Rickert. Os Limites da Conceitualização Científico Natural.  

 

Para entender a relatividade do conhecimento, é necessário o entendimento de um importante filósofo que influenciou particularmente Max Weber, trata se especificamente de Rickert autor de um famoso livro publicado no início do século XX, que se denomina: Os Limites da Conceitualização Científico Natural.  

Sua tese consiste na seguinte teoria: toda realidade como fato fenomenal, tem por natureza uma definição científica infinita, isso significa a não existência de um ponto final.

 De certo modo também inicial exatamente por esse motivo não existe possibilidade do conhecimento total, em razão de não poder chegar ao um denominador comum em última análise.  Ao que se refere ao campo diferenciado das Ciências.

O fundamento dessa epistemologia para desenvolver determinada Ciência é necessário naturalmente trabalhar com dados finitos, e, de modo geral relacioná-los com um objeto limitado, quando a realidade em referência é ilimitada.

Rickert procura encontrar duas formas para resolver essa situação, uso do método que ele chama nomotético, estudo das leis, que em grego denomina-se nomos.

Por outro lado, o método que ele classifica-se de idiográfico, que é o estudo dos fatos em particular, sendo a análise individualmente, ao que se refere ao mundo em separado, o entendimento de um determinado aspecto.

Idio em grego significa algo em particular, começa a divisão da formação de sua epistemologia, muito importante entender essas explicações com a finalidade de entender Weber. Edjar.

O método nomotético é usado para o entendimento das Ciências da natureza, tem por base os estudos das leis aplicadas ao fenômeno estudado, o que passou posteriormente ser denominado de método indutivo.  

 O sangue pode ser estudado por algumas gotas dele, e formular uma análise aplicada as    doenças e entender inclusive as complexidades delas.

Já o fenômeno do mundo das Ciências sociais é histórico e cultural faz parte de mundos das formulações ideológicas.

 Para a Ciência do espírito não existe identidade própria, portanto, o difícil caminho para chegar à objetividade. Cada fato social ou histórico é único.

Nesse sentido que existe a necessidade do método que analisa o singular um determinado fato fenomenológico. O que se denomina por método idiográfico.

Mas qual é o grande problema desse método idiográfico, a seleção desses elementos na sua infinidade, o que caracteriza a vida social ou histórica e suas mediações de compreensão sistemática.

O grande problema na seleção dos fatos, na escolha, será que é importante mesmo aquilo que escolhemos?

 Para essa questão Rickert apresenta uma solução não muito consistente, dão como critérios os valores universais da mesma, o mundo todo está em acordo com a formulação escolhida.

 O questionamento que se faz não existe acordo como critério universal a respeito do que é escolhido como certo.  Motivo  fundamental  não existi na prática tal consenso.

Ele teve como influência a escola positivista, uma vez que ela foi dissociada das Ciências humanas com as Ciências da natureza, explicando que o método dessas escolas não poderia ser o mesmo.

  As Ciências humanas recebe determinação das Ciências do espírito, partindo de certos valores com referência ao estudo a ser realizado.

Ele afirmava que de certo modo não existe em Ciências do espírito valores apenas predeterminado, isso configurava de antemão uma ruptura com o positivismo, mesmo que seja parcialmente.

No entanto, podemos afirmar que Rickert teve grande papel como crítico ao método positivista, separou radicalmente as Ciências do espírito com as Ciências da natureza, explicando que os métodos não poderiam ser os mesmos, pelos motivos já descritos.

Por outro lado, demonstrou a necessidade que o método das Ciências sociais deveria ser denominado de Ciências do espírito, ainda definiu com veemência que nas Ciências do espírito existe a partir de valores prévios, com certa contradição a referência anterior, como pré-condição a escolha do fenômeno para análise-científica. Desenvolvido o trabalho científico o resultado não poderá sofrer interferência dos juízos de valor.  

Essas ideias influenciaram profundamente Max Weber determinando como deveria ser seu comportamento acadêmico, sobretudo, a respeito da construção da sua epistemologia do saber sociológico e a diferença fundamental desenvolvido por ele na análise do método positivista.

 

Edjar Dias de Vasconcelos. 

Rickert. Os Limites da Conceitualização Científico Natural.  

 

Para entender a relatividade do conhecimento, é necessário o entendimento de um importante filósofo que influenciou particularmente Max Weber, trata se especificamente de Rickert autor de um famoso livro publicado no início do século XX, que se denomina: Os Limites da Conceitualização Científico Natural.  

Sua tese consiste na seguinte teoria: toda realidade como fato fenomenal, tem por natureza uma definição científica infinita, isso significa a não existência de um ponto final.

 De certo modo também inicial exatamente por esse motivo não existe possibilidade do conhecimento total, em razão de não poder chegar ao um denominador comum em última análise.  Ao que se refere ao campo diferenciado das Ciências.

O fundamento dessa epistemologia para desenvolver determinada Ciência é necessário naturalmente trabalhar com dados finitos, e, de modo geral relacioná-los com um objeto limitado, quando a realidade em referência é ilimitada.

Rickert procura encontrar duas formas para resolver essa situação, uso do método que ele chama nomotético, estudo das leis, que em grego denomina-se nomos.

Por outro lado, o método que ele classifica-se de idiográfico, que é o estudo dos fatos em particular, sendo a análise individualmente, ao que se refere ao mundo em separado, o entendimento de um determinado aspecto.

Idio em grego significa algo em particular, começa a divisão da formação de sua epistemologia, muito importante entender essas explicações com a finalidade de entender Weber. Edjar.

O método nomotético é usado para o entendimento das Ciências da natureza, tem por base os estudos das leis aplicadas ao fenômeno estudado, o que passou posteriormente ser denominado de método indutivo.  

 O sangue pode ser estudado por algumas gotas dele, e formular uma análise aplicada as    doenças e entender inclusive as complexidades delas.

Já o fenômeno do mundo das Ciências sociais é histórico e cultural faz parte de mundos das formulações ideológicas.

 Para a Ciência do espírito não existe identidade própria, portanto, o difícil caminho para chegar à objetividade. Cada fato social ou histórico é único.

Nesse sentido que existe a necessidade do método que analisa o singular um determinado fato fenomenológico. O que se denomina por método idiográfico.

Mas qual é o grande problema desse método idiográfico, a seleção desses elementos na sua infinidade, o que caracteriza a vida social ou histórica e suas mediações de compreensão sistemática.

O grande problema na seleção dos fatos, na escolha, será que é importante mesmo aquilo que escolhemos?

 Para essa questão Rickert apresenta uma solução não muito consistente, dão como critérios os valores universais da mesma, o mundo todo está em acordo com a formulação escolhida.

 O questionamento que se faz não existe acordo como critério universal a respeito do que é escolhido como certo.  Motivo  fundamental  não existi na prática tal consenso.

Ele teve como influência a escola positivista, uma vez que ela foi dissociada das Ciências humanas com as Ciências da natureza, explicando que o método dessas escolas não poderia ser o mesmo.

  As Ciências humanas recebe determinação das Ciências do espírito, partindo de certos valores com referência ao estudo a ser realizado.

Ele afirmava que de certo modo não existe em Ciências do espírito valores apenas predeterminado, isso configurava de antemão uma ruptura com o positivismo, mesmo que seja parcialmente.

No entanto, podemos afirmar que Rickert teve grande papel como crítico ao método positivista, separou radicalmente as Ciências do espírito com as Ciências da natureza, explicando que os métodos não poderiam ser os mesmos, pelos motivos já descritos.

Por outro lado, demonstrou a necessidade que o método das Ciências sociais deveria ser denominado de Ciências do espírito, ainda definiu com veemência que nas Ciências do espírito existe a partir de valores prévios, com certa contradição a referência anterior, como pré-condição a escolha do fenômeno para análise-científica. Desenvolvido o trabalho científico o resultado não poderá sofrer interferência dos juízos de valor.  

Essas ideias influenciaram profundamente Max Weber determinando como deveria ser seu comportamento acadêmico, sobretudo, a respeito da construção da sua epistemologia do saber sociológico e a diferença fundamental desenvolvido por ele na análise do método positivista.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.