INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR – IAESB

FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – FASB

CURSO DE ENFERMAGEM

 

 

ADILSON RODRIGUES

DAIZE RODRIGUES

DANIELLE ULLMANN

EDILSON MAGALHÃES REGO

EDMILSON RODRIGUES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

QUALIDADE DE VIDA: PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS NUMA ABORDAGEM QUALITATIVA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BARREIRAS

 2013

ADILSON RODRIGUES

DAIZE RODRIGUES

DANIELLE ULLMANN

EDILSON MAGALHÃES REGO

EDMILSON RODRIGUES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

QUALIDADE DE VIDA: PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS NUMA ABORDAGEM QUALITATIVA.

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Projeto apresentado como exigência requisito parcial de avaliação da disciplina de ADMINISTRAÇÃO II, do Curso de Enfermagem, ministrado pela Faculdade São Francisco de Barreiras – FASB, sob orientação da professora Geane Martins.

 

 

 

 

 

 

 

 

BARREIRAS

2013

SUMÁRIO

· Título........................................................................................................................04

· Problemática...........................................................................................................04

1 – Introdução.............................................................................................................04

2 – Objetivo Geral.......................................................................................................06

3 – Objetivos Específicos...........................................................................................06

4 – Justificativa do Projeto..........................................................................................06

6 – Metodologia da Pesquisa.....................................................................................06

6.1 - Tipo de Estudo...................................................................................................06

Referências Bibliográficas..........................................................................................08

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tema:

 

      Qualidade de vida: percepção de enfermeiros numa abordagem qualitativa.

Problemática:

      Qual a percepção de enfermeiros numa abordagem qualitativa?

1- Introdução

 

            A sociedade vive uma época de transição. As modificações que ocorrem nos tempos modernos, são precedidas por tumultuosas variações nos costumes do indivíduo e no estabelecimento de suas prioridades pessoais e organizacionais. Mas nunca as mudanças foram tão rápidas, tão radicais e desconcertantes como agora, podendo acarretar problemas físicos e psicológicos (HADDAD, 2000).

            Atualmente, tem-se que a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) abrange dimensões físicas, tecnológicas, psicológicas e sociais do trabalho, correspondendo a valores de uma organização mais humana e saudável (CUNHA, 2008), Considera-se, para concretização satisfatória da QVT, a necessidade de se valorizar o trabalhador, sua participação no processo decisório, o incentivo do potencial criativo, a satisfação de suas necessidades, a humanização das relações de trabalho e a melhoria das condições laborais (FELLI; TRONCHIN, 2005).

            Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de va­lores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. É um conceito abstrato, subjetivo e multidimensional, pois envolve vá­rios aspectos da vida humana, tais como: relações so­ciais, saúde, família, trabalho, meio ambiente, dentre outros e, além disso, é dinâmico e pode ser influencia­do por aspectos culturais, religiosos, éticos e valores pessoais (WHOQOL, 1995).

            A qualidade de vida de um indivíduo pode ser alcançada a partir da obtenção da satisfação e realização pessoal, profissional, social etc. Assim, o trabalho é um elemento central para pensar a questão da QV, porque é por meio dele que o homem tem procurado satisfazer suas aspirações e alcançar sua qualidade de vida (ARAÚJO; SOARES; HENRIQUES, 2009).

            No âmbito hospitalar, o trabalho é desenvolvido num ambiente rico e heterogêneo, e se realiza por meio das várias áreas de atuação: das relações interpessoais entre os profissionais e a clientela assistida, ao cumprimento de tarefas consideradas árduas para os profissionais, inclusive os de enfermagem. Destaca-se também o ritmo de trabalho, por vezes acelerado, que pode resultar em pouco tempo disponível aos profissionais para relaxar, fazendo com que o trabalho torne-se penoso, capaz de causar desgaste físico e mental (MOCHEL, 2006; CALDERERO, 2009).

            As condições de trabalho às quais está submetida à equipe de enfermagem implicam em jornadas de trabalho que exigem a realização de uma multiplicidade de funções repetitivas, de ritmo excessivo, dentre outros aspectos. Tais condições podem gerar o absenteísmo no trabalho, repercutindo diretamente na produtividade e na qualidade de vida desses profissionais (DELGADO, 2005). De um modo geral, não está estabelecido um consenso sobre o conceito e qual seria a melhor forma de avaliar a QVT e/ou satisfação de trabalhadores da enfermagem (SCHMIDT; DANTAS; MARZIALE, 2008).

            Considerando-se a atualidade do tema qualidade de vida e sua abrangência, e vivenciando-se o cotidiano do trabalho do enfermeiro, emerge a importância deste estudo, como forma de contribuir para uma reflexão crítica desse profissional sobre sua qualidade de vida e a influência da mesma no seu trabalho. Uma vez que a essência do trabalho do enfermeiro está centrada no cuidado ao ser humano, contraditoriamente esse profissional poderá estar vivendo de forma descuidada, o que poderá repercutir na assistência prestada ao paciente (SCHMIDT; DANTAS; MARZIALE, 2008).

            O presente estudo tem como objetivo descrever a percepção de enfermeiros numa abordagem qualitativa quanto a sua qualidade de vida no trabalho e identificar os fatores que estão interferindo na qualidade de vida desses profissionais. Trata-se de um estudo do tipo quantitativo de natureza exploratória e descritivo, visto que esse tipo de pesquisa se adéqua às necessidades impostas pelos objetivos da pesquisa.

2- Objetivo Geral:

 

      Descrever a percepção de enfermeiros numa abordagem qualitativa

3- Objetivos específicos:

      Identificar o significado de qualidade de vida para os enfermeiros;

      Especificar a percepção dos enfermeiros quanto a sua qualidade de vida;

      Verificar fatores que interferem na qualidade de vida desses profissionais.

 

4- Justificativa:

 

            No Brasil, também vem crescendo o interesse pelo tema QV no campo da saúde. Isto se deve ás possibilidades de utilizar as informações sobre QV como indicadores importantes de saúde e doenças (KAPLAN, 1995), e a associação com praticas assistenciais diárias dos serviços de saúde (MORRIS et al., 1998). O desenvolvimento da QV no campo da saúde permitirá mudanças conceituais e praticas em saúde, através da incorporação de aspectos socioeconômicos, psicológicos e culturais muitas vezes negligenciados e que poderão efetivamente contribuir para as ações multidisciplinares. Assim, contribuindo para uma enfermagem humanizada, fazendo que o enfermeiro possa melhorar seu desempenho profissional, através de sua boa QV.

 

5- Metodologia da Pesquisa:

 

            5.1- Tipo de Estudo:

 

Trata-se de um estudo do tipo qualitativo de natureza exploratória e descritivo, visto que esse tipo de pesquisa se adéqua às necessidades impostas pelos objetivos da pesquisa.

Para Prestes (2002), o conceito de pesquisa cientifica: investigação feita com a finalidade de obter conhecimento específico e estruturado a respeito de determinado assunto, resultante da observação dos fatos, do registro de variáveis presumivelmente relevantes para futuras análises. Ela é um processo reflexivo, sistemático, controlado e critico que leva a descobrir novos fatos e a perceber as relações estabelecidas entre as leis que determinam o surgimento desses fatos ou a sua ausência.

Segundo Barros e Lehfeld (2000), em sentido amplo, pesquisar significa realizar empreendimentos para descobrir, para conhecer algo. A pesquisa constitui um ato dinâmico de questionamento, indagação e aprofundamento. Consiste na tentativa de desvelamento de determinados objetos. É a busca de uma resposta significativa a uma dúvida ou problema.

Para Prestes (2002), a pesquisa exploratória configura-se como a que acontece na fase preliminar, antes do planejamento formal do trabalho. Ela tem como objetivos proporcionar maiores informações sobre o assunto que vai ser investigado, facilitar a delimitação do tema a ser pesquisado, orientar a fixação dos objetivos e a formulação das hipóteses ou descobrir uma nova possibilidade de um enfoque para o assunto. 

            Segundo Cervo e Bervian (2002), o estudo exploratório, designado por alguns autores como pesquisa quase cientifica ou não cientifica é, normalmente, o passo inicial no processo de pesquisa pela experiência e um auxilio que traz a formulação de hipóteses significativas para posteriores pesquisas. A pesquisa exploratória realiza descrições precisas da situação e quer descobrir as relações existentes entre elementos componentes da mesma.

A pesquisa descritiva objetiva conhecer interpretar a realidade sem nela interferir para modificá-la. Ela está interessada em descobrir e observar fenômenos, procurando descrevê-los, classificá-los e interpretá-los. A pesquisa descritiva expõe as características da população alvo ou de determinado fenômeno, mas não tem o compromisso de explicar os fenômenos que descreve. Normalmente ela se baseia em amostras grandes e representativas.

6- Referências Bibliográficas:

      BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de Metodologia Científica: Guia Para a Iniciação Científica. 2ª Edição Ampliada. Editora Makron Book. São Paulo, 2000.

      Calderero ARL, Miasso AI, Corradi-Webster CM. Estresse e estratégias de enfrentamento em uma equipe de enfermagem de Pronto Atendimento. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2008 [cited 2009 jul 20];10(1)51-62.

      CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

      Cunha KC, coordenador. Gestão de pessoas: foco na enfermagem atual. São Paulo: Martinari; 2008.

      Delgado LM, Oliveira BRG. Perfil epidemiológico do adoecimento dos profissionais de enfermagem de um hospital universitário. Revista Nursing. 2005;87(8):365-70.

      Felli VE, Tronchin DM. A qualidade de vida no trabalho e a saúde do trabalhador de enfermagem. In: Kurcgant P, coordenadora. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. p. 89-107).

      Mochel EG, Santos MH. O ambiente laboral dos profissionais de enfermagem em uma unidade neonatal. Revista Técnico-científica de Enfermagem. 2006;4(15):145-50.

      PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A Pesquisa e a Construção do Conhecimento Científico: Do Planejamento aos textos, da Escola à academia.1º Edição. Editora Respel. São Paulo, 2002.

      Schmidt DR, Dantas RA, Marziale MH. Quality of life at work: Brazilian nursing literature review. Acta Paul Enferm.2008; 21(2):330-7.

      The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc Sci Med. 1995;41(10):1403-9).