Racionalismo: A Filosofia da Razão
Publicado em 04 de maio de 2011 por katiane Oliveira dos Santos
RACIONALISMO: A FILOSOFIA DA RAZÃO
JANAÍNA OLIVEIRA RAMOS*,
KATIANE OLIVEIRA DOS SANTOS*.
RESUMO
O racionalismo é a doutrina que afirma que tudo existente em nosso redor tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrado de fato como a origem do universo. Privilegia a razão como via de acesso ao conhecimento em detrimento da experiência do mundo sensível. Considera a dedução como método superior de investigação filosófica tendo como a única autoridade: a razão. O pioneiro do racionalismo foi René Descartes que contra argumentos da fé medieval a filosofia moderna recupera o conceito de razão, exaltando a à supremacia da apreensão do mundo, os pensadores modernos expressavam atitudes anti-religiosa, anticlerical, e é inaugurado o que se evidencia em um mito da modernidade: a visão religiosa incompatível com a ciência, destroem os principais da autoridade que era a bíblia, os grandes filósofos erigiam o dogma, mais sim o principio da realidade, da experiência e o da própria razão. É uma filosofia profana e crítica baseada nos paradigmas da racionalidade, da experiência e natureza.
Palavras- chave: Razão.Método.Dúvidas metódicas.
ABSTRACT
Rationalism is the doctrine that everything exists all around us has a question intelligible, even though there may in fact be shown as the origin of the universe. Favors the right as access to knowledge at the expense of the sensible world of experience. Does the deduction as a superior method of philosophical inquiry as having the sole authority to reason.The pioneer of rationalism that was Descartes' arguments against faith medieval to modern philosophy captures the concept of reason, extolling the supremacy of the apprehension of the world, modern thinkers expressing anti-religious attitudes, anticlerical, and is inaugurated as evidenced in a myth of modernity: the religious views incompatible with science, destroy the main authority was the Bible, the great philosophers erected dogma, but more the principle of reality, experience and reason itself. It is a secular philosophy and criticism based on the paradigms of rationality, experience and nature.
Word-key: reason, method, method of doubt.
*Acadêmicas do Curso de Serviço Social pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior, sob orientação da Drª. Rosângela Lemos da Silva.
1 INTRODUÇÃO
O Racionalismo tendo como estopim o primeiro grande filósofo moderno René Descartes com principio de rejeição as certezas dogmáticas e prontas partindo como idéia principal a dúvida como forma de compreender o mundo, propôs meio de aprender a realidade através de conceitos claros e distintos que denomina-se como dúvidas metódicas. Acredita-se que os sentidos podem enganar todo o conhecimento sensível ou intelectivo podendo ser manipuladas, portanto, deve-se suspeitar de tudo e procurar uma forma de não ser enganados. Descartes como sua filosofia é de confronto e confusão, procura comentar seus temas relacionados a Deus, alma, mundo, realidade, pensamento. Sendo que Deus é a substância primeira e embasadora do homem (alma) e da realidade (mundo). A partir daí, trabalharemos o racionalismo: a filosofia da razão, pautada num processo de questionamentos como: compreender a razão se diz respeito a humanidade? Pois a racionalidade vem unicamente fazer parte da realidade do homem, que é considerado pela ciência como o único ser pensante.
A pesquisa qualitativa, bibliográfica levará inúmeros conhecimentos aos acadêmicos, professores e pesquisadores sobre o racionalismo, onde será escrito, publicado e socializado via mesa-redonda. Tendo como objetividade: levar conhecimentos sobre racionalismo, identificar as características racionais e verificar a razão como forma central da realidade da pessoa humana. Mediante as partes expositivas: o surgimento do racionalismo, as características e a razão. Tendo como intuito de contribuir com a ciência.
2 SURGIMENTO DO RACIONALISMO
No século XVII surge o racionalismo que definiu como uma doutrina com oposição ao ceticismo, ao empirismo, ao ceticismo que atribui à razão humana com a capacidade exclusiva de conhecer e estabelecer a verdade considerando a razão como independente da experiência sensível,posto ser ela inata,imutável e igual em todos os homens,rejeitando toda e qualquer intervenção dos sentimentos e das emoções,sendo que no domínio do conhecimento a única autoridade é a razão.
2.1 CARACTERISTICAS
O racionalismo privilegia a razão, operação mental, discursivo e lógico, extrai conclusões de uma proposição verdadeira, falsa ou provável, rejeitava princípios dogmáticos e parte com princípios da dúvida.
2.2 A RAZÃO
A razão é faculdade que todo o homem possui em poder de julgar e de discernir o verdadeiro do falso. Para Descartes a razão também chamada de bom senso é inata naturalmente igual em todos os homens, assim sendo um animal racional com igualdades, de direito com bom senso ou razão na qual todos nos possuímos, porém, nem todos os homens utilizam corretamente de sua razão.
Segundo Descartes o bom senso ou a razão é o que existe de mais distribuído no mundo, por que cada um se julga tão bem dotado dele que mesmo aqueles que são mais difíceis de se contentar com qualquer outra coisa não costumam desejar possuí-lo mais do que já tem,assim,a diversidade de opiniões não provem do fato de uns serem mais racionais do que outros, mas somente do fato de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e de não considerarmos as mesmas coisas.
2.3 O MÉTODO
O bom método é aquele que nos permite conhecer o maior número possível de coisas, e o menor número de regras. O procedimento da pesquisa é a análise: dividindo- o cada uma das dificuldades, ou seja, reduzir um problema mais complexo em mais simples. Todo o método consiste em uma ordem e na disposição das coisas para as quais devemos voltar o olhar do espírito para descobrir alguma verdade.
Para Descartes o método é sempre matemático: conhecimento completo e inteiramente dominado pela razão. Existem quatro regras fundamentais:
Evidência: Jamais admitir coisa alguma como verdadeira se não a reconhecer evidentemente como tal.
Análise: Dividir as dificuldades em parcelas.
Síntese: Ordenar os pensamentos pelos os objetos mais simples e mais fácies pelos os mais complexos.
Dsemembramento: Fazer enumerações as mais exata possíveis.
2.4 DÚVIDAS METÓDICAS
Distinta duvida cética que suspende todo e qualquer juízo, não acreditando em possibilidades de atingirmos a certeza, a dúvida metódica tem por objetivo fundar a certeza de modo inquebrantável, rejeitando tudo aquilo que não é certo de uma certeza absoluta. A partir da duvida universal Descartes deriva o conhecimento de Deus, o conhecimento que temos de nós mesmos e o conhecimento de tudo que existe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho é de suma importância, pois, a partir do qual adquirimos conhecimento aprofundado sobre o racionalismo, no qual faz parte não só da filosofia como da história da humanidade. Tendo como o conhecimento o principio da razão, da dúvida no qual até hoje vivenciamos, pois, de certa forma o racionalismo faz parte de nossas vidas através do senso comum.
REFERÊNCIAS
ZAHAR, Jorge: Curso de Filosofia. 12ª Ed. Rio de Janeiro 2004.
GARCIA MORENTE, Manuel.Fundamentos da Filosofia I Lições e Preliminares. 8ª Ed. São Paulo:Mestre Jou 1930.
JANAÍNA OLIVEIRA RAMOS*,
KATIANE OLIVEIRA DOS SANTOS*.
RESUMO
O racionalismo é a doutrina que afirma que tudo existente em nosso redor tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrado de fato como a origem do universo. Privilegia a razão como via de acesso ao conhecimento em detrimento da experiência do mundo sensível. Considera a dedução como método superior de investigação filosófica tendo como a única autoridade: a razão. O pioneiro do racionalismo foi René Descartes que contra argumentos da fé medieval a filosofia moderna recupera o conceito de razão, exaltando a à supremacia da apreensão do mundo, os pensadores modernos expressavam atitudes anti-religiosa, anticlerical, e é inaugurado o que se evidencia em um mito da modernidade: a visão religiosa incompatível com a ciência, destroem os principais da autoridade que era a bíblia, os grandes filósofos erigiam o dogma, mais sim o principio da realidade, da experiência e o da própria razão. É uma filosofia profana e crítica baseada nos paradigmas da racionalidade, da experiência e natureza.
Palavras- chave: Razão.Método.Dúvidas metódicas.
ABSTRACT
Rationalism is the doctrine that everything exists all around us has a question intelligible, even though there may in fact be shown as the origin of the universe. Favors the right as access to knowledge at the expense of the sensible world of experience. Does the deduction as a superior method of philosophical inquiry as having the sole authority to reason.The pioneer of rationalism that was Descartes' arguments against faith medieval to modern philosophy captures the concept of reason, extolling the supremacy of the apprehension of the world, modern thinkers expressing anti-religious attitudes, anticlerical, and is inaugurated as evidenced in a myth of modernity: the religious views incompatible with science, destroy the main authority was the Bible, the great philosophers erected dogma, but more the principle of reality, experience and reason itself. It is a secular philosophy and criticism based on the paradigms of rationality, experience and nature.
Word-key: reason, method, method of doubt.
*Acadêmicas do Curso de Serviço Social pelo Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior, sob orientação da Drª. Rosângela Lemos da Silva.
1 INTRODUÇÃO
O Racionalismo tendo como estopim o primeiro grande filósofo moderno René Descartes com principio de rejeição as certezas dogmáticas e prontas partindo como idéia principal a dúvida como forma de compreender o mundo, propôs meio de aprender a realidade através de conceitos claros e distintos que denomina-se como dúvidas metódicas. Acredita-se que os sentidos podem enganar todo o conhecimento sensível ou intelectivo podendo ser manipuladas, portanto, deve-se suspeitar de tudo e procurar uma forma de não ser enganados. Descartes como sua filosofia é de confronto e confusão, procura comentar seus temas relacionados a Deus, alma, mundo, realidade, pensamento. Sendo que Deus é a substância primeira e embasadora do homem (alma) e da realidade (mundo). A partir daí, trabalharemos o racionalismo: a filosofia da razão, pautada num processo de questionamentos como: compreender a razão se diz respeito a humanidade? Pois a racionalidade vem unicamente fazer parte da realidade do homem, que é considerado pela ciência como o único ser pensante.
A pesquisa qualitativa, bibliográfica levará inúmeros conhecimentos aos acadêmicos, professores e pesquisadores sobre o racionalismo, onde será escrito, publicado e socializado via mesa-redonda. Tendo como objetividade: levar conhecimentos sobre racionalismo, identificar as características racionais e verificar a razão como forma central da realidade da pessoa humana. Mediante as partes expositivas: o surgimento do racionalismo, as características e a razão. Tendo como intuito de contribuir com a ciência.
2 SURGIMENTO DO RACIONALISMO
No século XVII surge o racionalismo que definiu como uma doutrina com oposição ao ceticismo, ao empirismo, ao ceticismo que atribui à razão humana com a capacidade exclusiva de conhecer e estabelecer a verdade considerando a razão como independente da experiência sensível,posto ser ela inata,imutável e igual em todos os homens,rejeitando toda e qualquer intervenção dos sentimentos e das emoções,sendo que no domínio do conhecimento a única autoridade é a razão.
2.1 CARACTERISTICAS
O racionalismo privilegia a razão, operação mental, discursivo e lógico, extrai conclusões de uma proposição verdadeira, falsa ou provável, rejeitava princípios dogmáticos e parte com princípios da dúvida.
2.2 A RAZÃO
A razão é faculdade que todo o homem possui em poder de julgar e de discernir o verdadeiro do falso. Para Descartes a razão também chamada de bom senso é inata naturalmente igual em todos os homens, assim sendo um animal racional com igualdades, de direito com bom senso ou razão na qual todos nos possuímos, porém, nem todos os homens utilizam corretamente de sua razão.
Segundo Descartes o bom senso ou a razão é o que existe de mais distribuído no mundo, por que cada um se julga tão bem dotado dele que mesmo aqueles que são mais difíceis de se contentar com qualquer outra coisa não costumam desejar possuí-lo mais do que já tem,assim,a diversidade de opiniões não provem do fato de uns serem mais racionais do que outros, mas somente do fato de conduzirmos nossos pensamentos por vias diversas e de não considerarmos as mesmas coisas.
2.3 O MÉTODO
O bom método é aquele que nos permite conhecer o maior número possível de coisas, e o menor número de regras. O procedimento da pesquisa é a análise: dividindo- o cada uma das dificuldades, ou seja, reduzir um problema mais complexo em mais simples. Todo o método consiste em uma ordem e na disposição das coisas para as quais devemos voltar o olhar do espírito para descobrir alguma verdade.
Para Descartes o método é sempre matemático: conhecimento completo e inteiramente dominado pela razão. Existem quatro regras fundamentais:
Evidência: Jamais admitir coisa alguma como verdadeira se não a reconhecer evidentemente como tal.
Análise: Dividir as dificuldades em parcelas.
Síntese: Ordenar os pensamentos pelos os objetos mais simples e mais fácies pelos os mais complexos.
Dsemembramento: Fazer enumerações as mais exata possíveis.
2.4 DÚVIDAS METÓDICAS
Distinta duvida cética que suspende todo e qualquer juízo, não acreditando em possibilidades de atingirmos a certeza, a dúvida metódica tem por objetivo fundar a certeza de modo inquebrantável, rejeitando tudo aquilo que não é certo de uma certeza absoluta. A partir da duvida universal Descartes deriva o conhecimento de Deus, o conhecimento que temos de nós mesmos e o conhecimento de tudo que existe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho é de suma importância, pois, a partir do qual adquirimos conhecimento aprofundado sobre o racionalismo, no qual faz parte não só da filosofia como da história da humanidade. Tendo como o conhecimento o principio da razão, da dúvida no qual até hoje vivenciamos, pois, de certa forma o racionalismo faz parte de nossas vidas através do senso comum.
REFERÊNCIAS
ZAHAR, Jorge: Curso de Filosofia. 12ª Ed. Rio de Janeiro 2004.
GARCIA MORENTE, Manuel.Fundamentos da Filosofia I Lições e Preliminares. 8ª Ed. São Paulo:Mestre Jou 1930.