Neste domingo pela manhã em meu apartamento levantei cedo,

coloquei o uniforme da seleção liguei naquele canal de TV que anun-

ciava a partida final de futsal entre Brasil e Espanha, um jogão um

verdadeiro esporte espetacular que merecia toda a minha atenção.

Começou a partida, o jogo ficou truncado e só no 0 x 0 no pri-

meiro tempo, mas estava confiante afinal de contas nós tínhamos o

nosso melhor jogador em quadra, o Falcão.

Iniciou o segundo tempo e em uma divida ele, quem mais não

podia ser, o Falcão se machucou e a tensão tomou conta de minha

aflição, pois bem, mas para minha alegria o Marquinho em uma

jogada de escanteio fez o gol quase olímpico, ufa! Afinal estávamos

ganhando, mas um tempo depois a Espanha empatou, onde o Brasil

na garra foi lá e fez 2 x 1. Puxa, que sufoco acho que agora deu, mas

quando faltavam menos de 3 minutos para levantarmos o caneco, para

nossa infelicidade na base da vontade a Espanha foi lá e pimba!

fez 2 x 0. Veio a prorrogação e acabou empatada, então vamos para

os pênaltis, que sofrimento! No gol nosso técnico mudou o goleiro

do Tiago para o Franklin, então nos pênaltis nos demos bem, catamos

dois pênaltis e eles somente um, aí foi um só olê, olê, olê, olá, Brasil...

Na premiação, Tiago ganhou a luva de ouro como o melhor goleiro

da copa do mundo, onde chorou muito e eu mais ainda em casa e Falcão

foi o melhor jogador da competição, então com tanta emoção peguei

minha bola de futsal, companheira inseparável nestas ocasiões abracei,

apertei e com muita alegria, fiz igual ao seu boneco da escolinha do

professor Raimundo: ai, eu vou pra GALERA!!!