Livro de  Idalberto Chiavenato.
A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) surgiu com os estudos do biólogo Ludwig Von Bertalanffy, buscando os princípios unificadores que interliga os universos particulares das ciências, de modo que cada princípio possa ser utilizado de forma sinérgica pelas outras ciências; introduzida pelo autor na cibernética, engenharias de sistemas e nas ciências que iam surgindo. A Teoria de Sistemas é uma parte específica da TGS, voltada para a análise sistêmica.
Sistemas é um conjunto de elementos interdependentes que se interagem formando um todo organizado, com intuito de alcançar um objetivo ou finalidade. Cada sistema é constituído de subsistemas e ao mesmo tempo faz parte de um sistema maior, esses sistemas existem em um ambiente que é tudo o que existe fora e ao redor do sistema, e são influenciados por ele, e os limites ou fronteiras definem o que é o sistema e o que é ambiente.
Os sistemas são caracterizados por seus componentes, isto é parâmetros, onde estes são: Entrada, impulso de partida que fornece energia ou informação para a operação do sistema; Saída ou resultado, os resultados de um sistema são as saídas; Processamento, é a maneira como os componentes se relacionam, para criar uma sequencia de operações ou procedimentos que produzem os resultados esperados; Controle:inspira-se no principio d feedback, que produz a informação necessária para que o sistema seja capaz de regular seu próprio funcionamento; e Ambiente, meio que envolve externamente o sistema, servindo como fonte de energia, materiais e informações, a sobrevivência do sistema depende da sua capacidade de adaptar-se, mudar e responder às exigências do ambiente externo. Quanto a natureza dos sistemas eles podem ser fechados ou abertos, onde o sistema fechado não é influenciado pelo seu ambiente externo e não interage com ele. O sistema aberto ao contrário do sistema fechado está em constante interação com o ambiente, influência e é influenciado por ele, tem a capacidade de crescimento, mudança e adaptação ao meio externo, isto é, para sobreviver os sistemas abertos devem-se modificar continuamente em relação às condições do ambiente, já o sistema fechado não tem essa capacidade.  Uma ideia importante da análise sistêmica é a definição da organização como um sistema aberto composto de elementos interdependentes, com capacidades de modificar a si própria e sua estrutura (morfogênese), enfrentar e superar distúrbios, perturbações externas (resiliência), tendo a tendência à alcançar um estado firme ou seja manter seu equilíbrio externo (homeostase). As organizações são sistemas formados por sistemas, que se juntam em sistemas cada vez maiores, ocasionando multiplicações e elaborações de funções especializadas, hierarquizadas e diferenciadas (diferenciação). Como um sistema aberto, as organizações apresentam limites e fronteiras que as diferenciam dos ambientes, são caracterizadas pela equifinalidade, onde um sistema pode alcançar, por várias maneiras o mesmo resultado final, partindo de diferentes condições iniciais. Para a sua sobrevivência as organizações precisam deter o processo entrópico, que é a tendência à exaustão, à desintegração e à morte de qualquer sistema, e assim buscam suprimentos essenciais, se reabastece de energia, informação, pessoas, ou seja, causando a entropia negativa. De todas as teorias administrativas, a Teoria de Sistema é a menos criticada. Mesmo assim, é considerada como um Sistema demasiado, abstrato e conceptual e, portanto, de difícil aplicação a situações gerenciais práticas.