Por que será que a educação é tão ruim no Brasil? Foi um desastre? Foi um erro dos governos passados? Foi o quê? Foi um desejo. A educação aleijada do Brasil foi um desejo da Coroa Portuguesa não queria que crescêssemos intelectualmente. Ao contrário dos americanos que puniam os pais que não educavam os filhos, nossos portugueses desconfiavam da educação. Até o século 19 era proibido publicar livros sem o aval da Igreja e o carimbo do governo. A primeira universidade do país foi criada em 1920 para exibi-la ao rei Alberto da Bélgica que veio nos visitar, enquanto que na Argentina foi criada em 1613.

Portugal estimulou o bacharelismo, a dedicação a literatices ao invés de ciências exatas essenciais para o desenvolvimento. O caso do deputado Tiririca é exemplar. Ele sabe assinar o nome, mas é como 50% de alfabetizados do país: analfabetos funcionais que são incapazes de assumir posições sofisticadas que o mercado exige com o progresso. O mapa demonstra que a educação piora à medida que sobe-se para as áreas das oligarquias: norte e nordeste. A miséria da educação no Brasil não é um acidente, é uma obra de séculos. Tiririca não está sozinho, ele representa milhões de brasileiros.Professores Online

Nessas reportagens sobre a educação as soluções são tão claras: verbas maiores para pagar professores, escolas construídas com segurança, bem aparelhadas tecnicamente. Mas ninguém faz porque educação não trás votos; são problemas de puro interesse social e que não elege ninguém. Obras só interessam quando dão lucro eleitoral ou lucro em roubos privados. Nas escolas é possível roubar com construção, merendas. No Brasil desde Cabral a educação foi programa para não existir. Portugal jamais quis ver uma população livre. Está entranhada na alma brasileira que pobre não precisa estudar. Muitos acham que é até melhor que sejam analfabetos, pois, são mais fáceis de enganar, basta que saibam servir.   

Futuro do país

Sem educação, não há futuro, sem professor não há educação, sem qualificação não há educação. Por isso é preciso inverter esse ciclo vicioso pelos que veem a educação como um perigo. Porque ela liberta. Converte clientes e dependentes em eleitores conscientes e cidadãos exigentes. Um brasileiro educado não aceita ser conduzido, mas conduzirá o seu destino. Para se investir no aluno a pré-condição é se investir em professor e em salário, que hoje é insignificante. Para ensinar é preciso saber, mas é preciso, sobretudo saber transmitir o saber. Por isso tem se intensificado no país a gestão de conteúdos por meio da internet. É nessa mais nova tendência que surgem no mercado professores online. É graças a esses professores online que tem-se conquistado avanços importantes no campo da educação.

Professores a distânciaO problema está cada vez mais longe de alcançar um sonho de ser alguém no Brasil. Crianças que estão na escola e que não conseguem um bom rendimento. Uma pesquisa realizada em 2012, em todas as regiões do país, em 250 escolas públicas e privadas, revelou que de seis mil estudantes mais da metade dos alunos saem da 3ª série do ensino fundamental sem saber o que deveria de matemática. Um retrato de um país que terá muita dificuldade de crescer no futuro. Ao final a avaliação também descobriu que 44% dos alunos não aprenderam a ler. 

Diante disso questiona-se a qualidade de ensino brasileiro. Para agravar o último senso realizado pelo Ministério da Educação aponta que mais de 338 professores não poderiam esta ministrando aula, pois não possui diploma. 

Professores

Foi-se o tempo em que ser professor era uma das profissões mais valorizadas e respeitadas do Brasil. Em uma das mais conceituadas universidades públicas do país, a USP, sobraram só no ano de 2011, 50% das vagas no curso de pedagogia. Para preencher as turmas foi preciso fazer cinco listas entre os candidatos que não tinham sido aprovados de imediato no vestibular. Há oito anos uma cadeira era disputada por até 18 candidatos, hoje são apenas cinco.

Hoje, o Brasil possui dois milhões de professores de educação básica, quase 370 mil são homens e mais de um milhão e seiscentos mil mulheres. Mas esse exercício do ensino anda enfraquecido, desestimulado e com um contingente cada vez menor. Uma pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas em várias cidades do país, com alunos do ensino médio, revelou uma estatística alarmante: só 2% dos estudantes responderam que querem ser professores.

O salário aparece como um dos principais responsáveis pelo desanimo com a profissão. Em fevereiro de 2011 o ministério da educação aprovou o novo piso nacional do professor 1.187 reais. Uma faxineira em São Paulo, trabalhando na mesma carga horária de 40 horas semanais, ganha em média 1.200 reais por mês. 

Esses guerreiros do ensino precisam de melhores condições de trabalho, sob pena do país inteiro pagar a conta dessa omissão. Os professores enfrentam todo o tipo de dificuldade para ensinar o que sabem. São mais de dois milhões de professores em todos os cantos do país e o futuro de várias gerações estão nas mãos dele.Professores Online