Centro universitário do Norte/Uninorte-Laureate









Linguística




















Manaus-AM
Novembro-2010

Centro universitário do Norte/Uninorte-Laureate
Fábio Ribeiro
Jacinéia Silva
Jorgemar Nunes
Manoel Gondim
Tatiana Ramos
Waleska Serrão





Relatório Técnico Científico: Da Prescrição Gramatical à Educação Linguística
























Manaus-Am
Novembro-2010
Sumário

Introdução ...............................................................................................................................04

Relatório Técnico Científico ...................................................................................................05

Conclusão.................................................................................................................................10

Referências ..............................................................................................................................11

Anexos .....................................................................................................................................12

Entrevista 1 ..............................................................................................................................12

Entrevista 2 ..............................................................................................................................14

Entrevista 3 ..............................................................................................................................16

Entrevista 4 ..............................................................................................................................18

Entrevista 5 ..............................................................................................................................20

Entrevista 6 ..............................................................................................................................22








Introdução

O objetivo deste relatório é demonstrar como os professores graduados ou não em Língua Inglesa e ainda aqueles com apenas formação secundária, tem a relatar sobre a Linguística, verificando se os mesmos estão cientes das implicações e contribuições desta ciência no processo de ensino-aprendizagem de uma língua, fazendo um paralelo embasado em fundamentações teóricas cientificas com os dados coletados durante entrevistas realizadas com profissionais que atuam em escolas públicas, particulares e em cursinhos.















Relatório Técnico Científico

Para que possamos ter uma visão ampla e realista de quais conhecimentos linguísticos os Professores de Língua Inglesa-Portuguesa possuem e qual a colaboração e implicação da Linguística no ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, foram entrevistados seis Professores que ensinam Língua Inglesa (três de Cursinho e três de Escola Pública), aqui chamados de P1, P2, P3, P4, P5, P6, os dados foram coletados através de gravações em áudio.
As entrevistas basearam-se em perguntas semi-abertas, reproduzidas a seguir.
1. Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
2. A Linguística é uma ciência? Do que trata a Linguística? Em que ela pode ajudar um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
3. Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e a falada?
4. Em sua opinião, o que, afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
5. Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
6. Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva: "não há uma língua portuguesa, há línguas em português" (José Saramago).
7. É verdade que os brasileiros têm dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
8. Você já realizou algum trabalho de Língua Portuguesa e/ ou Língua Inglês (relacionado à oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante? Comente.

De acordo com os dados coletados durante as entrevistas realizadas com professores de diferentes formações e atuantes nas instituições de ensino, as respostas relacionadas à primeira questão, somente P4, P5 e P6, deram respostas coesivas sobre os assuntos, dentro de um contexto geral responderam que: "Linguagem, língua e fala está interligada formando o ato de comunicação", talvez isso se dê ao fato de que (P4, P6) sejam formados em Letras em Língua Inglesa-Portuguesa e (P5) por ser acadêmico do mesmo curso, enquanto que P1, P2, P3, apesar de estarem atuando como professores de Língua Inglesa demonstraram não ter nenhum conhecimento básico sobre os termos linguagem, língua e fala e qual a relação entre eles, pois segundo Terra (2001, p.12): "popularmente, a maioria das pessoas utilizam as palavras linguagem, língua e fala para designar a mesma realidade, mas, do ponto de vista linguístico, esses termos não devem ser confundidos, e é claro que a distinção que se faz entre linguagem, língua e fala tem caráter metodológico, uma vez que esses três conceitos revelam aspectos diferentes de um processo amplo, que é o da comunicação humana".
Sobre a segunda questão os professores P4, P5, P6 dentro de um contexto geral responderam que: "a linguística é a ciência que estuda a Linguagem Humana e suas peculiaridades", enquanto P1 e P3, ao serem questionados, responderam de forma evasiva, já P2 mostrou não ter conhecimento de que a Linguística refere-se a uma ciência. Conforme ORLAND Eni (2009, p9): "Há um número enorme de fatos que mostram a atenção que os homens de diferentes épocas sempre dedicaram à linguagem, mas foi só com a criação da linguística que estas manifestações da curiosidade do homem tomam a forma de uma ciência, com seu objeto de estudo e métodos próprios. A linguística definiu-se, com bastante sucesso entre as ciências humanas com o estudo cientifico que visa descrever ou explicar a linguagem verbal humana".
Aos relatos pertinentes a terceira questão somente P6 discordou de que no Brasil não falamos português, o mesmo respondeu que: "Não falamos a língua Portuguesa, e sim a língua Brasileira. Os demais professores foram unânimes em dizer que no Brasil falamos Português e que trabalham a relação entre escrita e fala, levando em consideração que nem sempre a forma como escrevemos é igual a que falamos. "Como o nosso ensino da língua sempre se baseou na forma gramatical de Portugal, as regras que aprendemos na escola em boa parte não correspondem à língua que realmente falamos e escrevemos no Brasil", Bagno (2006, p.35).
Quando questionados sobre o que o professor de idioma deve ensinar, P3, P4 e P5, enfatizaram que tentam desenvolver no aluno a percepção do mundo a partir da perspectiva de outra língua. "Um professor de línguas estrangeiras precisa mesclar diferenças estruturas, de vocabulário, entonação, e até diferentes aspectos culturais para que construa sua metodologia na tentativa de abordagens mais abrangentes e completas". Nos relatos de P1, P2, e P6, dentro de um contexto geral disseram que: "o professor de língua deve ensinar à escrita e a pronúncia correta das palavras, com o intuito de se comunicar não se atendo apenas ao ensino da gramática normativa". Para Luft (2004, p. 54) "a programação linguística inata é que viabiliza a aquisição da linguagem, o aprendizado de uma língua, processo a respeito do qual devemos evitar conceitos ingênuos, ou mal-entendidos, como as hipóteses de estimula-resposta dos behavioristas, de indução e imitação, desmentidas pelas frases e formas novas, nunca ouvidas, que qualquer criança cedo produz, com uma surpreendente criatividade, realmente manejando regras que sabe, para produzir frases que não lhe ensinaram".
As respostas referentes sobre quais competências o professor deve desenvolver em seus alunos durante o ensino da língua Inglesa, P3, P4, P5 e P6 dentro de uma análise geral responderam que o educador deve desenvolver no aluno as quatro habilidades do idioma: "Listening, Writing, Speaking e Reading, procurando despertar a percepção oral, comunicativa e interpretativa". P1, P2, apresentaram um contexto evasivo citando respostas como: "Leitor competente, precisa tornar-se bom leitor e a partir daí o mesmo pode extrair o que está lendo levando em conta a questão social", para o educador desenvolver as competências básicas, "precisa despertar em seus alunos o espírito critico, tão temido por um ensino repressor e tradicional, mas imprescindível para que possam discernir entre linguagem boa e má, falada ou a escrita. Urge acabar com a figura do professor como aquele que sabe, e do aluno como aquele não sabe, partindo para um trabalho de crescimento em conjunto, de pesquisas e descobertas de ambos os lados" Luft (2004, p, 12).
Os educadores P1, P2, P3, P4, P5, P6 concordaram que a língua falada no Brasil é o Português e comentaram sobre a assertiva de José Saramago "Não há uma língua Portuguesa, há línguas em Português", de uma maneira bastante abrangente dizendo que no Brasil o Português apresenta uma grande diversidade e variedade devido aos fatores culturais, sociais e geográficos, por exemplo, durante seus relatos P6 citou Bechara dizendo que: "Temos que ser poliglotas dentro da nossa própria língua". Para Bagno (2006, p.16) "A verdade é que no Brasil, embora a língua falada pela grande maioria da população seja o português, esse português apresenta um alto grau de diversidade e de variabilidade, não só por causa da grande extensão territorial do país - que gera as diferenças regionais, bastante conhecidas e também vítimas, algumas delas, de muito preconceito, mas principalmente por causa da trágica injustiça social que existe no Brasil", fato este que não o difere de outros países lusófonos.

Ao serem questionados sobre a existência de dialetos na língua portuguesa e inglesa P1, P2, P3, P4, P5, P6, responderem que na língua portuguesa realmente existem dialetos, mas se tratando da língua inglesa P2, P4 e P5 demonstraram desconhecer os dialetos, evidenciados nos países colonizados pela Inglaterra, entre eles podemos citar: Guiana Inglesa, África do Sul e Índia. "É natural que haja dificuldades num terreno de areais movediças, ainda em expansão como é o das teorias sobre a linguagem e a aprendizagem-aquisição da língua nativa, pois uma língua viva está em constante evolução os dialetos, as gírias, os neologismos e os estrangeirismos fazem parte dessa ebulição que a mantém animada", Luft (2004 p.98).

Sobre as questões de práticas na Língua Inglesas e as variações linguísticas, gramática ou escrita, todos os entrevistados afirmaram que durante suas experiências em sala de aula abordam estas temáticas com bastante sucesso, havendo uma interatividade e satisfação entre educador e educando no processo de ensino-aprendizagem dessa disciplina. Luft (2004, p.21), nos leva a refletir sobre a prática do ensino de um idioma, respondendo a seguinte pergunta: "Por que os professores em geral não capacitam melhor os alunos para a comunicação oral e escrita? Porque em vez de fazê-los trabalhar INTENSAMENTE com sua gramática interior, fazendo frases, compondo textos, lendo e escrevendo, pretendem impor-lhes Gramática, teorias e regras. Um ensino gramaticalista abafa justamente os talentos naturais, incute insegurança na linguagem, gera aversão ao estudo do idioma, medo a expressão livre e autentica de si mesmo."
Ao ensinar uma segunda língua, o professor precisa saber respeitar a língua enquanto instrumento de comunicação. Conforme Bagno: "a língua é usada para a comunicação do indivíduo consigo mesmo, e é veiculo de comunicação" (2006, p.53). Então o educador deve ter conhecimentos de que no ensino-aprendizagem de um segundo idioma, aqui no caso nos referimos ao estudo da língua Inglesa, a linguística representa um papel fundamental na aquisição de uma segunda língua, estando consciente de que "a língua é como um rio que está em constante movimento e por isso se renova incessantemente" Bagno (2006, p.6), portanto o professor de idioma deverá recorrer à linguística para obter êxito no ensino de qualquer língua, orientando seus alunos que a língua está em constante evolução e não deve prender-se apenas as normas gramaticais que se encontram estáticas e por isso não conseguem acompanhar as mudanças que uma língua poderá sofrer devido ao constante uso por seus falantes.











Conclusão
Através deste relatório podemos vislumbrar e aprender, que de acordo com todas as análises feitas com os professores, podemos perceber que aqueles que apresentaram conhecimentos sobre linguística, demonstraram deter um amadurecimento psíquico-social, visando seu processo dinâmico, pois vai além de sua compreensão racional de como a língua funciona. Devemos, portanto além de conhecê-la saber usá-la, conforme (Terra apud Pedro Luft, 2001, p. 78): "a língua é o que é, e não o que poderia ou deveria ser."
Devemos respeitar o depoimento de cada professor relacionado ao temo, desde que os mesmos possam ter sabedoria suficiente para entender que a aprendizagem do aluno tem que estar em primeiro lugar e que o educador trilhe os seus próprios caminhos, mas não deixando de se importar com a aprendizagem do educando, utilizando a Linguística e seus objetos de estudo para verificar se o aprendizado está sendo realmente efetivo. Usar sua própria abordagem, seu próprio método, mas não esquecendo da pesquisa, da interatividade em sala de aula, da interdisciplinaridade respeitando os valores, as crenças e todos os outros fatores responsáveis pela constante evolução de uma língua, como ressalta Terra (2001 p.81) " a linguagem humana é uma dádiva que nos foi dada. O que precisamos é ter as condições necessárias para que ela se desenvolva".








Referências
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico - São Paulo, Editora Loyola 43ª Edição 2006.

LUFT, Celso Pedro. Língua e Liberdade - São Paulo, Editora Ática 8ª Edição 2004.

ORLANDI, Enni. O que é Linguística - São Paulo, Editora Brasiliense 2ª Edição 2009.

TERRA, Ernane. Linguagem, Língua e Fala - São Paulo, Editora Scipione 1ª Edição 2001.















ANEXOS

ENTREVISTA - 1

Escola: Cursinho
Professor (a): P1
Formação: Ensino Médio e Cursinhos de Inglês.
Disciplina: Língua inglesa

1. Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
A linguagem é toda forma de comunicação, a língua é usada pra comunicação dos povos e a fala é aquilo que se diz ou lê.
2. A Linguística é uma ciência? Do que trata a Linguística? Em que ela pode ajudar um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
Acredito que sim, mas nunca estudei lingüística.
3. Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e a falada?
Português, com cuidado já que nem sempre a fala acompanha a escrita, fala-se de um jeito e escreve-se de outro.
4. Na sua opinião, o que, afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
Deve ensinar a escrita e a pronuncia correte das palavras e a diferença entre o inglês britânico e o americano.
5. Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
Desenvolver a segurança, para que o aluno possa falar corretamente o idioma.
6. Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva: "não há uma língua portuguesa, há línguas em português" (José Saramago).
Sim, mais com sotaques diferentes, dependendo de cada região.



7. É verdade que os brasileiros têm dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
Sim, depende da região. Na língua inglesa também, um país pode falar inglês com vários dialetos dependendo da região.
8. Você já realizou algum trabalho de Língua Portuguesa e/ ou Língua Inglesa (relacionado à oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante? Comente.
Sim. todas as aulas tentamos realizar atividades onde todas as habilidades da língua sejam praticadas.























ENTREVISTA - 2

Escola Pública de Ensino Fundamental
Professor (a): P2
Formação: Superior em Pedagogia
Disciplina: Língua inglesa

1. Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
A linguagem é um instrumento que você usa pra se comunicar, a língua é o idioma em si e a fala é o modo como você vai se comunicar, os elementos estão interligados.
2. A Linguística é uma ciência? Do que trata a Linguística? Em que ela pode ajudar um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
Não soube responder.
3. Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e a falada?
Língua Portuguesa. Procuro mostrar aos alunos que a maneira como falamos nem sempre é a forma correta como devemos escrever, por isso sempre oriento os alunos usarem o dicionário, pois o vocabulário da língua Portuguesa é muito complexo.
4. Na sua opinião, o que, afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
O professor deve ensinar a forma correta de se comunicar não se atendo apenas ao estudo da gramática.
5. Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
Procuro ensinar a melhor maneira de como se passar uma mensagem com o objetivo de se comunicar.
6. Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva: "não há uma língua portuguesa, há línguas em português" (José Saramago).
Não, porque, por exemplo: no Norte fala-se de um jeito, Nordeste de outro e palavras que pode ter um significado aqui pra nós, pra eles tem outro significado.


7. É verdade que os brasileiros tem dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
Sim, tem os sotaques e as formas de falar diferente. Sim, pois o inglês falado nas colonias inglesas sofre variações na sua pronúncia.
8. Você já realizou algum trabalho de Língua Portuguesa e/ ou Língua Inglesa (relacionado à oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante? Comente.
Sim. Procuro analisar qual o conhecimento do aluno em determinado assunto e qual a modalidade que desperta mais interesse, para em cima dessa análise trabalhar o aperfeiçoamento do seu conhecimento.






















ENTREVISTA - 3

Escola Pública de Ensino Fundamental
Professor (a): P3
Formação: Superior - História
Disciplina: Língua inglesa

1. Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
Que linguagem, língua e fala deve ter uma relação harmoniosa para que o indivíduo possa entender e se fazer entender dentro de uma comunicação.
2. A Linguística é uma ciência? Do que trata a Linguística? Em que ela pode ajudar um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
Sim. Ela é um campo do conhecimento humano que trata de todas as simbologias e convenções de uma determinada língua.
3. Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e a falada?
Língua Portuguesa. Trabalho a oralidade e a escrita observando que nem sempre escrevemos como falamos.
4. Na sua opinião, o que, afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
Procura trabalhar tendo como base os Parâmetros Curriculares Nacional PCN's, inovando de acordo com a necessidade em sala de aula.
5. Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
Tento desenvolver a percepção, comunicação, e interpretação.
6. Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva: "não há uma língua portuguesa, há línguas em português" (José Saramago).
Sim. Existem sotaques com algumas vertentes de outras línguas e todos os países
que falam Português tem seus sotaques característicos de cada região.



7. É verdade que os brasileiros têm dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
Sim, devido a influência da língua indígena e outras cultura, dentro desse contexto grupos urbanos desenvolvem seus próprios dialetos, gírias e etc. Sim, o inglês americano é pobre e o britânico é mais refinado.
8. Você já realizou algum trabalho de Língua Portuguesa e/ ou Língua Inglesa
( relacionado a oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante? Comente.
Sim, tudo depende do grau de interesse do aluno, professor se prepara pra dar um conteúdo de alcançar sua meta, que é o aprendizado, mas nem sempre consegue e isso é muito frustrante.





















ENTREVISTA - 4

UFAM ? Projeto CEL
Professor (a): P4
Formação: Letras Língua Inglesa
Disciplina: Língua inglesa

1. Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
São estreitas as relações entre esses termos. Linguagem se refere à capacidade inata ao ser humano de comunicar-se através de sinais de estrutura lógica. Língua se refere a uma das principais manifestações da linguagem humana. Cada língua possui seus próprios códigos de significado. A fala é um dos meios pelos quais uma língua pode ser usada.
2. A Linguística é uma ciência? Do que trata a Linguística? Em que ela pode ajudar um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
Sim, é a ciência que estuda a Linguagem humana e suas peculiaridades. A lingüística se fundamenta como ciência a partir das reflexões que o homem faz sobre a linguagem e o papel que a mesma exerce sobre sua existência. Para qualquer educador, ainda mais para o professor de línguas, a lingüística pode ser uma importante ferramenta de conhecimentos que envolvem os mais abrangentes aspectos da vida humana.
3. Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e
a falada?
Embora possua cerca de 180 línguas indígenas e cerca de outras 30 línguas de imigração, a língua majoritária no Brasil é a língua portuguesa. As diferenças entre língua escrita e falada, se dão, obviamente, pelas diferentes funções que designam. Quando escrevemos, possuímos tempo e outros recursos que, na maior parte das vezes, não são presentes na língua falada.





4. Na sua opinião, o que, afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
Deve ensinar a perceber o mundo a partir da perspectiva de outra língua. Um professor de línguas estrangeiras precisa mesclar diferenças estruturais, de vocabulário, entonação, e até diferentes aspectos culturais para que construa sua metodologia na tentativa de abordagens mais abrangentes e completas.
5. Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
Procuro desenvolver a oralidade e a compreensão, fundamentalmente.
6. Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva: "não há uma língua portuguesa, há línguas em português" (José Saramago).
Todas as línguas possuem variações que resultam de diferenças geográficas, culturais e sócio-históricas. A essas variações de uma mesma língua chamamos dialetos.
7. É verdade que os brasileiros tem dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
Sim. Em ambas as línguas existem variações dialetais.
8. Você já realizou algum trabalho de Língua Portuguesa e/ ou Língua Inglesa (relacionado a oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante? Comente.
Sim. Em classe, apresentações orais e debates programados sobre temas selecionados são ferramentas muito úteis. Sim. Em ambas as línguas existem variações dialetais.










Entrevista - 5

Escola: Cursinho
Professor (a): P5
Formação: Superior Cursando ? Língua Inglesa
Disciplina: Língua inglesa

1° Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
Linguagem, língua e falas estão interligadas formando o ato de comunicação.
2° A linguística é uma ciência? Do que trata a linguística? Em que ela pode ajudar um
Professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
Sim, a linguística trata do estudo científico da linguagem e seus atributos. Ajuda o professor a perceber os diferentes aspectos da língua, a lógica da comunicação e as diferenças entre línguas.
3° Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e a falada?
Falamos a Língua Portuguesa Brasileira. São língua diferentes e tem de ser abordadas diferentemente, as técnicas para o ensino do português falado e escrito são distintas.
4° Na sua opinião, o que , afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
A língua dentro do seu contexto cultural.
5° Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
Todas as quatro habilidades: Listening, writing, Speaking e Reading.
6° Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva:
"Não há uma língua portuguesa e sim línguas em português" (José Saramago)
Sim, mas com dialetos diferentes
7° É verdade que os brasileiros têm dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
Com Certeza sim


8° Você já realizou algum trabalho de língua portuguesa e/ou língua inglesa (relacionando a oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante?
Sim, em Língua Portuguesa para contrastar os diferentes dialetos do português brasileiro e de um estrangeiro falante do português residente no Brasil



























Entrevista - 6

Escola Pública de Ensino Fundamental e Médio
Professor (a): P6
Formação: Letras Inglês-Português
Disciplina: Língua inglesa

1° Como você vê a relação entre linguagem, língua e fala?
A língua é um sistema mental incutido no ser humano em si e a fala seria a manifestação dessa língua então entendemos que a língua seria a forma mais abstrata e a concretização dessa língua seria a fala as Linguagens são as maneiras que os seres humanos usam com uma determinada comunidade para interagir uns para com os outros.
2° A linguística é uma ciência? Do que trata a linguística? Em que ela pode ajudar um
Professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa?
Com certeza, a partir do momento que foi vista como área de conhecimento ela tem dado várias colaborações para o campo de estudo, temos agregadas a Linguística a Psicolinguística, a Neurolinguística e a Sociolinguística tudo ligado á ela trata-se de um estudo da Língua e da Fala em si e como ela está sendo usada usou Justin Biebier para exemplificar como a linguística ajuda no processo de demonstração de determinada cultura com no caso a Língua Inglesa trabalhando a Sociolinguística.
3° Que língua falamos no Brasil? Como você trabalha a relação entre essa língua escrita e a falada?
Não falamos língua Portuguesa, a língua brasileira vem do latim vulgar e mistificado, Árabe, Francês pela gramática normativa, cita exemplos errôneos pelo qual a gramática condena e demonstrando haver aceitação pela Linguística.
4° Na sua opinião, o que , afinal, um professor de Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa deve ensinar?
Ensinar a cultura de um povo, tentando comparar gíria materna com a estrangeira do aluno.


5° Ao ensinar a Língua Portuguesa e/ou Língua Inglesa que tipos de competência você procura desenvolver em seus alunos?
Leitor competente, precisa tornar-se bom leitor e a partir daí o mesmo pode extrair o que está lendo levando em conta a questão social.
6° Você acredita que no Brasil nós falamos a mesma língua? Comente a assertiva:
"Não há uma língua portuguesa e sim línguas em português" (José Saramago)
Sim, pois como Bechara afirma Temos que ser poliglotas dentro da nossa própria língua
7° É verdade que os brasileiros têm dialetos? O mesmo fenômeno ocorre com a Língua Inglesa?
Exemplifica o Brasil com Língua mistificada e de várias culturas, usa a palavra "gata" para diferenciar a mesma no seu aspecto linguístico social, não acreditando em dialetos, mas afirmando a existência de variantes, compara Inglês Britânico e Americano e o Português do Brasil e de Portugal.
8° Você já realizou algum trabalho de língua portuguesa e/ou língua inglesa (relacionando a oralidade, leitura, variação linguística, gramática ou escrita) com seus alunos que tenha achado gratificante?
Realizou trabalhos com música seu objetivo tentar a associação da palavra Want e Wanna para explicar o conteúdo, sendo esses sistemas diacrônicos diferentes, mas com mesmo significado e também podendo ser uma variação Linguística Histórica.