fala bem.
Capitulo vinte e três

Um bom propagandista
Transforma um monte de esterco em local de veraneio.
Quando não há manteiga ,ele demonstra
Como um talhe esguio faz um homem esbelto
Milhares de pessoas que ouvem discorrer sobre
As auto-estradas
Alegram-se como se tivessem carros.
Nos túmulos dos que morreram de fome ou
Em combate
Ele planta louros,Mas já bem antes disso
Falava da paz enquanto os canhões passavam
Somente através da propaganda perfeita
Pode-se convencer milhões de pessoas
Que o crescimento do exercito constitui obra de paz
E cada novo regimento uma prova de
Amor à paz


Mesmo assim :bons discursos podem
Conseguir muito
Mas não conseguem tudo.Muitas pessoas
Já se ouve dizerem: pena
Que a palavra" carne " apenas não satisfaça ,e
Pena que a palavra "roupa "aqueça tao pouco
Quando o Ministro do Planejamento faz
Um discurso de louvor à nova impostura
Não pode chover ,pois seus ouvintes
Não tem como se proteger

Bertold Brechet(1913-1956)
Capitulo vinte e quatro
Para aquele espírito que por rios que jamais voltam,tortuoso por causa das pedras, mergulhou em um mundo carregado de sombras,sombrio...
Como uma brisa fria de inverno que cobriu tudo de frio e gelo ...



Eram apenas lembranças duras de um passado que esquecia,queria que todos lembrassem pelo que é hoje um membro da SA e não aquele menino que via pelas ruas de Berlim uma mistura de mendigo e escravo.
Hoje tinha orgulho do homem que via na frente do espelho e era respeitado por onde passava pelo uniforme e os sapatos reluzentes.
Era um homem que se fez sozinho.
Tinha orgulho de usar o uniforme negro
Era Rudolf Riller...


Epilogo


Rudolf Riller morreu em como tantos outros nazistas sem julgamento .
Praga,Antiga Republica Checa