João Francisco da Silva Cezar

Acadêmicos do Curso de Psicologia ULBRA-SM

RESUMO

Pretende-se, neste artigo, esclarecer o quanto a Discalculia, trata-se de um assunto de grande importância. Têm por objetivo mostrar como ocorrem os transtornos específicos da aprendizagem, principalmente os que tangem às dificuldades de matemáticas.

Apresentar o assunto como tema de reflexão, causas como decorrências de não ser diagnosticado. Apontar motivos que compromete o rendimento do aluno (criança ou adulto) e possíveis soluções que podem ser empregadas a fim de adequar o mesmo a ter um melhor resultado na aprendizagem de matemática.

Palavras-chave: Discalculia; Dificuldade de Aprendizagem; Matemática.

INTRODUÇÃO 

Apesar de os estudos sobre as dificuldades de aprendizagem terem crescido significativamente nas últimas décadas, as dificuldades de matemática são menos estudadas, por isso a dificuldade de se encontrar literatura especializada sobre discalculia. De acor­do com Bastos (2006, p. 195), parece que "não saber matemática parece 'incomodar' menos do que ter dificuldades em leitura e escrita, sendo a matéria considerada difícil por todos; saber mate­mática parece ser um privilégio de poucos" (Leal, Makeliny,2011, p. 81).

A discalculia ou transtorno específico da habilidade em arit­mética (CID-10) (1993) ou transtorno da matemática (DSM-IV-TR, 2003), portanto, manifesta-se através da dificuldade para realizar operações elementares de adição, subtração, multiplicação e divi­são, sem que seja resultado de um ensino inadequado ou retardo mental global (CID-10, 1993). O número de pessoas com dificul­dades para resolver problemas do dia a dia é significativamente expressivo, atingindo cerca de 5% da população escolar. O que nos mostra que tal transtorno prejudica significativamente o ren­dimento escolar e as atividades cotidianas. (Leal, Makeliny, 2011, p. 81).