Adquirir apenas um conteúdo não significa que tenhamos a habilidade para aprender. Não somos "robôs" para receber e reproduzir (para não dizer regurgitar) as informações sem aplicação, só decoradas ao longo da vida escolar e, pior, sem a maior das competências pelas quais temos algum conhecimento: a assimilação do sentido NA PRÁTICA! Assim, enquanto muitos estudam para passar numa prova (ou vestibular), outros, estudam para viver de forma estratégica e com mais significado em qualquer contexto. O primeiro acha que estuda porque adquire quantidade (leve engano), o segundo tem certeza que aprende, uma vez que sente a semântica (significado/sentido) dos conceitos (com qualidade). A qualidade de um aprendizado vem aos poucos, já as informações superficiais (imediatistas) acontecem mais rapidamente. Assim, um educador assume um papel de acompanhar as habilidades do aprendizado em inúmeros contextos; já os aventureiros oportunistas (muitas vezes sem a mínima formação acadêmica) ensinam para brincar com as informações. Quem vive de conhecimento rápido se esforça para passar numa prova, mas quem sente o conhecimento devagar, passo a passo e estrategicamente, passa nas provas naturalmente e... com prazer! Estudar não é simplesmente acumular informações para passar em uma prova (muito pequeno isso), mas sim, ter a competência para aplicar o que se aprende para a vida inteira. Ser aprovado aí é pura e simplesmente uma consequência! Essa é uma lição difícil de aprender, mas essencial para avançar! (Wallas)