RELATÓRIO AVALIATIVO E RENDIMENTO ESCOLAR/2011 EM QUÍMICA

A avaliação é um aspecto importante do processo de aprender. Em geral, todas as atividades realizadas sobre determinado conteúdo ensinado devem ser avaliadas. Isso promove uma diversificação das formas de avaliação e mostra aos alunos que o conjunto das atividades que realizam, e não apenas as provas, são valorizadas. Permite também que a avaliação seja considerada na sua dimensão formativa e não apenas somativa. É importante envolver o aluno, promovendo constantemente, entre eles, uma reflexão sobre sua própria aprendizagem.

Este relatório pretende descrever a lógica que preside o modelo de avaliação do rendimento escolar adotado na escola de ensino médio Presidente Kennedy, fazendo uso dos resultados da 1ª a 3ª avaliações alcançados na 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio na disciplina de Química, num total de 14 turmas com 441 alunos freqüentando sala de aula. Cabe informar que a metodologia de ensino adotada buscou construir uma “cultura de avaliação”, na qual a avaliação deixasse de ser encarada como instrumento de classificação de alunos, para atuar como diagnóstico da situação de aprendizagem, visando à otimização das possibilidades do ensino e de avaliação na referida instituição de ensino.

  1. 1.    ASPECTOS GERAIS DE TRABALHO DOCENTE

De acordo com consulta de matrícula 2011 se teve um total de 1.488 alunos matriculados, ou seja, 118 alunos a menos que o ano de 2010. Somente na escola Kennedy um total de cerca de  925 alunos matriculados (Tabela 1). E ainda sim, no inicio do ano letivo criou-se novas turmas com uma distribuição não uniforme de alunos por turma e turmas por turno (Gráfico 1). Não obstante, criou-se turmas para 3 alunos ditos com ‘’Necessidades Educacionais Especiais’’ - NEE.

                       TABELA 1 – DISTRIBUIÇÃO DE TURMAS E ALUNOS

TURNO

SÉRIE

TOTAL TURMA

TOTAL MATRICULADOS

MANHÃ

5

193

4

135

2

86

TARDE

3

108

3

84

1

54

NOITE

3

115

3

66

2

84

TOTAL

-

26

925

 Fonte: Relatório de Matrícula 2011/SEDUC-PA.

As 26 turmas foram distribuídas inicialmente para 25 docentes por áreas de saberes: Língua portuguesa (5), matemática (4), biologia (3), história (2), química (2), artes (2), inglês (2), Física (3), filosofia (2), sociologia (1), geografia (1). Alguns docentes trabalham com mais de uma disciplina ou com disciplina e ainda espaço pedagógico.  

Apesar de se ter conquistado uma construção e distribuição de horários democrática e consensual, a distribuição docente não cumpre a Portaria de Lotação Nº 023/2011-GS de 29/03/11, uma vez que, não prioriza o professor em sala de aula, nem se esgotam as possibilidades de lotação de acordo com as necessidades da escola, o que estrangula a distribuição de horário, gerando todos os anos os mesmos problemas de distribuição, impossibilitando um ritmo escolar de aulas, cobranças fidedignas nas avaliações, combate a cola, indisciplina, e maior interesse de aprendizagem do aluno que explicitamente possui uma Deficiência Global de Atenção (DGA) aliada a implantação da política de que o aluno ‘’tudo pode’’ .

O acompanhamento dos discentes se dá pelas observações in lócus, freqüência, culminâncias avaliativas e trabalhos diversos. No ano de 2011, com relação à evasão escolar, constata-se um índice preocupante (Tabela 2), cujos motivos devem ser analisados tecnicamente.

 

                       TABELA 2 – ÍNDICE DE EVASÃO DE ALUNOS/2011

TURMA

TOTAL MATRICULAS

TOTAL RECEBIDO

TOTAL FREQUENTANDO

DESISTENTES

EVASÃO

M1MR04

31

35

27

8

22,80%

M1MR05

39

45

34

15

22,66%

M1TR01

37

40

36

8

20%

M1TR02

37

40

36

6

15%

M1TR03

34

38

14

24

70,50%

M1NR01

43

40

38

6

15%

M1NR02

39

31

22

14

35,90%

M1NR03

33

31

25

9

29%

M2MR04

26

13

11

3

23%

M3MR01

42

46

45

2

4,30%

M3MR02

44

51

49

5

9,80%

M3TR03

54

47

44

6

12,70%

M3NR01

47

41

35

8

19,50%

M3NR02

37

27

24

6

22,20%

TOTAL

545

525

441

120

-

Fonte: Relatório de Matrícula 2011/Acompanhamento alunos freqüentando sala de aula. (Cálculo baseado na relação de total recebido e desistente)

Um dos possíveis fatores escolar direto, que contribuem para esta evasão é a repetição todos os anos da formação de mesmas turmas com alunos reincidentes e de baixo desempenho.  Estas turmas ficam reduzidas e com baixa freqüência de alunos que ainda continuam estudando pelas facilidades (trabalhinhos, pontos gratuitos, etc.), que encontram no processo avaliativo. Poderia ser feito o Enturmamento sem prejuízo de carga horária docente e discente destas turmas com reorganização de horário.

                           GRÁFICO 1CARACTERIZAÇÃO DAS TURMAS

       

Fonte: Controle pessoal de acompanhamento discente 2011/PK.

Em 2011, no turno matutino, a turma da manhã (M1MR05) apresentou características preocupantes de evasão e características atípicas de comportamento displicentes. Quanto à turma (M2MR04) é preciso reavaliar no sentido educativo, se realmente é necessária sua criação em função de 1 aluno que é ‘’especial’’, apesar de ter limitações  visuais, é ‘’especial’’  pelo fato de ter um desempenho muito acima que a grande maioria dos alunos ditos ‘’normais’’. 

No turno vespertino, já é praxe todos os anos a turma (M1TR03), apresentar o maior índice de evasão (70,5%). Esta turma é interessante, pois ainda que reduzida, alunos aparecem apenas em dia de prova. Na escola isso acontece também em outras turmas.

No turno noturno o esvaziamento das turmas M1NR02 e M1NR03, apresentaram um esvaziamento de 35% e 29% respectivamente, o que de certa forma não surpreende, uma vez que todos os anos isso se repete. Poderia ser feito o Enturmamento nestas turmas sem prejuízos algum. O índice de freqüência neste horário é muito baixo, se realmente se cumprir o regimento escolar um índice alarmante de alunos ficariam retidos por falta na escola PK. Sobre maneira a grande maioria dos alunos da noite, parece não possuir a base mínima para a aprendizagem na forma do ensino regular.  

O que se percebe é que os alunos da 1ª série chegam à escola com uma cultura enraizada, levando para a 2ª série os ranços que se perpetuam e persistem com menos intensidade na 3ª série onde adquirem uma certa maturidade e preocupação com o mundo do trabalho e a vida. O próprio sistema faz com que seja muito difícil o aluno não ser aprovado. Matematicamente, com os pesos de notas, basta tirar 5,0 em todas as avaliações, e isso é facilitado com os ’’trabalhinhos’’, ‘’visto em caderno’’, ‘’participação’’, etc., se ainda sim, não conseguir nota, há 2 recuperações.

Um indicador característico que afeta a avaliação na escola PK, é a grande indisciplina dentro da escola e a facilidade de cola. Não há uma cobrança de cumprimento de horário (início e fim) e permanência dentro de sala e freqüência. A ‘’chantagem emocional’’ que os alunos praticam com muita esperteza é bem comum, dentro da escola. É mister em dia de entrega de notas alunos insatisfeitos, compararem o trabalho docente, reclamar e questionarem o profissionalismo dos docentes. Pais adentraram na escola e chegaram a ir à porta de sala de aula dos professores.

Este comportamento, infelizmente desvaloriza os docentes que além de terem que gerir a sala de aula, seus alunos, conteúdos, situações adversas, ensino e aprendizagem ainda perdem um tempo precioso com esse tipo de situação. Reuniões pedagógicas devem acontecer com freqüência, condições de retaguarda devem funcionar para que o professor desempenhe seu trabalho, devem ser cobrados profissionalmente e acompanhados, e principalmente ouvidos. Situações-problemas devem ser resolvidas com quem de direito. Dar ritmo a estes alunos que estão ‘’abandonados’’ e sem estrutura física (iluminação) de assistirem aula, enfrentar e/ou  mitigar questões pedagógicas é o desafio imediato desta escola.  Em minha concepção deve ser implantado no turno da noite a Educação de Jovens e Adultos (EJA), dadas as características destes alunos. A avaliação na escola PK no geral, é facilitada no aspecto quantitativo, o que não reflete de forma verdadeira a aprendizagem contribuindo para o status quo vigente. Quanto a questão de dependência de alunos se percebe que é preciso fazer um levantamento e acompanhamento junto a estes alunos comunicando os docentes e equacionar casos que estão se arrastando ao longo dos anos.

  1. 2.    ANÁLISE DAS 1ª SÉRIES

 Os alunos das 1ª séries chegam à escola com pouca base de conhecimentos químicos, alguns nunca estudaram esta disciplina. Neste sentido é feito um resgate dos assuntos básicos do ensino fundamental para a posterior iniciar com a Atomística e os demais assuntos ao longo do ano.

Estes alunos chegam à escola com comportamentos diversos e encontram condições propícias para formar os grupinhos que não param de conversar e não participam das atividades. Há os que, semana após semana, deixam de fazer a lições, sem falar nos problemas mais graves, como a falta de respeito dentro da classe, e, o pior, agressões físicas e em pleno horário de aula alunos fora de sala passeando dentro da escola com poluição sonora.

Pesquisa realizada no ano passado pelo Observatório do Universo Escolar, em parceria com o Ministério da Educação, constatou que a indisciplina é uma das causas mais apontadas pelos professores para o fracasso do planejamento inicial.

 

TABELA 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS 1ª SÉRIES

TURMA

TOTAL MATRICULAS

TOTAL RECEBIDO

TOTAL FREQUENTANDO

EVASÃO

APROVADOS ATÉ 3ªAV

MIGRAÇÕES DE TURNOS

M1MR04

31

35

27

8

3

0

M1MR05

39

45

34

13

2

1

M1TR01

37

40

36

8

2

6

M1TR02

37

40

36

6

3

3

M1TR03

34

38

14

24

1

2

M1NR01

43

40

38

6

1

0

M1NR02

39

31

22

14

3

0

M1NR03

33

31

25

9

0

0

TOTAL

293

300

232

88

15

12

Fonte: Relatório de Matrícula 2011/Controle pessoal de companhamento discente 2011/PK.

As 1ª séries trabalhadas se caracterizam por iniciarem o ano letivo com equilíbrio de distribuição. Mantendo-se ao longo do ano com exceção de turmas vespertina e noturna onde houve uma evasão preocupante e manteve-se esvaziada durante o ano, cabendo o Enturmamento que não foi feito. O Enturmamento deve ser feito principalmente no 2º semestre, pois combate a ausência de aulas e oferece aos estudantes melhores condições de ensino e aprendizagem.

Os resultados das avaliações demonstraram não um problema de ensinancia como foi cogitado tecnicamente pela escola, mas pelo desinteresse e displicência destes alunos. Grandes números de alunos não entregaram suas atividades extraclasses (VER Tabela 4), e ainda que as avaliações tenham sido realizadas consultando o material didático os alunos demonstram acentuada DGA aliada à indisciplina. É preciso ser realizado um levantamento de quem sabe fazer conta entre os alunos e fazer um trabalho neste sentido, pois é uma dificuldade realizar a matemática básica como ferramenta de visualização dos fenômenos químicos necessários. Liberar calculadora ajuda, mas não resolve. A cobrança nas avaliações teve como único objetivo combater a indisciplina e/ou outras situações existentes dentro da escola.

 

GRÁFICO 2 – CARACTERIZAÇÃO DAS TURMAS DE 1ª SÉRIE

Fonte: Relatório de Matrícula 2011/Controle pessoal de companhamento discente 2011/PK.

 

 

  1. ANÁLISE DA 2ª SÉRIES E ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

A turma M2MR04 foi criada em função de 1 aluno com NEE, iniciou o ano com 13 alunos recebidos. Durante o ano letivo 2 alunas desistiram, 1 aluna foi transferida e 3 alunos novos recebidos. 5 alunos são de localidades (Gráfico 2).  

                      GRÁFICO 2 – CARACTERIZAÇÃO TURMA M2MR04

Fonte: Controle pessoal de acompanhamento discente 2011/PK.

O material didático para esta turma foi distribuído gratuitamente. Inicialmente se teve o cuidado de avaliar a capacidade cognitiva dos alunos para cadenciar o ensino. Percebeu-se que havia um olhar compreensivo sobre a questão do aluno com NEE que se sentava sozinho bem em frente ao quadro branco. Procuraram-se uma maior aproximação entre alunos com trabalhos em grupo, conversas coletivas. A turma não apresenta maiores problemas, apenas 3 alunos possui baixa freqüência. Os alunos recebidos no 2º semestre oriundos de outras escolas possuem um aproveitamento regular. Todos os alunos possuem plenas condições de aprovação na avaliação 4. Não houve distinção na cobrança avaliativa.

Foi construído um resumo expandido sobre Inclusão na escola PK e análise dos 3 alunos considerados  com NEE e entregue a Direção para que se possa aprofundar discussões com o corpo técnico e professores. No caso dos alunos com NEE não houve nenhum acompanhamento do órgão municipal ou estadual, técnico pedagógico e nem orientações aos docentes que não fizeram inclusão educacional, contribuíram, sim, para uma inclusão social mínima, já que não houve critérios nem laudo esclarecedores de qual NEE se estava enfrentando.

No máximo, o que se fez nas avaliações foi ampliar a fonte das letras nas avaliações para um dos alunos que visivelmente possui limitações visuais, porém se destaca entre os alunos de sua turma em termos de freqüência, atenção as aulas e desempenho em notas. Vale ressaltar que estes alunos especiais cursaram as séries anteriores como alunos ditos ‘’normais’’ e com exceção deste aluno as demais alunas começaram a estudar em turmas com quantitativo elevado de alunos em 2011. O desempenho destes alunos com NEE, por mais que a avaliação tenha sido facilitada por alguns docentes, não caracterizou a necessidade de criação de turmas especificas, uma vez que os alunos ditos ‘’normais’’ é que demonstram um baixo rendimento e uma preocupante DGA.

Outro fator importante é que por iniciativa própria, foi elaborado e aplicado um teste especial para verificar habilidades, coordenação motora, raciocínio lógico e análise básicas aos 3 alunos dentro do contexto dos assuntos estudados  e apenas uma das alunas consideradas com NEE, demonstra que não possui condições de aprendizagem e/ou acompanhamento dos assuntos estudados, e ainda sim, os professores atribuem nota satisfatória para aprovação.  Situação que abre precedentes preocupantes a serem enfrentados dentro de sala de aula e na própria escola. Ressalta-se neste sentido, que os professores cumprem o determinado pela direção da escola e que não é do conhecimento docente algum acompanhamento técnico pedagógico ou do CAEE do município com estes alunos. 

É preciso um acompanhamento técnico pedagógico de fato e uma preocupação antes mesmo de terminar o ano letivo na hora de formar as turmas do ano seguinte. De repente seria interessante ter estes alunos com NEE na mesma turma. Separar àqueles alunos que usam suas expertises para se safarem e passarem de ano, controlar e informar a mudança de turmas de alunos, formar  turmas de excelência principalmente de 3º ano, no sentido se ter uma melhor práxis docente, estimulando os alunos novos que chegam à escola.

É claro que sem uma estrutura organo-funcional mínima, cumprimento de competências de funções e acompanhamento técnico pedagógico rígido e disciplinar com os alunos o caos permanecerá dentro da escola. O professor dentro da escola deve ser valorizado acima de tudo, o aluno deve reclamar espernear, descabelar-se, mas deve ser colocado em seu devido lugar. Questionar e Desvalorizar o professor reflete diretamente no desinteresse dos estudantes, falta de perspectiva futuras e indisciplina de alguns que contaminam outros num processo em cadeia.

Outras variáveis que prejudicam a avaliação é a facilidade de cola e de alunos que estão dentro da escola e não assistem aula, inclusive em dia de prova. Durante todo o ano o aluno “tudo pode’’, faz o que quer, ficando difícil exigir desempenho. O alto índice de notas abaixo de 5,0 daqueles que cobram em suas avaliações o mínimo de conhecimento não reflete problemas de ensinancia, é evidente a preguiça e o desinteresse dos alunos, e neste sentido, ‘’facilitar’’ a avaliação é um atentado na construção de valores destes cidadãos para a vida.

 

  1. 4.    ANÁLISE DAS 3ª SÉRIES

A 3ª série demonstrou uma evasão baixa, porém não aceitável em relação aos alunos que estão freqüentando sala de aula. As turmas do período matutino foram super lotadas o que dificultou o trabalho docente. No período vespertino houve uma única turma com número de alunos adequados para se trabalhar, esta turma se caracteriza por ter alunos interessados. No período noturno os alunos demonstraram características interessantes, por alguns alunos com certa idade terem um desempenho e interesse acima da média. Ressalto que em minhas turmas no ano de 2011, a indisciplina foi combatida com uma cobrança ‘’rígida’’ nas avaliações.

 

                             TABELA 3 – CARACTERIZAÇÃO DAS 3ª SÉRIES

TURMA

TOTAL ALUNOS

EM SALA

APROVAÇÃO 3ªAV

EVASÃO

M3MR01

42

1

1

M3MR02

49

3

3

M3TR03

33

2

6

M3NR01

35

3

8

M3NR02

24

1

8

TOTAL

213

10

26

 

 

 

                                                          

 

                                                    




Fonte: Controle pessoal de acompanhamento discente 2011/PK.

Uma variável que deve ser analisada é a quantidade de alunos que são aprovados da 3ª avaliação se desinteressam por seus estudos. O objetivo em 2011 foi o de manter um equilíbrio de notas para que os alunos demonstrassem mais responsabilidade e interesse e pudessem chegar ao final do curso em plenas condições de aprovação. Verificando o Gráfico 2, o resultado alcançado foi visível.

 

GRÁFICO 2 – DESEMPENHO DISCENTE 3ª SÉRIES

                            Fonte: Controle pessoal de acompanhamento discente 2011/PK.

Observa-se que houve uma queda natural do número de alunos, o que refletiu numa evasão esperada, o que não levou a preocupações maiores. A metodologia adotada nas avaliações levou ao equilíbrio nas turmas, mantendo o aluno na busca pelo conhecimento. Porém, o contributo maior desta postura foi perceber que os alunos estão mais preocupados e responsáveis em estudar e este é o ensinamento maior que levarão para suas vidas. O controle de notas mostra que um número insignificante podem não alcançar aprovação. É necessário cobrar documentação e fazer um levantamento de alunos que não possuem CPF, ID, Título, pois se verificou que muitos alunos não possuem nem CPF o que os impedem de se inscreverem em alguns processos seletivos, ainda é preciso um controle, orientação e incentivo maior para que todos os alunos façam suas inscrições nestes processos.

Em 2011, foram aprovados no vestibular 2 alunos. Nos anos anteriores o triplo de alunos passaram nos processos seletivos. Mostrando cabalmente, que houve um procedimento equivocado de escolherem professores para esta série específica. Todos somos professores! É nas 1ª e 2ª série que se prepara os alunos para o vestibular, é nestas séries que estão a base para a 3ª série. 

Ainda que muito pequeno o índice de aprovação, isso reflete a labuta cotidiana dos professores em promover uma educação pública de qualidade, e sem dúvida, são os grandes responsáveis pela preparação destes estudantes e co-participantes nesta trajetória vitoriosa.

  1. 5.    ‘’TRABALHINHOS’’

O excesso de ‘’trabalhinhos’’ é algo que deve ser extinto dentro da escola, apesar de se ter estabelecido no início do ano que se reduziria os trabalhos e a pontuação dos mesmos, o que se viu já na 1ª avaliação e até o momento são as mesmas práticas. Esta é uma ação paternalista, cria no aluno um atarefamento inútil e copista. 

A política do menor esforço só prejudica a nós mesmos. Não se consegue ter a atenção do aluno, pois se faz em sala de aula o trabalho de outro professor que vale inclusive até metade ou toda pontuação da avaliação. Ainda que se tenha uma boa intenção com trabalhos, ao longo dos anos na escola isso tem se caracterizado uma prática que contribui para que o aluno não estude. Muitas escolas só atribuem pontuação por ocasião da Feira-cientifico-cultural quando realizada.

Os alunos já pressionam coletivamente para que se tenham trabalhos para ‘’ajudá-los’’ e os que mais reclamam são os que não freqüentam aulas e são meros figurantes dentro da escola. Neste sentido, deve-se cortar e colocar o aluno em seu lugar, valorizando o trabalho do professor.

 

                           TABELA 4 – TRABALHOS NÃO ENTREGUES

TURMA

1ªAV.

2ªAV

MANHÃ

91

39

TARDE

90

42

NOITE

55

57

TOTAL

236

138

                                                                         

                                                                             




*Universo de 14 turmas com  441 alunos                               Fonte: Controle pessoal de acompanhamento discente 2011/PK

O gráfico 3 constata que grande parte dos alunos nas primeiras avaliações não fazem os trabalhos solicitados e a grande maioria copia do outro ou usa o CTRL C e CTRL V apenas. Alguns chegam a tirar cópia. Normalmente não entregam no dia estipulado. Véspera de prova é uma avalanche de trabalhos onde o aluno fica totalmente perdido sem saber qual fazer. Logicamente, fará o que vale mais ponto. Meus trabalhos são feitos para de alguma forma “ajudar’’, mas não valem mais que 2,0 pontos.

  

                       GRÁFICO 3 – TRABALHOS NÃO ENTREGU

Fonte: Controle pessoal de acompanhamento discente 2011/PK

Este resultado demonstra claramente que os ‘’trabalhinhos’’ não são entregues por 51% dos alunos na primeira avaliação e por 31% dos alunos na segunda avaliação. Evidencia maior que se deve ter esta prática dentro da escola é gritante. Atrapalha o trabalho de outros professores, contribui para que o aluno não estude e é caracterizado como uma prática copista apenas. Se mesmo diante das estatísticas não  se convencerem desta realidade é preciso criar normas junto aos docentes para amenizar esta questão. O resultado da 3ª avaliação foi apenas a pontuação da prova e os resultados melhoram em química.

  1. 6.    CONTEÚDOS TRABALHADOS EM QUÍMICA/2011-12

1º Série do Ensino Médio

1ª avaliação - Conceitos de química básica para resgatar o que o aluno deveria ter estudado no ensino fundamental, (Histórico da química, importância, definições de Matéria, corpo, objeto e energia, propriedades da matéria, fenômenos, substancias pura, simples, composta, misturas simples e compostas, estados físicos da matéria, características dos estados físicos, ponto de fusão e ponto de ebulição, entropia, alotropia, linguagem química, átomo). Contexto interdisciplinar (Atividade 1):  pesquisa sobre Métodos de Separação de Misturas e Vidraria. Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe. Avaliação1: O resultado geral da avaliação atribuiu à pontuação da prova (10,0) + simulado + Atividade1(1,0).  A margem de pontuação foi mais que a consignada, levando em consideração o limite máximo.  Foram elaboradas avaliações diferentes e invertidas para dificultar a cola.

2ª avaliaçãoAtomística: história do átomo, modelos atômicos de Dalton, Thompson, Rutherford e Niels Bohr; número de massa, número atômico e número de nêutrons,  isotopia, isobaria, isotonia, átomo neutro, cátion, ânion, níveis eletrônicos , subníveis e Diagrama de Linus Pauling. Tabela periódica: breve história da TP, Mendeleev periodicidade e previsões, Moseley e o número atômico, estrutura da TP, períodos e grupos, elementos representativos, de transição, metais, não-metais, elementos naturais e artificiais, valência, propriedades periódicas: raio atômico, eletronegatividade e potencial de ionização. Ligações químicas: Modelo do octeto, ligação iônica, covalente e metálica. Fórmula molecular, fórmula estrutural e fórmula eletrônica. Contexto interdisciplinar: Consulta e transcrição de todos os símbolos e nomes dos elementos, número de massa, número atômico da TP. Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe. Confecção de cartão natalino aos  professores da escola com material orgânico associado aos assuntos estudados. Avaliação2: O resultado geral da avaliação atribuiu a  pontuação da prova (10,0) + 7/Set (1,0) + Atividade1(1,0) + Atividade 2 (1,0).  A margem de pontuação foi mais que a consignada, levando em consideração o limite máximo. Foram elaboradas avaliações diferentes e invertidas para dificultar a cola.

3ª avaliação - Reações químicas: definição e  representação, equação química, tipos de reação, reação de síntese ou adição, reação de análise ou decomposição, reação de simples troca ou deslocamento, reação de dupla troca ou permutação. Número de oxidação: definição, regras básicas para identificação do NOX. Ajuste Estequiométrico/Balanceamento: definição, Lei de Lavoisier, regras de balanceamento através do  método das tentativas. Noções de grandezas químicas: Conceito de massa atômica, átomo isótopo 12C, massa atômica e número de massa, massa molecular e mol, constante de Avogrado. Contexto interdisciplinar: Revisão, aplicação e correção de exercícios em classe e extra-classe. Avaliação3: O resultado geral da avaliação atribuiu a pontuação da prova (10,0). A avaliação foi realizada com consulta do material didático.

2º Série do Ensino Médio

1ª AvaliaçãoGrandezas Químicas: Massa atômica e massa molecular, conceito de massa atômica (massa do átomo), massa atômica de um elemento, massa molecular (MM), constante de Avogrado, importância da constante de Avogrado, Mol e Massa molar, volume molar nas condições normais de temperatura e pressão CNTP. Soluções: Dispersão, Características das partículas dispersas, solução, gráfico de solubilidade, concentração comum, titulação, porcentagem de solução, concentração em quantidade de matéria.  Avaliação1: O resultado geral da avaliação atribuiu a  pontuação da prova (10,0) + simulado + Atividade1(1,0).  A margem de pontuação foi mais que a consignada, levando em consideração o limite máximo.  Foram elaboradas avaliações diferentes e invertidas para dificultar a cola.

Contexto interdisciplinar (Atividade 1):  pesquisa no Hospital municipal e/ou postos de saúde sobre Medicamento utilizados no combate a dengue e suas quantidades. Prevenção, cuidados e tratamento. Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe.

2ª Avaliação –  Termoquímica: Calor de reação, medindo a energia, entalpia(H), variação da entalpia, processos exotérmicos e processos endotérmicos, equação termoquímica, lei de Hess, Cinética química: Quantificando a rapidez de reação, fatores que afetam a velocidade química, efeito da concentração sobre a velocidade, teorias das colisões, colisões eficazes, energia de ativação, efeito da temperatura, efeito da superfície de contato, catalisadores. Contexto interdisciplinar (Atividade 1):  Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe. Confecção de cartão natalino aos  professores da escola com material orgânico associado aos assuntos estudados. Avaliação2: O resultado geral da avaliação atribuiu pontuação da prova (10,0) + 7/Set (1,0) + Atividade1(2,0) + Atividade 2 (1,0).  A margem de pontuação foi maior que a consignada, levando em consideração o limite máximo. Foram elaboradas avaliações diferentes e invertidas para dificultar a cola.

3ª Avaliação - Equilíbrio químico: Constante de equilíbrio (Kc), Sistema homogêneo e heterogêneo, Constante de equilíbrio sobre pressões parciais (Kp), relação matemática entre o Kc e Kp, deslocamento do equilíbrio, lei de Le Chatelier, fatores que influenciam o equilíbrio químico. Pontencial  de hidrogênio (PH) , Potencial Hidroxiliônico (POH)  e Indicadores. Contexto interdisciplinar (Atividade 1):  Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe. Avaliação3: O resultado geral da avaliação atribuiu a pontuação da prova (10,0). A avaliação foi realizada com consulta do material didático.

3ª Série do Ensino Médio

1ª Avaliação –  Introdução à Química dos compostos de carbono: O que é Química orgânica, tetravalencia, lei de Kekulé, heteroátomo, classificação das cadeia carbônica(cadeia aberta, fechada, mista, homogênea, heterogênea, saturada, insaturada, normal e ramificada,  fórmulas estruturais simplificada, fórmula molecular, benzeno e compostos aromáticos, classificação das cadeias carbônicas. Nomenclatura de HC: subdivisões dos HC, HC de cadeia não ramificada, classificação dos C, principais grupos orgânicos, HC de cadeia ramificada, conceito de cadeia principal, nomenclatura, uso dos prefixos orto, meta e para. Contexto interdisciplinar: O petróleo e os HC: formação do petróleo, fonte de combustíveis e de matérias-primas. Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe.

Avaliação1: O resultado geral da avaliação atribuiu a  pontuação da prova (10,0) + simulado +  Atividade 1 (1,0).  A margem de pontuação foi mais que a consignada, levando em consideração o limite máximo.  Foram elaboradas avaliações diferentes e invertidas para dificultar a cola.

2ª AvaliaçãoAs principais classes funcionais de compostos orgânicos: Classes funcionais na química orgânica, alcoóis, o etanol, o metanol, nomenclatura dos alcoóis, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, outras formas de nomenclatura, nomenclatura trivial, fenóis, nitrocompostos, éteres, ésteres. As principais classes de compostos orgânicos: haletos orgânicos, aminas, amidas, nitrilas.  Contexto interdisciplinar: O petróleo e os HC: formação do petróleo, fonte de combustíveis e de matérias-primas. Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe. Confecção de cartão natalino para os professores com material orgânico associando aos assuntos estudados, confecção de pufs e sofá de garrafa pet. Avaliação2: O resultado geral da avaliação atribuiu pontuação da prova (10,0) + 7/Set (1,0) + Atividade1(2,0) + Atividade 2 (1,0).  A margem de pontuação foi maior que a consignada, levando em consideração o limite máximo. Foram elaboradas avaliações diferentes e invertidas para dificultar a cola.

3ª AvaliaçãoIsômeros: conceito de isomeria. Isomeria plana ou constitucional: diferenças entre isômeros constitucionais, Isómero de função, de cadeia, posição, metameria e tautomeria. Isomeria Geométrica (Cis-Trans). Isomeria óptica: polarímetros, carbono assimétrico/quiral. Contexto interdisciplinar (Atividade 1):  Revisão, aplicação e correções de exercícios em classe e extra-classe.

Avaliação3: O resultado geral da avaliação atribuiu a pontuação da prova (10,0).  A avaliação foi realizada com consulta do material didático.

            Na 2ª avaliação foi deixada uma atividade dirigida com todas as orientações de aplicação e a mesma não foi orientada da forma como estava escrito o que prejudicou a atividade que era individual e foi orientada ser feita em grupo. É preciso mais atenção nas orientações deixadas pelo docente na aplicação destas atividades. A situação foi contornada, com realização de outra atividade. A pontuação do 7/set não se teve controle, listas desorganizadas, listas que sumiram alunos que não participaram e exigiram outra pontuação na prova, etc.

A confecção do material didático de química e metodologia adotada é uma construção própria. A recuperação foi realizada de acordo com recomendado pela Seduc, ou seja, de forma paralela aos assuntos ministrados, culminando em entrevista em dupla no laboratório envolvendo assuntos do 1º semestre.  A avaliação 3 foi antecipada, por consenso com os alunos,  já que os assuntos foram finalizados bem antes da culminância e foram  trabalhados visando a competência e habilidade que preconiza as diretrizes curriculares nacionais.

Ao nível de escola Kennedy dentro do planejamento de química estão planejados para a avaliação4, os seguintes assuntos: 1ª série: Funções Inorgânicas e Radioatividade. 2ª série: Estudo dos Gases e 3ª série: Compostos orgânicos naturais. A avaliação será realizada através de seminários ou provas em dupla. O contexto interdisciplinar aplicado será a confecção de balões, exibição de slides, fabricação de sabão, detergente e/ou perfumes. Se for possível será trabalhado com outros docentes uma avaliação conjunta envolvendo os temas sociais educativos da atualidade.

  1. 7.    RECOMENDAÇOES E CONSIDERAÇÕES FINAIS

A ação é uma grande restauradora e construtora da confiança. A inatividade não só é o resultado, mas a causa do medo. Talvez a ação que se tome tenha êxito; talvez uma ação diferente ou ajustes terão de ser feitos. Mas qualquer ação é melhor que nenhuma.  

O processo avaliativo na escola Kennedy é engessado e dificulta um trabalho dentro das habilidades e competências que regem as Diretrizes Curriculares Nacionais dificultando o trabalho docente. Ainda se ver o currículo como uma grade que se está preso e deve ser seguida a qualquer custo. O desempenho em notas parece não corresponder a real aprendizagem. Essencialmente é somativo. Neste sentido recomenda-se:

No sentido estrutura física:

ü  Resolver de imediato a questão de iluminação dentro de sala e no pátio de convivência que prejudica a todos.

ü  Solucionar o problema de posição dos quadros brancos, pequenos reparos nas grades e quadros verdes e brancos, bloqueio visual nas grades, cortinas nas janelas das salas onde o sol atrapalha.

ü  Retirar carteiras excedentes dentro de sala de aula para se ter mais mobilidade e aproximação com alunos.

ü  Fixação de suporte nas paredes para aulas expositivas.

ü  Limpeza constante com sabão nos quadros brancos.

 

No sentido pedagógico:

ü  Discutir coletivamente em reunião específica, com trocas de experiências a práxis pedagógica de cada professor (limites, dificuldades e possibilidades).

ü  Analisar e estabelecer meios para mitigar a evasão escolar urgentemente.

ü  Realização de um trabalho de inclusão e indisciplina com todos os alunos da escola PK, pois os mesmo aparentam ter DGA, com um acompanhamento técnico pedagógico de fato. Debatendo com os docentes suas experiências.  

ü  Distribuir equiforme os alunos nas turmas e turnos em 2012, bem como, priorizar o professor em sala de aula para dilatar o horário, cumprindo a portaria de lotação, evitando os problemas que todos os anos desgastam a todos.

ü  Viabilizar durante o ano Enturmamento das turmas sem prejuízo a carga horária docente. Em meu entendimento e controle pessoal de turmas, 4 turmas poderiam ser enturmadas e/ou redistribuída para 2012.

ü  Viabilizar a EJA no horário noturno.

ü  Realizar levantamento discente de quem sabe fazer conta e interpretar modelos de perguntas de provas. 

ü  Uma segunda semana pedagógica (2 dias) é preciso ser feita no segundo semestre na primeira semana de agosto, para avaliação do semestre anterior e direcionamento do posterior, são necessários reuniões pedagógicas constantes e de fato dentro da escola.

ü  Abolir experimentalmente os ‘’trabalhinhos’’ extra-classe e combater coletivamente a cola. Em horário de aula aluno deve estar dentro de sala.

ü  A culminância do jeito que é feita deve ser revista (distribuição das provas, 2 ou 3 provas num dia, fiscais, proibição de aluno fazer avaliação, tempo de prova, aula ou não depois da prova, simulados, atribuição de pontos no 7/set e trabalhos, etc.).

ü  Fazer levantamento de quais e em que alunos estão em dependência e corrigir discrepâncias existentes. Bem como, controlar alunos que mudam de turmas, turnos, transferências recebidas e comunicar ao docente.

ü  O controle de freqüência pode ser entregue bimestralmente a secretaria via corpo técnico da escola, acompanhando de perto esta questão, verificando problemas daqueles que não freqüentam aulas e chegam com o professor exigindo aprovação.

ü  Execução do projeto Osmose.

ü  Orientar alunos que a ‘’prova’’ é um documento. Não se deve rasurar, pichar, deixar questões em branco, entender o que se pergunta.

ü  Cumprir o art. 115 do Regimento Escolar quanto ao prazo de 2ª chamada evitando que alunos a façam quando bem entendem.

ü  Após avaliação mensurar quantos alunos faltou provas, fazer listagem e divulgar no quadro de aviso dando prazo para sua realização.

ü  Fazer o aluno entender que não adianta ficar reclamando. Tem que Estudar! Tem que merecer o ponto! Verificar a pasta individual dos alunos que costumam questionar o trabalho docente e analisar a procedência das questões.

ü  Todos devem falar uma linguagem única à bem do melhoramento das condições de trabalho que nos são impostas direta e indiretamente.

ü  Valorizar os professores enquanto profissionais da educação e conhecedores de seus alunos.

Por fim, a intenção deste relatório é dar conhecimento pedagógico e didático do trabalho realizado em química no ano de 2011/12 ampliando o conhecimento do perfil de realização avaliativa dos estudantes, dentro da concepção de fornecer a escola e aos professores possibilidades de um debate e descrições dos padrões de desempenho alcançados pelo conjunto dos alunos, de modo a subsidiar o trabalho a ser desenvolvido em sala de aula e nesta escola.