"Paixão", palavra de origem latina e que significa "sofrimento". Com ela perdemos, por um momento ingênuo e às vezes doentio, a nossa própria característica e o nosso poder de raciocínio. Emburrecemo-nos, enfraquecemo-nos, perdemos tudo, mas ganhamos um possível conhecimento de quem começamos a gostar e conquistar. Por ela também temos o prazer de dizer que nos sentimos vivos, felizes, e isso é o combustível gostoso que alimenta novas paixões, num vício sem fim e sem limites ao sonho de amar. Dessa forma um sorriso começa a nascer sem hipocrisia! Só isso faz valer a pena, e sem medo, a doce vontade de se apaixonar. Assim, não há regras para sentir-se apaixonado; apenas sentimos. Quem ama ver a paixão e não o sofrimento que ela traz. Mas os covardes solteiros só veem o sofrimento porque insistem em se preservar intactos, intocáveis com o famoso clichê "estou pensando em mim mesmo". Ora, a paixão nos faz sofrer com prazer! E por acreditar que essa paixão nos anula por um instante, numa rasteira mortal, sem ao menos percebermos, não alimentamos a lógica da nossa opinião... e, assim, vem o AMOR. Quem pensa muito, casa-se com a sua própria lógica. Eis o caminho errado dos solitários! Não ter medo de se entregar a uma paixão é receber um prêmio: um AMOR verdadeiro: nobre sentimento que consegue fazer a troca da palavra EGO pela palavra CORRESPONDÊNCIA, principalmente a correspondência sincera, e cúmplice, de um olhar brilhante... do coração! Apaixone-se!