RESENHA CRÍTICA – TEORIA DE PIAGET

ANA LOURDES ARAÚJO DE SOUZA 

GUAIUBA

2013 

RESENHA CRÍTICA 

DAVIS, Cláudia, OLIVEIRA, Zilma de. Psicologia na Educação. 2ªed. São Paulo: Cortez, 1993.

1     CREDENCIAIS DOS AUTORES 

Cláudia Davis, formada pela Universidade do Stanford ,é doutora em Psicologia do Escolar ,pela USP. Trabalha na Fundação Carlos Chagas ,é professora do programa de pós –graduação em Psicologia do Escolar da PUC/SP e pesquisadora do CENPEC- Centro de Pesquisa em Educação Cultural .Tem livros e artigos publicados na área , destacando a obra de sua co - autoria com C.R .Rappaport,(0rg.) Psicologia do Desenvolvimento(4v.).Lecionou em várias faculdades no Estado de São Paulo.

      Zilma de Moraes Ramos de Oliveira,formada em Pedagogia pela Universidade de São Paulo-USP,é mestre em Psicologia Educacional pela PUC/SP.Foi assessora técnica da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

2  RESUMO DO TEXTO

                O trecho do livro Psicologia na Educação -A CONCEPÇÃO INTERACIONISTA: PIAGET E VYGOTSKI é constituído da página 36 a 57 onde são apresentados pelas autoras Concepções de desenvolvimento da criança na corrente teórica interacionista pesquisadas por Piaget e Vygotski.

     Iremos nesta estudo discutir a teoria de Piaget ,onde é relatado pelas as autoras a noção de equlibrio/equilibração que é considerado o maior alicerce da Teoria defendida por Piaget.        Dentro da Teoria defendida , Piaget considera que o desenvolvimento da criança são estados de eqüilibrações  sucessivas e discorre em seguida sobre as etapas do desenvolvimento da aprendizagem onde são destacados:

ü  Estádio sensório-motor ( do nascimento aos 2/3 anos) - a criança desenvolve um conjunto de "esquemas de ação" sobre o objeto, que lhe permitem construir um conhecimento físico da realidade. Nesta etapa desenvolve o conceito de permanência do objeto, constrói esquemas sensório-motores e é capaz de fazer imitações, construindo representações mentais cada vez mais complexas.

ü  Estádio pré-operatório (ou intuitivo) (dos 2/3 aos 6/7 anos) - a criança inicia a construção da relação causa e efeito, bem como das simbolizações. É a chamada idade dos porquês e do faz-de-conta.

ü  Estádio operatório-concreto (dos 6/7 aos 10/11 anos) - a criança começa a construir conceitos, através de estruturas lógicas, consolida a conservação de quantidade e constrói o conceito de número. Seu pensamento apesar de lógico, ainda está preso aos conceitos concretos, não fazendo ainda abstrações.

ü  Estádio operatório-formal (dos 10/11 aos 15/16 anos) - fase em que o adolescente constrói o pensamento abstrato, conceptual, conseguindo ter em conta as hipóteses possíveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente.

A menção geral deste trabalho foi o estudo foi a teoria Piagetiana cujas proposições nucleares dão conta de que a compreensão do desenvolvimento humano equivale à compreensão de como se dá o processo de constituição do pensamento lógico-formal, matemático. Tal processo, que é explicado segundo o pressuposto de que existe uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer, envolve mecanismos complicados e emaranhados que conglomeram aspectos que se entrelaçam e se complementam, tais como: o processo de maturação do organismo, a experiência com objetos, a vivência social e, sobretudo, a equilibração do organismo ao meio.

Diante da temática resenhada, cremos ser válido concluir que as ideias de Piaget representam um salto qualitativo na compreensão do desenvolvimento humano, na medida em que é confirmada uma ensaio de relação entre o sujeito e o mundo que o circunda. De modo contraditório, porém que pese a rejeição de Piaget pelo antagonismo das tendências objetivista e subjetivista - o papel do meio no funcionamento do indivíduo é relegado a um plano secundário, uma vez que continua, ainda, a predominância do indivíduo em detrimento das interferências que o meio exerce na construção do seu conhecimento.

Embora de muita contribuição para a atualidade, podemos perceber no Texto apresentado ,nas entrelinhas ,Piaget subestimou a importância do conhecimento e o impacto da cultura quando não leva em consideração a relação entre o indivíduo e o meio. Um Outro fator desenvolvido na teoria de Piaget é a maturação, onde acreditava-se que o desenvolvimento estivesse predeterminado e, o seu afloramento, vinculado apenas a uma questão de tempo.

A menção geral deste trabalho foi o estudo foi a teoria Piagetiana cujas proposições nucleares dão conta de que a compreensão do desenvolvimento humano equivale à compreensão de como se dá o processo de constituição do pensamento lógico-formal, matemático. Tal processo, que é explicado segundo o pressuposto de que existe uma conjuntura de relações interdependentes entre o sujeito conhecedor e o objeto a conhecer, envolve mecanismos complicados e emaranhados que conglomeram aspectos que se entrelaçam e se complementam, tais como: o processo de maturação do organismo, a experiência com objetos, a vivência social e, sobretudo, a equilibração do organismo ao meio.

Diante da temática resenhada, cremos ser válido concluir que as ideias de Piaget representam um salto qualitativo na compreensão do desenvolvimento humano, na medida em que é confirmada uma ensaio de relação entre o sujeito e o mundo que o circunda. De modo contraditório, porém que pese a rejeição de Piaget pelo antagonismo das tendências objetivista e subjetivista - o papel do meio no funcionamento do indivíduo é relegado a um plano secundário, uma vez que continua, ainda, a predominância do indivíduo em detrimento das interferências que o meio exerce na construção do seu conhecimento.

Embora de muita contribuição para a atualidade, podemos perceber no Texto apresentado ,nas entrelinhas ,Piaget subestimou a importância do conhecimento e o impacto da cultura quando não leva em consideração a relação entre o indivíduo e o meio. Um Outro fator desenvolvido na teoria de Piaget é a maturação, onde acreditava-se que o desenvolvimento estivesse predeterminado e, o seu afloramento, vinculado apenas a uma questão de tempo.

3 CRÍTICA

Com sólidos conhecimentos acerca do desenrolar histórico, as autoras empenham-se em apresentar clara e detalhadamente as circunstâncias e características da Teoria de Piaget levando-nos a compreender as ideias principais da corrente teórica ora estudada.

Os trechos do livro nos traz uma leitura que exige conhecimentos prévios para ser entendida, além de diversas releituras e pesquisas quanto a conceitos e contextos apresentados, uma vez que as conclusões emergem a partir de esclarecimentos apresentados no decorrer do texto.

Com estilo claro o objetivo, as autoras esclarecem sobre a Teoria desenvolvida por Piaget que centra-se no desenvolvimento de uma corrente construtivista, com ênfase no papel estruturante do sujeito, onde Piaget consideram a existência de restrições biológicas, mesmo enfocando o inatismo , pois Piaget privilegia a maturação biológica onde acreditava-se que o desenvolvimento estivesse predeterminado e, o seu afloramento, vinculado apenas a uma questão de tempo.

O texto apresenta de forma explicita que Piaget considera que o pensamento aparece antes da linguagem, que apenas é uma das suas formas de expressão. A formação do pensamento depende, basicamente, da coordenação dos esquemas sensorimotores e não da linguagem. Esta só pode ocorrer depois que a criança já alcançou um determinado nível de habilidades mentais, subordinando-se, pois, aos processos de pensamento. A linguagem possibilita à criança evocar um objeto ou acontecimento ausente na comunicação de conceitos desconsiderando assim, as relações sociais.

Embora de muita contribuição para a atualidade, podemos perceber no Texto apresentado ,nas entrelinhas ,Piaget subestimou a importância do conhecimento e o impacto da cultura quando não leva em consideração a relação entre o indivíduo e o meio.

Diante da temática resenhada, entendemos ser válido concluir que as ideias de Piaget representam um salto qualitativo na compreensão do desenvolvimento humano, na medida em que é confirmada uma ensaio de relação entre o sujeito e o mundo que o circunda. De modo contraditório, porém que sobrecarregue a rejeição de Piaget pelo antagonismo das tendências objetivista e subjetivista - o papel do meio no funcionamento do indivíduo é relegado a um plano secundário, uma vez que continua, ainda, a predominância do indivíduo em detrimento das interferências que o meio exerce na construção do seu conhecimento.

Embora de muita contribuição para a atualidade, podemos perceber no Texto apresentado , nas entrelinhas que Piaget subestimou a importância do conhecimento e o impacto da cultura quando não leva em consideração a relação entre o indivíduo e o meio.