“A notícia da detenção de Danton e seus amigos tinha-se espalhado na véspera em Paris como um rastilho de pólvora [...] parecia incrível. Mas não o era.” (p. 161) Eis o momento em que a França, a espera de uma calmaria, entra em um estágio de convulsão social. Mesmo após a Revolução, o desequilíbrio do povo francês não aparenta estar próximo de seu fim, e este será intensificado com o julgamento do homem, que manteve sólido os pilares da população, diante de uma monarquia corrupta além da redenção. O Apolo da Revolução chama-se Danton, e não é por pouca coisa que Danton se torna réu de um processo[...]