Danielle Profeta dos Santos

COTIDIANO E REFLEXIVIDADE

JOSÉ MACHADO PAES

A partir da leitura do texto, com base nas citações de Giddens, a reflexividade possibilita a reconstrução de situações mediante a análise da coerência social ou individual.

Acredito que a reflexividade tem como papel uma abertura a crítica de fatos recorrentes, que muitas vezes nem se sabe por que ocorrem, mas acabam sendo reproduzidos.

Outra questão relevante é referente a estética, como se vestir, para quem se vestir e assim, pode-se relacionar a outras situações do cotidiano.

É notório no texto nuances de vontade própria e preocupação com padrões estabelecidos, dando uma ideia da necessidade da saída de formalidades, de situações tradicionais, pré estabelecidas e comumente reproduzidas como efeito dominó.

Penso que a reflexividade é uma espécie de fuga do ostracismo, que tanto exclui o ser como sujeito participativo e que possui características peculiares, que muitas vezes não são consideradas pelo âmbito social, causando a inibição para determinados posicionamentos, sejam eles estéticos, comportamentais, enfim...  A reflexividade parece uma busca da pós modernidade por valorização do “eu”, de particularidades, sem tanta exigência para corresponder ao que a sociedade espera que seja, como se deve ou não agir.

A verdade, é que há uma dificuldade do sujeito agir como deseja, ou seja, ser expressivo, calado, desarrumado, arrumado, dependendo do ponto de vista, logicamente, mas, acredito que a reflexividade é bem uma luta por agir como se acha devido, sem tanta pressão / preocupação plural.