Resumo da Situação atual da ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO na cidade de Campinas.
Publicado em 21 de julho de 2014 por Alexandre Palaçon
Em Campinas vivemos realidades nutricionais muito diferentes, tanto em regiões muito distantes umas das outras, como também dentro de uma mesma cidade. Nas grandes cidades é comum existir bairros periféricos e com poucos recursos, sem condições mínimas para a vida, com crianças e idosos desnutridos e outros indivíduos obesos. Nas mesmas cidades também existem bairros onde as pessoas têm problemas de saúde devido ao excesso de ingestão de alimentos.
A má nutrição é o resultado de uma alimentação não equilibrada, onde faltam um ou mais alimentos importantes para o organismo. Um exemplo de má nutrição é se alimentar apenas de carnes e ficar sem ingerir frutas, legumes e verduras.
Já a desnutrição é um caso de doença. É um estado patológico originado pelo consumo deficiente de alimentos e de uma ingestão calórica inferior às necessidades do organismo durante período prolongado. Os resultados são mudanças no corpo (queda de cabelo, feridas na pele, perda de peso, parada de crescimento) alterações psicológicas (desânimo, sonolência constante) e distúrbios químicos na produção de energia para realizar tarefas caseiras e atividade física.
Outro estado nutricional importante hoje é a supernutrição. É causada pela ingestão excessiva de alimentos em relação às necessidades diárias do nosso organismo. É a principal causa do sobrepeso e da obesidade.
A Nutrição é o nome da prática científica que estuda os processos relacionados com a alimentação e a saúde. Os pesquisadores aplicam métodos científicos para entender vários processos:
- as formas mais eficientes de ingestão dos alimentos
- como se dá a digestão (quebra dos alimentos em pequenas partículas).
- como o intestino absorve esses alimentos.
- a transformação dos alimentos em energia, músculos, ossos, pele e outras partes.
- formas de eliminação do que não se aproveita (fezes, urina e suor).
A alimentação antecede a nutrição e determina a saúde do indivíduo, o ato de se alimentar não garante uma nutrição adequada, vimos que o comportamento alimentar determina o alimento que se vai ingerir e esse por sua vez determinará as condições nutricionais do homem.
Assim chegamos à conclusão que ensinar nutrição é complexo, pois envolve comportamento, hábitos, situação financeira, etnia, cultura, religião e assim vai variáveis a fora. O importante é respeitar o indivíduo e fazer com que o processo seja continuado.
1.0) PRODUTO/ CONTEÚDO ABORDADO (Alimentação saudável)
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E FORMAS SAÚDAVEL DE PREPARO
Objetivos
1. Dar subsídios e conceitos básicos da Educação Nutricional.
- Conteúdo:
A Pirâmide Alimentar e suas evoluções
Hábitos saudáveis e estratégias para mudanças
Guia Alimentar para a população brasileira
Escolhas alimentares e sistemas de substituição de alimentos
Sugestões na fome e saciedade
Interpretação de rótulos nos alimentos
Estratégias de preparo para manutenção da qualidade dos alimentos: temperatura de cocção dos alimentos e perda de nutrientes
2. Estabelecer um Programa de Alimentação Saudável para o grupo.
Proposta de Programa para o Grupo
Identificar o problema através de um diagnóstico.
Listar os nutrientes com ingestão inadequada.
Priorizar.
Incentivar o consumo de alimentos fonte.
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/taco.php
* Instrumentos de informação e orientação populacional
* Promoção de hábitos saudáveis
* Promoção da saúde
* Representação dos alimentos de forma gráfica
* Escolhas alimentares (dia-a-dia)
Objetivos específicos
1. Conhecer os conceitos envolvidos na alimentação saudável e na qualidade de vida.
2. Utilizar as ferramentas e os instrumentos indicados como guia para a população brasileira (Guia Alimentar para a População Brasileira).
Conteúdo:
Reger as relações entre as práticas alimentares, promoção da saúde e prevenção de doenças.
Assumir práticas alimentares com significado social e cultural.
Inerente à PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição).
Inicia-se com o aleitamento materno.
CONCEITO DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Composta por todos os grupos de alimentos.
Fornecer água, carboidratos, proteínas, Diversidade dietética.
Cuidado com as dietas da moda.
lipídeos,vitaminas, fibras e minerais.
MAIS:
Acessibilidade, sabor, variedade, cor, harmonia, segurança sanitária, cultura e modificações da sociedade.
Estratégia Global para promoção da alimentação saudável
Maior conhecimento sobre alimentação e atividade física
Reduzir fatores de risco para DCNT
Recomendações Dietéticas
Manter equilíbrio energético e peso saudável
Limitar gorduras em geral, substituir saturadas e eliminar trans
Aumentar ingestão de frutas e hortaliças, leguminosas e oleaginosas
Limitar açúcar livre
Limitar sal e usar sal iodado
Observações e restrições sobre o consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco (consumo x dependência).
PRINCÍPIOS
1. Abordagem integrada :
- deficiências, DCNT, AF, álcool, tabaco
2.Referencial científico e cultura alimentar
- práticas alimentares sustentáveis
3. Referencial positivo
- enfatizar estímulo e não proibição
4. Explicitação de quantidades
- limites de consumo e nº de porções
5. Variações de quantidades
- porções e percentuais sobre 2000 kcal/d
6. Alimento como referência
- valor cultural, social, afetivo, sensorial
7. Sustentabilidade ambiental
- natural, regional, produção local
8. Originalidade
- diretrizes oficiais para o Brasil
9. Abordagem multifatorial
- recomendações para população, governo, indústrias, profissionais de saúde, família.
DIRETRIZES
1. Os alimentos saudáveis e as refeições
Refeições coloridas e saborosas, preparadas com alimentos variados,adequados para cada fase da vida.
3 refeições principais + lanches intercalados
Aleitamento: materno exclusivo até 6 m. e complementado até 2 a.
Rotulagem dos alimentos e informações nutricionais.
Grupos de alimentos, % de nutrientes e VCT
- 55 a 75% CHO
- 15 a 30% LIP
- 10 a 15% PTN
Orientações gerais quanto à produção de alimentos e marketing qualitativo.
2. Cereais, tubérculos e raízes
Principais fontes de energia
Preferência por CHO complexos e integrais
6 porções ao dia (5-9)
Farinhas fortificadas
Incentivo à produção e comercialização de grãos e cereais integrais
45 a 65% do VCT
Consumo menor de produtos refinados
3. Frutas, Legumes e Verduras
3 porções de frutas ao dia
3 porções de verduras e legumes diariamente às refeições
Variedade de hortaliças e legumes, respeitando sazonalidade e disponibilidade (regionalização)
Devem garantir de 9 a 12% do VCT (~400 g)
Informação e explicação sobre importância de nutrientes funcionais e compostos bioativos, alimentos-fonte.
Papel das fibras
4. Feijões e outros vegetais ricos em proteína
1 porção de leguminosas ao dia
Arroz + feijão (2:1)
5% do VCT
Oleaginosas e sementes
Vitamina C (limão, laranja) junto com feijão
Não consumir leite e derivados nas refeições
Sem carnes gordas e embutidos no feijão
5. Leite e derivados, Carnes e Ovos
Leite e derivados: principal fonte de cálcio
3 porções de láteos ao dia
1 porção de carnes em geral ou ovos ao dia
Produtos com menor teor de gordura
Incentivo ao consumo de peixes
Ressalvas às intolerâncias
6. Gorduras, açúcares e sal
Sal: - iodado
- até 5 g/dia
- Cuidado: temperos, pratos prontos, industrializados
Gorduras:
- Tipos de gordura e impactos à saúde
- 15 a 30% do VCT (1 porção/dia), sendo até 10% VCT (saturadas); até 1% VCT (trans)
- Cuidado: temperos, pratos prontos, industrial
Açúcares: - Acúcares simples até 10% VCT
- 1 porção/dia
- açúcares naturalmente presentes nos alimentos
7. Água
Tratada, filtrada, fervida
Independente de outros líquidos
2 l (6 a 8 copos) por dia
Intervalos da refeições
Estímulo a adultos e crianças
1 ml x NED (necessidade energética diária) para adultos e 1,5 x NED para crianças.
Rotulagem
Grupos Recomendação calórica média (Kcal) Porções diárias Valor energético médio por porção (Kcal)
Pães, tubérculos, leguminosas cereais, raízes, 900 6 150
Hortaliças
Frutas 300 3
3 30
70
Leite e derivados
Carnes e ovos 500 2
2 125
125
Óleos, gorduras, sementes, oleaginosas
Açúcar 300 1 100
Saiba Mais
www.saude.gov.br
www.anvisa.gov.br
www.mypyramid.org
www.nas.edu
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/guia_alimentar_conteudo.pdf
http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/publicacoes.php
www.opas.org
IMAGEM CORPORAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES
Objetivos
1. Conhecer o conceito de Imagem Corporal inamismo da Imagem Corporal do grupo
2. Refletir sobre os significados do comer além da satisfação das necessidades calóricas.
3. Prevenção e tratamento da vigorexia, anorexia e bulimia nervosa nos casos detectados.
Anorexia
Limitação voluntária do consumo de alimentos, distorção na imagem corporal, recusa em manter um peso normal e medo excessivo de ganho de peso, mesmo quando bem abaixo do ideal.
Anorexia
A doença não só marca o corpo pelas conseqüências da desnutrição e da purgação. Marca o modo como a pessoa que tem Anorexia se percebe, como sente o outro e como se sente. Marca a expressão dos afetos, os valores. Marca uma dor, um medo, um período como se não existisse, como se não fosse. Desmarca os limites.
Epidemiologia
Na população: 0,5% a 1% na população, faixa de 14 a 18 anos, sendo no sexo feminino de 90% a 95% casos
Localização geográfica
» Já não há tanta distinção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento
Classe sócio econômica mais atingida:
» Média alta / Alta
» Aumento nas classes menos privilegiadas
5 a 20% de mortalidade
Etiologia
Fatores predisponentes
Individuais
Familiares
Socio culturais
Fatores precipitantes
Situações extressantes
Dieta/ competições
Fatores Mantenedores
Encócrinos, cognitivos e perceptivos
Evolução e Complicações
Lasegue: Prazer do auto-controle, prazer de controlar o terapeuta, prazer ligado a uma forma de auto-erotismo mantido pelo aguçamento da fome
Bidaud: O alimento se torna causa de tudo para o sujeito, presa da paixão
A anoréxica é toda poderosa em sua anorexia
Evolução e Complicações
Gerais
Perda de apetite
Fadiga
Fraqueza
Dificuldade de concentração
Ansiedade
Depressão
Memória confusa
Abdominais
Azia
Náuseas
Dores
Cãimbras
Constipação
Vomito
Tumidez
Bucais
Feridas
Ressecamento dos lábios
Comprometimento dentário
Inchaço da Glândula Parótida
Adenopatia
Mau hálito
Circulatórios
Frio
Pés e mãos azuladas
Baixa pressão arterial
Tontura
Desmaios
Desidratação
Respiração curta
Inchaço
Pele
Seca
Fria
Lanugo
Equimose
Cortes auto-infligidos
Queda de cabelos
Musculoesqueléticos
Dores nas articulações e músculos
Cãimbras nas pernas
Fraturas de colunas vertebral, quadril e punho (mais comuns)
Ap. Reprodutivo
Infertilidade
Oligomenorréia
Amenorréia
Queda da libido
Urinários
Freqüente, especialmente de noite
Diminuição do volume urinário
Quadro de anorexia
O quadro de Anorexia Nervosa ainda pode estar associado com outras perturbações mentais, como:
Transtorno Depressivo Maior - mais freqüente, em 50 a 60% dos casos para TDM e 30 a 45% para TDL. Hipóteses??
Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) co-ocorrencia média de 29%, pior prognóstico, quem severa quem??
Esquizofrenia raro, de 1 a 3% casos
Tratamento
Causas multifatoriais - Equipe Multidisciplinar
Focos de tratamento:
A Psicoterapia
B Reabilitação Nutricional
C Tratamento Farmacológico
D Terapia de Família
Nutricional:
Estabelecimento do peso a atingir:
Doentes externos 450g/sem
Doentes internos 0,9 a 1,35 kg/sem
Valor calórico da dieta:
Dieta hipocalórica (8001000 kcal/dia)
aumento gradual
200-300 kcal
cada 3-4 dias
Dieta hipercalórica (3000-3500 kcal/dia)
Nutricional:
Síndrome de realimentação:
Retenção de fluidos (edema)
Arritmias cardíacas
Diminuição de eletrólitos (P, K, Mg, Na,
)
Intolerância à glucose
Nutricional e Psicológico:
Ausência de sentimento de culpa quando aumenta a diversidade e a freqüência do esquema de alimentação
Estratégia de luta contra o medo de ficar gorda
Melhoria da insatisfação corporal
Os momentos de refeição devem ser períodos de relaxamento
Cerca de 40% dos pacientes serão recuperados, 30% apresentarão melhoras, e 30% sofrerão de AN pelo resto de suas vidas.
Índice de mortalidade 12 vezes maior que a população normal, de mesma faixa etária e duas vezes maior que pacientes com outros transtornos psiquiátricos.
A taxa de mortalidade precoce está em 5%, mas pode chegar a 20% em 20 anos sintomáticos, principalmente devido ao suicídio e doenças cardíacas
Transtornos Alimentares e Critérios Diagnósticos
A alimentação deve fornecer energia suficiente para permitir que o corpo se mantenha aquecido, física e intelectualmente ativo e com todas as funções necessárias à vida. Deve fornecer todos os elementos necessários para renovação e reparação de tecidos e órgãos e o crescimento do corpo como um todo. Deve saciar a fome e a sede, ser equilibrada e variada (COUTINHO, 2001).
A alimentação não se encerra nos fatores biológicos...
Então alimentar-se compreende não só o ato de ingerir, triturar e digerir alimentos. O ato de comer está intimamente ligado a fatores culturais.
Fatores Sociais
Fatores religiosos
Fatores econômicos
Transtornos Alimentares
Definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades.
Critérios diagnósticos
Transtorno Compulsivo Alimentar Periódico (bingue)
Episódios repetidos de binge eating;
Durante a ocorrência dos episódios, devem estar presentes no mínimo três dos indicadores abaixo:
Comer muito mais rápido que o normal;
Comer até sentir-se desconfortável fisicamente;
Ingerir grandes quantidades de comida, mesmo estando sem fome;
Comer sozinho por sentir-se envergonhado da quantidade de comida ingerida;
Sentir-se culpado e/ou deprimido após o episódio. *
* reininiciar novo ciclo
Bulimia Nervosa (DSM-IV)
Critério (a): Episódios recorrentes de compulsão periódica. Um episódio de compulsão periódica é caracterizado por ambos os seguintes aspectos:
1. - ingestão, em um período limitado de tempo (por ex., dentro de um período de 2 horas) de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares.
2. - um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio (por ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo).
Bulimia Nervosa (DSM-IV)
Critério (b) Métodos compensatórios para prevenção de ganho de peso. Uso de métodos compensatórios para neutralizar ingestão calórica: vômitos, diuréticos, enemas, exercícios excessivos, abuso de laxantes, jejuns ou uso de drogas (anorexígenos, hormônios ou outros tireoidianos ou diuréticos)
Bulimia Nervosa (DSM -IV)
Critério (c): Freqüência dos episódios compulsivos e compensatórios: em média pelo menos duas vezes/semana por três meses
Critério (d): Influência indevida do peso/forma corporal sobre a auto-avaliação .
Critério (e): O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de Anorexia Nervosa.
Bulimia Nervosa (DSM -IV)
Os seguintes subtipos podem ser usados para especificar a presença ou ausência do uso regular de métodos purgativos como meio de compensar uma compulsão periódica:
Tipo Purgativo. quando o indivíduo se envolveu regularmente na auto-indução de vômito ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual.
Tipo Sem Purgação. quando o indivíduo usou outros comportamentos compensatórios inadequados, tais como jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu regularmente na auto-indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual.
Critério (a): recusa de manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e altura. O peso deve estar abaixo de 85% do peso normal para a idade e altura.
Critério (b): medo mórbido de ganhar peso ou tornar-se gordo.
Critério (c): perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto-avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual.
Critério (d): nas mulheres pós-menarca, amenorréia, isto é, ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos.
Anorexia Nervosa (DSM -IV)
Tipo Restritivo. onde a perda de peso é conseguida principalmente através de dietas, jejuns ou exercícios excessivos. Durante o episódio atual, esses indivíduos não se envolveram com regularidades em compulsões periódicas ou purgações.
Tipo Compulsão Periódica/Purgativo. onde o indivíduo se envolveu regularmente em compulsões periódicas ou purgações (ou ambas) durante o episódio atual. A maioria dos indivíduos com Anorexia Nervosa que comem compulsivamente também fazem purgações mediante vômitos auto-induzidos ou uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas. Alguns indivíduos incluídos neste subtipo não comem de forma compulsiva, mas fazem purgações regularmente após o consumo de pequenas quantidades de alimentos.
Imagem Corporal
Imagem ou representação mental
É a experiência subjetiva de como o mundo,
em um dado instante, se apresenta para nós.
Pertence apenas ao sujeito que a vivencia.
O sentido da subjetividade inerente às imagens mentais é sustentado pela referência de base que o corpo fornece à mente.
Desenvolver a Imagem Corporal
Aumentar a percepção de partes do corpo
Reconhecer e valorizar as sensações corporais
Gostar mais do corpo
Ter mais satisfação com o corpo
Reconhecer o corpo como ele é, descobrindo suas limitações e possibilidades.
Aspectos gerais sobre o Desenvolvimento da
Imagem Corporal
Ligado ao desenvolvimento da identidade corporal.
Do desconhecimento do corpo até ao seu reconhecimento cada vez mais completo.
Cada nova idéia, uma nova teoria.
Estágios do desenvolvimento do eu corporal
1) Experiências psíquicas precoces do corpo
a) primeiros meses de vida
b) imagens de partes não coesas
2) Consciência inicial da imagem corporal, com integração de experiências internas e externas
a) até a fase que a criança começa a andar
b) diferenciação entre o eu e o mundo externo
c) capacidade de imaginar é fundamental
3) Definição e coesão do eu corporal como base da consciência do eu .
a) começa aos 15-18 meses, quando a criança se reconhece no espelho.
b) capacidade de dizer não: consolidação do senso de identidade
PROCESSOS DE INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS ALIMENTOS
Objetivos
1. Conhecer os componentes dos alimentos:
a) Macronutrientes: Carboidratos, Lipídeos e Proteínas
Macromoléculas nas estruturas vegetais e animais que podem ser digeridas, absorvidas e utilizadas por um outro organismo como fontes de energia e como substrato para síntese de carboidratos, gorduras e proteínas necessárias para manter a integridade celular e do sistema.
CARBOIDRATOS
MONOSSACARÍDEOS-
Glicose:
amplamente encontrada na natureza.
cérebro é dependente.
está presente no amido, celulose e dissacarídeos.
Frutose:
1-7% das frutas.
3% nos vegetais.
40% no mel.
mais doce.