RESUMO 

Com a popularização da conexão com a internet, novos serviços surgem a todo momento. Nos primórdios das conexões, no começo dos anos 90, tínhamos um acesso de velocidade limitada pela tecnologia da época. Éramos limitados em conexões apenas fixas, onde o telefone fixo era de uso obrigatório. Hoje com as conexões móveis, seja em redes WI-FI(sem fio) ou por 3G/4G (conexões via celular), temos um poder maior de alcance, podemos “estar” em vários lugares ao mesmo tempo e nos comunicar com pessoas em remotos lugares, mesmo que de forma apenas virtual. Vivemos dias em que é impensável e muitas vezes indispensável vivermos fora das redes sociais. E hoje elas elas são muitas. Facebook, Twitter, YouTube, Google+ e até o findado Orkut são exemplo de sites onde o que mais importa é a opinião de terceiros, mas nem tanto.

PALAVRAS-CHAVE: internet; conexão; redes sociais; comunicação.

O número de usuários de Internet e Redes Sociais no Brasil crescem a cada ano. Segundo o IBOPE, são mais de 105,1 milhões de brasileiros acessando a rede em casa, no trabalho, em escolas e postos públicos. O número de usuários ativos em casa ou no trabalho já ultrapassam os 58 milhões, de acordo com a pesquisa do IBOPE Media.

As redes sociais entraram no jogo justamente quando nosso acesso a essa grande rede se popularizou, nos dando um leque de opções. A possibilidade de poder nos comunicar com pessoas à quilômetros de distancia, popularizou as famosas redes, independente da classe social, sexo ou idade da pessoas.

O Orkut, pai de muitas dessas redes, foi um precursor deste modelo. Um site onde você poderia enviar suas fotos, textos e relatar momentos de sua vida, deixando a privacidade de lado e em alguns casos se tornando uma “celebridade” na web. Outros vieram na mesma época, como o Facebook, que se popularizou apenas em 2007, quando aos poucos foi tomando o primeiro lugar na lista de sites mais visitados no mundo inteiro. Hoje, podemos estudar, vender, comprar, divulgar uma marca ou até denegri-la. As redes sociais se tornaram objeto de desejo de muitas das grandes empresas. Pessoas conseguem ‘ganhar a vida’ apenas mantendo-se conectados o dia inteiro. Outros, mesmo sem ganhar nada, não vivem sem elas.

Em outubro de 2013, pesquisas indicam que o número de usuários do YouTube (rede social de vídeos) aumentou mais que o do Facebook, pelo menos aqui no Brasil. O aumento se dá muito pelas novas formas de se tornar famosos que o site de vídeos do Google proporciona, além das várias formas de se ganhar dinheiro também. É o caso dos vloggers, os vlogueiros profissionais, pessoas que ganham por postarem vídeos de variados assuntos, gerando lucro indiretamente pelo número de visitantes em seu canal (como são chamadas as páginas dos usuários cadastrados). Mas engana-se quem pensa que o Facebook está perdendo força, o site de Mark Zuckerberg já chegou a marca de 1,19 Bilhões de usuários cadastrados, contra 1 bilhão de usuários ativos no YouTube.

A tendência é que no Brasil este número cresça ainda mais, já que hoje somos o país com o maior número de usuários conectados via Mobile (conexão por Tablets ou celulares). Mas, até que ponto as redes são positivas? Muito se questiona a respeito devido o aumento de crimes em torno destes sites. O maior problema pode ser tornar a solução, pois ao mesmo tempo em que crescem os crimes que são pelo menos iniciados na rede, a descoberta de muitos outros inclusive de autores de crimes tem aumentado, ajudando assim a esclarecer casos acontecidos há décadas.

Por isso, cabe a cada utilizador saber medir suas consequências. Expor sua vida íntima nas redes é sempre um erroe deve ser evitado. Crianças terem acessos a elas também é prejudicial, pois em idade de formação de caráter, o conteúdo das redes mais populares pode prejudicar o discernimento de 'certo vs errado' da criança. Cabe-nos medir nossos atos e proteger os que nada entendem, para que nosso futuro social/virtual não seja um tiro no escuro.

REFERÊNCIAS

IBOPE, Número de pessoas com acesso à internet no Brasil chega a 105 milhões. Disponível em: http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/paginas/numero-de-pessoas-com-acesso-a-internet-no-brasil-chega-a-105-milhoes.aspx.