O filme "O contador de histórias" relata a história do menino Roberto(Roberto Carlos Ramos), que foi entregue a FEBEM aos 6 anos de idade pela sua mãe. Ao completar 13 anos Roberto já tinha sido protagonista de inúmeras fugas, brigas, desentedimentos e discussões contra a diretora da FEBEM, e o seu diagnóstico era de um menino irrecuperável. Mas, entre todas as entráves vividas pelo personagem, ele encontra Margherit(Maria de Medeiros) uma pedagoga francesa que transforma o caso de Roberto no seu objeto de estudo.
A história de Roberto tem um desfecho incomum das realidades brasileiras, pois ele consegue mudar e se transformar em um "Doutor"-cursou uma faculdade e tornou-se professor de Letras-. Entretanto, na maioria dos casos essas crianças acabam por seguir uma vertente diferente, muitos se deixam levar pelas drogas, pelo alcoolismo e acabam se marginalizando da sociedade. Para Roberto a vontade de viver e de mudar de vida foi impulsionada por Margherit. Pessoas iguais a Margherit estão cada vez mais difíceis de ser encontradas, essas pessoas são apontadas como "do contra", por não aceitarem a realidade como algo irrecuperável.
O primeiro passo para a diminuição dessas desigualdades é a implantação de políticas públicas capazes de inserir esses jovens na sociedade de forma igualitária, dando respeito e educação, pois todos têm esse direito.