Introdução

A crescente internacionalização e a desestatização da economia mundial associada ao movimento acelerado de concentração e centralização de capitais se torna um processo determinante no surgimento da economia mercantil e informal em proporções jamais vistas (PALLOIX E ZAFIRIAM, 1994). Deixando o setor de serviços incapaz de absorver os milhões de trabalhadores desempregados, com isso observa-se um crescimento exorbitante do desemprego de longa duração, junto com ele vem a miséria, a marginalidade e a violência.

No Brasil isso não e diferente, pois a historia mostra que o patronato utilizava-se da mão-de-obra de forma descartável, ou seja, usando apenas seus benefícios, isso era beneficiado pela falta de fiscalização do estado, pela desorganização e controle dos operários, embora a retomada do crescimento econômico seja fundamental ela ainda é insuficiente para absorver os milhões de brasileiros considerados pobres ou miseráveis. Partindo desse ponto é que se verifica a grande importância de se construir uma forte e verdadeira economia solidaria.

Hoje quando falamos em economia solidaria nos deparamos com dois pontos relevantes onde o primeiro fica no âmbito dos que a observam com desconfiança e a consideram um movimento social com cunho assistencialista e os que os estudiosos chamam de movimento do empreendedorismo emergente mais subordinado as empresas capitalistas. Analisando esses dois pontos têm categorias a serem analisadas como a religiosidade, voluntarismo, caridade e assistencialismo do outro lado têm a competitividade, viabilidade econômico-financeira, estratégia de mercado e lucratividade. Porem se estamos falando de economia solidaria esta se propõe a desenvolver empreendimentos econômicos solidários numa perspectiva de auto-gestão dos associados.

 

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