A escola surge como um antídoto à ignorância, logo, um instrumento para equacionar o problema da marginalidade. Seu papel é difundir a instrução, transmitir os conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados logicamente. O mestre-escola será o artífice dessa grande obra. A escola se organiza, pois, como uma agência centrada no professor, o qual transmite, segundo uma gradação lógica, o acervo cultural aos alunos. A estes cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos.

 Neste contexto o autor divide educação e sociedade em grupos e "teorias não-críticas" assim encaram a educação como autônoma e buscam compreendê-la a partir dela mesma, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-a sempre a seus condicionantes objetivos, isto é, aos determinantes sociais, e um meio e uma forma de manifestação do fenômeno educativo.

 Na visão do autor do texto “Escola e Democracia” entende que a função básica da educação é a reprodução da sociedade, é entendida como denominadas de teorias “crítico-reprodutivistas”.