SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MATO GROSSO - CAMPUS JUÍNA LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Acadêmica: Patricia Thais Pauli

Disciplina: Parasitologia

Resumo do Artigo “ Vermes, Verminose e a saúde Pública”

Pedro Paulo Chieffi&Vicente Amato Neto

Os procedimento e a frequência com que a parasitose intestinais são encontradas em determinadas localidades dependem de interações complexas entre hospedeiros, parasitas e ambiente. Ao longo da história da humanidade quando possuíam hábitos nômades, sem território fixo, a frequência de infecção por enteropatias, fosse menor do que quando adotamos hábitos gregários, passou a ocupar território definitivo e cultivar o solo e também a criar animais. Estudos comprovam a influencia do tipo de contato com o solo na ocorrência de helmintíase intestinais. Foram estudados quatro vilarejos, próximo entre si, (Planície do Irã,localizadas nas proximidades do mar Cáspio), nos quais a única diferença entre si, é a atividade econômica praticada. Em uma das localidades, a principal atividade econômica é o cultivo de produtos agrícolas que os deixa expostos diretamente com o solo. Foi verificado neste vilarejo elevada prevalência de infecção por geohelmintos, principalmente: Ascarislumbricoides e Trichuris trichiura. A infecção por geohelmintos, é devido por variáveis de natureza ambiental e modificações introduzidas pela atividade humana podem ser alterar a distribuiao dessas espécies, facilitando ou dificultando a ocorrência. Em outro vilarejo, onde a atividade econômica de seus habitantes resumia-se basicamente em cultivo de arroz em área inundada, a predominância de infecção por ancilostomídeos. Nas duas ultimas localidades, a atividade predominante era a criação de gado, os entoparasitas mais comuns era Trichostrongylus sp e Taenia saginata. Interferências como a irrigação que criou condições a larvas ancilostomídeos que antes não conseguiriam permanecer vivas por longo tempo, criou microambiente que permitiu sua sobrevivência. A frequência de infecções sofre influência da intervenção humana e variáveis de natureza ambiental. Já países frios experimentaram no começo do século XX a infestação de ancilostomíase e nematódeos. À exemplo, o Haiti a transmissão de geohelmitoses após a derrubada da cobertura vegetal em região que se tornou mais sujeitas a inundações. Em São Paulo uma avaliação revelou diminuição significativa na prevalência de enteroparasitose, como resultado da melhoria das condições de vida e especialmente da elevação dos níveis de escolaridade da população. Os aspectos clínicos é inconstaste. As vezes não se traduzem por manifestações, mas continuam propiciando transmissões muita das vezes acaba agravando doença. O encontro de protozoários nas fezes, até agora tidos como comensais serve para denunciar contaminação oral-fecal de intensidade variável ( Entamoeba coli, Endolimax nana, Chilomastix mesnili e Iodamoeba butschlii). Existe possibilidade que este tipo de parasitoses assumam feições correlacionadas com gravidades. Houve progresso quanto aos tratamentos, doenças tratadas atualmente com dose única ou com amplo espectro de atividade. Viabilidade de condutas de abranger grupos populacionais após caracterizações epidemiológicas adequadas ficaram viáveis. Atualmente a grande maioria das doenças parasitarias intestinais pode ser eficientemente tratada, inclusive por meio de doses únicas ou de medicamentos com amplo espectro de atividades. Essas infeções parasitarias dependem do subdesenvolvimento econômico-social, que permanecem influenciadas pelo mau saneamento básico e podem ser tratadas facilmente.