Porque é importante ( p. 3-5)
A concepção do Direito por si só, deixa externar o entendimento, de que seja o Direito um complexo orgânico do qual derivam normas e obrigações que devem ser cumpridas pelos indivíduos, sob pena de se submeterem a sanções previstas em lei.
Não obstante, o autor propõe aqui um entendimento diferenciado, voltado de forma reflexiva para o pensamento e a consciência entre os Juízes, Juristas e advogados, que lidam no dia-a-dia comungando ou divergindo das situações mais inusitadas ou comuns, das sentenças e das considerações subjetivas com relação ao direito.
Então, a importância dada refere-se a como se vê em diferentes casos o modo como os Juizes decidem as causas. Daí tomar por fundamentação para a exposição das reflexões e entendimentos sobre o certo ou o errado, sobre o justo ou o injusto, uma ocorrência em uma fábrica em que um operário deixou cair no pé de um outro operário uma ferramenta provocando o dano.
Nesse caso a relevância é dada ao modo como o Juiz deve decidir, não simplesmente quem vai ter o quê, mas quem agiu bem, ou quem ignorou sua responsabilidade para com o próximo. Deve-se entender que se o julgamento for injusto, estará contaminando um "costume da sociedade" legalizado e, querendo deixar por interpretação, que a sociedade (através da sentença injusta), estará estigmatizando um injustiçado como fora-da-lei. Por conseqüência, entende-se que as decisões judiciais pode afetar outras pessoas, pois a lei se torna aquilo que o Juiz afirma, mesmo que contraditoriamente. Tais inferências demonstram a significância de um Supremo tribunal em decidir o julgamento tornando-o lei.