FACULDADES INTEGRADAS DE CATAGUASES

Departamento de Geografia e Meio Ambiente 

RESENHA DO ARTIGO:

CLASSIFICAÇÃO DE MONTANHAS

PELA ALTURA 

Trabalho entregue à profª. Michele

da disciplina de Geomorfologia

Climática Estrutural II 

pelo aluno Daniel Moraes

do 4° período de

Geografia e Meio Ambiente 

Cataguases 

Outubro / 2010

O artigo “Classificação de Montanhas Pela Altura” de “Antonio Paulo Faria” traz um assunto um tanto quanto inusitado, mas de suma importância ao seu meio, a Classificação das Montanhas Pela Altura. Pessoas leigas fazem confusão quando se falam em colina, pico, monte, serra, etc. Porém, existem algumas formas para definir montanhas e classificá-las em classes de tamanho, tendo como base alguns parâmetros como altura, altitude e zona alpina.

            Alguns geógrafos pecam em dizer que não existem montanhas no Brasil, o que é um erro. Acreditam que só existem montanhas em cinturões orogenéticos ativos, e por esse processo ser extinto no Brasil, segundo eles, não existiriam montanhas, como também nem sempre consideram que em zonas de divergência de placas também são produzidas cadeias de montanhas por processo pirogenético.

            Muitas das vezes não existe consenso nem relação entre as classificações, pois cada profissional tem um objeto especifico como os próprios dicionários onde alguns não tem informações precisas. Um ponto importante deste artigo é a forma de classificação de uma montanha que sua altura sempre está relacionada ao nível do mar, porem esta não serve para definir montanha.

MONTANHA: Grande elevação natural do terreno com altitude superior a 300 metros e constituída por um grupo de morros.  

            Um bom exemplo é o Pico das Agulhas Negras que possui 2.789 m de altitude, mas sua altura fica em torno de 489 m, pois sua base fica a 2.300 m de altitude. Para uma montanha deve ser levado em  conta o relevo relativo, a declividade do terreno e também a morfologia, o mesmo não ocorre quando se tenta classificá-las em baixas, médias e altas.

            Porém, mesmo entre os montanhistas existe confusão quanto a classificação, pois a maioria considera que montanha alta é aquela que possui altura muito acima da zona alpina ou linha de neve, com isso, não existe um padrão universal para classificação.

            Outra forma apresentada para classificar montanhas em baixas, médias e altas são os efeitos da altitude no organismo humano. Como por exemplo a partir de 2.400 m de altitude, as pessoas já sentem os efeito do ar que na Troposfera não se alteram, mas a pressão atmosférica diminui inversamente ao ganho de altitude, o que consequentemente influencia na pressão do oxigênio.

            Vinte e oito montanhas foram usadas como parâmetro para classificação em baixa, média e alta. E a sua escolha se deu por: gênese, forma, latitude e altitude, outro ponto principal foi a disponibilidade de mapas topográficos e cartas.

            A importância desse trabalho dá-se ao fato de ser um importante referencial da Geomorfologia, este artigo deveria ser levado a nível mundial com um estudo mais aprofundado e cauteloso, onde geógrafos, montanhistas e estudiosos criariam parâmetros e regras mundiais, servindo de padrão para a classificação  e estudo dos mesmos dando um fim a essa confusão de alturas.