Greg hesitou em atender o telefone, sabia quem estava do outro lado da linha. Sabia que se atendesse, poderia estar em apuros, porém, se não atendesse, também. Por um momento pensou em dizer que não estava, más achou não ser a melhor opção, quando enfim atendeu o telefone, o fez com uma certa dose de dissimulação, não queria se expor. Jill por sua vez não fez rodeios, direta como sempre, foi logo ao assunto, um convite para um almoço foi o motivo da ligação, queria falar sobre assuntos de trabalho, porém, não gostaria que fosse em um ambiente propriamente de trabalho, tomou a iniciativa de indicar um restaurante um tanto afastado da empresa, Greg estava trêmulo, não conseguia dizer palavra alguma que fizesse sentido, o suor das mãos se juntou com o do rosto, teve a nítida sensação de estar sendo observado ( uma pessoa que está vivendo em pecado sexual, além de não conseguir executar suas tarefas normalmente, por mais simples que sejam, também sentem uma certa excitação pelo perigo, daí muitos não conseguirem se arrepender antes da pratica do ato em si ), Greg cede ao convite, daí em diante não consegue produzir mais nada, sua mente está cativa ao momento do encontro, um buraco enorme está aberto diante dele, Greg não consegue sequer encarar sua esposa na foto sobre a mesa, o porta retratos é retirado dali abruptamente e enfiado em uma gaveta, parece que o rapaz já havia tomado a sua decisão... Continua