Como lidar com as redes sociais no ambiente de trabalho? E muito difícil, pois é uma questão que merece bastante cuidado e atenção dos líderes e gestores de RH. É fato inquestionável que as redes sociais vêm promovendo uma revolução comportamental, levando as pessoas a estarem ligadas quase que todo o tempo. Essas ações tem feito parte do dia a dia das pessoas.

No entanto, esses avanços tecnológicos que trazem facilidades também é o autor de políticas de tolerância nas empresas sobre o uso dessas ferramentas durante o expediente de trabalho. Na verdade, as redes sociais, são utilizadas para fins de recreação, divertimento, passatempo, deixando de lado algumas exceções de empresas que utilizam a fim de divulgar o produto. Mas como ela foi criada para este fim, as empresas tem o medo de que o colaborador a use mal, divulgando informações que não deveriam ou para falar mal da empresa. Além disso, para algumas empresas, as redes sociais podem afetar a produtividade, e prejudicar ambiente de trabalho.

As empresas tem usado a proibição de acessar a redes sociais nos computadores da empresa. Este é um comportamento que pode ser considerado intolerante nos mostra que as empresas não demonstram confiança aos colaboradores. Por outro lado não buscam a reeducação como solução, até porque não precisa de computador para acessar internet, em outras épocas a proibição faria sentido, mas, nos dias atuais, onde a tecnologia se tornou mais do que popular, acessível a todos, oferecendo até mesmo as pessoas com poder aquisitivo menor a possuir um smartphones, onde as pessoas estão conectadas em qualquer lugar.

Se analisarmos bem, uma colocação rigorosa contra os usos da rede aumenta muito a rotatividade, e cria uma parede para os que chegam. A empresa tem que entender que essas ferramentas fazem parte da nova geração que está entrando no mercado está totalmente conectado as redes, e muitos já nasceram inseridos na tecnologia. É incrível se pararmos para analisar os jovens de hoje, conseguem se concentrar ouvindo música, e ao mesmo tempo em que preenche uma planilha de Excel, envia mensagens ao mesmo tempo em que digita um relatório. Os meninos e meninas inseridos no mercado de trabalho estão se tornando multifuncional no mundo da tecnologia.

Dentro deste mundo tecnológico, notamos que essa nova geração a maior prioridade no momento de escolher o emprego é o ambiente de trabalho e o perfil da empresa é primordial para o futuro de muitos, esse perfil de profissional normalmente não cogitam trabalhar em empresas que proíbem, por exemplo, o uso do facebook, um dos maiores networks que já existiu. Isso porque as empresas clássicas poderão ter dificuldades na hora de contratar talentos, pessoas que fazem a diferença.

Portanto, proibir não é a solução, na atualidade é o computador, mas no futuro irão surgir novos dispositivos que atrairão a atenção dos colaboradores. Por isso, acreditamos que a melhor solução é investir em educação. A melhor possibilidade é a empresa investir na educação dos colaboradores, através do diálogo de conscientização, as publicações que fazem no horário de trabalho, mostrando para todos que há momento para a utilização da rede social, e que em certas profissões quando existe distração, a empresa poderá ser prejudicada.

Neste processo de crescimento, onde na verdade todos nós nos adequamos às mudanças em que as novas gerações estão conectadas a tecnologia, não a favor e nem contra, não há regra geral, mas simplesmente não cabe mais, proibir. Cabe apenas educar para não afastar da empresa os bons profissionais, e nem mesmo desmotiva-los. Se o uso da rede social na empresa for de forma moderada e controlada através da responsabilidade e comprometimento de cada um, certamente, a empresa não terá danos algum.

Sobre o autor: Kelly Vieira Costa Santos é formada em Administração com ênfase em Recursos Humanos, pós-graduada em Metodologia do ensino superiore Gestão Pública. Estudante de Pedagogia.