RESUMO 

Este artigo constitui uma posição e uma ótica da perspectiva, muito bem desenvolvida, a respeito das identidades Surdas. Não se trata de uma tensão, mas mais de uma reflexão das resultantes já obtidas em um pequeno espaço de tempo. Constituem numa visão do entremeio das duas línguas, porém dando a maior importância a prática e o continuo aperfeiçoamento dos ouvintes, engajados na educação, os profissionais da área de saúde e demais interessados em dominar a língua Brasileira de Sinais. Portanto, estarão contribuindo para uma sadia compreensão de inclusão, interação e integração do Sujeito Surdo em todos os setores sociais, sem fragmentar esse avanço e evitar o desenvolvimento de uma sociedade excludente.

A analise do discurso nos possibilita trabalhar o sujeito dividido. Portanto, não é a divisão que devemos buscar e sim somar esforços para uma perfeita inclusão, com uma base sólida de interação e integração entre os sujeitos surdos e ouvintes. Não importa se inclusão seja paulatinamente, mas que seja uma espiral, sempre, crescente de idéias e realizações, com objetivos de uma perfeita “inserção social”. Trata-se da forma de mobilizar a sociedade como um todo para que todos efetivamente possam ser integrantes de uma sociedade mais justa, igualitária. É o momento de convidar a própria sociedade a repensar seus modelos e reaplicá-los, adequando-os para que ações implementadas possam efetivamente ampliar a aproximação dos sujeitos surdos a comunidade ao um perfeito convívio social.