Quais são as nossas prioridades na hora da compra do carro novo? O valor que cabe no bolso, o melhor desempenho, conforto, segurança, beleza, menor consumo, o modelo que polui menos, a composição de alguns destes e outros elementos? A verdade é que a cada dia a população do nosso planeta se preocupa mais como a qualidade do nosso meio ambiente.

Reuniões em todos os cantos do planeta vêm aumentando a frequência para encontrar caminhos para evitar os riscos de um enorme e factível desastre ecológico. Muitas ideias e projetos têm sido discutidos, mas na prática muito precisa ser feito e o caminho é longo.

Não dá para falar de meio ambiente sem citar os veículos automotores. Muitas vezes, compramos um carro extremamente confortável, rápido, elegante... Dentro dele respiramos ar de qualidade, mas como não vivemos no seu interior, ao sairmos engolimos toda a poluição produzida por ele.

A boa notícia é que o Brasil vem evoluindo na fabricação de motores “verdes”, uma pena que sejam para exportação. Aliás, a mídia desta semana publicou várias notícias sobre os esforços para preservação do meio ambiente. Uma delas dava conta de que a China, cuja fama de poluir o planeta é grande, parece implementar medidas para reduzir a emissão de poluentes. Segundo publicações, eles taxaram os veículos mais poluentes e reduziram a carga tributária sobre os motores “verdes”. O resultado foi o notório crescimento da produção de motores elétricos e de outros modelos que poluem menos.

O Brasil, naturalmente, tem dado a sua parte de contribuição. O setor automotivo, por exemplo, vem produzindo motores, a cada dia, menos poluentes. Uma pena que nem todos destinados ao nosso mercado. Aliás, esta semana foi publicada uma notícia de que “motores diesel mais limpo não podem ser utilizados no país e são exportados para o México e Coréia do Sul” (G1 http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL1410244-9658,00.html).

Continuando, a notícia revela que “de uma linha de produção em São Paulo saem motores a diesel que poluem 60% menos que os vendidos no Brasil, mas todos serão exportados para o México. Já outro, em fase de testes, reduz as emissões de partículas poluidoras em 80% e de óxidos de nitrogênio em 60%, mas será vendido primeiro para a Coréia do Sul”.


A pergunta que fica é: por que razão não incentivamos o uso de motorização “verde” em nossos veículos? Pois é conhecido que muita gente tem sofrido enfermidades e falecido com a crescente poluição do ar que respiramos em nossas metrópoles.

 

Afinal de contas, o quanto estamos dispostos a pagar para ter saúde?

Evaldo Costa

Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil

Escritor, consultor, conferencista e professor.

Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”

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