É estonteante perceber o abismo que separa o querer do ter, o mais incrível é tentar descobrir se o ter suprirá o querer.

Confuso, sim, mas vejam bem, ao passo que um pode levar ao outro, ambos podem tomar direções totalmente antagônicas.

Quero dizer, que o querer, bem como o ter, podem sofrer profundas mutações em sua essência.

Situações que geram um novo ter e um novo querer, ressaltando que estes últimos são totalmente diversos dos primeiros, e assim sucessivamente.

Haverá algum dia onde possamos encontrar a plenitude da satisfação? 

Será que a satisfação coaduna com o sepultamento do querer e a superabundância do ter?

Entretanto, se o querer e o ter não necessariamente seguem uma trilha igualitária, estamos autorizados falar em satisfação ou concretização do ter?