Reflexões a cerca do Amor nos Salmos.

 

Wállison Rodrigues da Silva
(E-mail: [email protected])

SALMO 4, 3 è Ò homens, Até quando vocês ultrajarão minha honra, amando o nada e buscando a ilusão?

                                              

O mundo nos oferece tantos objetos que por vez nos faz tropeçar e às vezes ate cair. Muitas pessoas a partir dessas situações, passam a fixar sua atenção só naqueles objetos que só os perturbam ou às vezes ate os satisfazem.  Com isso esquecemos tudo que esta a nossa volta e só fixamos naquilo que nos é oferecido. Sendo pela maioria das vezes algo estridente a se pensar.

 

Realmente existem muitas coisas más na nossa sociedade atual. E parece que o mal esta cada vez mais vencendo as barreiras do limite. Como é possível existir tantas coisas más? A grande parte do problema da existência destas coisas este em nós seres humanos. Que não acordamos a esta realidade e não clamamos a Deus. Ele só nos ajudará quando deixarmo-lo tocar no nosso interior.

 

Como diz o Salmista: “... Amando o nada...” (SALMO 4,3c). Sempre escutamos dizer nas igrejas ou ate lemos em livro que, a “Palavra de Deus é atual!”. Na atualidade, amamos muito o nada. Sendo este nada uma “coisa existente, mas inexistente”, ou seja, inexistente no sentido de valorização. Pois quando algo passa a ser sem valor ele deixa de existir, mesmo estando ali presente. È algo que existe, mas não existe... Fornicação, Aborto, Estupro... Etc.

 

“... buscando a ilusão...” (SALMO 4,3d). Preferimos festas; bebidas alcoólicas (para nossa embriagues)... Somos egocêntricos. Pensamos em somente em nós. Por exemplo: Vamos a uma festa para nossa auto-satisfação, para sermos felizes, a maioria das coisas que fazemos é para nosso próprio bem-estar. E acabamos buscando a ilusão, pois tudo isso, nos traz “nada”. E dentro de nós sempre morará uma vazia certeza de Deus.

 

Quando vamos acordar para as maravilhas de Deus? Só somos ajudados, como já havia dito antes, se nós queremos ser ajudados. Felizes seríamos nós se procurássemos amar aquilo que futuramente nos traria um grande Prêmio. Se olharmos para dentro de nós, perceberemos uma grande aflição, ou sela, não estamos tranqüilos, pois não sabemos o que virá acontecer no dia de amanhã. Talvez, deveríamos começar a preocupar mais com o nosso próximo.

 

O outro é dotado de uma capacidade enorme, que “eu”, não consigo fazer sozinho, digo um fazer verdadeiro, não algo passageiro. O outro capaz de me fazer Feliz. O quanto é belo, ver nos traços do rosto do outro a felicidade, aquela felicidade que consegue transpassar a nossa feição. E assim acabarmos sorrindo como o outro. Sabermos viver com o outro, e amarmos ele ate o fim, isso, é participar do amor de Deus. O quanto um mãe fica feliz, quando seu filho é acariciado, é elogiado, quando ele é querido pelos outros. E Deus como Criador, Protetor... Zelador de sua criação se encanta com esse ato de amor entre seus filhos; vendo seus filhos viverem como verdadeiros irmãos.