Em Campinas vivemos realidades nutricionais muito diferentes, tanto em regiões muito distantes umas das outras, como também dentro de uma mesma cidade. Nas grandes cidades é comum existir bairros periféricos e com poucos recursos, sem condições mínimas para a vida, com crianças e idosos desnutridos e outros indivíduos obesos. Nas mesmas cidades também existem bairros onde as pessoas têm problemas de saúde devido ao excesso de ingestão de alimentos. A má nutrição é o resultado de uma alimentação não equilibrada, onde faltam um ou mais alimentos importantes para o organismo. Um exemplo de má nutrição é se alimentar apenas de carnes e ficar sem ingerir frutas, legumes e verduras. Já a desnutrição é um caso de doença. É um estado patológico originado pelo consumo deficiente de alimentos e de uma ingestão calórica inferior às necessidades do organismo durante período prolongado. Os resultados são mudanças no corpo (queda de cabelo, feridas na pele, perda de peso, parada de crescimento) alterações psicológicas (desânimo, sonolência constante) e distúrbios químicos na produção de energia para realizar tarefas caseiras e atividade física. Outro estado nutricional importante hoje é a supernutrição. É causada pela ingestão excessiva de alimentos em relação às necessidades diárias do nosso organismo. É a principal causa do sobrepeso e da obesidade. A Nutrição é o nome da prática científica que estuda os processos relacionados com a alimentação e a saúde. Os pesquisadores aplicam métodos científicos para entender vários processos: - as formas mais eficientes de ingestão dos alimentos - como se dá a digestão (quebra dos alimentos em pequenas partículas). - como o intestino absorve esses alimentos. - a transformação dos alimentos em energia, músculos, ossos, pele e outras partes. - formas de eliminação do que não se aproveita (fezes, urina e suor). A alimentação antecede a nutrição e determina a saúde do indivíduo, o ato de se alimentar não garante uma nutrição adequada, vimos que o comportamento alimentar determina o alimento que se vai ingerir e esse por sua vez determinará as condições nutricionais do homem. Assim chegamos à conclusão que ensinar nutrição é complexo, pois envolve comportamento, hábitos, situação financeira, etnia, cultura, religião e assim vai variáveis a fora. O importante é respeitar o indivíduo e fazer com que o processo seja continuado. 1.0) PRODUTO/ CONTEÚDO ABORDADO (Alimentação saudável) EDUCAÇÃO NUTRICIONAL E FORMAS SAÚDAVEL DE PREPARO Objetivos 1. Dar subsídios e conceitos básicos da Educação Nutricional. - Conteúdo: • A Pirâmide Alimentar e suas evoluções • Hábitos saudáveis e estratégias para mudanças • Guia Alimentar para a população brasileira • Escolhas alimentares e sistemas de substituição de alimentos • Sugestões na fome e saciedade • Interpretação de rótulos nos alimentos • Estratégias de preparo para manutenção da qualidade dos alimentos: temperatura de cocção dos alimentos e perda de nutrientes 2. Estabelecer um Programa de Alimentação Saudável para o grupo. Proposta de Programa para o Grupo • Identificar o problema através de um diagnóstico. • Listar os nutrientes com ingestão inadequada. • Priorizar. • Incentivar o consumo de alimentos fonte. • http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/taco.php * Instrumentos de informação e orientação populacional * Promoção de hábitos saudáveis * Promoção da saúde * Representação dos alimentos de forma gráfica * Escolhas alimentares (dia-a-dia) Objetivos específicos 1. Conhecer os conceitos envolvidos na alimentação saudável e na qualidade de vida. 2. Utilizar as ferramentas e os instrumentos indicados como guia para a população brasileira (Guia Alimentar para a População Brasileira). Conteúdo: • Reger as relações entre as práticas alimentares, promoção da saúde e prevenção de doenças. • Assumir práticas alimentares com significado social e cultural. • Inerente à PNAN (Política Nacional de Alimentação e Nutrição). • Inicia-se com o aleitamento materno. CONCEITO DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL • Composta por todos os grupos de alimentos. • Fornecer água, carboidratos, proteínas, Diversidade dietética. • Cuidado com as “dietas da moda”. • lipídeos,vitaminas, fibras e minerais. MAIS: • Acessibilidade, sabor, variedade, cor, harmonia, segurança sanitária, cultura e modificações da sociedade. Estratégia Global para promoção da alimentação saudável • Maior conhecimento sobre alimentação e atividade física • Reduzir fatores de risco para DCNT Recomendações Dietéticas • Manter equilíbrio energético e peso saudável • Limitar gorduras em geral, substituir saturadas e eliminar trans • Aumentar ingestão de frutas e hortaliças, leguminosas e oleaginosas • Limitar açúcar livre • Limitar sal e usar sal iodado • Observações e restrições sobre o consumo de bebidas alcoólicas e de tabaco (consumo x dependência). PRINCÍPIOS 1. Abordagem integrada : - deficiências, DCNT, AF, álcool, tabaco 2.Referencial científico e cultura alimentar - práticas alimentares sustentáveis 3. Referencial positivo - enfatizar estímulo e não proibição 4. Explicitação de quantidades - limites de consumo e nº de porções 5. Variações de quantidades - porções e percentuais sobre 2000 kcal/d 6. Alimento como referência - valor cultural, social, afetivo, sensorial 7. Sustentabilidade ambiental - natural, regional, produção local 8. Originalidade - diretrizes oficiais para o Brasil 9. Abordagem multifatorial - recomendações para população, governo, indústrias, profissionais de saúde, família. DIRETRIZES 1. Os alimentos saudáveis e as refeições • Refeições coloridas e saborosas, preparadas com alimentos variados,adequados para cada fase da vida. • 3 refeições principais + lanches intercalados • Aleitamento: materno exclusivo até 6 m. e complementado até 2 a. • Rotulagem dos alimentos e informações nutricionais. • Grupos de alimentos, % de nutrientes e VCT - 55 a 75% CHO - 15 a 30% LIP - 10 a 15% PTN • Orientações gerais quanto à produção de alimentos e marketing qualitativo. 2. Cereais, tubérculos e raízes • Principais fontes de energia • Preferência por CHO complexos e integrais • 6 porções ao dia (5-9) • Farinhas fortificadas • Incentivo à produção e comercialização de grãos e cereais integrais • 45 a 65% do VCT • Consumo menor de produtos refinados 3. Frutas, Legumes e Verduras • 3 porções de frutas ao dia • 3 porções de verduras e legumes diariamente às refeições • Variedade de hortaliças e legumes, respeitando sazonalidade e disponibilidade (regionalização) • Devem garantir de 9 a 12% do VCT (~400 g) • Informação e explicação sobre importância de nutrientes funcionais e compostos bioativos, alimentos-fonte. • Papel das fibras 4. Feijões e outros vegetais ricos em proteína • 1 porção de leguminosas ao dia • Arroz + feijão (2:1) • 5% do VCT • Oleaginosas e sementes • Vitamina C (limão, laranja) junto com feijão • Não consumir leite e derivados nas refeições • Sem carnes gordas e embutidos no feijão 5. Leite e derivados, Carnes e Ovos • Leite e derivados: principal fonte de cálcio • 3 porções de láteos ao dia • 1 porção de carnes em geral ou ovos ao dia • Produtos com menor teor de gordura • Incentivo ao consumo de peixes • Ressalvas às intolerâncias 6. Gorduras, açúcares e sal Sal: - iodado - até 5 g/dia - Cuidado: temperos, pratos prontos, industrializados Gorduras: - Tipos de gordura e impactos à saúde - 15 a 30% do VCT (1 porção/dia), sendo até 10% VCT (saturadas); até 1% VCT (trans) - Cuidado: temperos, pratos prontos, industrial Açúcares: - Acúcares simples até 10% VCT - 1 porção/dia - açúcares naturalmente presentes nos alimentos 7. Água • Tratada, filtrada, fervida • Independente de outros líquidos • 2 l (6 a 8 copos) por dia • Intervalos da refeições • Estímulo a adultos e crianças • 1 ml x NED (necessidade energética diária) para adultos e 1,5 x NED para crianças. Rotulagem Grupos Recomendação calórica média (Kcal) Porções diárias Valor energético médio por porção (Kcal) Pães, tubérculos, leguminosas cereais, raízes, 900 6 150 Hortaliças Frutas 300 3 3 30 70 Leite e derivados Carnes e ovos 500 2 2 125 125 Óleos, gorduras, sementes, oleaginosas Açúcar 300 1 100 Saiba Mais • www.saude.gov.br • www.anvisa.gov.br • www.mypyramid.org • www.nas.edu • http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/documentos/guia_alimentar_conteudo.pdf • http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/publicacoes.php • www.opas.org IMAGEM CORPORAL E TRANSTORNOS ALIMENTARES Objetivos 1. Conhecer o conceito de Imagem Corporal inamismo da Imagem Corporal do grupo 2. Refletir sobre os significados do comer – além da satisfação das necessidades calóricas. 3. Prevenção e tratamento da vigorexia, anorexia e bulimia nervosa nos casos detectados. Anorexia Limitação voluntária do consumo de alimentos, distorção na imagem corporal, recusa em manter um peso normal e medo excessivo de ganho de peso, mesmo quando bem abaixo do ideal. Anorexia A doença não só marca o corpo pelas conseqüências da desnutrição e da purgação. Marca o modo como a pessoa que tem Anorexia se percebe, como sente o outro e como se sente. Marca a expressão dos afetos, os valores. Marca uma dor, um medo, um período como se não existisse, como se não fosse. Desmarca os limites. Epidemiologia – Na população: 0,5% a 1% na população, faixa de 14 a 18 anos, sendo no sexo feminino de 90% a 95% casos – Localização geográfica » Já não há tanta distinção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento – Classe sócio – econômica mais atingida: » Média alta / Alta » Aumento nas classes menos privilegiadas 5 a 20% de mortalidade Etiologia  Fatores predisponentes Individuais Familiares Socio culturais  Fatores precipitantes Situações extressantes Dieta/ competições  Fatores Mantenedores Encócrinos, cognitivos e perceptivos Evolução e Complicações Lasegue: “Prazer do auto-controle, prazer de controlar o terapeuta, prazer ligado a uma forma de auto-erotismo mantido pelo aguçamento da fome” Bidaud: “O alimento se torna causa de tudo para o sujeito, presa da paixão” “A anoréxica é toda poderosa em sua anorexia” Evolução e Complicações Gerais Perda de apetite Fadiga Fraqueza Dificuldade de concentração Ansiedade Depressão Memória confusa Abdominais Azia Náuseas Dores Cãimbras Constipação Vomito Tumidez Bucais Feridas Ressecamento dos lábios Comprometimento dentário Inchaço da Glândula Parótida Adenopatia Mau hálito Circulatórios Frio Pés e mãos azuladas Baixa pressão arterial Tontura Desmaios Desidratação Respiração curta Inchaço Pele Seca Fria Lanugo Equimose Cortes auto-infligidos Queda de cabelos Musculoesqueléticos Dores nas articulações e músculos Cãimbras nas pernas Fraturas de colunas vertebral, quadril e punho (mais comuns)‏ Ap. Reprodutivo Infertilidade Oligomenorréia Amenorréia Queda da libido Urinários Freqüente, especialmente de noite Diminuição do volume urinário Quadro de anorexia O quadro de Anorexia Nervosa ainda pode estar associado com outras perturbações mentais, como: Transtorno Depressivo Maior - mais freqüente, em 50 a 60% dos casos para TDM e 30 a 45% para TDL. Hipóteses?? Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) – co-ocorrencia média de 29%, pior prognóstico, quem severa quem?? Esquizofrenia – raro, de 1 a 3% casos Tratamento Causas multifatoriais - Equipe Multidisciplinar Focos de tratamento: A – Psicoterapia B – Reabilitação Nutricional C – Tratamento Farmacológico D – Terapia de Família Nutricional: – Estabelecimento do peso a atingir: Doentes externos – 450g/sem Doentes internos – 0,9 a 1,35 kg/sem – Valor calórico da dieta: Dieta hipocalórica (800–1000 kcal/dia)‏ aumento gradual 200-300 kcal cada 3-4 dias Dieta hipercalórica (3000-3500 kcal/dia)‏ Nutricional: – Síndrome de realimentação: – Retenção de fluidos (edema)‏ – Arritmias cardíacas – Diminuição de eletrólitos (P, K, Mg, Na, …)‏ – Intolerância à glucose Nutricional e Psicológico: – Ausência de sentimento de culpa quando aumenta a diversidade e a freqüência do esquema de alimentação – Estratégia de luta contra o “medo de ficar gorda” – Melhoria da insatisfação corporal – Os momentos de refeição devem ser períodos de relaxamento Cerca de 40% dos pacientes serão recuperados, 30% apresentarão melhoras, e 30% sofrerão de AN pelo resto de suas vidas. Índice de mortalidade 12 vezes maior que a população normal, de mesma faixa etária e duas vezes maior que pacientes com outros transtornos psiquiátricos. A taxa de mortalidade precoce está em 5%, mas pode chegar a 20% em 20 anos sintomáticos, principalmente devido ao suicídio e doenças cardíacas Transtornos Alimentares e Critérios Diagnósticos A alimentação deve fornecer energia suficiente para permitir que o corpo se mantenha aquecido, física e intelectualmente ativo e com todas as funções necessárias à vida. Deve fornecer todos os elementos necessários para renovação e reparação de tecidos e órgãos e o crescimento do corpo como um todo. Deve saciar a fome e a sede, ser equilibrada e variada (COUTINHO, 2001). A alimentação não se encerra nos fatores biológicos... Então alimentar-se compreende não só o ato de ingerir, triturar e digerir alimentos. O ato de comer está intimamente ligado a fatores culturais.  Fatores Sociais  Fatores religiosos  Fatores econômicos Transtornos Alimentares Definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades. Critérios diagnósticos Transtorno Compulsivo Alimentar Periódico (bingue)  Episódios repetidos de binge eating; Durante a ocorrência dos episódios, devem estar presentes no mínimo três dos indicadores abaixo:  Comer muito mais rápido que o normal;  Comer até sentir-se desconfortável fisicamente;  Ingerir grandes quantidades de comida, mesmo estando sem fome;  Comer sozinho por sentir-se envergonhado da quantidade de comida ingerida;  Sentir-se culpado e/ou deprimido após o episódio. * * reininiciar novo ciclo Bulimia Nervosa (DSM-IV)‏ Critério (a): Episódios recorrentes de compulsão periódica. Um episódio de compulsão periódica é caracterizado por ambos os seguintes aspectos: 1. - ingestão, em um período limitado de tempo (por ex., dentro de um período de 2 horas) de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria durante um período similar e sob circunstâncias similares. 2. - um sentimento de falta de controle sobre o comportamento alimentar durante o episódio (por ex., um sentimento de incapacidade de parar de comer ou de controlar o que ou quanto está comendo). Bulimia Nervosa (DSM-IV)‏ Critério (b) Métodos compensatórios para prevenção de ganho de peso. Uso de métodos compensatórios para neutralizar ingestão calórica: vômitos, diuréticos, enemas, exercícios excessivos, abuso de laxantes, jejuns ou uso de drogas (anorexígenos, hormônios ou outros tireoidianos ou diuréticos)‏ Bulimia Nervosa (DSM -IV)‏ Critério (c): Freqüência dos episódios compulsivos e compensatórios: em média pelo menos duas vezes/semana por três meses Critério (d): Influência indevida do peso/forma corporal sobre a auto-avaliação . Critério (e): O distúrbio não ocorre exclusivamente durante episódios de Anorexia Nervosa. Bulimia Nervosa (DSM -IV)‏ Os seguintes subtipos podem ser usados para especificar a presença ou ausência do uso regular de métodos purgativos como meio de compensar uma compulsão periódica: Tipo Purgativo. quando o indivíduo se envolveu regularmente na auto-indução de vômito ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual. Tipo Sem Purgação. quando o indivíduo usou outros comportamentos compensatórios inadequados, tais como jejuns ou exercícios excessivos, mas não se envolveu regularmente na auto-indução de vômitos ou no uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas durante o episódio atual. Critério (a): recusa de manter o peso corporal em um nível igual ou acima do mínimo normal adequado à idade e altura. O peso deve estar abaixo de 85% do peso normal para a idade e altura. Critério (b): medo mórbido de ganhar peso ou tornar-se gordo. Critério (c): perturbação no modo de vivenciar o peso ou a forma do corpo, influência indevida do peso ou da forma do corpo sobre a auto-avaliação, ou negação do baixo peso corporal atual. Critério (d): nas mulheres pós-menarca, amenorréia, isto é, ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos. Anorexia Nervosa (DSM -IV)‏ Tipo Restritivo. onde a perda de peso é conseguida principalmente através de dietas, jejuns ou exercícios excessivos. Durante o episódio atual, esses indivíduos não se envolveram com regularidades em compulsões periódicas ou purgações. Tipo Compulsão Periódica/Purgativo. onde o indivíduo se envolveu regularmente em compulsões periódicas ou purgações (ou ambas) durante o episódio atual. A maioria dos indivíduos com Anorexia Nervosa que comem compulsivamente também fazem purgações mediante vômitos auto-induzidos ou uso indevido de laxantes, diuréticos ou enemas. Alguns indivíduos incluídos neste subtipo não comem de forma compulsiva, mas fazem purgações regularmente após o consumo de pequenas quantidades de alimentos. Imagem Corporal Imagem ou representação mental É a experiência subjetiva de como o mundo, em um dado instante, se apresenta para nós. Pertence apenas ao sujeito que a vivencia. O sentido da subjetividade inerente às imagens mentais é sustentado pela referência de base que o corpo fornece à mente. Desenvolver a Imagem Corporal Aumentar a percepção de partes do corpo Reconhecer e valorizar as sensações corporais Gostar mais do corpo Ter mais satisfação com o corpo Reconhecer o corpo como ele é, descobrindo suas limitações e possibilidades. Aspectos gerais sobre o Desenvolvimento da Imagem Corporal  Ligado ao desenvolvimento da identidade corporal.  Do desconhecimento do corpo até ao seu reconhecimento cada vez mais completo.  Cada nova idéia, uma nova teoria. Estágios do desenvolvimento do “eu corporal” 1) Experiências psíquicas precoces do corpo a) primeiros meses de vida b) imagens de partes não coesas 2) Consciência inicial da imagem corporal, com integração de experiências internas e externas a) até a fase que a criança começa a andar b) diferenciação entre o “eu” e o “mundo externo” c) capacidade de imaginar é fundamental 3) Definição e coesão do “eu corporal” como base da consciência do eu . a) começa aos 15-18 meses, quando a criança se reconhece no espelho. b) capacidade de dizer “não”: consolidação do senso de identidade PROCESSOS DE INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO DOS ALIMENTOS Objetivos 1. Conhecer os componentes dos alimentos: a) Macronutrientes: Carboidratos, Lipídeos e Proteínas Macromoléculas nas estruturas vegetais e animais que podem ser digeridas, absorvidas e utilizadas por um outro organismo como fontes de energia e como substrato para síntese de carboidratos, gorduras e proteínas necessárias para manter a integridade celular e do sistema. CARBOIDRATOS • MONOSSACARÍDEOS- – Glicose: • amplamente encontrada na natureza. • cérebro é dependente. • está presente no amido, celulose e dissacarídeos. – Frutose: • 1-7% das frutas. • 3% nos vegetais. • 40% no mel. • mais doce.