Quimera misericordiosa 

Ia para o Rio de Janeiro, novamente, e encontrava lá Gerfeson e sua mãe, que era a cara da C. Blanquete, Forlani, e me ajudavam a chegar na casa antiga dos meus tios. Encontrei R. Sanzio muito bem, inclusive chorei ao vê-lo, e minha tia Schimidt magra, cheia de sinais de velhice na cara. Eles tinham um Husky e um coelho de estimação, e eu precisava descer com eles pra fazerem seu pipi.

Nunca mais sonhei estas representações, mas tenho como aspiração dominante, algo do tipo, viver com Forlani, que não é real. Qual ! É mais do que real. Aqui, impetuosamente, me vêm a memória a eloquência perpetrada pela figura súbita de amor e fascínio.

Quero reencontrar a marca de urina dos animaizinhos em cada local onde passei. Quero deles o instinto de marcação, com azo a sentir meu cheiro em cada área que meditei sobre àquela devoção.

O odor reproduzindo o vestígio de que pensei com olhar absorto em cada ocasião hoje pouco nítida.