O presente artigo terá a função de construir a importância do conhecimento dos diversos saberes para o indivíduo do mundo globalizado, ao reconhecer este indivíduo como parte de um contexto social que demanda o desenvolvimento da inteligência geral e da redução da hiperespecialização para fazer jus ao conceito de ser humano racional.

A metodologia adotada para execução deste artigo será: a leitura do livro Os Sete Saberes de Edgar Morin, pesquisa de outras fontes e entrevista com contadores já em atividade no mercado brasileiro, dos quais se espera visão crítica e analítica da importância do conhecimento para o indivíduo em desenvolvimento.

O filósofo expõe nesta obra uma linha de pensamento que inclui sete saberes essenciais para a educação do futuro, os quais são: dar atenção devida às cegueiras do conhecimento (erro e ilusão), seguir os princípios do conhecimento pertinente, ensinar a condição humana, a identidade terrena, enfrentar as incertezas, ensinar a compreensão e por fim, ensinar a ética do gênero humano.

O texto representa, assim, uma nova reflexão acerca não somente da educação do futuro, mas também das práticas pedagógicas contemporâneas, ao chamar educadores e todos que se preocupam com as próximas gerações a refletir sobre temas ignorados, segundo Morin, nas discussões sobre política educacional.

O objetivo é destacar a importância da educação mais humana, solidária e construtora de conhecimento racional frente aos desafios e incertezas intrínsecos ao processo de globalização pelo qual passamos atualmente, que escancara tamanhas diferenças e erros cometidos por nós quanto à nossa própria condição enquanto espécie no biossistema, quanto à nossa condição social, nossa forma de nos relacionarmos e lidarmos com situações complexas inerentes à condição de humanos.

Através dos dados coletados, da discussão da leitura do livro em grupo e da teoria apresentada por Morin buscou- se apresentar uma crítica sobre a contribuição dos “sete saberes” tanto para nossa realidade quanto para o processo de ensino do conhecimento das futuras gerações.

Estas questões serão devidamente ponderadas ao longo deste artigo, expondo a posição do grupo frente à reflexão levantada pelo autor acerca de nosso processo de aprendizagem.