RESUMOS DOS TÓPICOS DO CAPÍTULO "QUE LÍNGUA É ESSA?" DA OBRA "A LÍNGUA DE EULÁLIA".

Silvio Nunes da Silva Júnior

Graduando do curso de Licenciatura Plena em Letras: Português e suas respectivas literaturas pela Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL.

RESUMO 1

TODA LÍNGUA MUDA
Trata-se da mudança da língua com o passar do tempo. Onde se é feita a comparação de textos de épocas diferentes, ambos escritos em Português, textos produzidos nos dias atuais, e outros produzidos no início do século XX, alguns documentos feitos na época da chegada da família real portuguesa no Brasil, e a carta de Pero Vaz de Caminha em 1500. Diante desta comparação é vista uma grande diferença fonética e semântica, e que para fazer a leitura destes textos antigos seria necessária a ajuda de um filólogo. Ver-se então que a mudança da língua se compara com qualquer outra mudança como, por exemplo, a mudança de roupa, mudança de meios de comunicação e etc. Estes são alguns dos motivos que fazem com que linguistas defendam a ideia e que a língua muda com o tempo e varia com o espaço. Neste tópico também se é tratado da norma-padrão e a variação linguística, pelo fato de muitos falantes acharem que a norma-padrão se tornou mais rica do que as variações, para esclarecer isto o autor afirma que a norma-padrão possui apenas mais prestígio social, como também grande investimento de palavras eruditas, o que não faz com que se torne mais rica que as variações. Vale ressaltar que se uma língua indígena tiver um grande investimento, ganhará mais prestígio social e ao mesmo tempo irá se tornar uma “língua de cultura”. Um fato similar a este aconteceu na Nova Zelândia, onde a língua mais usada depois da colonização britânica é o inglês, mas antes a língua oficial do país era o maori, a qual ganhou grande investimento, se tornou uma língua de cultura, e hoje é falada pela maioria da população, como também usada em meios de comunicação, e ensinada nas escolas. Este fenômeno linguístico também aconteceu com o hebraico em Israel.