Não gostar de poesias

É aceitável quando não se ama

É aceitável quando onde não se torna habitável a chama

Do amor

É aceitável quando  se tem medo de amar

É aceitável quando não se pode encontrar

O amor

É aceitável quando não pode ser sensível

É aceitável quando não se pode ser perceptível

Ao amor

Nada, tenho contra ao não gostar de poesias.

Mas lamento a perda da doce sensação de maresia

              

Sabedoria

Fiz uma viajem por um momento

Pôr entre livros e canetas poeira e vento

Então a janela abriu se

A pedra da ignorância partiu se

Não quero exaltar-te

Eu quero entender compreender aprender

Junto a sua prima, a razão.

E com a minha satisfação dei

A ti minha dedicação

-Vaidade de vaidade diz o pregador

Sabedoria e vaidade, disto são sabedor.

Mas, como apartar de ti se,

A minha mente não mais é pequena?

Tu olhas pra si, mas não tens forma.

Não és nem branca, nem morena.

Sem ,oh! parcialidade aqui ,

Tu não podes entrar

Oh! Deturpação,

Aqui tu não podes ficar

Sabedoria aprende se

Com o tempo amigo da prudência

Da ciência

Do ar

Do vento

Do pensamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Lembrete

 

 Nunca esqueças o quanto fomos felizes

Um quadro de artes cores de várias matizes

Pintei teu rosto na minha lembrança

Procurei em meu peito um pouco de esperança

Lace no seu dedo uma fita vermelha

Uma lembrança profunda esporão de abelha

Embebeci do céu, do céu da tua boca, abri

A ti entreguei me, do mel da tua boca, bebi

Uma pintura mistura de cores matizes

Não fujas da tua memória o quanto tú fostes feliz.

Pincelei em um quadro a tua imagem

A esperança trouxe para mim uma mensagem

Amarre em teus dedos um barbante

Uma recordação, trouxe para mim uma mensagem

Amarre em teus dedos , um barbante

Uma recordação antiga então, andante

Encontrei me com um príncipe encantado

Numa floresta encantada , encontrei me com o meu amado

Viajei pelas asas de um mamífero alado

Por tantos cantos eu chamo eu clamo

Atormento me pelo meu ser amado .

                                                          

O guerreiro e o falcão

A história conta nos então:

Saíram pelos campos ,

O guerreiro e o seu amigo falcão

Andaram e sentiram sede a qual não agüentavam se

Logo , em uma fonte de águas limpas , pararam

O guerreiro um cálice de alforjes tirou,

E da água da fonte aparou,

O guerreiro ao tentar da fonte beber

Foi impedido pelo falcão,

Que tentou por várias vezes

 Assim acometer

O guerreiro irritado ao tentar da fonte beber

Foi impedido pelo falcão

_ Amigo, se novamente tentares impedir me ;

Atiro lhe o facão

Ocorrido o fato consumou se então:

Morto o falcão, o guerreiro na gruta adentrou se

Sem ainda da fonte beber

e no leito da fonte da gruta

O que lhe pode parecer ?

Uma grande e venenosa cobra jazia

E seu veneno no leito escorria .

Grita o guerreiro

 Levantando para o alto as suas mãos:

_ Matei aquele que salvara a minha vida ,

Matei  o meu amigo falcão.

Sem motivo

Quando em meu quarto

Abafo a dor do cansaço

Quando no meio da multidão

Abafo no coração

A solidão

Eu olho para você ´

E parece me tão doce

E em outro momento

E olho para você

Já não parece me tão doce

Eu observo você o que eu vejo ?

Indiferença, descrença

Sem motivo dou te um sorriso sem graça

Sem motivo você transformou a minha vida em desgraça

Sem motivo você dúvida de mim

Sem motivo nossa história acaba num breve fim.

Sem motivo eu procuro o céu

Sem motivo o céu virou fel

Sem motivo uma lágrima cai

Sem motivo você vai embora sai

Sem motivo perco um fio de esperança

Sem motivo você volta a velha infância

Sem motivo apego me em um motivo

Sem motivo você fica ativo

Parece que tudo ao meu redor afastou se num estalo

Parece que tudo ao meu redor;

Saiu debaixo dos meus pés , mas não calo me .

E falo, expresso m em rimas e versos.

Sobre emoções e dores num coração imerso .

Sem você

Eu sinto falta de mim

Eu nunca estou a fim de sorrir ou cantar

Sem você

Seu sinto falta de mim

E sempre estou assim

A chorar

Sem você

Eu viro um neném

Estou sempre desdém

A procurar

Com você

Eu sou mais feliz

E tudo que eu quis

Com você ficar .

                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sem esperança

Em meu leito encontro me

Deitada em minha cama

Escorre do peito

Uma lágrima da cor de lama

Onde a sós lamento ,meu estado

Chorando em meu coração

Qual sofre calado

Eu ainda tão pequenina

Desejando ser grande

Como árvore robusta alta e forte

Qual acolhe pássaros de toda sorte

Não quisera esta dor

Mais forte do que a morte

Com o meu gemido de dor

Desprezado e cheio de lamúrias

Não sou mais um valente

Agora sou mais

Um carente moribundo

Coberto de injúrias

Olho aos céus procurando uma fuga

Onde estais , justiça,  igualdade ,e a verdade jaz nas alturas ?

Onde encontra se a verdade ?

Sem caminho perdera se no tempo ?

E todas as virtudes

Como as folhas de outono voltaram se ao vento ?

Onde estais coroa minha qual estou a procurar lhe

Ai Ai Ai de mim que sou pecador

Que durmo neste manto de lágrimas coberto de dor .

 

Tempos modernos

Um dia um pobre pai de família

Um dia um pobre homem que só vivia em fria

Um dia um homem que teve no passado oficio de bóia- fria

Procurando pelos seus direitos,dos quais ele fora lesado

E ao juiz da cidade mais próxima,o seu caso fora levado

E num tribunal ao qual comparecera

Pronunciou todo o mal que lhe acometera

_ Senhor juiz excelentíssimo

Eu procuro por justiça igualdade

Pra mim para minha família

Uma vida com dignidade

O dono da fabrica nos coloca em suplicio

Explora-nos, trabalhamos altas horas.

Rouba nossa mais valia sem sacrifício

O dinheiro qual ganho

Mal dar-me para comer e viver.

O que isto senhor juiz lhe pode parecer?

Então fala o juiz a tudo aquilo,

Ele pondo um fim:

_ Pois para ti eu lhe digo

E que foi imposto lhe e tido lhe foi dito

E tu oh trabalhador preguiçoso, estais demitido.

Pois o dono da fabrica que te coloca em suplicio

Não és outro senão aquele qual fala contigo

                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Indígenas

Quando os portugueses em suas caravelas aqui chegaram

Meu povo aqui já estava

Vi quando levaram o ouro que da nossa terra tiraram

Sou dos poucos índios da tribo que sobrou

         

Tiraram-nos da terra e nossos lugares

Agora andamos em reservas

         

Como vendedores de sapatos

Ou como vendedores de artesanato

           

Na minha terra fui guerreiro

Na minha terra fui curandeiro

Olha só o que nos restou...

Penso agora em verdes terras

Índio quer igualdade.

Homem branco quer guerra

Sonho em voltar para a minha tribo

Um lugar onde eu possa plantar arroz e trigo

Será que agora eu vou?

Pra minha tribo tchucaramou?

                                  

O assalariado

Acordo de madrugada

Ainda não é dia.

Para trabalhar.

Sou um trabalhador

E tenho que sustentar me.

No desjejum, o meu café da manhã.

Pra comer não tenho pão

Entretanto eu acredito na nação

Entretanto eu acredito na constituição

Todo trabalhador tem direito

A dignidade com fervor

Vou para a parada e pego um ônibus

Lotado, mal tem lugar pra ficar.

Mas, eu sou um trabalhador assalariado e tenho que sustentar me.

Cheguei então atrasado, no meu trabalho.

O meu chefe está sempre mau humorado

Por uma máquina eu fui trocado

E agora estou desempregado

           

- Poxa ! Tenho sofrido um bocado

Entretanto, eu acredito na nação

Entretanto eu acredito na constituição

Todo trabalhador tem direito a um salário

Que com convalência

Garanta-lhe a sua sobrevivência

só digam me enfim

Se a constituição

Se a nação acredita em mim?

                                                          

 

Anoitecer

Quando a noite chega

Tudo torna se difícil

Uma peleja

Entretanto por mais

Que a noite ao prolongar se

No dia seguinte vêem

O amanhecer

E o brilho do sol aponta.

                                  

 

 

 

 

 

 

A cela

No dia da tradição

Veio o rei a indagar

Entrou na prisão e aos condenados veio a perguntar:

_O que tu fizeste então,

Bom homem para na prisão ficar?

Eu nada fiz meu rei estou aqui

Por engano, sou inocente eu bem sei.

O rei a todos indagava um pouco

E os condenados respondiam em coro:

_Meu rei, bem sabemos que nada fizemos,

Para na prisão ficamos

Estamos crentes que somos inocentes

Intrigado saiu o rei a questionar

Implicado saiu o rei a perguntar

Pondo se o rei a andar

Mirou em uma cela úmida

E no fundo dela um homem

Franzino a descansar.

Disse o condenado na prisão

_Não sou inocente com fome roubei um pedaço de pão

Surpreso o rei pondo ao alto as mãos

_

O que?Entre nós temos um ladrão?

Guardas tirem o imediatamente

Eu não quero este,

Corrompendo os inocentes.

A torre

Num dia  radiante

O céu estava brilhante

Uma princesa na torre foi trancafiada

Por uma bruxa feia e malvada

Só um belo príncipe de coração bondoso

Então poderia salva lá

Só um príncipe de coração honroso

Então poderia ajuda lá

Os dias foram passando se

E logo passaram se anos

E a bela e delicada princesa

Aos poucos foi desesperançando se

O que será que vai acontecer-me

Será que o príncipe não irar aparecer para socorrer-me ?

Com demora de dias e talvez anos

Chega o príncipe encantado

Qual não foi a sua surpresa na torre o seu achado...

Uma bela e jovem princesa

No chão da torre caída

Morrera de tanta espera por solidão sofrida

                       

Flor da civilização

Eu sou a união de raças

Em mim colosso ,encontraram graça

Pra colher e pra plantar

Pra cantar e trabalhar

Pra viver e pra dançar

Em mim o negro arou a terra

Em mim o negro encontrou a guerra

Contra a discriminação e o preconceito

Que por alguns não eram aceitos

Que os vi chegar em navios negreiros

Eu sou louvado por bocas pretas

Eu sou louvado por peles negras

Eu sou o refúgio  do negro e do índio

Estou de braços abertos

Deitado em berço esplendido

A espera dos filhos meus

Mas também acolho os filhos teus

A flor da civilização

Estou alem da imaginação

Dos homens de mente pequena

Que discriminam a minha pele morena

Muitos dos que aqui passaram

Não souberam respeitar-me

Colonizaram-me

Dominaram-me

Subjugaram me

Apenas souberam explorar-me  

Sou gigante pela própria natureza

De uma exuberante e rica beleza

De matas , vales rios e serras

Dono de uma preciosa e cobiçada terra

O lugar do caboclo, do mameluco, e do cafuzo

Eu sou a mãe gentil

De um céu cor de anil

O meu nome vocês conhecem

Eles me chamam de Brasil.

                                  

Capitalismo

És um dragão devorador

E tens um poder devastador

E em suas mãos pouco tem muito

Enquanto outro muito pouco

È coisa de louco , individualismo

Seu nome é capitalismo

E no materialismo estão as suas mentes

Dormentes, quanto melhor  e vejam só..

Compram a força de trabalho do proletariado

Contrariado com tanta demagogia, hipocrisia, ideologia

Dominação de quem

Só pensa  em exploração

Subjugação

Devastação

Alienação

E assim compram a sua alma

E só perdem a calma quando não há produção

A mais valia só vale para o dono do capital

Este sim é um grande mal

A classe explora outra classe isto é civilização

Não seria contradição ?

Para a tal modernização ?

O homem perde o seu lugar para a máquina

Na industrialização ,

Na produção

Onde o dinheiro é a mola que move o mundo

Mas até as mola s necessitam  ser trocadas

Bobos pensamentos

São confusos seus pensamentos

Eu os lamentos , são tormentos

Que soam em meus ouvidos

Num titilar, sons pungidos

Por que tu ficas a me questionar ?

Porque insistes em  instigar me  ?

Bobos pensamentos :

Por mim por ti por nós

Eu só lamento

Eu então digo a você

Aproveite o momento

Pare de questionar

Deixe eu amar te

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O abismo

Quisera eu ser um pássaro

E então poder voar

Muito além das estrelas das montanhas

E vales além do mar.

Quisera por um só momento não

Ouvir o lamento  daquele que chora

Quisera por um instante o quanto antes ,

Do meu leito de morte

Uma melhor sorte,

O corte que me sangra onde abre a ferida

Malquista entre tão distante

O abismo entre o pobre e o rico

Olhando o teu rosto tão brilhante

Incandescente, escarlate, estrela cadente.

A distancia existe, mas o sonho persiste.

De que além do mar

Um dia eu hei de te encontrar

O rico é louvado e cortejado

Tem muitos amigos

Bem tratado anda diante de todos

Com olhos altivos e de roupas bem trajado

Quão diferente é a sorte do pobre

E do maltrapilho

Que antes anda farroupilha

Desde menino por entre os caminhos

Qual descrente e descontente de sonhos

Antepassados, e que até pelos seus amados é desprezados

Por tempos então sofrido

Por tempos então passados

Oh !eu lamento o teu estado

O meu tão grande estimado

Por estais então cansado

Qual procura o quanto antes

A fome inimiga aplacar

E num  encontrar algo que lhe desça o teu estomago

Para que não desfaleça o teu âmago

Meu amigo e companheiro         

Disseste me toma este pedaço de pão

E a sós ocultei o

E a sós eu guardei -o

Em meu bolso em segredo

Para dividi -lo com o meu irmão

Estão os meus olhos cheios de comoção

Vejo então a injustiça entre os meus irmãos

Poucos tem muito muitos a não ter

Acaso é igualdade isto aos teus olhos que lhe pode parecer ?

Aos meus amados lembrem se

Do que vos falo pois foi contado

Pelo filho de Deus amado

Bem aventurado o que tem fome

E sede de justiça pois eles serão saciados .

                                  

Fazer a vida valer a pena

 

Quando as dificuldades da vida

Quiseram fazeres a ti lamentar

Mova se em ação para que a vida

Tu possas fazer mudar

Quando os problemas da lida quiserem

A ti atrapalhar

Estufe o peito inspire um momento

Dê um sorriso amigo

Encha se de sentimentos

Não levante então

Nem a sua mão

Nem a sua voz

Contra os que perto de ti estão

Nem enchas o seu coração

De ódio feroz tão pouco

Fique a esperar por outros

Nem sejas medíocre ou medroso

A esperar que outros o façam

O que você gostaria de ter feito

Com efeito

Ame a ti e ao teu semelhante

E que seja de amor e de paz o teu semblante

Quando chegares em um ponto da vida

Não lamentes da lida

E te ponhas a pensar :

_ oh ! que eu fiz da vida , em todos estes momentos ?

Eu  digo te numa tentativa de alento

Lute,mude,cuide aprenda

E faça a vida valer  a pena .

 

 

 

Envelhecendo

 

Tempo

      Lento

 

Ruga

Verruga

 

Espelho

Medo

 

 

Sou

Eu ?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Viver e ser feliz

A vida é uma dádiva de deus

É algo precioso

Quem ama é feliz

É no amor que está

A verdadeira felicidade

O dinheiro  compra muitas coisas

Mas não compra a felicidade

È feliz quem ama de verdade

Eu quero ser feliz

E amo tudo que tenho

Amo ate o que eu não tenho

Este e  o sentido da vida

Amai- vos uns aos outros

O amor é o sentido da vida

Quem não ama

Não tem alma

Devemos valorizar

As coisas mais pequenas da vida

Um sorriso amigo

Um olhar distinto

Um abraço leal

A felicidade está nas pequenas coisas da vida

 

 

 

 

 

 

 

Enclausurada

Prendi me na figura da tua pessoa

Ele retém- me enclausura me

Na tua voz tosca que soa

Deixe me falar que eu não emudeça

Deixe me confessar te antes da morte , antes que eu morra

Deixe me gritar aos quatro ventos que soa

Deixe me voar montanhas e vales

Deixe me embrenhar no engenho que moa

E nos lagares entre as brechas que eu colha 

Todo o amor que há no mundo

E minha alma sedenta

Que correndo eu corra

Para os braços teus que são os braços meus ,

Meu amigo, meu amado

Que neste amor. Encroa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adormecer

Diante dos meus olhos

As dificuldades e obstáculos da vida

Diante dos problemas eu olho

E indago me na labuta deste dia

Vale me mesmo viver ?

Diante de todo este meu sofrer ?

Ou antes de tudo eu quisera

De tudo isto desaparecer

Dinheiro, amigos , trabalho, amores

Filhos, estudo, saúde e toda sorte de problemas e rumores

Invisível um só dia eu queria

Invisível um individuo gostaria de ser

E num sonho colorido

E em uma nuvem colorida

E confortável

Adormecer .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O homem o lobo do homem

Ontem meus olhos foram testemunhas

Antes não fossem e desfalecessem

Ontem minha alma interrupta

Suspensa reafirmando o antigo adágio

O crime não compensa

Um ancião foi tomado de assalto

Lesado, ferido, a facadas foi tomado de sobressalto

Seu rosto pálido sem vida.

Sangrando lhe dos rins a ferida

Lembrando se dos seus tempos passados

Ainda quando era moço

Da sua juventude

A força do seu dorso,

Agora velho cansado e maltratado.

Eu vi um lobo devorando um homem

Mas meu Jesus!o lobo também era um homem !

“ o homem é o lobo do próprio homem “

Eu desejo assim...

Comparar a você enfim

E como você fosse um pedaço de mim

Tão menino , tão homem

Eu pensei ontem

Eu desejo então

Dentro do meu coração

Que tudo de bom lhe aconteça

Em todos os dias que começa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma lágrima rolou do fundo dos seus olhos

 

Andávamos por todos os lugares

Procurando uma saída

Andávamos por todos os lugares

E eu era a sua companhia

Você estava pensativa

Você estava sentida

Meus amigos  estão procurando emprego

E vejo este problema em todos os lugares que eu chego

Então logo eu olhando pra ti

Do fundo dos seus olhos rolou uma lágrima

Impotente me senti e pensei em um momento não há nada que eu faça ?

Esta é a situação do meu amado e estimado pais ao quais todos podem ver

O grande mal vêem como um caos

Vêem na vertical de cima para baixo

E reflete se num cisma de baixo para cima

Pessoas sem dinheiro , sem trabalho

Sem ter o que comer

Esta é a situação do meu amado pais a qual todos podem ver

Tirar se de um para o outro cobrir

O que mais ao trabalhador pode lhe vir ?

Em um pais gigante , rico imenso

Contradição pobreza, pequenez, e gente sofrendo

Os políticos qual são os representantes do povo

Estão mais preocupados (nem todos ) em manter o dinheiro que está em seu bolso

E a riqueza que nos temos e só pra gringo ver

O que mais ao trabalhador esta para acontecer ?

                       

O vento

Como é leve o vento

É como o meu pensamento

Atravessa rios e mares

Viaja por todos os lugares

Faz a brisa cantar

Faz a nuvem passar

Faz a pipa voar

Faz o sino soar

Meu amor é como uma esperança

Que sofre como uma criança

Sinto que alguma coisa ainda restou

Do meu amor que calou se

Ó vento que é o meu acalento

É para ti que eu lamento

Trás de volta quem tanto amou

Que foi embora e não voltou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Crac o carangueijo

Crac

O caranguejo

Gosta de comer queijo

Crac

O caranguejo

Gosta de tocar pandeiro

Crac

O caranguejo

Vê dona carangueja

Crac

O caranguejo

Vai embora e lhe dá um beijo .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Cadê ?

Onde estão os policiais ?

O caos e a violência são noticias nos jornais

Onde estão os policiais ?

As pessoas estão matando  como fossem animais

Onde estão os policiais ?

Não encontram se mais civis

A rua a noite tem muitos marginais.

Onde estão os policiais ?

Roubo latrocínio diante da tv parecem tão normais .

Onde estão os policiais ?

A virtude e a bondade no dia a dia não aparecem mais

Onde estão os policiais ?

Bandidagem , ladroagem  são elementos fatais .

Onde estão os policiais ?

A baderna , a bagunça essas coisas são normais .

Onde estão os policiais ?

Honestidade e dignidade

São coisas que não existem mais

Onde estão os policiais ?

A lei protege a injustiça está com os olhos vedados e não enxerga mais

Onde estão os policiais ?

Os cidadãos desprotegidos

Clamando nas ruas

“Nós queremos paz “

                       

 

 

 

 

 

A linha mágica

Existia em uma cidadezinha

Um menino, ainda criançinha

                                                

Era bom e alegre o menino

Mas era ansioso por tudo o menino

Esperava sempre o tempo passar logo, bem rapidinho

Mal começa a aula e já estava  ansioso

Para que a aula acabasse um outro dia começa se

Num dia de sol brilhante

Num jardim distante

Para um menino uma fada apareceu

E um fato aconteceu

o que tu desejas meu bom menino?

Pergunta a fada com carinho

Fale nos o que desejar

Eu posso realizar

E o menino começou a matutar

O que eu hei de desejar ?

Ah ! eu já sei o que desejar

Mais do que o ouro e a prata  meu desejo eu ei de realizar

_eu desejo minha fada amada nesta ansiedade qual vivo, desde madrugada

_faça com que o tempo passe rapidinho

E a fada com carinho realizou o pedido do menino

_Tome meu menino esta é uma linha mágica disse a fada

Toda vez que você precisar

Toda vez que você desejar

Que o tempo passe bem rapidinho

Puxe esta linha ligeirinho

E assim o menino fez

Quando tinha algum problema

Ele não excitava e puxava a linha de uma vez.

Assim foi o tempo a passar

E o menino sem perceber

Assim pões se a andar

E o menino sem o ver

Toda vez que tinha um problema 

Puxava a linha rapidinho

E já na ultima puxada da linha o menino já estava bem velhinho

Num dia de sol brilhante

Num dia de sol radiante

Para um ancião uma fada apareceu

E um fato , uma historia aconteceu

E agora  és um ancião

Agora diga me de antemão

Como fora o tempo de sua vida

Como fora o tempo de sua lida

Perguntou a fada

Retrucou lhe

Ó minha estimada e amada fada

Que todos os desejos pode realizar

Esta resposta eu ainda não posso lhe dar

Cresci namorei casei

Tive filhos formei me,trabalhei, envelheci

Mas o tempo rápido então de antemão

Eu tenho a lhe dizer

Eu de tanta ansiedade

O tempo apressei

E agora eu nem sei

Mas o que na vida passei

Eu de tanta ansiedade

Acabei a apressar o tempo

E eu pois lamento

Ao passar não o pude vê-lo.

 

O jogo da vida

O homem não sabe a sua hora

Mas ele tenta acompanhar o tempo

Ele construiu o relógio e tornou se escravo dele

Não sabe seu momento

Não sabe do seu ocaso

Mas ele faz previsões a respeito de tudo

Como se fosse possível evitar o inevitável

Um dia irar acontecer

É um aprendiz vive aprendendo as coisas

Inventa aparelhos para facilitar a sua vida .

Acha que sabe de tudo

Por descobrir tantas coisas

Esquece que antes dele

Já existia outro que já havia inventado a sua descoberta.

Então ele humilha o seu irmão

O homem acaba achando se poderoso mas,

Não sabe que é ser limitado

O homem envaide se demasiadamente

Seu amor próprio é tão grande que

Esquece se do outro que está do seu lado .

Torna se cego e nada mais sabe daquilo tudo que aprendeu

Só vê aquilo que lhe interessa .

A vida é como um jogo

Aonde aprende se  a ganhar e perder

Mas,os verdadeiros vencedores

São aqueles que tem a capacidade

De assumir que são perdedores e estão dispostos a aprender .

                       

Valor , na economia política

Valor é o grau da utilidade derivada é ou da satisfação.

O valor e o fruto que cria-se entre,os homens na economia relação

Tirar o valor da relação do homem com os homens seria como Marx diz : -“ uma forma fantasmagórica “ igual aos fantasmas que não existem , somem .

As mercadorias coisas são

Mas as relações econômicas humanas não

Disse-nos Lutero “ quando o dinheiro é distinguido como meio de pagar ou comprar.

Sendo assim : eu não posso nem pagar aqui , nem comprar ali.

Assim encontro me num prejuízo duplo

E desta situação como é que eu driblo ?

Seria mais fácil considera lo como mercadoria que sabedoria , o dinheiro e a medida de valor

 E com louvor não é mais do que mercadoria , e que isto seja feitoria

Dinheiro não é só pra comprar ou pagar

Dinheiro em economia é mercadoria .

                                              

 

 

 

Shamuel

Um velho homem em vão angustiava se

_Já sofri tantos tormentos , tristeza assolava me

_ Vou procurar o Cristo , ao qual eu ainda não  conheço

pois de sorte , de ruínas eu desfaleço.

Trabalhou, ajoelhou, chorou, orou, adormeceu.

E uma voz no seu sonho aparece lhe

_ Meu bom amigo não ti fadas , hoje estarei em tua casa.

Ao acordar no outro dia , Shamuel ao Cristo ficou a esperar.

Quando então bateu em sua porta uma menina :

_ Dar me um pedaço de pão.

Comovido o ancião deu –lhe então.

A trabalhar , ficou Shamuel o sapateio

Ao cristo esperar a lhe visitar

Quando então bateu em sua porta , um pequeno menino: _estou nú e não tenho o que vesti . então shamuel deu lhe algo para que ele pudesse cobrir se .

Voltando a trabalhar ficou o sapateiro ao Cristo esperar e duvidando em sua mente , Cristo não irá visitar me ?

Quando então bateu em sua porta

Um homem que de sede estava a padecer , Shamuel deu lhe o que beber . e Apareceu sem demora uma mãe chorosa , e o velho enxugou as suas lágrimas bondosa.

Ao entrar para sua casa , e ao fechar a porta , o que Shamuel olha ?

Uma sombra na penumbra ? o velho deslumbra se !

Uma luz invade o ambiente , anjos cantam contente .

Então Shamuel fica a sorrir .

E Jesus Cristo , o filho de Davi , olha para Shamuel e também lhe sorrir.

_ Senhor porque não vieste , antes para visitar me ?

Eu passei o dia inteiro a esperar te , ficou Shamuel a perguntar.

Então novamente Jesus Cristo lhe sorriu e o céu então abriu se .

_Shamuel em mim acredite, hoje em sua casa eu estive .

Quando nas pessoas eu tive fome e tu deste me o que comer

Quando tive sede e tú deste me o que beber , estive nu e tu vestis te me , chorei e tu consolaste me .

                                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Amigo      (adaptação)

Ainda era guerra , naquela terra

Quando o comandante , andante

Disse aos seus subordinados

A não votarem ao campo , a ninguém buscarem .

E o soldado novato , desobedeceu

A instrução do então capitão.

E disse consigo : irei voltar ao campo de batalhas , resgatar meu amigo.

Voltando o soldado novato, já quase desfalecido, com o corpo morto do amigo.

Disse então o capitão :

_ tu agora estais satisfeito em sua empreitada?

_ então o que tu me disses, foi embora e trás um cadáver?

Sucedeu que o soldado responde:

_ Não arrependo me do que fiz e eu ainda lhe digo:

_, pois foi dito que meu amigo, antes quando desfalecia:

_ Amigo, eu tinha certeza de que você viria.

                       

 

 

 

 

 

 

 

Meu porto seguro

                                                     

Eu marujo dos sete mares

Eu viajante de todos os lugares

Em tantas jornadas, vi tantos tesouros

Em terras orientais, vi crioulos e mouros.

Mas nenhum desses lugares

Vale mais do que o teu bem querer

Mas nenhum desses tesouros

Vale mais do que o teu beo – prazer

Agora, chego a terra firme, ao meu porto  seguro .

Ainda não sou capitão , Eu sou marujo .

O sol andou queimando o meu rosto

Nesta embarcação

O sal do mar queimou o meu corpo

Mas , não  o meu coração

Lancei ao mar a Âncora no seu coração

Tú és o meu porto seguro e disto tenho razão.

                                  

 

 

 

 

 

 

 

 

Aula de português

Perco-me por entre as palavras dita

Perco-me entre os pronomes escritos

A docente  explica a gramática e a coesão

A docente tenta em vão

Fazer uma simples explicação

Enquanto o meu pensamento viaja pelo tempo

Entretanto, lá fora as folhas dançam suadas pelo vento.

Volto apensar, na gramática.

E como mágica eu quisera brincar com as palavras

Asna que eu sou! Palavras não brincam...

A não ser... No meu pensamento!

E num instante, em um momento.

A professora pede-me explicação de um problema .

Que problema!...

Eu encontrava-me num passeio lento.

Viajando pelo tempo.

                                  

 

 

 

 

 

Mobilidade no trabalho

 

Na minha terra fui vaqueiro,

Na minha terra fui ferreiro

Na minha terra fui guerreiro

Mas com a falta de dinheiro  logo veio o desemprego

E com ele o desespero

_Como vou sustentar-me ?

Então, ouvi uma voz da Amazônia:

_ Filho vem aqui! Um trabalho vai encontrar

Animei-me mais que a pressa,

E logo disse a minha véia :

_ Um trabalho vou arrumar!

A Amazônia é que espera

E para lá que eu vou morar!

A esperança é a última que morre

Por sorte de fome,

Quase não morre.

Em um garimpo eu fui parar.

Lá eu conheci Maria Lúcia,

Uma índia, bonita e pura.

E com ela fui casar.

E três curuminzinhos

De olhos verdinhos,

Maria Lúcia foi dar me .

Entretanto, na Amazônia sem dinheiro,

Eu fui peão

Eu fui gateiro,

Eu fui seringueiro.

E ao invés de ser ferreiro,

Eu levava ferro sem parar.

Lá na lavoura do Canavial,

Eu trabalhava feito um animal.

Desculpem-me, mas não me levem a mal mas,

Iisto não era legal.

Sem terra para ficar.

Num subúrbio eu fui morar.

E depois de bóia-fria

Fui morar em uma palafita

E achei-fiquei bem na fita

Apesar de pobre, eu estava feliz, enfim era o meu lar!

De garimpeiro a seringueiro,

De peão a gateiro

E, na mão de um grileiro eu fui parar!

E num conflito de terras

Que ocorreu como uma guerra

Que eu nem pude imaginar

Entre mortos e feridos

Entre sangue e tiros

Bandidos e abatidos

Entre pessoas a gritar,

Sobre os mortos a lamentar,

Viúva deixei minha

Doce índia

 Maria Lúcia a chorar. .

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O amor e o ódio

 

 

O amor encabulado ao ódio indagou:

_Ó ódio, porque todo este tempo, você sempre odiou-me?

O ódio para o amor ,retrucou:

_ È porque um dia, meu coração, por ti muito amou!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Capital

Por ti, os homens perderam a consciência do bem e do mal.

E do seu mundo, abrolhos floresceram e o transformaram no caos.

O vício do seu poder embriaga escraviza.

São deleites, prazeres, com dores que não ameniza se.

Eu vi um  pobre mendigando um pedaço de pão .

Eu vi um homem corrompendo com propinas um cidadão.

A voz da honestidade denunciou-o pela boca do jornal.

Tombou na calçada, com um tiro mortal.

Corre lhe o sangue pela fonte, morto por homens maus.

O capital

Pecados, urbanos, pecados humanos.

O capital pecado mortal.

O trabalhador procura emprego

E não o encontra enquanto a boca do seu estômago ronca.

O trabalhador bate em todas as portas, que para ele estão fechadas.

O trabalhador procura por uma saída, que para ele estão todas lacradas.

O trabalhador na sua miserável vida pensa então:

_ os presos no presídio, num bom lugar estão.

Lá tem comida quentinha todo dia,

Lá tem trabalho, lá tem pedaço de pão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não tenho medo de aprender

Quem cai na chuva é para se molhar

Olho para você e vejo uma lágrima rolar.

Se, ajoelhou tem que rezar.

Não cales meus lábios, deixe me falar.

Assim, como o rio encontra o mar.

Eu não estou aqui só por ficar.

Dê uma oportunidade para aquele que necessitam

Dê uma chance para aquele, que precisa.

Não digas _NÃO

Para aquele que te pedes pão

Escola sem alunos

Gente sem mundo.

Não tenho medo de aprender

Pra mim, tudo é fácil de aprender.

Somente é o meu pesar!

Alguém que não tenha vontade, de ensinar me.

 

 

 

 

 

 

 

 

Notícias

Eu só vejo as notícias nos jornais

Elas estão em todos os canais

Mortos, feridos, violência, abatidos.

Mendigos, ladrões, estupradores malditos.

O homem foi feito imagem e semelhança do senhor.

No paraíso, foi desobediente, expulso foi embora coberto de dor.

E nesta falta de amor,

E nesta falta do Senhor

A humanidade vai seguindo o seu caminho.

Pais sem amor, filhos sem carinho.

O advogado recém formado desempregado empurra o seu carrinho.

Jovens sem esperança, salário de miséria.

Crianças sem futuro, salvas te Quitéria.

Os cidadãos estão presos, A bandidagem está solta.

Corrupção no planalto, a justiça está cega, a vida é que está louca?

Eu aprendi a vida não é um mar de rosas.

Eu aprendi tudo isto não é lero, não é prosa.

A realidade é cruel

Ela tem sabor de fel.

Isto eu não aprendi na escola

Eu vi um homem pedir esmolas

Eu vi um homem devorar outro homem

Eu vi outro dia, crianças na África morrem de fome.

Eu vi as pessoas com sede. a seca no Nordeste.

Eu vi o petróleo, homens ricos, no centro-oeste

Eu vi a verdade ser despida, e pisada no chão.

Eu vi um menino chorando, por um pedaço de pão.

Eu vi Caim ,assassinar o seu irmão

Eu não precisei ir muito longe,

Para testemunhar essas imagens não.

Eu não precisei viajar para a Europa ou para o Japão.

Sentada em meu sofá, eu liguei a televisão.

A criação do homem, testificando a sua ação.

Então eu questiono e digo.

Será tudo isto herança para a próxima geração?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paz

 

O cheiro de óleo e de sangue não sai das minhas narinas.

Salpicados os feridos, sobre as margaridas.

Os gritos de horrores, ecoam em minha mente .

A fé mantém me vivo crente.

                                                           

Os rostos, dos mortos, seus olhos atormentam-me a noite inteira.

Corpos mutilados, feridos sobre a esteira.

Crianças pálidas, mulheres magras,

Essa fumaça que não para.

Estaria a paz em um lugar distante?

A paz é uma questão não de espaço e sim de querer.

Paz quero ter antes do amanhecer.

Nesta lama, fétida, desta trincheira.

Paz aspiro por ela a noite inteira.

Um assobio quebra o silêncio da noite ouço um tiro.

Uma bomba, um ataque então, olho e miro.

E o inimigo, eu tento aplacar.

Lembro-me em mente os dez mandamentos qual diz

_Não matarás

Senhor tu levaste a cruz, e sobre ti levaste as minhas vergonhas.

Senhor dar-me a tua paz, antes que o sol se ponha.

Partir

                   

Quando você partiu

Levou consigo um pedaço de mim.

E deixou-me tão triste assim.

AH! Coitada de mim

Tudo isto porque você partiu

Não sei pra onde, ou para qual lugar você foi.

Mas dentro de mim.

Eu tinha a esperança de que um dia eu encontraria a ti.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Orfeu

Vi o amor de Julieta e Romeu

Romeu, que de amor morreu.

Mas não invejo o feito, seu.

Romeu, que de amor, morreu.

Porque não podes, viver

Ao lado de Julieta

E viver, o sonho dela com você.

Edimauro ,eu sou feliz ao teu, lado

Oh! Meu doce amado

Porque estou viva, e posso viver.

O meu sonho com você

Estou vivendo meu sonho

Vivendo sonhando com você.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Indescritível

Não posso descrever

A alegria e o bem estar que você proporciona-me

Não posso descrever

O amor que sinto por ti

E tudo, quando eu estou ao seu lado emociona-me.

Não posso descrever

A felicidade que você pode presentear-me

Num gesto,

Num sorriso,

No olhar,

No falar,

Não posso descrever

O carinho que eu sinto, quando.

Você toca-me

A paz que eu sinto, quando.

Você coloca se.

Em meus braços

Teus beijos

Abraços, afagos...

Não posso descrever o que sinto.

Em meu coração, mas posso falar e gritar.

Aos quatro ventos do mundo

Como é maravilhoso “Amar-te”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Convite

 

Um beijo molhado

Um olhar apaixonado

Um abraço apertado

Um  sorriso calado

São expressões de bem querer

E tudo isto nos faz merecer.

Que tal agora?

Nesta hora..

UM beijo molhado

Um olhar apaixonado

Um abraço apertado

Um sorriso calado

Que tal agora?

Então...

Vêem sem demora...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ao meu amado...

 

Ao meu amado

Eu procurei um tesouro

Ao meu amado

De corpo esbelto e olhos mouros

Ao meu amado

Quis dar-te, mais que o ouro.

Ao meu amado

Quis dar-te, um pódio, glória, louro.

Por, meu amado.

Nadaria todo o oceano.

Por meu amado

O coração fica palpitando.

Dou-te o que tenho de mais, precioso.

O mais mimoso dos troféus.

Vós valeis mais que anéis

De ouro ou de prata.

Meu coração e o meu amor que por ti

Não passa....

                       

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esquecido..,.

O recenseador chega cansado, a aquela humilde e organizada cabana.

Poc, poc. poc.

O recenseador bate na porta da pobre, choupana.

Toc, toc, toc.

Uma voz trêmula a responder:

_Bênzinhooooo vai, a porta atender.

Uma simpática anciã de cabelos brancos apareceu.

_Sou o recenseador, venho entrevista-los o jovem respondeu.

O esposo da anciã, também um ancião, apareceu e disse carinhosamente:

_Bênzinhoooo traga a cadeia e o café.

Para o jovem rapidamente.

_Quantos anos você tem?

_Eu? Tenho 80 e ela 70.

-Nossa que felicidade para mim recenseador

Valeu a pena toda esta caminhada,

Encontrei um casal de velhinhos

Juntinhos há 50 anos

E que ainda hoje chamam se de

“Benzinho”.

O velho retrucou baixinho

Ao ouvido do recenseador

E de mansinho,

Esclareceu sem graça:

_ Faz 50 anos que eu esqueci o nome desta desgraçada!!!!

                                                          

 

 

 

 

 

 

 

O beijo

A patricinha quis ser moderninha

E toda arrumadinha foi a uma festa, de arromba.

Chegando lá, zoou a maior onda,

Abraçou o Carlão, agarrou o Paulão.

Ficou com o Serginho, beijou o Mauricinho.

O Ricardinho, o Hermes e o Marquinhos.

E acabou com herpes e sapinho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fortes, o nordestino.

 

 

O homem do nordeste, o homem do norte,

 Antes de ser um homem, é um forte.

O sol, a sede, a caatinga pro homem do norte.

Esta é a sua sorte.

Corpo franzino, o do nordestino,

Mas na hora da labuta,

Da luta tu, és um valente.

Tanta gente que o chamam “É cabra da moléstia”

Moléstia mesmo, e a réstia.

Que cai sobre a terra, uma fartura.

Farta chuva,

Farta dinheiro

Farta emprego.

Tanta gente que o chamam “ É cabra da peste”

Peste mesmo e a tal da mortalidade infantil

Que já matou umas tantas mil

Neste interior do meu Brasil.

O homem do nordeste é um homem de fé.

A terra pode ser seca, mas o seu coração não é.

                                              

 

 

 

 

 

 

Sofia

 

Aquela criança magra, esquálida, esquecida.

Sobre o peito da mãe nordestina, desfalecia.

De fome, faminta morria.

De sede, sedenta sofria.

Sobre o seco seio, onde o leite não escorria.

Aquela criança fraca, fétida,

Emagrecida, esquecida

Chorava, pedia no.

Seio da sua mãe.

Aos céus implorava,

Vinham lamber lhes as suas mãos, os cães.

Naquela choupana os excluídos, da nossa sociedade.

Os negros, os pobres, os desempregados, famintos dentro da sociedade.

Aquela criança Sófia, sofria,

À míngua, de sede de fome, morria desfalecia.

Sobre o seco, preto seio da mãe,

Pranteou,

Sonhou

Indagou.

Elevando os olhos ao céu,

Desejando estar longe daquele fel.

_Mãe no céu tem pão?

Soltar lhe a pequenina mão.

A criança morrera então.

Peço aos governantes

Que as mortes das crianças nordestinas

Não sejam em vão.

Beijo

 

 

De uma pessoa dos lábios o contato

Da dádiva , um pequeno ato.

O beijo sela entre duas pessoas, uma relação.

Água que refresca o beijo, refresca o coração.

Se... não for de traição, o beijo,de Judas que a Jesus deu.

O beijo é o gosto do orvalho

Molhado, apressado,

De selinho, ou de amizade, de verdade.

Com o beijo perca o fôlego,

Entrega-te ao momento

Um pensamento.

Pelo céu passeamos, pelo céu andamos.

Eu não vejo estrelas, Não posso vê-las.

Mas se fechos os olhos, elas aparecem e o meu corpo estreme se.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pensamento

Vaidade de vaidade diz o pregador

Damo-nos o luxo, enaltecer no labor.

Justiça, igualdade

Será mesmo que em nome da igualdade

Podemos tirar alguém da irmandade, da dádiva da vida.

Parece-nos que, nos bons momentos,

Quais vivenciam que estamos, cheios de amigos.

De bem querer, mas o que nos pode parecer?

Nos humildes encontrei graça, justiça igualdade.

A mim faltou-me então, um torrão.

Ele não importou se,

Em dividi-lo comigo

Tudo que tinha então

As águas não podem levar este amor

E os rios não podem afogá-lo

Não pode evitar se, o inevitável.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O professor blá blá blá

Triiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmm

O sinal da escola tocou ,sem parar

E hora dos alunos, na sala entrarem

Os alunos entram, CORRENDO________________feito um raio

_Sai da minha frente, senão eu caio.

O professor abre o livro, e começa a falar

Uma conversa mole, tipo blá blá blá

Todos estão em silêncio, apenas o barulho do relógio: tic tac tic tac

É o único a atrapalhar.

Muitas vezes uma soneca fica a cochilar

zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Quando o professor fica  agoniado

Ele deixa as palavras C

                                      A

                                         I

                                            R

                                               E

                                                 M

Ele deixa as palavras       S           M

                                          O        E

                                             RR  I 

Ele deixa as palavras S          O            L             T            

                                                                                              A               S

                                               Cima   outras

Ele fala as palavras umas por       das                                       

De repente toca o sinal :

Triiiiiiiiiimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

E isto é fatal

Terminado a aula só escuta  a gritaria

Ehhhhhhhhhhhh ahhhhhhhhhhhhiiiiiiiiiihhhhhhhhhhhhhhhhh

Todos os alunos saem em uma correria

As bolsas e os livros saem antes dos alunos

Plof plof plof Plof plof plof           

O professor irritado grita

Ta´ta´ ta aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

 

 

 

 

 

Os viajantes e o urso

 

Dois amigos viajantes iam pela estrada

Quando um urso apareceu

O primeiro subiu, numa árvore e nela esconde se.

O outro amigo apavorado fingiu se, de morto na hora.

O animal perto chegou, as orelhas dele cheiraram.

Ee foi embora sem demora

.(As pessoas dizem que o urso não mexe com quem está morto ).

Logo o amigo, que estava na árvore desceu.

E ao companheiro perguntou o que com o urso assucedeu ?

O que ele em seu ouvido havia cochichado?

O que o urso, em seu ouvido havia pronunciado?

_ Disse-me ele mais que de aviso,

 Para não mais viajar,

Com quem abandona os amigos

Na hora do perigo .

                                              

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Salathiel

 

Josaniel : Quisera eu ser e ter poder, ter grandes riquezas , fortalezas, controlar tudo e a todos , e ter em minhas mãos, a sorte de um povo !

Salathiel : O que tu disses me ?

                 Logo, tu que passas te por amigos de outros e do próprio povo ?

                

                Agora encontramo-nos nesta sorte,

                Sem ter o que comer para viver.

                Mesmo nesta vil provação,

                Não em meu coração não desejo o ouro nem a prata

                Apenas, a honra, a coragem, a dignidade bastam –me .

                Aparta-te de mim, meu muito estimável amigo.

                Pois nesta provação já não conheço a vós, no mais,

                Antes a  humildade de coração , ao desejo de ostentação.

                 Antes  deseja mais, a minha alma , a bondade do que a iniqüidade.

Josaniel: Diga-me o que tu sabes, para talvez quem sabe ,

               Eu procure a honra, do que o furto, que eu de luto.

               Vejo a bondade, não voluntariosa.

               Mas cheia de interesse esperançosa.

Salathiel:Caso eu tenha errado, caso eu tenha falhado,

               Sei que o meu Deus existe, e com ele

               Toda a virtude que há no universo, de certo.

               O perdão e a caridade, qual nos uni em igualdade.

                Não me importo, que os outros minhas roupas usem.

                Tão pouco então, com os estranhos, dividir o meu pão.

                Caso tenham, os outros atirados em minha face, ofereço lhes a outra..

                 Engana se, o homem pensando ter a todos, e a tudo, ilusão,

                 Não possui nem a própria vida, nesta lida.

                Como a vela  assoprada pelo vento,

                E já não mais existe em um momento.

                E na hora do meu leito de morte, de todos é tal sorte,

                A consciência se vai tranqüila, em esperança de uma nova vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O corvo e o vaso

 

 

 

O corvo de sede estava morrendo,

Então mirou um vaso, com pouca água.

Qual o seu bico não alcançava.

Tentou com as suas asas, o vaso derrubar.

Mas, era muito pesado, e não o pode quebrar.

O corvo de sede teve medo de morrer.

Então, uma idéia brilhante, veio lhe aparecer.

Pegou umas pedrinhas, pequeninas e as jogou dentro do vaso.

A água subiu e ele pode beber.

O que vocês, com esta história podem aprender?

Para quem esforça se na lida, não existe beco sem saída.

                                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Santa Cruz

Há décadas em Serra Leoa, o português foi condenado.

Há décadas em Serra Leoa, o português não seria falado.

Católica, Serra Leoa, em meio a um mundo mulçumano.

A língua Portuguesa seria mesmo dita, somente às escondidas.

Medo, temor e pânico, tomavam conta,

Entre os cantos, encobertos pelo manto.

De uma Ideologia.

Os professores foram caçados, mortos, fuzilados.

Muitos foram os feridos.

Atos desumanos, em Santa Cruz vieram ocorrer.

Em meio a uma oração, falada em português.

                             Pai nosso que estais no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas ,assim como nos perdoamos aqueles,que nos tem ofendido, não nos deixei cair em tentação, mas livra-nos do mal.

                                         

Amém

 Atingidos, crianças, mulheres, velhos.

 Feridos, abatidos, caíram todos de uma vez.

 Foram mortos todos vocês.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não vejo mais bolhas de sabão coloridas.

 

 

 

Não vejo mais os jovens lutar, por uma causa.

Eu apenas os vejo, jovens inertes, conformados.

Nas mãos o canudo, dos recém – formados.

Andam estressados, cansados, desestimulados, dão pausa.

Fazendo apenas o que está na lauda.

Não vejo mais as suas forças, eles não mais podem?

Alguns, perdendo se entre as drogas, outros sem esperança,

Falta de emprego, outros em desespero.

Entre gravidez inesperada,

Outros sem estudos, sem renda remunerada.

Não vejo mais bolhas de sabão colorida.

Nem crianças apostando corrida,

Brincando de roda, de ciranda.

Não vejo mais crianças, cheias de esperanças.

                                  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ação

 

 

O homem diferencia se dos animais,

Pela capacidade de projetar, criar, raciocinar.

Sendo importante nesta vida,

Na lida, lutar, batalhar, barganhar, questionar.

O homem não destacando se, em suas ações,

Assemelha se aos animais em poções.

Os animais adaptam se ao meio em qual vivem.

E em conformismo sobrevivem.

A sociedade em que vivemos mais é de reprodução.

Do que de produção, não a ação, apenas adaptação.

As normas já estabelecidas nesta lida,

De ser comum, e ter seu senso comum.

                                              

 

 

 

 

 

 

O diário

Uma garota em seu quarto, no seu diário estava a escrever.

Tudo aquilo que naquele dia lhe veio a ocorrer.

_ Querido diário ontem à noite, fui a uma festa linda.

Diverti-me ,bebi, dancei, conheci um rapaz ainda.

Ele aproximou se e perguntou-me se, eu era casada.

Respondi que eu, não era amarrada.

Ele perguntou-me quantos anos eu tinha,

Se eu estava acompanhada, ou se eu estava sozinha.

Ele indagou-me qual era o número do meu telefone,

Se eu queria beber, ou se eu estava com fome.

 Ele quis saber, se eu morava nesta cidade,

Perguntou meu endereço, e se eu tinha carteira de identidade.

Ele perguntou-me se eu trabalhava,

Também indagou se eu estudava.

Meu coração a cada pergunta nova, acelerava,

Meu coração a cada pergunta nova, palpitava.

Quando eu pensava, que ele iria chamar me.

Para namorar. Infelizmente veio a indagar-me:

_Jovem, você não gostaria de comprar.

A grande e maravilhosa enciclopédia britânica

 Para os seus estudos ajudar-te?

                                              

 

 

 

 

 

 

 

Silenciosamente

Ontem o meu amado perguntou-me

Porque eu sou, e estou tão calada?

Não falo palavras de amor para o seu agrado?

Ontem o meu amado questionou – me

Porque eu o amo tão quietamente

Porque eu o amo tão silenciosamente

Porque eu não digo palavras de amor

Ontem, o meu amado indagou-me

Porque não grito aos quatro ventos

Que eu amo de toda a alma e pensamento

Enrubreceu-me a face, entristeceu-me o coração.

E perturbei então

Estou contigo há tanto tempo, e ainda não me conheceis?

O que tu queres que eu te fale?

Qual a diferença que te fazes

Eu te dizer que: _Te amo de toda alma e coração

Ou __Em minha alma senti que  eu te amo de toda alma e coração.

Eu ti amo quietamente

Eu ti amo silenciosamente

Mas, não preciso gritar loucamente ou freneticamente.

Eu ti amo mansamente

Ao meu amado eu digo então

Amo te em meu coração

Amo te em ação

Não preciso dizer TE AMO.

                                  

 

 

 

 

 

 

 

Cada qual com seu igual

Duas bilhas, uma de cobre outra de barro

Com a força das águas da cheia,

Foram levadas rio , abaixo                                                                                    

Rogou a de cobre , á de barro que se a ela se chegasse,

Para que juntas resistissem a forças das águas e nela não afogassem se

_ “ Penso que a mim não convém, a sua companhia ou amizade, Pois de verdade se convosco eu topar, ou você comigo tocar, certamente não estou errada, pensando que tu sendo de cobre, sempre estarás inteira, e eu quebrada”.

 

 

 

 

 

 

 

 

Paciente

 

O sonho, sonhei.

O amor, amei.

Esperança, esperei

Esperei, esperei

Cansei, cansei.

Cansei, cansei.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dor

A faca

Corta

A alma

De tristeza

Chora

O coração.

Aboca

Come

A demora

Consome

A esperança

Do coração.

O corpo

Desfalece

A manteiga

No fogo

Derrete

O coração.

O olho

Chora

A lágrima

Escorrida

Da ferida

Do coração.

Fim

Com o olho olhei.

Com o coração desejei

Por ti esperei

Desilusão

Decepção

Acabou se antes de começar.

Enfim o fim.

 

 

Antropofagia

 

 

Essa é mais uma dessas histórias

Que talvez nos deixem, assim.

Impressionados, pensativos, enfim.

Um jovem, gajo, casou se com uma índia,

E desta união ocorreria uma situação

Da qual ele não imaginaria.

A bela jovem, de cabelos negros adoeceu repentinamente.

Dia-a-dia, seu corpo frágil definhava rapidamente.

Assustado o jovem branco,

Correu avisando aos familiares da linda índia,

Quais vieram com grandes cestos, debaixo dos braços,

E nas mãos flechas e arcos.

Ao saírem da choupana, avisaram ao gajo.

Que estava a colher, feijão.

Que sua parte estava guardada acima do chão.

Sem direito entender, pois se na choupana a entrar,

Qual não foi a sua surpresa!

A jovem índia, esquartejada sobre a mesa!

Desesperado, fugiu levando consigo a filha curumizinha

Que coitadinha indagou ao seu pai aonde iriam?

_ Para a casa de vovó iremos e não mais voltaremos.

Surpresa! A criança disse-lhe sorrindo,

Com anjo na carinha:

_Quando papai adoecer vou comer-lhe sozinha?

 

 

 

 

 

Espontaneidade ( adaptação )

Estes pequenos seres são bênçãos em nossas vidas!

Deixam-na mais alegre e mais fácil de suportar as labutas, da lida.

Lembro-me de tantas estórias de crianças,

Estórias de amor, alegria, esperanças.

Duma recordo-me então:

Engraçada por sinal como não!

A tia, aquela irmã que não pode casar se

O sobrinho pequeno no colo, pois a pega-lo

Para em seguida com ele, na praça passear.

O moleque traquino ficou a tia super maquiada.

A observar, pondo se em dúvida a questionar:

_Titia porque você usa isto?

Também a tia lhe olha fixo, ficando lhe a falar:

_È para a titia bonita ficar.

O menino intrigado com a tia retruca.

_ E por que você não fica?

 

 

 

 

 

 

 

 

A mulher adúltera

Da janela do meu quarto, vi um jovem falto de juízo.

Da janela do meu quarto, pude vê-la alvoroçada

A procura de almas, para lhes dar prejuízos.

O marido em casa, não estava.

A trabalho para outra cidade viajara.

Em sua porta a todos espreitava, a quem passava.

E seus pés em casa não paravam.

Quando viu o jovem de longe, jogou se em seu pescoço,

E o beijou, enchendo o de doces palavras, não o deixou.

Ele abraçou o peito de uma estranha.

E por ela apaixonou se.

E como o boi que vai ao matadouro, jovem foi,

Ela é engano, muitos por ela morreram,

E as portas que levam a cova, desceram.

Soldadinho de Chumbo ( conto de Hans Christian Anderson )

No dia de seu aniversário,

Um contentíssimo garoto foi presenteado.

Com uma caixa fechada

25 soldadinhos de chumbo perfilados.

Divertia se o menino, com o pelotão,

Soldados, capitão sobre a mesa,

Como se fosse um campo de batalhas,

Assim o menino brincava.

Sendo os 25 soldadinhos de chumbo todos irmãos,

Com ricos uniformes, azuis e vermelhos e espingardas na mão.

Entre eles um soldadinhos de uma perna,

Destacou se então.

Pois chamara a atenção de uma linda bailarina,

Que estava desenhada em uma cartolina.

Com os braços erguido sobre a cabeça , em arco

Tinha uma das pernas flexionada e a outra erguida, um fato.

De modo que ficava escondida sob a saia da bailarina.

__ Que linda! Imaginou o soldadinho de chumbo, confuso.

__Ela é igual a mim!

__Eis a mulher ideal! Enfim.

O soldadinho em umas de suas aventuras, na lareira fora jogado,

No meio do fogo, pouco a pouco, ele era consumado.

No mesmo instante, na estante,

O sopro do vento, a dançarina ao fogo arremessou.

E ao lado do soldadinho de chumbo, ela, ficou.

Então, estavam tão próximos, aqueles dois.

Corações que se amavam muito

E os dois apaixonados no fogo foram consumidos juntos.

No dia seguinte, a empregada, encontrou no local.

Um objeto em forma de coração,

Feito de chumbo, metal.

 

 

 

Um pouco que é muito ( C.Freinet  adaptação )

Qual o melhor  símbolo , no  regimento, ao trabalho do soldado ?

Descascar batatas, trabalho fadado.

Uma dúzia, em torno dos sacos agrupados,

Vigiando o inimigo derrotado.

Mas, para descascar, batatas têm se uma técnica.

Batatas nas mãos,

Vigiar o sargento é a regra.

Quando o sargento bota o olhar.

Aparece então uma tira de cascas, até parar.

Esperando o seguinte olhar.

Descascar batatas, não se pode fazer rendimento.

Quem produz demais e depressa, tem um desprendimento.

Comprometendo, o grupo já condenado.

A mais  trabalhos forçados.

Entretanto, o jovem que ficou amanhã, a batatas a descascar;

A tarde em sua casa, escuta de sua esposa docemente falar:

_”Vou preparar o jantar, farei sopa , para saborear”.

Nem ela,fala até o sinal.

Ele já faz o sinal,

E pega as batatas a descascar,

Alegremente, que dançam em suas mãos diligentes e contentes,

Precisamente, prazerosamente, os olhos negros.

Da batata ele retira delicadamente.

Esquecera se do trabalho de soldado,

Agora não é mais trabalho forçado.

È somente, trabalho.

Dedicado, entusiasmado.

Uma condição de lida.

Qual toda obra de vida.

 

Um conto social

Naquela cidade, tão preconceituosa, presunçosa, imperava o medo de errar.

Tudo deveria ser feito corretamente, o erro era algo que não poderia acontecer.

Nesta cidade todos eram perfeitos.

Lá, naquela cidade, todos eram destros.

Certamente, a primeira vez, é a última chance.

Existia um rei na cidade.

O  jovem rei decretou , que ninguém , usa se a mão esquerda

E quem a usasse, seria morto.

Sim porque, a mão direita e a mão do acerto, a mão da glória,

A mão direita é a mão da retidão, a mão da honra.

A mão esquerda ao contrário, é a mão da desgraça, da humilhação,

Do erro.

Apavorados os habitantes da cidadezinha, obedeceram ao rei, temendo a morte.

Passaram se anos, décadas, após o decreto, e todos apenas usavam a mão direita, para trabalhar, para brincar, para comunicar se, para cozinhar etc...

Quando uma boa notícia chega ao ouvido do rei, agora um homem, maduro.

Seu primogênito havia nascido!

O rei alegrou se muitíssimo, depois de tantas tentativas fracassadas.

Finalmente fora abençoado com um filho, homem, que seria valente como o pai, que seria forte, igual ao seu pai, que seria poderoso, enfim um sucessor!

Então, quando o rei sai, descendo as escadas do seu grandioso e rico palácio,

Em direção ao quarto, onde estava o recém - nascido.

Ele o vê , e o admira muitíssimo, _Que belo, o menino ! Valente, forte, poderoso!

O pai , coloca o em seu peito,desarrumando a bela manta azul, bordada a mão, pela sua mãe a rainha .Para poder enxergar e contemplar melhor o garoto , seu rosto e corpo , já que  o amplo, quarto estava um pouco escuro.

Mas ,qual não foi a surpresa do frustrado rei !

Ao disser e chorar copiosamente!

__ Oh! Meu tão amado filho! Tens apenas, a mão esquerda!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A piscadela

 

     Luíza, acordou com os seus olhos vermelhos e irritadíssimos, provavelmente, seria o início de uma imprevisível e indesejável

Conjuntivite.ou o popular três sol.

     Qual não foi a sua surpresa! Ao olhar no espelho, não pela cara amassada.

Ou os cabelos arrepiados, e muito menos o bafo de onça que exalava em seu bagunçado , e doce quarto, qual dividia com seu irmão menor.Mas,a infecção em seus olhos , que a deixava parecendo , uns daqueles bêbados do botequim, da esquina da sua rua.

     Mesmo, com o contra tempo, ela tinha que ir a escola, porque a mal humorada e sempre ranzinza, professora de história, estava pegando em seu pé, não que Luíza exalasse odores de flores do campo dele, mas por que.

Luíza não era exemplo de boa aluna, e sempre enganava a pobre coitada da professora, na sala de aula, fazendo gracinhas, e faltando na escola. Talvez

Luíza fizesse isto, por ser uma garota adolescente, carente de atenção, afeto, carinho, porque sua mãe nunca tinha tempo, para estar com ela, sempre estava trabalhando para sustentar Luíza e seu irmãozinho, já que seu pai havia os abandonados, quando eles , ainda eram pequeninos.

      Sem demora, arrumou se, encaminhou se, em direção a cozinha, que por sinal, também estava muitíssimo, bagunçada, a aparência e de havia caído uma bomba nuclear, no local. Rapidamente, tomou seu café da manhã, puro e gelado. Ela não podia ser uma garota exigente, o dinheiro em sua casa era tão pouco que apenas dava para fazer, o café e só.

      Em seguida foi à escola, ela foi a pé mesmo, não havia a necessidade de ônibus, ainda bem, porque ela, não teria dinheiro, para pagar a passagem, e conseqüentemente, não poderia estudar. O estudo a única garantia que Luíza tinha na realidade. A escola onde ela estudava, era próxima de sua humilde casa, e chegara na hora certa! A aula de história, iria começar.

      Sentou se na cadeira de madeira, que por sinal era muito desconfortável.

Para alguém que passaria a manhã inteira, naquele local.

      

                       Ao chegar, não parava de piscar os olhos, como um vaga-lume, instantaneamente, todos os alunos da sala, perceberam, e que Luíza apesar de ser uma pessoa que não dá para passar por imperceptível, pela sua singular beleza adolescente, sentava se em uma cadeira onde o lugar era estratégico, para poder observar, melhor os outros colegas de sala, para saber, de tudo que estava ocorrendo em sala de aula. Mas em dia de avaliação, lógico, ela já não mais sentava se , naquela cadeira, estrategicamente, procurava , outra cadeira, menos perceptível , poder colar nas provas.Apesar de aprontar muito , ela sempre tirava as melhores notas , e fazia os melhores trabalhos

Escolares, ela não era apenas uma garota esperta, Luíza era também uma garota, inteligente, sensível e doce.

       Cada pessoa da sala imaginou e interpretou da sua maneira, a piscadela frenética de Luíza. Imagine a confusão de deve ter causado, cada cabeça é um juiz.

      Cindi,a estranha, observa ,Luiza, piscar freneticamente, e deduz em sua mente, extraterrenea.

      __Eu , sempre achei estes terráqueos muito estranhos, mas a Luíza e a mais estranha deles, eu einh!Quando eu me formar, vou morar em outro planeta !Pensou Cindi esquisita.

      Juliana a menina cheinha, comentou com Laura a barrigudinha, falando lhe ao ouvido, baixinho, quase uma fofoca:

      __Ô Laura, você viu? A Luíza ta chorando....

      __Por que será Juliana?Comentou Laura.

      __Eu sei por quê!Ela levou um fora do Carlos!Fofocou Juliana!

      Enquanto isto continua a esfregar os olhos, e involuntariamente da uma piscadela, com os seus castanhos olhos irritados, para Paulo o esportista.

      Convencido de que Luíza picara para si, o confuso e encalhado, jogador do time de futebol da escola, pensa que a garota está apaixonada por ele.

     __ Nossa! Você viu João? A Luíza piscou para mim, comentou  o entusiasmado , Paulo para seu amigo João.

      Enquanto isto, o boato rola solto na sala de aula.

      __Há! Você não sabia do maior babado? A Luíza levou um fora do Carlos, e agora está investindo no Paulo...

     

Toda está confusão , se passa sem que Luíza perceba nada, pois está mais ocupada em cuida de seus doentes olhos, além do mais ela têm mais o que fazer, do que prestar atenção em boatos, pois diz o adágio;

__Quem cuida da vida alheia, esquecendo da sua, acaba na amargura. e Luíza nunca foi ligada em fofocas.

      Todo este ambiente, excitante, acaba por encorajar Paulo,que apesar de ser um bom jogador de futebol, não têm muita coragem para falar com garotas , ele é , um bonito rapaz, alto forte, cabelos , castanhos lisos e muito tímido.

      Decidido, talvez nunca tivesse tanta certeza, em sua simples vida,de garoto pobre do subúrbio, quanto tivera naquele momento, mesmo que aquela situação, fosse mais uma fofoca de adolescente , do que uma história real,

      Mas Paulo, sentia se seguro, com uma única certeza, e sonho, que Luíza estava apaixonada por ele, apesar de Paulo esconder uma paixão, antiga e oculta pela colega de sala de aula, e que ele escondia muito bem, tinha esperanças que um dia seria correspondido, e aquela piscadela de Luíza era o sinal, que ela o amava concluiu Paulo.

      O rapaz cria coragem, levanta se e pergunta a Luíza:

      ___Você quer namorar comigo?

                                                    

                                                    

                      

                                                     Os dois amigos.

      Num campo de batalhas, duas crianças se encontraram duas crianças.

Diferentes, uma mulçumana e a outra americana, porem tinha algo em comum, gostavam de brincar de jogar bola.

          __ Oi! Qual é o seu nome?

          __Habib

          __E o seu?

          __Michael

          __O que se pai faz?

          __O meu é vendedor de armas, e o seu?

         __E vendedor de sapatos.

         __O que você faz aos domingos?

         __Vou a mesquita ler o alcorão

        ___E você?

        __Eu vou a igreja ler, a bíblia.

         ___Meu pai disse que vocês mulçumanos são perigosos

         __Meu pai disse que vocês norte americanos são inimigos infiéis

         __Nossos pais não querem que brinquemos juntos, eles disseram que ainda somos pequenos e não entendemos nada, não temos visão de mundo.

         __ Sabe de uma coisa? Prefiro não entender nada!Prefiro ser criança, pra quer ter visão de mundo, se este mundo é completamente cego, por guerras, violência?

         __Então, vamos jogar bola?

       

O cavalo que não estava com sede ( C . Freinet )

De boa vontade, o jovem da cidade quis ajudar,

Aqueles, ao qual estavam na fazenda, a lhe hospedar.

No estábulo, resolveu levar o cavalo,

Para o campo, pra beber e comer.

Assim ele poderia ganhar

E ficar o dia todo tranqüilo, sem ter nada para fazer.

O cavalo, para o bebedouro recuava.

E com desejos nos olhos, para o pasto avançava.

Já irritado, o jovem no cavalo bate,

E de cansaço, logo ele se abate.

De modo que , Forçando o cavalo a beber água

Conseqüentemente o animal

Funga e sopra cheio de mágoa.

Quando de repente, o rapaz ouve uma voz,

Que vêem por detrás da palmeira

E disse lhe: __È besteira!

Do jeito, que tu estais a fazer.

Deste modo o cavalo não irá beber.

__Meu jovem, estou a ver, que você não é camponês.

Você não entende você, não compreende.

A esta hora da manhã, ele não tem vontade de beber.

Ele precisa é de luz fresca, e capim para comer.

Deixe o comer  até farta se

Deixe o comer até cansar se

Depois irá ficar com sede,

E vai querer da água, beber,

Nem vai esperar, por você.

Assim, sempre enganamos-nos.

Pretendendo a ordem das coisas mudarem,

Obrigando a beber, que não a estar a querer.

 

A cruz pesada demais,

Conforme o homem angustiava se,

Mas ele desejava.

Na vida, uma outra cruz, mais suave levar.

Pois seus problemas estavam-o, a sufocá-lo,

Cada qual deve sua cruz, carregar.

Cada qual deve sua cruz, suportar.

Um dia lhe foi permitido,

A um anjo concedido.

Que o homem, pudesse entre as várias cruzes escolher,

Aquela, ao quais seus olhos, mais suaves, parecessem.

O anjo a porta de um quarto, pois se a, abrir.

E lá várias cruzes estavam ali.

De todos os tamanhos, grandes, pequenas, leves e pesadas.

De madeira, de ferro, lisa ou pintada.

O homem adentrou e melhor observou as

Colocando,.uma das cruzes, no ombro experimentou.

O anjo perguntou ao homem o que carecesse.

Se ele já havia escolhido, a cruz mais leve, que a seus olhos parecessem.

_Sim! Respondeu, entusiasmado. Aquela pequena escondida,

Atrás da escada!

Aquela cruz parece ser suave e não parece pesada.

Pois eu bem digo lhe disse o anjo,

A cruz suave que tu escolheste,

Não è outra, senão,

Aquela que tu sempre viveste e carregaste.

                                                    

                                                     Na praia

                                       Meu castelo de areia sumiu

                                                                         sumiu                                                                                        

                                                                       subiu

                                                                   subiu

                                                               subiu

                                                           subiu

                                                        subiu

                                                     subiu

                                                  subiu

                                              subiu

                                          subiu

                                      subiu

                                  subiu

                              subiu

                          subiu

                      subiu

                 subiu

A maré subiu.

                                                    

                                

O mosquito

Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz ( paft )!

                                                                                                   B

                                                                                                  Z

                                                                                                Z

                                                                                               Z

                                                                                              Z

                                                                                             Z

                                                                                            Z

                                                                                          Z

                                                                                          Z

                                                                                        Z

                                                                                       Z

                                                                                      Z

                                                                                     Z

                                                                                    Z

                                                                                  Z

                                                                                Z

                                                                              Z

                                                                          Z

                                                                        Z

                                                                     Z

                                                                  Z

                                                                Z

                                                              Z

                                                ( poft ) !    

 

 

 

 

 

 

 

Sujeito Simples

 

 

 

      Um sujeito simples, resolveu fazer uma analise sintática da sua vida,

Consoante ao paradoxo, e o aposto que encontrou, ao longo dos conectivos

De seu cotidiano.

      Viu se um sujeito passivo, um verdadeiro pleonasmo, atrapalhado como um antônimo.

      Trabalhava num adjunto adnominal, subordinado a um chefe, carrancudo e parassintético.

       Sentia se , cheio de dedos, como uma onomatopéia.

       Então resolveu que precisava de um complemento nominal. Casou se com uma vogal, cantora de um bar. Que tinha formas rizotônicas , que fugiu com um caminhoneiro, que era um verdadeiro verbo irregular.

       Revoltado, com a sua situação, tornou se um elemento ativo entrou em seu carro, atropelou a lógica, assassinou o vocabulário.

       Foi condenado, na 1 conjugação, pela regência verbal, com um objeto indefinido. Estando na prisão, foi assassinado pelo agente da ativa.

 

 

 

                                                    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Férias de um universitário.

 

 

     Avaliação de didática trabalho sobre a formação da sociedade brasileira.

Work House de políticas clássicas. Corre. Olha. Pesquisa biblioteca.

Anota.Marca.Escreve.Pesquisa jornal.Observa.Analisa.Critica.

Pesquisar livro 1.Pesquisar livro 2 .Pesquisar livro 3.Pesquisar livro 4.

Pensa. Raciocina. Escolhe. Rabisca. Apaga. Limpa. Reescreve. Compara.

Cita. Matuta. Copia. Consulta Internet. Digita. Navega. Navega. Navega.

Reedita. Questiona. Compara. Concentra-se. Pssssiiiuuuu!Silêncio

Começou as aulas!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os bichos falantes discutem na floresta:_Qual a profissão mais importante ?

 

 

A floresta toda, estava alvoroçada,

Todos os bichos queriam saber:

Qual a profissão mais desejada?

A camundonga invocada, que era advogada, cogitou:

__Oh!Como é  mais  importante a minha profissão!

Pois, sem ela todos da floresta estariam na prisão!

A girafa resmungou, __Eu como sou a doutora da floresta.

Qual socorre o doente que resta.

Não existe, outra vocação como esta!

__Eu! Disse o elefante aflito.

Falo e repito que como jornalista.

Pra outra profissão, não me dou na lista.

O que seria enfim.

As notícias da floresta, sem mim!

__Melhor profissão, que o meu trabalho.

Completou o macaco, faceiro que era engenheiro.

Que melhores não existem.

Afinal, quem construiu as casas que existem?

A coruja, que se manteve em silêncio, até o momento.

Disse consigo em pensamento:

__Não quero engrandecer-me, nem envaidecer me.

Na minha profissão. Mas, sei que: Sem o professor.

Que os tivesse_ lhes ensinado.

Tenho certeza; que todas estas profissões;

Haviam de ter faltado.

Viver além mar.

 

 

Amar

Mar

Lar.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Os dois vasos ( adaptação)

 

 

O empregado do palácio.

As águas dos vasos,

Ao rei pôs se a levar.

Eram dois vasos de barro.

Suspensos por um pedaço de madeira.

Colocados no ombro do homem, a andar.

Pelo caminho de flores, ele percebeu.

Que um vaso estava rachado

E o outro inteiro.

Ao chegar à mesa do rei.

Qual não foi o seu achado!

Na medida de água.

Sempre um vaso cheio.

E o outro pelo meio.

Com isto. Entristeceu se o coração do encarregado,

Qual achava este ato um desleixo.

E pensava em afastar o homem do cargo.

O homem também, percebera a intenção do encarregado.

E também entristecera si,

Por fazer ao rei, um mau trabalho.

Quando, o fato consumou se

O rei logo se indignou

__Mais o quê, este homem coitado!

Fizera de errado?

E disse ao encarregado:

__Redime-o ao seu nobre, trabalho!

O subordinado o olhou, admirado.

__Eu, o rei, mandei a outro, que um dos vasos dele rachasse,

Pois, quando a água fosse trazida a mim;

Pelo caminho, fossem regadas as flores.

Meu copo, estaria cheio de fria água.

E minha farta mesa, estaria cheia de flores, de várias cores.

Pai

 

 

O pai,não era de caráter,o melhor dos exemplos.

E nem para normas morais, ele tinha atento.

Mas,ao contrário,na criação de seu filho,

Ele foi zeloso, com normas de ética e moral ele era cuidadoso.

Quando um dia o menino observou

As atitudes de seu pai.

Fazendo as ações de seu pai ele praticou.

Severamente, o pai o castigou,

O menino-rapaz, repreendido, então se irou.

__Pai ,porque eu não posso fazer,aquilo que tú fazes ?

Tú, sempre me ordena e eu lhe faço. Quanto a ti,

Não há coisa que tú não faças.

Mas agora, tú repreende-me sem carinho.

Quando eu quero seguir o teu caminho.

__Filho amado! Ouvem bem, as palavras de quem te quer bem.

Faças o que eu te mando, mas, não faças o que eu faço.

                                                          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A lata ( adaptação.)

Da janela da minha casa,

Cá, estava eu, a observar.

As pessoas na rua, num tramitar sem parar.

Algumas pessoas passavam apressadas,

Outras pessoas, sem pressa para passar.

Uns homens  bebendo montila, na cadeira do bar.

Outros vendendo quinquilharias, do lado de lá.

Mas, a mesma paisagem do dia-a-dia.

Eu estava acostumado a olhar.

Quando algo me chamou a atenção.

Duas crianças pequenas, com um vasilhame na mão.

Na ponta da esquina.

Os dois abaixados, agachados,

Um menino e uma menina.

Como estavam farroupilho os meninos,

Seguravam uma daquelas latas de leite ninho,

Porém, muito felizes.

Com um pouco  de leite, a tomar.

Tomava um pouco a menina, depois o menino a bibicar.

Mas, eu fitando os meus olhos na lata.

Logo, percebi de cara.

Tomando do leite um pouco,

A pequena menina.

Depois, o maior ,o menino do leite a bibicar.

Na verdade, o menino fingia,

Que do leite bebia,saborear.

Para deixar, que a sua irmãnzinha,

Bebe-se um pouco que do vasilhame continha

A fome, acabar.

   

   Leis e muralhas ( adaptação    ---      Heráclito)

Tanto angustiava-se o coração daquele rei,

Preocupações, ansiosidade, problemas com o povo eu bem sei.

Para as guerras, ele era atento,

Construía fortalezas,muralhas,os arcos eram seu alento.

Onde está o seu coração,ali está o seu tesouro,

Montava carros e as técnicas de guerrear, amava mais que o ouro.

A noite quando ia dormir, a paz não estava em si.

Quando descansará a cabeça no travesseiro.

Atormentavam-lhe mil pesadelos.

Amava e atentava a arte da guerra.

Aos homens a preparava por toda a terra.

Mas das leis , o rei e o povo seus corações fugiam,

Das leis, dos cidadãos, da ordem esqueciam,

Escravizavam, invadiam terras, empilhavam tesouros,

Usurpavam, usufruíam o que era dos outros,

Assim, o rei e este povo, faziam,

Assim, o rei  e este povo,queria

Ganharam por muito tempo, palácios,

Riquezas e ouro empilhavam tesouros,

Pois, sempre se apropriavam o que era dos outros.

Sempre lembravam se de guerrear.

Mas, esquecia-se de educar. e do reivindicar

Esqueceu da política da conscientização

Não guardavam o direito e as obrigações

Não guardavam as leis em processos,

E a sociedade entrou, num retrocesso.

O caos, a violência, a injustiça.

Este rei e seu povo foram condenados

Ao fado da destruição, este povo foi contemplado.

                  

O filho pródigo

 

Um dia, um rapaz,

Procurou ao seu pai,

A parti qual ele tinha de importância,

Pois, queria a sua herança.

O pai tristonho e comovido

Deu da herança, a parte de seu filho.

Na hora da despedida, o pai.

Olhava o filho aflito.

O jovem rapaz inexperiente

Gastou tudo que tinha, sem consciência.

Em presentes, várias mulheres e festas,

E agora sem dinheiro, nada lhe resta.

Vigia de porcos ficou o rapaz a estar.

E a comida, quais os porcos comiam, o rapaz a desejar.

E em seu coração a pensar:

__Na casa de meu pai, tem mesa farta.

Vou procurá-lo pedi-lo perdão

Contra Deus e os homens pequei,

Disto tudo, para mim. Basta!

E o filho pródigo  a casa de seu pai voltou!

E o seu pai, quando do alto seu filho avistou.

Estava feliz com sua volta

Não restando em seu coração nenhuma discórdia.

Em seu dedo um anel de ouro ele lhe pôs

O abraçou, beijo-o e o abençoou.

 

 

 

 

 

 

 

A ratoeira (adaptação)

 

 

Um rato e sua esposa pelo buraco as parede observam.

O fazendeiro e sua mulher um pacote abriram.

Pois  não é , que era uma ratoeira?,Mas que surpresa!

O casal de ratos aterrorizados ficou.

Sai o rato, desesperado numa só carreira, a todos advertindo:

__Na casa tem uma ratoeira, eu não estou mentindo.

Disse-lhe a galinha de fato.

__Desculpe-me, Senhor rato.

__Eu entendo que isso seja um grande problema, para o senhor.

Mas isto, não me incomoda, mas não me peça ajuda, por favor.

Disse o porco ao rato:

__Não há nada que eu possa fazer de fato, a não ser rezar. Sinto pesar.

Ora! Senão disse a vaca ao rato então:

__Eu não estou em perigo, mas escute-me amigo, não se estresse.

você será lembrado em minhas preces.

Conseqüentemente o rato, só pensando besteira, voltou para a sua toca, para enfrentar a ratoeira.

Ao cair da noite, pode ser ouvido um grande barulho, uma zoeira.

Nada mais, nada menos, que  a vitima presa na ratoeira .

A mulher do fazendeiro que estava assustada correu para a cozinha.

Ver o que a ratoeira pegara.

Infelizmente a mulher não percebeu que uma cobra venenosa,

A ratoeira pegara o réptil à mulher mordera.

Socorrida a mulher, ao hospital fora levada e ao melhorar voltara para casa.

Mas, a sua febre piorou e o fazendeiro uma canja de galinha preparou-lhe.

Mas a doença da mulher agravou e seus vizinhos e amigos, a ela.

Visitaram.

Então, o fazendeiro deu a eles um almoço e o porco matou.

Tragicamente a mulher, não melhorou.

Pouco a pouco a mulher, definhou-se e acabou morrendo.

Com efeito de muita gente,a casa do fazendeiro visitou e para

dar-lhe alimento , a vaca sacrificou.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sucesso ( adaptação de leis do sucesso )

Para um bom ganhador não existe perdedor.

Para quem quer vencer e ganhar, em tudo se deve saber aproveitar.

Não existindo perda nisto ou naquilo, apenas fins de ciclos.

Não existindo tombos nas andanças, existindo apenas mudanças.

Não existindo inimigos em nossa frente, apenas pessoas diferentes.

Não existindo problemas para pensar, apenas chances para exercitar.

Não acontecendo desgraças traiçoeiras, apenas chamas passageiras.

Não havendo orgulho na lida, apenas lições de vida.

Não existindo comodismo manso, mas existindo apenas rápidos descansos.

Não existindo fracassos ou desgostos, apenas o sucesso de outros.

Sendo assim, o sucesso só tem quem, acredita que nasceu para vencer.

Portanto o futuro espera, por quem sabe viver.

                                                    

 

O cego

Havia um cego pedindo, esmolas, nas ruas da cidade a mendigar.

Um escritor todos os dias, passava por lá.

O escritor toda vez que ali passava, uma esmola ao mendigo deixava-lhe

Um velho e sujo cartaz, o pedinte segurava.

“Sou cego de nascimento, por amor, uma esmola, por favor, “

Então o escritor para o mendigo ajudar virou o letreiro, escreveu outra frase.

Quando do seu trabalho, o escritor voltara, perguntou ao mendigo

Como no dia,  ele havia  passado.

Alegre como nunca, o mendigo ao escritor falou  que como aquele dia , ele nunca encontrou..Todos quanto na rua passavam, uma esmola lhe davam.

Então escritor, o que tu escrevera.

Para que tudo isto ocorrera?

O escritor havia escrito, para o seu  amigo mendigo;

De fato, ele  escrevera uma frase de impacto.

“Logo a primavera chegará”,

E eu não poderei enxergá-”la”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A bola

 

 

A bola rola.

Rola a bola

A bola, rebola.

A bola, bola.

A bola embola

Oras! Bolas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O cavalo campeão

A história nos conta, sobre um belo cavalo.

Eu era um grande campeão.

Encantava a todos os habitantes de certa região.

Quando um dia, o cavalo estava indo.

Passear. Infelizmente num descuido, acabou num buraco caindo.

Todas as pessoas da região saíram para o cavalo socorrer.

Mas depois de várias tentativas para ajudá-lo nada podiam fazer.

Sendo o profundo buraco estreito

E não tendo ninguém que pudesse descer

De fato, que não havia ninguém que pudesse ajudar.

Foi então que todos decidiram o cavalo, sacrificar.

E todos muito comovidos, sem quererem dar um tiro.

Resolveram então, o cavalo enterrar vivo.

Com pás nas mãos e terra no buraco a jogar

Sobre o dorso do cavalo

A terra estava  a cair sem parar.

Quando o cavalo sacudia-se, a terra entre suas patas caia.

O cavalo arrumava-se pisoteando a terra nova

Sendo assim, formava-se um novo piso, mas o que é isto?

Aos poucos o cavalo do buraco saía.

No final da história o cavalo condenado

Foi  a si libertado , saindo do buraco.

O trabalho

Quando foram expulsos do paraíso Eva e Adão

O Senhor disse-lhes então

Do suor do seu rosto comeras o teu pão.

Adão descobriu o trabalho então.

Ando para um lado e pro outro.

Ei! Quebra o meu galho,

Estou atrás de um trocado

Estou atrás de um trabalho

Neste país sou mais um desempregado

Neste país sou mais um desesperançado.

Não tenho medo de serviço

Não sou preguiçoso nem tenho vício

Hei! Amigo quebra para mim este galho

A todos exclama o desempregado

Você sabe aonde eu posso arrumar um trabalho ?

Na vida sempre ganhei um salário

As  coisas para mim não caíram do céu

Achei muitas coisas ruins na aba do meu chapéu.

O trabalho é suor é lida.

Trabalho para mim é vida

O trabalho dignifica o homem.

Pena que quando eu o procuro ele desaparece e some .

Carpinteiro, sapateiro, leiteiro,

Letreiro, cozinheiro,

Todos têm uma função.

Pintor, armador,

Cantor, ator

Todos têm uma profissão.

Historia de um sábado

João estava em seu carro,

 Dirigindo na auto-estrada.

Quando de repente um outro carro,

Atrás buzinava.

João pensou consigo __ Um motorista agoniado,

__E agora? Eu que estou atrasado!

 Era só o que me faltava.

Portanto, a passagem  na auto estrada ,

João, ao outro motorista não dava..

Mas depois de muito insistir

Passar a frente, do carro de João.

Foi lhe permitido partir

A frente do carro então.

Quando em casa,

Recebe um telefonema

Seu filho no hospital

Com um grave problema

Nosso amigo João corre ao hospital

Como na vida, nunca correra igual.

E qual não é  sua surpresa ! E com certeza

O homem que na auto-estrada

Que atrás de João buzinava.

Não era o outro senão,

O médico qual ajudara

A salvar a vida do filho de João.

 

                            

A flor

Ao  amanhecer do dia, o sol surgiu

E o raio brilhante, sobre as pétalas da flor

                                                          u

                                                       u

                                                     u

                                                   i

                                                 i

                                               i

                                            a

                                          a

                                       a

                                   c

                               c

                            c

E pouco a pouco , cada pétala da flor se

                       abriu   abriu

                            abriu

                  abriu abriu  abriu

                             abriu

                      abriu f     abriu

                               f

                               f

                               l     folha

                               l folha folha

                               o     folha

                               o

                               o

                               r

                              r

                                                    

O furacão

FurAção

           Ação

                 Ação

                           Ação

                          Ação

                                           Ação

                                                    Ação

                                                             Ação

                                                                  Ação

                                       Destruição

                         Destruição

        Destuição

Destruição

                                                    

Quando o amor adoece.

Consome pouco a pouco tudo que restou

È fornalha que arde e queima, e que deixa cicatrizes.

Quando você perceber já está completamente envolvido por suas garras

Braços, mãos,...

E forte como a rocha, é dura como o chão.

Arrebatador como a tempestade

Suas flechas entram no coração e penetram até ao intimo da alma, percorre as veias.

E alimento para o sangue, e ar para os pulmões é vida para o ser.

Fortifica e abate. Nele há jubilo festa e alegria, é vinho que embebeda e embriaga, quem dele bebe, enlouquece de amor.

O coração bate cada vez mais forte, as pernas começam a tremer o ponto de tocar uma na outra, a respiração aprofunda-se o rosto enrubesce, as pupilas dilatam-se  o cérebro embobece.O médico já tem o diagnostico completo , isto é amor.

                                                    

Nos simples

 

Eu observava da minha janela

E do alto da minha varanda observava a vida passar e via...

Os mais afortunados cheios de vigor, de olhos altivos, sua cerviz rochosa comia gordura e tutano e gozava de tudo que é bom em seu banquete.

Quando então, eis que um simples estava ao seu lado, servindo a mesa.

Eis que um pobre mendigo ao rico, veio implorar-lhe pelas migalhas que caiam no chão.

E o rico lhe falou:

__Não posso dar-lhe o que tenho, porque de sorte então, me faltará amanhã.

O pobre faminto tristemente seguiu adiante.

Viu o servo tudo o que ocorrera e convidou o mendigo a ir até a sua humilde casa. E dividiu o  melhor pão que tinha em sua moradia, com o pedinte. E disse:

__ O dia de amanhã , não me pertence o que tenho, divido e o Senhor nunca me deixará faltar nada.

Então percebi:

__ Nos simples encontrei riqueza, fartura e comunhão.

 

                                                    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diferença

A chuva cai na rua...

E leva consigo tudo que já passou: Dor, amor,

                                                        Tristezas, certezas.

Resta agora somente o presente,

Como o qual , não está ausente.

Agora de tudo, nada mais restou.

Agora fica somente, o restante do que ,

Eu ainda SOU.

                                                    

                                                    

 

 

 

 

 

 

O vôo da águia

A águia é um animal longânime

Cuja ave, voa alto. Que bela no ar, ânimo.

Entretanto, quando chega a certa idade.

Quando o seu corpo não tem mais praticidade

O velho bico, encurvado pelo tempo.

Agora, se faz ruim neste momento.

Sendo que de tão curvado torna-se difícil alimentar-se

E mais árduo fica para a presa cortar.

Desde que as velhas penas, agora não mais tão tenras.

Pesadas, sem cor, que não mais valem à pena.

Neste estado qual a ave se encontra

Procura um lugar, mais alto e lá se apronta.

O bico velho é por um novo trocado

De modo que ao bater, por várias vezes contra o rochedo rachado.

Nascerá, um novo bico, portanto por outro trocado.

Ao termino dos meses e deste dolorido processo

A águia sai renascida, como a fênix das cinzas,

Voando soberana sobre o deserto,

Vão se as dores, esquece as feridas.

Renove a sua vida,

Assim como a águia em sua lida,

Renove as suas penas, faça a sua vida valer a pena.

Programe a sua mente, reconstrua o presente.

Construa o futuro que não está distante,

Renove sua vida, dia-a-dia nem que seja por um instante.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Solidão

 

Na vida de todo o ser humano existe um incrível momento.

Onde ele consegue perceber que está só e isto lhe é um tormento

Entretanto não há como fingir,

Porque encontramo-nos despreparados e

Não há como fugir.

Em uma decisão difícil de ser tomada, em certo apoio.

Onde alguém precisa ser amparado,

Quando desejamos dividir um sentimento

Quando que a sós a nós e dado

E vivenciado, um sentimento.

Ou por quantas vezes somos entregues a morte, a cada dia somos.

Entregues a própria sorte. Sofrimentos, o homem sabe que está só.

Enquanto os outros se afastam apavorados evitando

Comprometer-se de olhos baixos,

Acabrunhados, envergonhados,

Procurando ao máximo distanciar dos nossos problemas,

Apenas a companhia da responsabilidade

Pesam sobre os ombros, os nervos comprimem-se de assombro.

A nuca tencionada, transformando.

A compreensão da nossa

Terrível realidade confirmada.

E como um soco no olho

Qual nos deixa caolho

De mãos atadas,

Chorando como criança na calçada.

Entretanto as lágrimas pelo rosto,

Escorrida, não fazem o cenário mudar.

Ao passar dos tempos ao contrario do que pensamos

Ao passar dos anos ao contrario do que julgamos

 Esta constatação não ajudará e nos fortalecerá.

Nada mais nos derrubará

Nada mais nos nocauteará

E brincaremos em sinfonia

Uma frase de ironia

“Nascemos sós”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando perturbou me o coração

Desde que, tu comigo não falavas.

Desde que, a ausência da tua voz me condenava.

Desde que o barulho do teu silêncio me perturbava.

Entristeceu-me o meu alegre coração

Magoou-me o meu pobre peito então

Confundiram-me a cabeça, o corpo, as mãos.

Olho aos céus e penso num momento

Meus pensamentos são leves, como folhas ao vento.

Quem ama, tem confiança.

Confiando, como uma criança.

Sei que um dia, confiaras em mim.

Como eu confio em ti assim

Porque o amor não tem que ser

Uma história com inicio, meio e fim.

Porque lançar eu, minha sorte aos porcos?

Porque eu procuraria um outro?

Seria como beber água do mar morto!

Pois somente, foi a tua mão, que eu encontrei.

Quando estendida pegava o nada, que se fazia e

Quando ao ouvir o som da tua voz ressuscitei,

Da cova que eu jazia.

       

Os meses do ano

Abril, junho, novembro e setembro.

Trinta dias todos têm

Fevereiro vinte e oito tem de fato

Mas se for bissexto

Mais um lhe é dado.

Sendo que os outros dias

Que restaram

Com trinta e um dias

Todos se apresentaram.

                                                          

Os sinais aritméticos

OS SINAIS ARITMETICOS

POIS NÃO SÃO:

DIVIDIR

DIMINUIR

SOMAR    +

MULTIPLICAR   x

E   =   DOIS TRACINHOS PARA IGUALAR

                                                    

                                                    

DIA DIFICIL

Ontem, foi um dos dias mais difíceis da minha vida.

Um daqueles dias, que tudo dava errado na lida.

Bem quisera não ao acordar ter colocado o pé no chão

Foi um dia daqueles, tive um dia de cão.

Logo eu que me esforço para ser um sujeito normal

Pra que tudo dê certo, arrumado, legal.

Mas, uma força estranha, poderosa atrapalha, bagunça.

Desarruma, escancara, perturba.

E troca tudo o que foi feito, e, com efeito.

Tira tudo que estava em seu devido lugar

Logo aparece confusão, perturbação.

Problemas de todos os temas.

E eu desejando que o dia pudesse acabar

Querendo que aquele terrível dia, pudesse terminar.

E então dormir para que não pudesse perceber que

Aquele dia eu pudesse ver.

                                                    

                                                    

                                                    

Saudades

O orvalho da manhã

Rega as flores

lá fora.

Estou quentinha em minha cama

Bem acomodada

Agora.

Existem dias que

Não dá para suportar

Vai embora.

Melancolia que invade

O meu ser

__ To , com saudade de você.

                                                    

                                                    

Lembranças

Teu rosto

È fogo

È fosco

È gosto

É lodo

É toco

Onde se amarra

Um coração

Que deságua

Um rio

De lágrimas.

                                                    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A pedagogia dos excluídos

Dê quem é a culpa do fracasso na escola?

Do vizinho? Do estado? Do professor?

Do discente ou do mendigo a pedir esmola?

Quem vai ocupar a sala vazia da escola?

João tem que trabalhar, senão ele, no sistema se esfola.

Por quem  vão ser lidos , o livros empoeirados nas estantes ?

José,   a escola  não teve acesso. Analfabeto o seu pai, seu filho e neto.

Para quem o  docente está  a disciplina explicando ?

Pedro complicando, “o mundo escolar”, e o “ seu mundo”

A sala de aula acabou abandonando,.

Quem vai comer  a merenda desfalcada ?

As crianças estão em casa, todas estão esfomeadas.

Onde vão sentar os alunos que por falta de cadeiras não vieram?

São os mesmos que acesso a  material didático não tiveram.

A autonomia do professor tem sido diminuída

E no processo internacional, a comunidade excluída

Eu bem sei que a construção de uma nova sociedade

Não pode estar num futuro tão distante.

Ela , pode ser feita agora neste  exato instante.

 

 

 

 

 

 

 

 

Com você ou sem você

 

 

 

Eu tenho que seguir ...

Com você ou sem você

Eu tenho que prossegui

A minha jornada

Eu estou aqui para isto

Está é  a minha caminhada

O futuro parece mais uma miragem

Com você ou sem você

Devo prossegui minha viajem.

 

 

 

 

 

 

 

 

O engano

 

Você me chamou

                       Eu não ouvi

                                                     Você me falou

                                                     Eu não percebi

                                                     Você se estressou

                                                     Alterou-

                                                     Gritou

                                                     Xingou

                                                     Berrou

                                                     Brigou

                                                     Esmurrou

                                                     E só parou

                                                     Quando lembrou

                                                     Que surda eu sou

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O mosquito da dengue

 

 

Sem saber onde depositar seus filhinhos

O mosquito da dengue se pós a voar

Pôs se pelo caminho a tudo olhar

Procurou por aqui

Procurou por ali

Encontrou num quintal

Cadeiras velhas , brinquedos

E palavras escritas num pedaço de jornal

“ NÃO DEIXE O MOSQUITO DA DENGUE TE PEGA

TIRE PNEUS, LATAS VELHAS DE LUGAR ‘’

Pensou o mosquito:

Acho que vou para Quito

Eu não tenho onde meus filhinhos depositar

Vou embora para outro lugar

Aqui neste quintal

Está tudo limpinho

Aqui neste quintal

Está tudo arrumadinho

O mosquito já ia saindo

Quando uma idéia na sua cabeça lhe veio surgindo

Viu uma vendedora na praça

Ele perguntou na lata;

__Vende-me uma garrafa de água mineral?

                                                    

O vicio

Era um bêbado e vivia jogado

Pelas calçadas por entre as árvores arborizadas

Tinha uma doença contagiante

Era escravo da bebida alcoólatra

Mas porém procurava um meio

Uma direção para conseguir sua carta de euforia

Era um sujeito que tinha sempre uma boa idéia

E a sua idéia era sempre 51.ele sempre dizia;

Minha vida é um litro aberto

Cerveja , como as coisas são

Mas, você não me conhaque

Não sabe dá onde eu vinho

Por isso não me embhama

Muito menos não me compara

Porque eu não sou qualquer rum.

Mas, mesmo não sendo qualquer rum

Todos os desprezavam

A bebida alcoólatra o dominava

Quantas vezes se esconderam numa Antarctica

E loiras geladas o consolavam.

Mas não se iluda com uísque,

A bebida é dez,

Desnaturada , excomungada, desajustada, destruidora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tapinhas nas costas

 

Quando o bem quisto e a fortuna da sorte

 Em mim é posta.

Então logo o amigo dar-me uma tapinha

Em minhas costas.

E eu ao sair do recinto

Nem pressinto

Que mal dou as costas

O amigo queima-me

Com palavras tórridas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O verbo subir

 

 

 

 

Carleno sobe a escada

A aviação subiu ao céu

O pássaro sabe voar

Eu subo à calçada

Eu soube que tudo aconteceu assim.

 

A luz da candeia             adaptação

a expressão oral e o azeite da candeia

Cheira e exala seu perfume que incendeia.

É conhecimento, e debate, e dialogo e comunicação.

É sabedoria, e entendimento para os que estão na escuridão.

Da ignorância, escravos aprisionados,

Se lhe falta a fala, seus direitos mutilados.

Expressão oral, navalha que talha, e que corta.

E se a tua porta está uma língua torta de um insolente!

Mas, é a, tu ó ladrão! Critico malevolente!

Ao qual Retruco, com uma fala que te incendeia.

Digo-te apenas:

“­__ Para coisas muito diversas, te serve à luz da candeia”.

Apresentados? Não fomos. adaptação

Um vereador subiu a tribuna exaltado

Para atacar com palavras, seu pior adversário.

No meio do discurso, a colega vereadora ofendida, quis então falar e.

Pois se a discordar.

__ Nobre vereador, fulano de tal não é assim, não!

Com fervor.  “Desconcordo” com o senhor!

O vereador exaltado, não perdoando o erro da parlamentar, pois se a instigar.

__ vereadora, assim a senhora está ao Aurélio agredindo.

Distraída e sem perceber, de que se referia ao dicionário Aurélio. A vereadora contrariada, se pos a falar e nos outros, gargalhadas a provocar.

__ Mas... Que é esta acusação?

__... Jamais falei mal do Aurélio, pois como não?

__Caro amigo vereador, não me tome.

__Não conheço ninguém com este nome!

Ai a justiça ( adaptação)

Ai quem cai nas mãos da tarde justiça

Quem vê um homem acusado de crimes?

Não há castigo que o redime.

Antes , ser um homem, que na forca houvera morrido.

Do que ser um homem que anda em juízo.

Pois antes, vivo executado, e já sentenciado e já esta comido

Toma o carcereiro

Então

Come-o

Toma  o advogado

Então

Come-o

Toma a testemunha

Então

Come-o

Toma-o o inquirido

Então

Come-o

Toma-o o juiz

Então

Come-o.

                                                     IDEOLOGIA

Mas o que é esta tal ideologia?

Luta de classes? Idéia de burguesia?

Sistema ordenado de idéias ou representações

E das normas e regras como algo separado

E independente das materiais condições.

Então vejamos o estado

Procurarei um resultado

O estado não poderia realizar sua função

Apaziguadora e reguladora

Da sociedade em beneficio de uma classe

Ela aparece como uma forma especial de dominação

Tendo as leis ou o direito civil como condição

Sendo o estado como um poder que não pertence a ninguém

Um poder desligado do homem

Mas que na verdade, beneficia poucos “alguns”

Sendo, que a ideologia, pelos dominantes.

Para exercer a dominação, é um dos meios utilizados,

Fazendo com que esta não seja percebida como tal pelos dominados.

Mas tudo que a ideologia quer na real mostrar.

É justamente aquilo que a ideologia

Tem por finalidade ocultar.